Tópicos | Diego Tardelli

Revelado pelo São Paulo, com passagens pelo Santos e ídolo da torcida do Atlético-MG, onde conquistou a Libertadores em 2013, o atacante Diego Tardelli usou suas redes sociais para anunciar a aposentadoria dos gramados. Aos 38 anos, o jogador encerra a carreira após 20 anos. Ele não atuava desde o fim de 2021, quando vestiu a camisa santista.

"Como é difícil dar adeus ao futebol. Ainda não sei nem se é o momento certo e se estou preparado para me despedir, porque foi assim também, meio que de repente e sem eu estar preparado que tudo começou no dia 9/3/2003. Em apenas 10 minutos a minha vida se transformava e aquele sono de criança foi se tornando realidade", iniciou sua nota de despedida.

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Tardelli fez questão de prestar homenagem à avó, dona Lola, que o criou desde os dois anos enquanto os pais trabalhavam fora, e que era a responsável por levá-lo às escolinha de futebol para as peneiras. A definiu como "maior incentivadora." Também agradeceu aos pais e reconheceu todos que foram importantes em sua vida no futebol.

"Obrigado a todos os atletas, treinadores, comissão técnica, imprensa, presidentes, diretores, aos meus empresários Giuliano e Beto Fedato que ao longo desses 20 anos fizeram parte da minha jornada. Foi tudo incrível, o futebol me proporcionou tantas coisas maravilhosas que jamais eu poderia imaginar e viver tudo o que eu vivi", afirmou.

O jogador recebeu inúmeras mensagens, inclusive de ex-companheiros, casos de Diego Ribas, Eder, Leandro Donizete, Nenê, todos parabenizando-o pela bela carreira e desejando sorte nos novos ciclos da vida que virão em breve.

"Realizei o sonho de conhecer alguns dos meus ídolos e até mesmo jogar com alguns deles, conheci países diferentes, culturas novas, cheguei à seleção brasileira, ganhei títulos, fui respeitado. Enfim, foi tudo lindo e não me arrependo de nada", concluiu, agradecendo também aos clubes por onde passou e finalizando com mensagem de amor para a mulher Vanessa e os filhos Dieguinho e Pietra.

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O Santos já planeja a temporada de 2022 e nesta segunda-feira, depois de confirmar a manutenção do técnico Fábio Carille, anunciou que o experiente atacante Diego Tardelli, de 36 anos, deixa o clube após apenas quatro meses. Por outro lado, a diretoria comemorou bastante a renovação do jovem Ângelo, de somente 16 anos, até o fim de 2024.

Tardelli foi utilizado por Carille na reta final do Brasileirão, mas não agradou, apesar de ter anotado um gol. Após se contundir, perdeu os últimos jogos e selou a sua saída. O treinador quer utilizar mais os jovens da base e a manutenção do centroavante ia contra suas convicções.

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"O atacante Diego Tardelli não teve seu contrato renovado com o Santos FC. O jogador foi apresentado no dia 27 de agosto e fez 13 partidas, com um gol marcado. O Santos agradece os serviços prestados nesse período e deseja boa sorte em seu futuro profissional", informou o clube.

Ao mesmo tempo em que informou a saída do veterano, o clube mostrou o presidente Andréas Rueda bastante feliz com a renovação do jovem Ângelo até o fim de 2024. O garoto assinou o novo vínculo na sala do dirigente.

"Hoje é um dia muito feliz para o Santos Futebol Clube porque cada renovação que a gente faz com o pessoal da base, no fundo tem uma importância, senão maior, de uma contratação de jogador", disse um entusiasmo Rueda. "A gente está preservando os nossos ativos, acreditando nos nossos ativos e isso é importante. Com o Ângelo, a gente praticamente renovou com toda a base", festejou.

Ângelo também mostrou-se entusiasmado com o acordo. "É motivo de muita alegria e orgulho. Sempre foi um sonho jogar aqui e me sinto muito feliz. Me sinto abraçado e em casa, pronto para novos desafios", garantiu.

O garoto aproveitou para mandar uma mensagem otimista aos torcedores para a próxima temporada. "O torcedor pode esperar um jogador querendo evoluir, dando o máximo e honrando a camisa do Santos. Um jogador alegre, ousado, que vai pra cima. E se Deus quiser em busca de títulos e dar alegria para vocês. Estou no maior clube do mundo."

O Atlético-MG não largou no Brasileirão como queria. Entre os favoritos da competição, o terceiro colocado da edição passada queria uma vitória sobre o Fortaleza, no Mineirão, para ter festa completa em dia de homenagens a Diego Tardelli. Mas, os visitantes tinham Yago Pikachu, que saiu do banco de reservas para anotar duas vezes e garantir a virada cearense, por 2 a 1.

