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Uma das medidas que poderia ser adotada para conter os golpistas do 8 de janeiro era a decretação da GLO (Garantia da Lei e da Ordem), que colocaria o controle da crise no Distrito Federal nas mãos das Forças Armadas. Entretanto, o presidente Lula (PT) revelou que não quis abrir mão da sua responsabilidade e que a resposta deveria ser dada pela política.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, o chefe do Executivo afirmou que a decisão sobre intervenção federal na segurança do DF ocorreu diante da atuação controversa das forças de segurança locais. O controle que se manteve com o governo federal também evitou que os militares comandassem as ações contra a invasão à Praça dos Três Poderes. Nos grupos de WhatsApp bolsonaristas se falavam em criar um ambiente instável para forçar as Forças Armadas a agir e tomar o poder.

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"Nas conversas que eu tive com o ministro Flávio Dino, e foram muitas conversas, dentre várias coisas que ele me falou, ele aventou que uma das possibilidades era fazer GLO. E eu disse ao ministro Flávio Dino que não teria GLO. Eu não faria GLO porque quem quiser o poder que dispute as eleições e ganhe, como eu ganhei as eleições[...] Por que eu, com oito dias de governo, iria dar para outras pessoas o poder de resolver uma crise que eu achava que tinha que resolver na política? E foi resolvida na política", mencionou Lula.

O presidente estava em Araraquara, no interior de São Paulo, onde via de perto os prejuízos causados pela chuva na região quando foi informado sobre a tentativa de golpe. A gravidade da situação fez pessoas próximas o aconselharem a permanecer na cidade, mas Lula quis voltar à Brasília no mesmo dia.

"Tinha gente que não queria que eu viesse para Brasília, voltasse para São Paulo. Que ao invés de eu vir de Araraquara para cá, que eu ficasse lá e eu disse: não. Eu vou para Brasília, vou para o hotel e vou para o Palácio. Eu ganhei as eleições, eu tomei posse. O povo me deu o direito de ser presidente durante quatro anos. Eu não vou fugir à minha responsabilidade", contou.

No dia seguinte, Lula convocou governadores e os chefes do Legislativo e Judiciário para um ato entre os prédios públicos da Praça dos Três Poderes que foram destruídos. "O gesto de todo mundo se encontrar aqui no Palácio do Planalto e depois visitar a Suprema Corte foi um gesto muito forte, que eu acho que é a fotografia que o povo brasileiro vai se lembrar para sempre e nunca mais a gente vai querer dar ouvidos a pessoas que não gostam de democracia", espera o presidente.

Um ano após a confusão, nesta segunda (8), um novo ato foi organizado pelo Planalto para reforçar a defesa da democracia no país. A cerimônia no Senado Federal deve contar com a presença de autoridade de todo o país.

"Eu acho que o que aconteceu pode ser um processo depurador, de quem vai fortalecer a democracia e de quem queria enfraquecer a democracia[...] Acho que nós poderemos, com o que aconteceu no dia 8 de janeiro, e com a resposta que nós demos e com a resposta que vamos dar [no próximo] dia 8, nós poderemos estar construindo a possibilidade desse país viver todo século 21 sem ter golpe de Estado”, projetou. 

Uma unidade do McDonald's na região da Avenida São João com a Avenida Ipiranga, no centro da capital paulista, foi alvo de depredação e vandalismo na noite de segunda-feira (4). Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP), profissionais que fazem entrega de comida por aplicativo se juntaram para depredar a lanchonete, após desentendimento com funcionários.

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Reprodução/Twitter

"Os dois policiais de patrulhamento de rua presentes no local, assim que identificaram o tumulto, solicitaram reforço para dispersar os agressores, que estavam em maior número, já que eles não possuíam equipamento de menor potencial ofensivo para controlar o tumulto", afirmou a SSP.

Enquanto aguardavam o reforço, os policiais fizeram a proteção das pessoas que estavam em um hotel ao lado e se abrigaram para não serem atingidos por objetos lançados contra elas, de acordo com a investigação.

Segundo a SSP, os agressores, que estavam em motos, se dispersaram quando a viatura de apoio chegou ao local.

Em nota, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana disse que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) compareceu no local da ocorrência, que foi atendida pela Polícia Militar.

