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Depois do anúncio feito pela secretarias de Planejamento e Gestão (Seplag) e de Defesa Social (SDS), sobre a implementação de mudanças no pagamento das Gratificações do Pacto Pela Vida (GPPVs), representantes do Sindicato dos Policiais Civis em Pernambuco (Sinpol) demonstraram repulsa às novas políticas de pagamento de bônus. “Esta é uma clara medida do Governo Estadual para ocultar o verdadeiro apagão na segurança pública de Pernambuco”, diz uma nota do Sinpol. 

De acordo com o Governo, as gratificações passam a valer a partir de fevereiro e será calculada a partir do desempenho individual de policiais civis e militares. Os profissionais serão beneficiados financeiramente a cada mandado de prisão, que valerá de R$ 80 a R$ 400 e terá o valor dividido pelos policiais envolvidos na operação. “Se o Governo quer fazer uma valorização profissional de verdade, que discuta salários. Não queremos migalhas”, frisa o vice-presidente do Sinpol, Rafael Cavalcanti. 

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No caso das GPPVs de Repressão ao Crack, os 50 policiais com maior quantidade da droga apreendida irão receber, individualmente, a quantia de R$ 1 mil. Do 51º ao 100º policial do “ranking”, o valor do bônus será de R$ 500; da 101ª à 150ª posição, a gratificação será de R$ 250. Apesar de o Governo afirmar que essa é uma estratégia para fortalecer o Pacto Pela Vida e valorizar o trabalho da polícia do Estado, o Sinpol intitula a medida de “penduricalhos financeiros” que tenta socorrer o Pacto Pela Vida, um projeto moribundo, segundo os policiais. 

Segundo Danilo Cabral, secretário de Planejamento, os policiais terão um estímulo à produtividade. Apesar das boas expectativas do Governo, o Sinpol rebateu a iniciativa com diversas críticas. “Um governo que tenta agradar a categoria com gratificações esporádicas e irregulares não leva a sério o combate à violência e faz da segurança pública um laboratório de experiências inacabadas”, reclama o Sinpol. 

O Governo espera que proposta seja  votada na Asselmbleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) ainda em fevereiro e, segundo Rafael Cavalcanti, até lá, os policiais irão pleitear o reajuste das medidas. “A única coisa que queremos é um salário justo. O que está em jogo é a segurança da sociedade pernambucana”, alerta o vice-presidente do Sinpol. 

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