Depois de um belo primeiro tempo, no qual criou boas chances para marcar e poderia até ir além do 1 a 0, o Atlético-MG caiu muito de rendimento na etapa final, passou aperto e acabou não conseguindo sequer marcar pontos. Pikachu, com um chutaço no minuto final, deu a vitória para o Fortaleza e mostrou que a aposta de Juan Vojvoda no intervalo foi certeira.

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A derrota frustrou os planos de um dia perfeito para Diego Tardelli. O atacante recebeu placa em homenagem aos serviços prestados pelo clube após o apito final. Foram 112 gols e títulos importantes, como a Libertasdores. Seu contrato se encerra nesta segunda-feira e não será renovado. O clube disse que o jogador está no hall da fama atleticano. Com cara de poucos amigos após a derrota, os jogadores do grupo tiveram de permanecer no campo para aplaudir a homenagem de despedida ao ex-camisa 9.

Os jogadores do Atlético-MG entraram em campo com o nome de Tardelli às costas. O atacante, ídolo da torcida, não renovou seu contrato e recebeu homenagem do clube na estreia do Brasileirão. Ele estava nas arquibancadas do Mineirão para prestigiar a equipe. Das tribunas, quase soltou o grito de gol com menos de 10 minutos. Com marcação sob pressão, o Atlético-MG roubou a bola e Alan quase surpreende Felipe Alves. O goleiro salvou. Repetindo 2020, o time mineiro começou com forte pressão e sufocando.

Foram boas chances desperdiçadas até Titi empurrar Hulk dentro da área. Pênalti que o atacante cobrou com precisão para anotar seu nono gol no ano, oitavo nos últimos nove jogos. "Muito feliz e confiante que teremos um ano brilhante", disse o atacante.

Marcando bem, o Fortaleza teria de mudar a postura ao sair atrás do placar. Até teve chance, mas Felipe parou em boa defesa de Ederson. O Atlético-MG foi para o vestiário com sensação que podia ter vantagem maior e o Fortaleza irritado com a marcação do pênalti. A bronca era geral com o lance.

Juan Vojvoda mudou a história do jogo com apenas uma modificação. A entrada de Yago Pikachu, na volta do intervalo. O ex-lateral do Vasco entrou como ala pela direita e fez o Fortaleza cresceu demais no segundo tempo.

O Atlético-MG não conseguia mais passar do meio-campo e ainda via Everson trabalhar bastante. Robson chegou a empatar após um rebote, mas o VAR acusou impedimento. O bombardeio do campeão cearense deu resultado com Pikachu batendo forte ao receber passe de Robson. Desta vez, valeu.

Cuca estava irritado com o que via em campo e trocou todo setor ofensivo, exceção de Hulk. Bem modificado, o time seguiu sem encaixar as jogadas ofensivas e sentia demais o desgaste do forte calor. Hulk ainda assustou em bomba de falta, mas o Atlético-MG não conseguiu buscar o gol da vitória e ainda foi castigado no último minuto com outro gol de Pikachu, um herói que veio do banco de reservas e carimbou o adeus de Tardelli.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO-MG 1 x 2 FORTALEZA

ATLÉTICO-MG - Ederson; Guga (Hyoran), Igor Rabelo, Júnior Alonso e Guilherme Arana; Allan (Zaracho), Tchê Tchê e Nacho Fernández (Nathan); Savarino (Sávio), Marrony (Vargas) e Hulk. Técnico: Cuca.

FORTALEZA - Felipe Alves; Tinga, Titi e Marcelo Benevenuto; Daniel Guedes (Yago Pikachu), Felipe (Matheus Jussa), Éderson, Lucas Crispim (Bruno Melo) e Matheus Vargas; Robson (David) e Wellington Paulista (Romarinho). Técnico: Juan Vojvoda.

GOLS - Hulk, aos 39 minutos do primeiro tempo; Yago Pikachu, aos 14 e aos 49 do segundo.

CARTÕES AMARELOS - Allan e Igor Rabello (Atlético-MG) e Lucas Crispim, Felipe Alves e Wellington Paulista (Fortaleza).

ÁRBITRO - Caio Max Augusto Vieira (RN).

LOCAL - Mineirão.

Um dos ídolos recentes do Atlético Mineiro, Diego Tardelli não terá seu contrato renovado. O clube confirmou nesta quinta-feira a informação, comunicada pessoalmente pelo presidente Sérgio Coelho ao atacante. O mandatário foi à Cidade do Galo dar a notícia ao jogador por "respeito e admiração".

O contrato de Tardelli se encerra na próxima segunda-feira, 31. Um dia antes, no domingo, ele vai se despedir da equipe e será homenageado no Mineirão, onde o Atlético enfrenta o Fortaleza, às 11 horas (de Brasília), pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro.

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A indefinição sobre o futuro de Tardelli vinha se arrastando nos últimos dias. O assunto tomou conta dos bastidores do Atlético e foi definido em uma reunião muito emotiva nesta quinta entre o jogador, o presidente e o diretor de futebol, Rodrigo Caetano.