Procurado, o McDonald's não foi localizado. O espaço permanece aberto para manifestação.

Bar Brahma foi atacado com pedradas

No fim de semana, o Bar Brahma, localizado no cruzamento entre as avenidas Ipiranga e São João, uma das esquinas mais famosas do centro, foi alvo de um ataque a pedradas, como mostraram vídeos feitos por moradores da região. Um carro estacionado na frente do estabelecimento também foi depredado.

De acordo com a SSP, a confusão começou após um suspeito de tentar furtar um cliente em frente ao estabelecimento ser agredido por frequentadores da região.

A Policlínica Agamenon Magalhães, no bairro de Afogados, na Zona Oeste do Recife, foi depredada em duas ocasiões diferentes, na manhã do sábado (19). Primeiro, um motociclista invadiu a unidade com uma moto e, horas depois, uma mulher jogou um tijolo na porta de vidro principal. 

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informou que o homem invadiu a recepção do Serviço de Pronto Atendimento com a moto por volta das 5h30. A porta foi danificada e o veículo ficou jogado nas cadeiras da sala de espera. 

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Ele disse aos funcionários da unidade que estava sendo perseguido por alguém que queria matá-lo. "Bastante alterado, demonstrando sinais de uso de substâncias entorpecentes e alegando que alguém queria matá-lo, foi atendido pelos médicos plantonistas. Apesar de agitado, não estava agressivo, mas apenas buscando abrigo, chegando a segurar no braço de uma funcionária da limpeza pedindo ajuda para se esconder", confirmou a Sesau em nota. 

O homem foi medicado e, em seguida, preso em flagrante por policiais militares do 12º Batalhão. Ele foi levado à Central de Plantões, no bairro de Campo Grande, e o caso foi registrado pela Polícia Civil como depredação do patrimônio público.  

Após os procedimentos administrativos, o homem foi encaminhado à audiência de custódia, onde ficou à disposição da Justiça.  

Por volta das 8h10, uma mulher que havia dado entrada na policlínica desacordada começou a agredir os funcionários depois de despertar. Ela foi levada pelo irmão e recebeu medicação intravenosa. 

A Sesau disse que ela estava em "aparente estado de surto" e também depredou a estrutura do local. Funcionários registraram o momento em que ela pega um tijolo e joga contra os vigilantes, mas acerta a porta de vidro da entrada.  

"Retirou o acesso, levantou-se e, ainda agitada e alegando ser usuária de drogas, quebrou uma das portas da entrada", descreveu a Sesau. A PM foi acionada, mas a mulher deixou o local antes da chegada do efetivo. 

Os casos de vandalismo não interromperam o atendimento e s duas portas de vidro depredadas durante a manhã foram trocadas ainda no sábado, informou a pasta.  

A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou nesta sexta-feira (14) na Justiça para obrigar que mais 45 pessoas sejam responsabilizadas pela depredação de prédios públicos durante os atos golpistas de 8 de janeiro. O órgão quer a condenação e bloqueio de bens dos investigados, que foram presos em flagrante dentro do Palácio do Planalto no dia dos atos.   

Com a nova ação, a AGU passa a cobrar o ressarcimento financeiro dos atos em seis processos, que envolvem 223 indivíduos, três empresas, uma associação e um sindicato. Os pedidos de indenização totalizam R$ 26,2 milhões.

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Denúncias

Na terça-feira (18), o Supremo Tribunal Federal (STF) começará a julgar as denúncias contra os 100 primeiros investigados pelos atos. No total, foram feitas 1,3 mil denúncias contra os acusados. O julgamento ocorrerá no plenário virtual, modalidade na qual os ministros depositam os votos no sistema eletrônico e não há deliberação presencial.

Entenda

Quando o presidente Luís Inácio Lula da Silva foi eleito em segundo turno, no final de outubro de 2023, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, inconformados com o resultado do pleito, pediam golpe militar, para depor o governo eleito democraticamente. 

As manifestações dos últimos meses de 2022 incluíram acampamentos em diversos quartéis generais do país e culminaram com a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro deste ano.

A Justiça Federal do Distrito Federal determinou nesta segunda-feira (30) bloqueio dos bens de 40 pessoas presas em flagrante pela depredação dos prédios dos Três Poderes durante os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro. A decisão atende ação apresentada pela Advocacia-Geral da União (AGU).

