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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, pediu, nesta sexta-feira (31), que os cariocas evitem se deslocar para assistir à queima de fogos em Copacabana e busquem o show pirotécnico que for mais próximo de suas casas. A prefeitura organizou 10 pontos diferentes para o espetáculo neste ano e tomou uma série de medidas para dificultar o acesso à Copacabana, onde ocorre o maior espetáculo na virada de ano. 

"A gente espera ter aqui as pessoas que possam vir a pé até Copacabana. Em qualquer lugar do Rio em que as pessoas olharem para o céu, elas muito provavelmente vão ver os shows de fogos que a prefeitura preparou em 10 locais diferentes", disse Paes. "Não se desloquem. Não vai poder entrar carro em Copcabana, não vai ter metrô, não vai ter ônibus. Curta a festa próximo do local em que você esteja".

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Acompanhado de secretários, Paes visitou, na manhã de hoje, estruturas que foram montadas na Praia de Copacabana para dar suporte ao público que vai assistir à queima de fogos. O prefeito voltou a afirmar que a cidade deve enfrentar um aumento de casos de covid-19 nos próximos dias, mas disse que a prefeitura está preparada e que a cobertura vacinal deve evitar que o número de casos graves suba como nas outras ondas da pandemia.

"A gente tem tudo mobilizado, aumentou pontos de testagem. A cidade tem estrutura, conhecimento, aprendizado com as experiências anteriores. A gente tem certeza que vai ter um pico de casos, um aumento de casos", disse o prefeito, que reforçou a confiança na vacinação. "A gente imagina que não vá ter os efeitos ruins e perversos que levam inclusive a óbito das outras ondas de Covid-19 que tivemos".

Diante dessa perspectiva e do avanço da variante Ômicron na cidade, o prefeito afirmou que está sendo avaliada a possibilidade de retomar a obrigatoriedade do uso de máscara em locais abertos. A questão está sendo avaliada no comitê científico da cidade, segundo Paes, que pediu que as pessoas aptas se vacinem e que qualquer pessoa com sintomas busque testagem e se isole enquanto não for descartada a suspeita de Covid-19. 

"A melhor resposta para o momento da pandemia é se vacinar e ter a responsabilidade de cada um. Se está se sentindo gripado, meio mole e com aquela dorzinha de garganta, teste. Se não tiver como testar, segure a onda e fique em casa até ter certeza. Vamos todos nos preservar."  

O Irã adotou neste domingo (1º) restrições a viagens internas e no acesso às cidades mais impactadas pelo novo coronavírus após o país registrar um novo recorde de mortes, de acordo com a rede pública de televisão.

Essas limitações nos deslocamentos passarão a valer a partir de segunda-feira ao meio-dia e se estenderão até sexta-feira, informou a rede em sua página na internet, na qual cita uma ordem do Ministério do Interior.

Os moradores das localidades afetadas não poderão deixar seus municípios e também não será possível acessá-los. As forças de segurança controlarão as placas dos veículos particulares, mas essas restrições não afetarão o transporte público, disse o Ministério do Interior.

A medida será aplicada à capital Teerã, com 8 milhões de habitantes, e as demais capitais das 25 províncias consideradas zonas "vermelhas", cor que determina as regiões onde o vírus circula com maior intensidade no Irã, o país mais afetado pela pandemia no Oriente Médio.

Aqueles que não respeitarem as restrições receberão multas de 5 milhões de riais (15 euros ou 17,50 dólares).

No sábado, já havia sido anunciado o fechamento de alguns espaços públicos e lojas nessas cidades.

O Irã, que nos últimos dias bateu recordes de mortes e infecções pela Covid-19, registrou 434 mortes e 7.719 casos no domingo, disse a porta-voz do Ministério da Saúde, Sima Sadat Lari, em declarações à televisão, o que elevou o saldo total para 35.298 mortos e 620.491 infectados.