"Na vida de um dirigente esportivo, há momentos difíceis", disse Sérgio Coelho ao atleta. "Este é um deles. Obrigado Tardelli", prosseguiu o dirigente. Segundo comunicado do clube, ele e o jogador foram às lágrimas durante o encontro.

"É uma honra e privilégio poder fazer parte da história de um clube tão grande e de uma massa tão apaixonada e fanática, nunca vi igual", afirmou o camisa 9, que deixou um recado para os ex-companheiros e para a torcida atleticana. "Obrigado, Massa, por tanto carinho, amor e respeito! Obrigado aos companheiros de equipe e funcionários. Estarão sempre no meu coração".

Tardelli vai encerrar a sua terceira passagem pelo Atlético-MG. Na primeira, entre 2009 e 2011, foi artilheiro do Brasileirão e campeão mineiro em 2010. A segunda foi a melhor e o fez cravar o seu nome na história do clube ao ser um dos protagonistas do título da Libertadores em 2013, o mais celebrado de todos.

Esta última passagem, prestes a terminar, é a mais discreta das três. Aos 36 anos, o atacante sofreu com lesões e problemas físicos e já não é mais o mesmo goleador de outrora. Desde que retornou, em fevereiro do ano passado, ele disputou 11 jogos e marcou dois gols, o mais recente deles contra o América de Cali, pela Libertadores.

Somando toda a trajetória de Tardelli no Atlético, são 230 jogos, 112 gols e sete títulos. Ele é o 15º maior artilheiro da história do clube e o sexto maior goleador atleticano em clássicos, com nove gols, inclusive o que garantiu o título da Copa do Brasil de 2014, na vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, no Mineirão.

O atacante também conquistou a Recopa Sul-Americana (2014) e quatro edições do Campeonato Mineiro (2010, 2013, 2020 e 2021).

Depois de marcar na estreia do Atlético-MG pelo Campeonato Mineiro, o atacante Diego Tardelli renovou o seu vínculo com o clube. O jogador assinou uma extensão de contrato que o garante na equipe até o próximo dia 31 de maio. Com isso, ele ficará até o final do Estadual e ainda pegará a fase de grupos da Copa Libertadores e o início do Campeonato Brasileiro.

O anúncio da renovação foi feito de forma bem humorada pelo Atlético-MG, nesta terça-feira, em suas redes sociais. "Agora, uma rápida aula de História do Brasil: 'Se é para o bem de todos e felicidade geral da Massa, digam ao povo que fico!' Quem disse essa frase? Don Diego Tardelli! Ele renovou contrato até 31 de maio de 2021", escreveu o clube em duas postagens no Twitter.

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Pouco utilizado durante a última temporada devido a uma grave lesão no tornozelo, Tardelli tem status de ídolo no time. A expectativa é de que essa terceira passagem pelo Atlético-MG traga novas conquistas, assim como as outras. Mesmo sem o acerto do novo contrato, o jogador de 35 anos seguiu treinando na Cidade do Galo, o CT atleticano. Para permanecer na equipe, ele aceitou reduzir o salário.

O jogador, que não marcava um gol há 15 meses, encerrou esse jejum contra a URT - fez um na vitória por 3 a 0, no último domingo, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. Antes disso, havia balançado as redes em novembro de 2019, ainda pelo Grêmio.

O Atlético-MG tem compromisso marcado para esta quinta-feira, quando enfrenta a Tombense, em Tombos (MG), pela segunda rodada do Campeonato Mineiro.

O atacante Diego Tardelli está de volta ao Atlético Mineiro. A contratação do atacante e ídolo recente da torcida atleticana foi confirmada pelo presidente Sérgio Sette Câmara, em uma publicação nas redes sociais nesta quarta-feira, com uma foto ao lado do jogador de 34 anos.

"Reativando minha presença por aqui para trazer boas notícias. O bom filho a casa torna! Vocês pediram e trouxemos: Tardelli é do Galo!!!", escreveu o dirigente no Twitter. A última publicação de Sette Câmara havia sido em 5 de setembro de 2018.

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Tardelli volta ao clube após uma polêmica declaração do dirigente no final de janeiro. Ao ser questionado por um torcedor sobre o possível retorno do atacante dentro de um avião, Sette Câmara disse que o Atlético não era asilo. Não à toa, logo depois do anúncio, ele respondeu um comentário sobre o tema. "Falar de contratação dentro de um avião não dá. O que importa é que ele está aqui", respondeu.

Há algum tempo o Atlético tem interesse no retorno de Tardelli. O negócio avançou bastante na terça-feira, em uma reunião com os empresários do atacante, em Belo Horizonte, e foi fechada nesta quarta. Ele chega para resolver o problema do ataque, já que Franco Di Santo e Ricardo Oliveira não estão correspondendo.

O atacante terá de trabalhar algum tempo para entrar em campo. Tardelli rescindiu com o Grêmio no dia 16 de janeiro e, desde então, faz trabalhos individuais. Ainda não há uma previsão para o jogador ficar à disposição do técnico Dudamel.