O bloqueio ocorrerá sobre imóveis, veículos e contas bancárias.  Nos pedido, a AGU argumenta que os participantes dos atos, suspeitos de financiarem os atos ou que depredaram, devem arcar com prejuízo causado ao patrimônio público, estimado em R$ 18,5 milhões.

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Na decisão, o juiz federal Francisco Alexandre Ribeiro afirma que a União demonstrou que há “fortes indícios, portanto, de que os referidos réus tenham participado dos atos e das manifestações antidemocráticas que culminaram na invasão e na depredação multitudinária das sedes oficiais dos Três Poderes da República, razão por que é absolutamente plausível a tese da União de que eles concorreram para a consecução dos vultosos danos ao patrimônio público, sendo passíveis, portanto, da bastante responsabilização civil, nos termos dos artigos 186, 927 e 942 do Código Civil”.

De acordo com a AGU, até o momento, 92 pessoas e sete empresas já tiveram patrimônio bloqueado por suspeita de financiar ou participar dos ataques, somando R$ 4,3 milhões.

Na última sexta-feira (27), a AGU propôs uma terceira ação de bloqueio cautelar de bens de 42 investigados. A medida ainda aguarda decisão judicial. Segundo a AGU, a ideia é entrar com diferentes ações cautelares, evitando o acúmulo muito grande de réus em apenas um processo, o que poderia prejudicar o andamento do processo.

Atos antidemocráticos  Desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito em segundo turno, no final de outubro, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro demonstram inconformismo com o resultado do pleito e pedem um golpe militar no país para depor o governo eleito democraticamente.

As manifestações dos últimos meses incluíram acampamentos em diversos quartéis generais do país e culminaram com a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou nesta quarta-feira (25) ao Supremo Tribunal Federal (STF) mais uma denúncia contra investigados por participarem dos atos golpistas de 8 de janeiro. A nova denúncia envolve cinco pessoas que estiveram nos atos de depredação na Câmara dos Deputados.

De acordo com o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, chefe do grupo de investigação dos atos, os acusados se associaram com outras pessoas, por meio das redes sociais e aplicativos de mensagens, para praticar os atos contra o estado democrático de direito.

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Segundo Santos, a apuração conduzida pela Polícia Legislativa do Congresso mostrou que a invasão foi organizada em linhas de ataque, com divisão de tarefas entre os golpistas e a utilização de machados e pedaços de pau, e linhas de retaguarda para abrir extintores de incêndio e dificultar a atuação dos policiais.

Até o momento, a PGR denunciou 98 investigados ao Supremo, que já respondem a processos criminais.

Advogados do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, informaram que ele se entregou à Polícia Federal (PF) na manhã deste sábado (14). As informações são do Metrópoles.

Anderson foi afastado e teve a ordem de prisão decretada depois da depredação causada por bolsonaristas que invadiram a Praça dos Três Poderes. Mesmo com a manifestação já esperada, o ex-secretário tirou férias e viajou para os Estados Unidos.

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Nessa semana, a PF cumpriu um mandado de busca e apreensão em sua casa, onde uma minuta assinada por Jair Bolsonaro (PL) depois da derrota nas eleições sugeria uma nova intervenção militar no país.

Governadores do Nordeste participaram de uma reunião extraordinária com os demais gestores estaduais, na noite desse domingo (8), e decidiram enviar policiais militares para reforçar a segurança no Distrito Federal. Uma nova reunião dos governadores com o presidente Lula (PT) está marcada para esta segunda (9), com a participação de representantes do Legislativo, do Judiciário e do governo federal. 

Em nota emitida após o encontro virtual, o Fórum Nacional de Governadores condenou atitudes que ponham em risco a integridade da democracia e externou sua "absoluta repulsa" aos "gravíssimos e inaceitáveis episódios" de vandalização na Praça dos Três Poderes. O texto trata os criminosos como "manifestantes golpistas, irresignados com o resultado das eleições legitimamente encerradas". 