A cidade chinesa de Wuhan (centro), foco da epidemia de COVID-19, vai acabar com as restrições de deslocamentos em 8 de abril, depois de mais de dois meses de confinamento, anunciaram as autoridades nesta terça-feira.

A medida será aplicada ao restante da província de Hubei a partir de quarta-feira 25 de março. A princípio, apenas os moradores considerados saudáveis poderão fazer deslocamentos de maneira livre.

Esta região, com 56 milhões de habitantes, foi colocada em quarentena no fim de janeiro. Mas as restrições foram retiradas de maneira progressiva desde a visita no início do mês do presidente Xi Jinping.

O número de novos casos foi muito pequeno durante as últimas semanas em Hubei, mas nesta terça-feira o ministério da Saúde informou um contágio adicional em Wuhan.

As pessoas que desejam entrar ou sair de Hubei ou Wuhan serão autorizadas desde que apresente um código QR "verde" no smartphone. O código é emitido pelas autoridades e certifica que a pessoa não está infectada com o novo coronavírus.

As escolas permanecem fechadas na província. A nível nacional, a China informou nesta terça-feira 78 novos casos de COVID-19, 74 deles de pessoas que chegaram ao país do exterior, o que provoca o temor de uma nova onda de infecções.

Também foram registradas sete mortes, todas em Wuhan, de acordo com o ministério da Saúde. O país já registrou 427 casos importados. Quase todas as novas infecções em território chinês nos últimos dias são de pessoas que retornam ou procedem do exterior, no momento em que a epidemia parecia estar sob controle no país.

Muitas cidades adotaram regras estritas para colocar os recém-chegados em quarentena, como Pequim. Desde segunda-feira, todos os voos internacionais com destino a Pequim devem fazer uma escala em outro aeroporto chinês, onde os passageiros são submetidos a exames médicos.

As autoridades de Pequim anunciaram nesta terça-feira que qualquer pessoa que chegar à cidade será submetida a um exame de detecção biológica a partir de quarta-feira.

Com mais de 80.000 casos e 3.277 mortes registradas oficialmente, a China é o segundo país mais afetado do mundo pelo novo coronavírus, depois da Itália.

A violência no Iraque durante a ofensiva lançada por insurgentes sunitas obrigou cerca de 600.000 pessoas a fugir de suas casas e ameaça a "diversidade" da sociedade iraquiana, advertiu nesta quarta-feira o chefe do Acnur.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), Antonio Guterres, disse a repórteres em Bagdá que esse deslocamento populacional é alarmante, pois pode levar a uma "homogeneização dos territórios", com as comunidades "xiitas e sunitas vivendo separadamente".

Em 9 de junho, uma coalizão de insurgentes sunitas liderada pelo grupo ultrarradical Estado Islâmico lançou uma ofensiva relâmpago durante a qual tomaram grandes áreas no norte, centro e oeste do país.

Populações xiitas fugiram em massa dos territórios conquistados pelos insurgentes e agora temem nunca mais poder retornar à sua cidade ou aldeia de origem.

Ao mesmo tempo, muitos sunitas que vivem em áreas mistas se agruparam por medo das milícias que apoiam o governo dominado pelos xiitas.

Este processo leva à formação de bairros e cidades etnicamente homogêneos, o que já vinha acontecendo há vários anos, mas que ganhou uma escala maior com o início da ofensiva.

Para Guterres, esta tendência também deve colocar as minorias iraquianas - cristãs, turcomanas, yazidis e chabaks - em uma situação difícil.

"A preservação da diversidade é uma ferramenta extremamente importante para a paz, para o futuro e para a reconstrução do país", ressaltou.

De acordo com a ONU, 600 mil pessoas foram deslocadas desde a tomada de Mossul, segunda maior cidade do Iraque, pelos insurgentes.

Cerca de 500.000 pessoas já haviam fugido da violência que assola desde janeiro a província de Al-Anbar.

O número de desalojados chega a 2 milhões de pessoas no Iraque, incluindo um milhão que já haviam deixado suas casas durante as fases anteriores de violência.

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