A torcida desejava o retorno do atacante pelas duas passagens anteriores de sucesso. No total, Tardelli disputou 219 jogos e marcou 110 gols. Ele foi campeão da Copa Libertadores da América de 2013, da Copa do Brasil de 2014, da Recopa Sul-Americana de 2014 e das edições de 2010 e 2013 do Campeonato Mineiro.

Não demorou muito para o atacante Diego Tardelli responder ao presidente do Atlético Mineiro, Sérgio Sette Câmara. Após o dirigente adotar um tom jocoso em um vídeo ao ser questionado por torcedor sobre a possibilidade de contratá-lo, o jogador fez um post no Instagram pedido respeito.

"Sr. Sérgio Sette Câmara. Sempre honrei a camisa do Galo e todos sabem o carinho e respeito que tenho pelo clube e pela sua fanática torcida. No Atlético, fui extremamente feliz, realizado e ajudei a instituição a conquistar vários títulos, inclusive, o mais importante de sua maravilhosa e rica história. Já fiz muito pelo clube e mereço respeito. Além disso, com 34 anos, me sinto um garoto e estou cheio de planos para a minha carreira", escreveu o atacante.

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Além do texto, Tardelli publicou uma foto beijando a taça da Copa Libertadores da América, na conquista de 2013, quando o atacante teve participação ativa. Ao todo, o jogador de 34 anos disputou 219 jogos pelo clube e anotou 110 gols. Ele foi ainda campeão da Copa do Brasil de 2014, da Recopa Sul-Americana de 2014 e das edições de 2010 e 2013 do Campeonato Mineiro.

A polêmica começou na tarde desta terça-feira. Em vídeo que circula nas redes sociais, Sérgio Sette Câmara responde para um torcedor dentro de um avião. "Tardelli? A gente é asilo aqui agora, é? Jogador de 36 anos (são 34 anos)!", disse.

A recusa a Tardelli indica uma nova política adotada pela gestão do clube no mercado. O comando do Atlético-MG tem buscado rejuvenescer o elenco em 2020, com as saídas de alguns veteranos, como Elias e Leonardo Silva, que se aposentou dos gramados, e a contratação de jovens, como Dylan Borrero, Allan e Maílton

Tardelli chegou ao Grêmio em fevereiro de 2019 com contrato até o fim de 2021, que foi rescindido em 16 de janeiro. Isso ocorreu porque ele teve passagem apagada, demorou a se adaptar, foi reserva nos primeiros meses e só no fim do ano conseguiu adquirir status de titular. No total, disputou 47 jogos, com sete gols marcados. Segue com futuro incerto e, pelo que tudo indica, não será no Atlético-MG.

O presidente do Atlético Mineiro, Sérgio Sette Câmara, descartou a possibilidade de o clube se reforçar para a temporada 2020 com Diego Tardelli. Ídolo da história recente da equipe, o atacante está livre no mercado após rescindir o seu contrato com o Grêmio. Mas o fato de ser um veterano - está com 34 anos - o deixa fora dos planos da diretoria.

Foi o que indicou o dirigente ao responder a um questionamento de um torcedor dentro de um avião. Sette Câmara, inclusive, adota um tom jocoso ao rejeitar a chance de o Atlético-MG tentar a contratação de Tardelli. "Tardelli? A gente é asilo aqui agora, é? Jogador de 36 anos (são 34 anos)!", responde o dirigente em vídeo que circula nas redes sociais.

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A recusa a Tardelli indica uma nova política adotada pela gestão do clube no mercado. O comando do Atlético-MG tem buscado rejuvenescer o elenco em 2020, com as saídas de alguns veteranos, como Elias e Leonardo Silva, que se aposentou dos gramados, e a contratação de jovens, como Dylan Borrero, Allan e Mailton.

O desejo do torcedor atleticano de contar com Tardelli no elenco se deve ao seu histórico no clube. Afinal, o atacante teve duas passagens de sucesso, com 110 gols marcados em 219 jogos, além das conquistas da Libertadores de 2013, da Copa do Brasil de 2014, da Recopa Sul-Americana de 2014 e das edições de 2010 e 2013 do Campeonato Mineiro.

Tardelli chegou ao Grêmio em fevereiro de 2019 com contrato até o fim de 2021, que foi rescindido em 16 de janeiro. Isso ocorreu porque ele teve passagem apagada, demorou a se adaptar, foi reserva nos primeiros meses e só no fim do ano conseguiu adquirir status titular. No total, disputou 47 jogos, com sete gols marcados. Segue com futuro incerto e, pelo que tudo indica, não será no Atlético-MG.

A apagada passagem de Diego Tardelli pelo Grêmio chegou ao fim. Nesta quinta-feira (16), o clube gaúcho anunciou a rescisão do contrato com o atacante de 34 anos, que, assim, fica livre no mercado. O vínculo com o jogador tinha validade até o final da temporada 2021.