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"As Governadoras e os Governadores brasileiros, colocando-se à disposição para o envio de forças militares estaduais destinadas a apoiar a situação de normalidade nacional, exigem a apuração das origens dessa movimentação absurda e a adoção de medida enérgicas contra os extremistas e aqueles que permitiram, por negligência ou conveniência, tal situação, bem como a subsequente penalização de seus responsáveis", informou o documento assinado pelos gestores eleitos. 

O atual presidente do Consórcio Nordeste, o governador da Paraíba, João Azevedo (PSB), informou que 30 policiais serão enviados para manter a ordem pública no Distrito Federal. A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), também confirmou a ida de 50 agentes para se juntar a outros 14 que já integram a Força Nacional. 

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Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro (PL) e candidata a deputada distrital pelo PP, teve a sua casa pichada com a frase "morte ao Bolsonaro" e o seu carro depredado na noite da última quinta-feira (29), em Brasília.

Ela e o seu filho, Jair Renan Bolsonaro, publicaram vídeos nos "stories" do Instagram mostrando o ocorrido. "Pixaram [sic] a porta da minha casa em represália não só a minha mãe, que é candidata a deputada distrital, que automaticamente se percebe o ódio entregue gratuito a família Bolsonaro", escreveu o "zero quatro".

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Ana Cristina publicou em sua rede social um vídeo curto, chorando ao fundo, mostrando o carro com vidros quebrados. "Olha o que fizeram comigo. Querem me pegar", diz ela. 

 Após ser encontrado preso por correntes em um tambor e a tortura sofrida ganhar destaque na mídia nacional, a casa do pai do menino de 11 anos, localizada em Campinas, São Paulo, foi depredada por populares.

Imagens da Record TV mostram que aparelhos de Televisão, móveis e utensílios domésticos foram quebrados e jogados no chão da residência. A criança foi salva no sábado (30), e está internada no Hospital Municipal de Ouro Verde.

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Ele foi encontrado pela Polícia Militar nú e com sinais de desnutrição dentro de um tonel de metal, fechado com um peso de pia de mármore. A PM aponta que a vítima mal podia se mexer após ter passado cinco dias sem comer.

O pai, a madrasta e a irmã mais velha foram presos em flagrante e afirmaram que o menino era muito agressivo e costumava fugir de casa. O pai alega que a tortura foi a opção de educá-lo. Caso condenado, ele pode ficar preso de 2 a 8 anos. Já as envolvidas podem receber penas entre 1 e 4 anos de reclusão.

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No escuro há nove dias, o clima de insegurança permanece nas ruas do Amapá e a insatisfação dos populares recaiu sobre a Polícia Militar (PM). Até a madrugada dessa terça (10), mais de 50 atos foram registrados e um edifício da PM, que ainda seria ativado, foi depredado.

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Em protesto desde a sexta-feira (6), os manifestantes quebraram vidros, furtaram botijões de gás, geladeira e extintores de incêndio da Unidade de Policiamento Comunitária (UPC) do conjunto Macapaba, no Norte. Além da energia elétrica, a região sofre com a dificuldade no acesso à água tratada e com a falta de segurança pública.

Uma viatura do Corpo de Bombeiros já havia sido atacada com pedras e teve o para-brisa danificado em outro ato. Em outro protesto, a BR-210 foi bloqueada por cerca de oito horas. Até então, a eletricidade do estado atende a um sistema falho de rodízio, que permite até 6 horas de uso de maneira alternada.  

O Governo Federal acredita que a distribuição de energia será retomada integralmente até o fim desta semana. No entanto, a Justiça determinou que uma providência seja tomada até esta quinta (12), sob multa de R$ 15 milhões contra a Isolux, responsável pelo fornecimento.

Um homem foi preso após depredar um motel no município de São João, no Agreste de Pernambuco, na madrugada da sexta-feira (3). O suspeito também foi acusado de desacatar os policiais militares que foram acionados para a ocorrência.

Segundo informações, o suspeito estava agressivo, quebrando objetos em um dos quartos e perturbando o sossego de outros clientes. Ele também não quis pagar pelos danos que causou.

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Por ter desacatado os policiais, ele foi levado para a Delegacia de Garanhuns, também no Agreste. A polícia não informou se ele estava acompanhado. A proprietária do motel não quis representar contra o acusado. Ele foi ouvido e liberado.