"O Grêmio anuncia que alcançou um acordo com o atleta Diego Tardelli para a rescisão de contrato entre as partes e o vínculo se encerra imediatamente. O clube deseja ao jogador sucesso na sequência de sua carreira", afirmou o clube gaúcho em seu perfil no Twitter.

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Tardelli chegou ao Grêmio em fevereiro 2019, como principal contratação da equipe para a temporada, mas não conseguiu exibir em campo o que se esperava dele. Demorou a se adaptar, foi reserva nos primeiros meses e só no fim do ano conseguiu adquirir status titular. No total, disputou 47 jogos, com sete gols marcados.

Durante a última temporada, inclusive, teve sua postura criticada publicamente pelo técnico Renato Gaúcho e também por Romildo Bolzan, presidente do clube gaúcho, que no fim de 2019 declarou que Tardelli havia lhe indicado o desejo de sair do Grêmio, algo que agora se concretizou.

O Grêmio não revelou se houve acordo financeiro para acertar a rescisão do vínculo com Tardelli, que retornou ao futebol brasileiro após quatro anos atuando no Shandong Luneng, da China. E, livre no mercado, deve entrar na mira de clubes do futebol nacional, onde atuou anteriormente por Atlético Mineiro, com duas passagens de sucesso e status de ídolo, São Paulo, onde iniciou a sua carreira, Flamengo e São Caetano.

Cobiçado por vários clubes brasileiros desde que se desligou do Shandong Luneng, da China, Diego Tardelli se acertou nesta terça-feira com o Grêmio. Em seu site oficial, o clube gaúcho anunciou a contratação em definitivo do centroavante. Desejo antigo do técnico Renato Gaúcho, o jogador de 33 anos chegará nesta quarta em Porto Alegre para realizar exames médicos e assinar contrato de três anos.

Grêmio e Diego Tardelli já tinham salários e luvas acertados desde a semana passada. O negócio ainda esbarrava até o último final de semana na divergência quanto ao tempo do contrato. O clube tricolor queria um vínculo por dois anos, enquanto que o jogador desejava assinar por três. Os últimos detalhes do acordo foram resolvidos nesta terça-feira, data final dada pela direção gremista para uma decisão do centroavante.

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Experiente, Diego Tardelli iniciou a sua carreira profissional no São Paulo, em 2003. No Brasil, o atacante ainda passou por São Caetano, Flamengo e Atlético-MG. No exterior, atuou no Betis, da Espanha, no PSV Eindhoven, da Holanda, no Anzhi Makhachkala, da Rússia, e no Al-Gharafa, do Catar, além do futebol chinês, onde esteve nas últimas cinco temporadas. Lá marcou 50 gols em 92 jogos.

Entre os títulos conquistados em sua carreira estão o Mundial de Clubes da Fifa (2005, pelo São Paulo), duas Copa Libertadores (2005, pelo São Paulo, e 2013, pelo Atlético-MG), uma Copa do Brasil e uma Recopa Sul-Americana (ambas em 2014, pelo Atlético-MG).

Com a chegada de Diego Tardelli, o Grêmio deve liberar Jael. O centroavante recebeu proposta do FC Tokyo, mas a sua saída estava relacionada à chegada do novo reforço.

O Corinthians está negociando com o atacante Diego Tardelli, que tem contrato com o Shandong Luneng, da China, até dezembro. O jogador de 33 anos ainda está com futuro incerto no futebol e o clube alvinegro surge como uma das possibilidades.

Para que o acerto aconteça, Tardelli terá que abrir mão do alto salário e, como costuma dizer o presidente Andrés Sanchez, aceitar receber algo mais condizente com o mercado brasileiro. "Não vou pagar R$ 700 mil, R$ 800 mil, R$ 1 milhão para jogador e depois deixar o Corinthians endividado", tem repetido o mandatário.

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O atacante é sonho antigo do clube, mas o acordo nunca aconteceu. Agora, a possibilidade é maior pois o jogador chegaria sem custos. O Corinthians arcaria apenas com salários e luvas. O problema é que Tardelli ainda desperta o interesse de outros times do futebol asiático e também no País, como o Atlético-MG, seu ex-clube.

O empresário de Tardelli, Giuliano Bertolucci, não respondeu às ligações do Estado, mas pessoas ligadas a ele confirmaram o interesse do Corinthians. Bertolucci é sócio do iraniano Kia Joorabchian, que se encontrou com Andrés em Londres na semana passada.

Ao voltar de viagem, o mandatário corintiano afirmou que tem um meia e um centroavante próximos de acerto. O atacante, segundo Andrés, chegaria para vestir a camisa 9 e jogar como titular. Tardelli poderia ser esse jogador.

O Corinthians tem atualmente no elenco três centroavantes, que pouco renderam na temporada: Roger, Jonathas e Matheus Matias. Tardelli chegou a ser cogitado na temporada passada, mas o alto salário emperrou a negociação.