O candidato a deputado federal pelo Rio de Janeiro, Daniel Silveira (PSL), e o candidato a deputado estadual no mesmo estado, Rodrigo Amorim (PSL), postaram um vídeo no Facebook onde aparecem arrancando uma placa de rua em homenagem a Marielle Franco, no centro da capital do estado. A placa não era oficial, foi colocada por admiradores em homenagem à vereadora do PSOL, morta a tiros em março deste ano, em um crime ainda não solucionado.

 A atitude dos dois candidatos, aliados do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), ganhou as redes sociais e virou polêmica. “Na mesma noite do seu crime, um pai foi morto na frente do seu filho.Grande parte dessa culpa é dos movimentos e dos partidos de esquerda que insistem com a cultura de passar a mão na cabeça de vagabundo. Jair Bolsonaro sofreu um atentado a faca e esses mesmos partidos de calaram”, diz Ricardo no vídeo, gravado à noite.

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Daniel Silveira, que é policial militar, ironiza a ação. “A morte da vereadora não pode ser desculpa para a depredação do patrimônio público, por isso estamos aqui para restaurar o patrimônio”, diz. A placa ainda foi exibida pelos dois, em atos de apoio a Bolsonaro, no último domingo.

Assista ao vídeo:

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Uma equipe de segurança do metrô do Recife está em treinamento para operar o novo setor de videomonitoramento do sistema. Desde o último mês de agosto, estão instaladas ao longo das estações as 1380 câmeras de ponta adquiridas. O objetivo é combater situações como assalto, furto, depredação e invasão de área restria.

Dentro de um mês a fase de treinamento deve ser encerrada. A distribuição das câmeras foi planejada a partir de estudos de especialistas. Elas estão em plataformas, áreas externas, portarias e outros ambientes do sistema. 

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Modernas, as câmeras reconhecem situações de risco para a operação, como a presença de uma pessoa em área restrita, e alerta o operador responsável. Os equipamentos também prometem fazer imagens nítidas e coloridas mesmo em condições de baixíssima incidência de luz. 

Segundo o superintentende da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) Recife, Leonardo Villar Beltrão, mesmo em fase de treinamento, já foi possível identificar e prender suspeitos com a utilização dos novos equipamentos. "Com essas imagens, nós enviamos o caso para a Polícia Federal ou para uma delegacia. Se um suspeito cometer algum delito e sair, podemos também acompanhar o trajeto que ele fará no sistema", diz Leonardo. 

O superintendente contabiliza que ocorram cerca de dois assaltos no metrô do Recife por dia. "As coisas estão melhorando, houve uma redução, mas ainda não estão boas. Estamos começando a mudar a estratégia e esperamos que dentro de três mesos tenhamos uma resposta razóavel. Mas se considerarmos que é um a dois assaltos em um transporte que leva 400 mil pessoas por dia, não é um resultado tão ruim". Foram gastos R$ 9 milhões do Governo Federal para a aquisição das câmeras.

Nesta terça-feira (4), o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), contou que apenas uma semana após a inauguração dos banheiros reformados do Parque do Ibirapuera, "vândalos" quebraram e roubaram a estrutura. Em um vídeo publicado, em sua página do Facebook, o tucano apareceu bastante sério e disparou: “vândalos irresponsáveis”. 

O prefeito declarou que, apesar da depredação, não irá desistir de lutar pelos "paulistanos de bem", merecedores de uma cidade "cada vez mais linda". “Vocês viram o que aconteceram com os banheiros do Parque do Ibirapuera? Foram vandalizados. É um absurdo. Nós conseguimos com o apoio do setor privado meio milhão de reais para reformar os banheiros do parque mais querido da cidade. Vândalos irresponsáveis foram lá e destruíram. Uma total falta de respeito com a população e com a cidade”, lamentou. 

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“É um absurdo que um equipamento público para as pessoas que frequentam o parque sejam vandalizados. Vamos arrumar novamente, mas, desta vez, vamos colocar câmeras para identificar os que não respeitam os equipamentos públicos prejudicando milhares de pessoas, que agora voltam a ser fechado”, acrescentou o gestor.  

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A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) anunciou a abertura de dois inquéritos administrativos para apurar as depredações ocorridas nos centros de Arte e Comunicação (CAC) e de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), além de agressões físicas que alguns dos professores colegiados alegam ter sofrido durante reuniões de deliberação sobre a retomada do calendário acadêmico.

Como se trata de uma instituição federal e de servidores federais, a Polícia Federal foi encarregada de realizar perícias no local e investigar os casos de depredações e agressões aos professores que são servidores federais. 

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De acordo com o assessor de comunicação da Polícia Federal, Giovani Santoro, a investigação deve durar 30 dias podendo ser prorrogada por igual período. A polícia vai trabalhar com os dados da perícia, se baseará em depoimentos, em uma mídia entregue pela reitoria cujo conteúdo ainda não foi avaliado pela polícia e também em uma lista de alunos ocupantes que a reitoria da universidade entregou à polícia. Ainda de acordo com a comunicação da PF, os envolvidos podem ser indiciados por agressão, vandalismo, associação criminosa, roubo e dano ao patrimônio público.

Quando questionado sobre a possibilidade de divulgação das imagens das câmeras de segurança que filmaram a reunião onde houveram denúncias de agressão, Santoro afirmou que serão divulgadas posteriormente, se não houver prejuízo às investigações. Se os advogados dos estudantes quiserem ter acesso, devem enviar uma petição à PF.

A informação divulgada pela universidade é de que os ocupantes deixaram os prédios na quinta-feira (22) e que ninguém teria entrado até o momento em que se realizou a perícia na sexta-feira (23). 

Os estudantes das ocupações até o momento não se pronunciaram sobre as depredações e nem sobre as acusações de roubo. Alguns que foram ouvidos pela reportagem se disseram contrários ao que aconteceu no CFCH e no CAC.

Os mesmos, que conversaram com o LeiaJá, declararam ainda que existe um esforço no sentido da convocação de uma assembleia geral unificada para emitir um posicionamento oficial em nome de todo o movimento Ocupa UFPE.

A expectativa é que será um posicionamento contrário às depredações, repudiando as ações do que está sendo classificado com "um grupo de estudantes mais radicais" que não agiu em consonância com as premissas gerais que o movimento de ocupações tinha.

A universidade afirma que houveram roubos detectados em sua vistoria, no entanto as informações oficiais da Polícia Federal só serão divulgadas após a conclusão do trabalho dos peritos.

Centro de Filosofia e Ciências Humanas

O vice-diretor do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Ricardo Medeiros, afirmou aos jornalistas presentes que não consegue encontra uma justificativa racional para as depredações com roubos. Segundo ele, as vistorias anteriores apontaram alguns arrombamentos sem roubo, mas nada que se aproximasse do que aconteceu agora: “a gente luta pra manter uma educação de qualidade, é tão difícil manter equipamento, manter esse centro e essa universidade funcionando, então a gente não consegue entender como o movimento estudantil consegue destruir a própria universidade, que é nossa, o nosso patrimônio que foi destruído”.

A expectativa com a perícia e investigação da Polícia Federal, de acordo com Ricardo, é que seja possível apontar e punir responsáveis: "A expectativa é que de fato haja alguma punição porque é difícil identificar a autoria, mas caso haja é importante que haja punição porque a gente não pode conviver com esse tipo de ação que não é democrática e não é saudável”.

Quando perguntado sobre o que ele acredita que levou aos roubos, depredações, quebra de equipamentos e depredação de salas de professores, Ricardo lamenta o que houve e ressalta que o movimento foi importante e que não quer generalizar todo o movimento de ocupações com base no que houve no CFCH: "teve outros movimentos aqui na universidade onde não aconteceu isso, então você generalizar o que aconteceu aqui pra td o movimento não me parece justo, houve situações onde o movimento foi democrático, foi pacífico, então tem que ter cuidado pra não generalizar. O grau de violência que aconteceu aqui no CFCH eu não tenho notícia que tenha acontecido em nenhum outro prédio”. Ricardo destacou ainda a importância do movimento e as tentativas de negociar e evitar violência policial.

"Eu fico triste porque a gente tá demonizando um movimento que teve seu lado positivo, foi importante”, destacou. Sobre as pixações nas paredes, Ricardo destaca o teor por vezes violento das frases: “o que a gente percebe é a violência com que salas foram arrombadas e depredadas e nós vemos ódio, vemos uma agressão que não condiz com as nossas tentativas de diálogo durante todo o tempo de ocupação”. 