Nesta sexta-feira (15), o técnico Tite convocou a seleção brasileira de olho nas duas últimas partidas válidas pelas Eliminatórias da Copa do Mundo da Fifa – Rússia 2018. A lista conta com 24 jogadores e, entre as novidades, está a participação do atacante Diego Tardelli. 

No dia 5 de outubro, o Brasil jogará diante da Bolívia, em Lapaz. Já no dia 10 do mesmo mês, o confronto será contra o Chile, no Allianz Parque. A seguir, confira a lista completa:  

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GOLEIROS

Alisson - Roma (Itália)

Cássio - Corinthians (Brasil)

Ederson - Manchester City (Inglaterra)

DEFENSORES

Dani Alves - PSG (França)

Danilo - Manchester City (Inglaterra)

Filipe Luís - Atlético de Madrid (Espanha)

Jemerson - Monaco (França)

Marcelo - Real Madrid (Espanha)

Marquinhos - PSG (França)

Miranda - Inter de Milão (Itália)

Thiago Silva - PSG (França)

MEIO-CAMPISTAS

Arthur - Grêmio (Brasil)

Casemiro - Real Madrid (Espanha)

Diego - Flamengo (Brasil)

Fernandinho - Manchester City (Inglaterra)

Fred - Shakhtar Donetsk (Ucrânia)

Paulinho - Barcelona (Espanha)

Philippe Coutinho - Liverpool (Inglaterra)

Renato Augusto - Beijing Guoan (China)

Willian - Chelsea (Inglaterra)

ATACANTES

Diego Tardelli - Shandong Luneng (China)

Firmino - Liverpool (Inglaterra)

Gabriel Jesus - Manchester City (Inglaterra)

Neymar Jr. - PSG (França)

Mesmo com foco no título do Campeonato Brasileiro, a diretoria do Palmeiras já planeja o elenco do ano que vem. O setor mais importante é o ataque, que perderá Gabriel Jesus para o Manchester City, do técnico espanhol Pep Guardiola, no final do ano. Os dirigentes têm uma lista pronta de alguns nomes para substituir o camisa 33 e os principais candidatos são o colombiano Miguel Borja e Diego Tardelli.

Miguel Ángel Borja, do Atlético Nacional, foi o carrasco do São Paulo na Copa Libertadores deste ano, vencida pelo próprio time colombiano. O atacante marcou quatro gols nas semifinais diante da equipe do Morumbi. O maior entrave para a negociação é a valorização do atacante depois das grandes atuações na Copa Libertadores e Copa Sul-Americana. Times espanhóis já demonstraram interesse pelo goleador de 23 anos.

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Diego Tardelli está insatisfeito na China. Ele vinha sendo utilizado como titular pelo técnico Mano Menezes no primeiro semestre e foi mantido nas primeiras partidas com o alemão Felix Margath. Com a chegada dos atacantes Graziano Pellè e Pappis Cissé, o brasileiro perdeu espaço no grupo e está praticamente fora dos planos do Shandong Luneng.

Um dos pontos que dificultam a negociação com qualquer clube é o salário, na ordem de R$ 2 milhões por mês. Os asiáticos só aceitariam liberá-lo se algum clube pagar a remuneração total do atleta de 31 anos.

A lista de reforços está sendo elaborada pela diretoria em conjunto com Cuca, embora a permanência do treinador não esteja sacramentada. A renovação de seu contrato, que termina no final do ano, transformou-se em tema proibido na reta final do Brasileirão. A ordem do treinador é não perder o foco na luta pelo título que não é conquistado há 22 anos. Ele não fala de renovação nem com as pessoas mais próximas.

Sua permanência não está condicionada à conquista da taça. O treinador balançou quando recebeu, na metade do ano, uma proposta para retornar ao futebol chinês. Seriam US$ 7 milhões por temporada ou R$ 22 milhões. Sua primeira passagem por lá foi vitoriosa: ele conquistou a Copa da China e a Supercopa da China quando dirigiu o Shandong Luneng do começo de 2014 ao fim de 2015.

Nos últimos dias, o treinador transformou a renovação em um tema proibido para se concentrar na recuperação do bom futebol da equipe. Cuca avalia que o time caiu nos últimos três jogos (vitórias sobre Figueirense e Sport, além da derrota para o Santos). Por isso, dedicou os últimos treinamentos à manutenção da posse de bola, com passes curtos e movimentação.

Diego Tardelli foi o primeiro brasileiro em atividade na China a ser convocado para a seleção. Na manhã desta quinta-feira, o técnico Dunga afirmou que a lista está aberta para os jogadores que estão migrando para centros de futebol não muito tradicionais. Contudo, ressaltou que esses atletas vão precisar se sacrificar mais que os outros e terão de conviver com outros níveis de cobrança. A primeira convocação do ano visa aos amistosos contra França e Chile nos dias 26 e 29 de março, respectivamente.

O treinador também revelou que teve uma conversa com Tardelli antes de o atacante se transferir do Atlético-MG para o Shandong Luneng. "Só disse que quando tomasse a decisão seria necessário conversar com o clube. Dizer que tem que fazer muitas horas de voos quando convocado. Que vai ter que vir um ou dois dias antes para descansar, porque os jogos são muito competitivos", alertou.

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Everton Costa, que foi para os Emirados Árabes, e Ricardo Goulart, que também seguiu para a China, ficaram fora da lista, e Dunga justificou as ausências dos dois da seguinte forma: "Eles estão em pré-temporada. Chamar três jogadores que estão começando é difícil, porque não estão com condicionamento ideal. Então optamos por um (Tardelli), que já era titular. Vamos enfrentar seleções que já estão em ritmo de competição. E vamos precisar de jogadores assim".

Para Dunga, cada vez mais jogadores de destaque do Brasil vão se transferir para novos polos, diferentes da Europa. "É uma situação do futebol globalizado e, principalmente, uma situação econômica. Ouvi dizer que o brasileiro que está indo para o futebol asiático é desvalorizado. A Europa tem países que não têm condição de comprar os melhores. A China está investindo bem. Não está levando só jogadores, mas treinadores. Para crescer no futebol", ressaltou o comandante.

O atacante Diego Tardelli sabe bem o que significa "não deixar uma oportunidade passar". Ídolo da torcida do Atlético Mineiro e com espaço cada vez maior na seleção brasileira, ele resolveu correr o risco de perder tudo isso em nome da independência financeira. Com 29 anos, percebeu que essa seria a última chance de fazer um contrato pomposo, que lhe permitisse ter uma aposentadoria sem preocupações. Por isso, decidiu jogar no Shandong Luneng, da China, ao lado do técnico e amigo Cuca.

Em entrevista exclusiva, pouco antes de se aventurar em terras chinesas (sua viagem está marcada para esta quinta-feira), o atacante falou sobre suas expectativas, revelou ter conversado com pessoas da CBF para saber se deixaria de ser observado e admitiu que está deixando o Brasil pela questão financeira.

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Agência Estado - Seu acerto com o Shandong Luneng pegou muita gente de surpresa. Vai para a China ficar um pouco e voltar ou quer ficar mais tempo por lá?

Diego Tardelli - Eu pretendo cumprir meu contrato de quatro anos. Falei com os brasileiros que jogam lá (Vagner Love, Aloisio e Júnior Urso) e eles falaram que dá para aguentar todo o tempo. Além da questão financeira, que foi muito importante, eu também quero fazer uma boa temporada para construir uma história na China e também me manter na seleção brasileira.

AE - O que conhece do clube e da cidade de Jinan (onde fica o Shandong Luneng)?

Diego Tardelli - Estou bem preparado. Sei que a cidade não é muito grande e não tem muito o que fazer, mas vou com minha família e isso ajuda. Quando estivermos meio cansados da cidade, dá para visitar outros lugares próximos. Vou tentar me adaptar o mais rápido possível à cultura, ao clima e à comida deles. Vamos nos virar do jeito que dá. Vale a pena tudo isso.

AE - Como você está deixando o Atlético Mineiro. Faltou algo?

Diego Tardelli - Saio feliz, de cabeça erguida e pela porta da frente. Enquanto estive no Atlético, honrei muito a camisa. De todas as formas, dentro e fora de campo. Hoje eu sou uma referência e um ídolo no clube. Acredito que deixei o meu nome na história do Atlético e saio bastante contente por tudo isso. Mas bate uma certa tristeza por deixar o carinho da torcida.

AE - Pensou em recusar a oferta?

Diego Tardelli - Acho que chegou o momento que eu precisava pensar um pouco mais em mim e escolher o que era melhor para minha carreira e para minha família. Tem horas que você precisa pensar mais em si mesmo.

AE - Quando diz pensar mais em você, podemos entender que se refere à questão financeira?

Diego Tardelli - Com certeza. Nos últimos dois anos, o futebol brasileiro passou por muitas dificuldades financeiras, e não poderia deixar essa oportunidade escapar. Quis garantir e fazer o meu pé-de-meia porque a carreira de jogador de futebol é curta e talvez eu não tivesse outra oportunidade como essa (Tardelli não revela os valores, mas deverá ganhar cerca de R$ 1 milhão por mês).

AE - O Atlético teve alguns problemas financeiros. Ficou alguma dívida com você?

Diego Tardelli - Nada. Eu abri mão do que eles me deviam para poder sair. O Atlético estava com problema financeiro, então conversei com o presidente e entramos em um acordo.

AE - E com o Dunga (técnico da seleção brasileira)? Falou com ele antes de aceitar a proposta?

Diego Tardelli - Com o Dunga, não, mas falei com o pessoal da CBF. Depois, vi uma entrevista do Gilmar Rinaldi (coordenador-geral de Seleções) falando que ninguém fica escondido, pois hoje eles conseguem acompanhar atletas em todas as partes do mundo. O futebol chinês vem crescendo muito nos últimos anos. O bom é que o pessoal da CBF me passou muita tranquilidade, talvez por isso tenha aceitado sem essa preocupação de perder espaço.