Nas três vistorias que ocorreram anteriormente, foram constatados arrombamentos sem roubo: “Ao longo da ocupação houve arrombamentos, houve incidentes, em maioria para utilizar o espaço, arrombava copa para usar a geladeira, para pegar talheres para o uso, mas somente na última vistoria da sexta-feira é que nós constatamos um número maior de arrombamento com depredação”. 

Quando questionado se os prejuízos ao patrimônio gerariam problemas na retomada das aulas do período de 2016.2, Ricardo diz que acredita não haver problemas: “não acredito porque somos fortes, somos servidores públicos e vamos fazer o término desse semestre da melhor maneira possível. Esse é o nosso compromisso com a instituição e com a sociedade”.

Centro de Artes e Comunicação 

A equipe do LeiaJá também esteve no Centro de Artes e Comunicação (CAC) e tentou falar com a diretoria do centro, que estava indisponível no momento da realização da reportagem. No entanto, de acordo com funcionários que estavam no local, além de algumas salas terem sido arrombadas, estariam faltando 9 aparelhos de datashow e 3 notebooks no departamento de arquitetura e no departamento de expressão gráfica falta 1 computador e um datashow. As informações, no entanto, não são oficiais pois a Polícia Federal ainda não havia iniciado as perícias no centro.

Confira imagens de como estavam os centros: 

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A estrela de Donald Trump na calçada da fama de Hollywood, em Los Angeles (Califórnia), ficou danificada depois que um crítico do candidato republicano a depredou nesta quarta-feira usando uma picareta e um martelo, a 13 dias das eleições presidenciais americanas.

Um homem que se identificou para uma agência de notícias local como James Lambert Otis arrancou as letras em dourado com o nome do magnata e o logo em forma de televisor. Otis disse que sua intenção era remover completamente a estrela da calçada do Hollywood Boulevard, com o objetivo de leiloá-la e doar o dinheiro às mulheres que alegaram ter sido assediadas sexualmente por Trump - acusações que o candidato nega -, mas não conseguiu arrancar a placa do pavimento.

"Foi muito difícil, a pedra era como mármore, difícil de tirar", disse, cerca de uma hora após a tentativa fracassada, que ocorreu às 5h45 da manhã (horário local). Otis tentará vender os pedaços que arrancou, e não descarta a possibilidade de voltar ao local para danificar ainda mais a estrela que Trump recebeu em 2007 pelo seu trabalho no reality show "The Apprentice" (O Aprendiz).

"Não tenho medo de ir para a prisão e definitivamente não tenho medo do senhor Trump", disse Otis, que assegura ter sido detido 24 vezes em protestos por outras causas. "Isto é tão ruim quanto atacar a Estátua da Liberdade", disse à AFP Melsore Larry Green, de 65 anos, que apoia o republicano. "Isto é vergonhoso, e o que vai conseguir é que Trump ganhe mais votos", acrescentou.

Não é a primeira vez que a estrela de Trump é alvo de protestos. Em julho, um artista de rua de Los Angeles a rodeou com um muro de 15 centímetros, feito de tábuas de madeira e coberto com arame farpado, em uma crítica à promessa de campanha do candidato de construir um muro na fronteira entre o México e os Estados Unidos para deter a imigração ilegal.

No ano passado, excrementos foram deixados na estrela, e alguém desenhou um grande X amarelo sobre ela. No início deste ano, uma suástica foi pintada em cima da placa. O departamento de polícia de Los Angeles informou que abriu uma investigação sobre o incidente.

"Temos vídeos de segurança, assim como um vídeo que foi publicado na internet. Nossos detetives estão analisando o material e confiam em que identificarão o suspeito", disse Liliana Preciado, porta-voz do corpo de segurança.

Centenas de pessoas contrárias ao governo do presidente Michel Temer ocuparam ruas de Porto Alegre para protestar pela terceira noite consecutiva. Entre a noite de sexta-feira e madrugada deste sábado (3), pelo menos quatro agências bancárias - Santander, Banco do Brasil, Itaú e Bradesco - foram depredadas no bairro Cidade Baixa, região central da cidade. Durante a ação, policiais da Tropa de Choque lançaram bombas de efeito moral para dispersar o grupo, que revidou com pedras e garrafas.

No protesto, diversos contêineres de lixo, do Departamento Municipal de Limpeza Urbana, foram derrubados e danificados. Alguns foram incendiados por jovens mascarados em meio a multidão. Na noite de quinta-feira, 144 contêineres de coleta seletiva de lixo da prefeitura de Porto Alegre foram depredados. O estrago causou um prejuízo de aproximadamente R$ 50 mil, segundo a direção do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) da capital gaúcha.

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A manifestação da noite de sexta-feira começou de forma pacífica. A concentração ocorreu por volta das 18h30 na Esquina Democrática, no centro histórico de Porto Alegre. Em seguida, o grupo saiu em caminhada com faixas e cartazes pedindo a saída do presidente Temer. Várias ruas da região central e do bairro Cidade Baixa foram bloqueadas pelos manifestantes. Na noite anterior, três pessoas foram presas por policiais militares por causar danos ao patrimônio público.

A sede do diretório nacional do Partido dos Trabalhadores em São Paulo foi depredada na madrugada desta quinta-feira, 30. Uma viatura da Polícia Militar surpreendeu um homem chamado Emilson Silva com uma picareta, quebrando as três portas duplas de vidro na fachada do edifício, na Rua Silveira Martins, no centro da capital paulista.

Estilhaços de vidro se espalharam, mas ninguém se feriu. Segundo a PM, o homem foi levado, por volta de 1h20, ao 8º DP, do Brás, e foi liberado em seguida. Um perfil no Facebook em nome de Emilson Chaves Silva traz uma postagem, na manhã de hoje, republicada diversas vezes que diz: "Foi eu quem ataquei o diretório nacional do partido dos trabalhadores e vou atacar de novo..."

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O PT ainda não emitiu uma nota oficial sobre o ocorrido. Um advogado do partido acompanha o caso. O presidente nacional da sigla, Rui Falcão, estava em Brasília e seguiu para São Paulo nesta manhã após saber do ataque à sede.

No Twitter, o secretário municipal de Saúde da gestão Haddad e ex-candidato ao governo estadual, Alexandre Padilha, postou uma foto da fachada depredada. "Sede nacional do @ptbrasil atacada durante a madrugada. Escuridão sobre a tolerância e democracia", diz a postagem, que foi replicada pelo perfil oficial do partido na rede.

Em julho de 2015, o Instituto Lula, no Ipiranga, bairro da zona sul de São Paulo, foi alvo de um ataque com uma bomba caseira, arremessada contra o prédio. À época, o então secretário da Segurança Pública do governo Geraldo Alckmin (PSDB), Alexandre de Moraes - hoje ministro da Justiça -, foi acionado e levou o caso ao então titular da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Em mais um episódio de violência causado por vândalos, o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) denunciou que vagões do sistema de metrô do Recife e Região Metropolitana sofreram depredação nesse sábado (11), quando Náutico e Santa Cruz jogaram na Arena Pernambuco pela Série B do Campeonato Brasileiro. Diante do acontecido, a central sindical orientou que os trabalhadores do metrô paralisem as atividades a partir meio dia deste domingo (12). O funcionamento apenas será normalizado às 5h desta segunda-feira (13).

De acordo com o presidente do Sindmetro-PE, Diogo Morais, cerca de 250 trabalhadores irão cruzar os braços neste domingo. “A categoria está exercendo o direito de recusa dentro do sistema, como ato totalmente democrático. É importante deixar claro que não estamos em greve”, disse Morais.

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O Sindmetro-PE também garante prestar apoio jurídico aos trabalhadores que forem assediados para voltar a trabalhar. Através de uma nota, o Sindicato disse lamentar profundamente todas as denúncias de vandalismo e violência, bem como declarou que a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) atua com “incapacidade”, uma vez que não contrata agentes de segurança concursados em 2014. “O Sindmetro-PE, em defesa da integridade física e psicológica dos trabalhadores, orienta a toda categoria a exercer o livre e soberano direito de recusa de suas atividades ante risco iminente”, informa a nota.

Com a paralisação confirmada pelo Sindicato, torcedores de Sport e Palmeiras devem enfrentar dificuldade para chegar à Arena Pernambuco neste domingo. As equipes se enfrentam às 18h30, pela Série A do Brasileirão.

 

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