AE - Então é um erro falar que você está abrindo mão da seleção brasileira em troca da independência financeira?

Diego Tardelli - Claro. Justo agora que eu tenho oportunidade de me firmar na seleção eu vou me esconder? Não queria ser esquecido, por isso liguei e perguntei se essa transferência iria me atrapalhar. Eles falaram que as viagens podem ser um problema, por causa do fuso horário. Isso é o de menos.

AE - Quem falou isso? E dá para acreditar nessa promessa?

Diego Tardelli - Prefiro não falar. Bom, espero que o que me foi falado não seja da boca para fora, né? Só que eu também preciso ter consciência que terei de fazer a minha parte por lá. Se eu não jogar bem, não serei convocado. Algo que pode me ajudar é a chegada do Carlinhos Neves ao clube (o preparador físico também deixou o Atlético e foi para o clube chinês). Foi nas mãos dele que vivi meus melhores momentos fisicamente. Se Deus quiser, eu estarei na Copa em 2018. Estou bastante empolgado e confiante na convocação. O primeiro passo é ser chamado para a Copa América e as Eliminatórias.

AE - Como vê a disputa por uma vaga no ataque? Tem muitos concorrentes ou a briga está mais tranquila do que o esperado?

Diego Tardelli - O futebol da seleção mudou um pouco com a chegada do Dunga e se tornou mais favorável para mim, pelas minhas características. Não sou referência, como o Fred, por exemplo. Sou um jogador que se movimenta bastante e o Dunga gosta disso, pois foge do tradicional camisa 9. E tem grandes jogadores que estão na seleção e disputam a vaga comigo. O Robinho é um grande concorrente. O Luiz Adriano também está muito bem. Mas estou na briga e vou lutar para conseguir o meu espaço.

AE - Ainda pensa em jogar no futebol europeu?

Diego Tardelli - Enquanto eu estiver em atividade, se aparecer uma proposta, posso jogar sim. A seleção brasileira abre as portas e, por isso, é importante continuar jogando nela.

AE - Você trabalhou com o Cuca no São Paulo, Flamengo, Atlético Mineiro e agora ele te levou para o Shandong Luneng. É diferente trabalhar com ele?

Diego Tardelli - Tive três estágios com ele. No São Paulo, era jovem, faltou amadurecimento e acabei até sendo afastado. No Flamengo, ficamos pouco tempo juntos e voltei a trabalhar com ele no Atlético. Nesse ponto, eu estava mais maduro e as coisas deram certo. Conversamos um dia e nos acertamos, tanto que tivemos sucesso na Libertadores de 2013. Ele sempre me deixou à vontade. Acho que nosso trabalho é bem feito, por isso ele gosta tanto de mim.

AE - Você diz que faltou amadurecimento. Talvez se tivesse sido mais regrado, teria uma carreira diferente?

Diego Tardelli - Não sei, mas está tudo dentro da normalidade. Com 17 ou 18 anos, as coisas aconteceram na hora que tinha de acontecer. Foi tudo muito rápido. Foi bom, serviu de lição para mim, até que resolvi jogar bola. Aproveitei bem a adolescência. Normal, não me arrependo.

AE - Por que tantos brasileiros em alta indo para mercados alternativos como a China?

Diego Tardelli - Parece que o futebol europeu não está mais acreditando nos brasileiros. Não sei, talvez pela Copa que fizemos. Eu mesmo esperava por uma boa proposta da Europa e ela não veio. Estão apostando em jovens promessas ou jogadores de outros países.

AE - Do que vai sentir falta?

Diego Tardelli - Da torcida, do estádio sempre cheio, da rivalidade, do equilíbrio do Campeonato Brasileiro e da torcida do Atlético. E tem também a comida brasileira. Na verdade, isso é o que eu vou mais sentir falta. Por isso estou levando uma cozinheira mineira que trabalha para mim. A Bia vai ter de cozinhar para a gente.

AE - Não vai nem experimentar grilos, gafanhotos e outras comidas exóticas?

Diego Tardelli - Isso não vai me pegar, não. No meio do ano eu fiquei uns dias lá, com o Atlético, já fui com a seleção e deu para ter uma ideia. Estou fora (risos). Por isso estou levando a Bia. Ela vai fazer arroz e feijão todo dia e vai ser o "cara" lá em casa.

AE - O Ricardo Goulart está indo para o Guangzhou Evergrande, também da China. Continuará a rivalidade?

Diego Tardelli - Começa uma nova rivalidade, mas tudo na amizade, como era aqui. Já brinquei com ele uma vez e não sei se ele gostou, mas é um cara que tenho uma grande amizade e será legal enfrentá-lo novamente.

Principal esperança de gol do Atlético-MG para o jogo de volta da decisão da Copa do Brasil, nesta quarta-feira, contra o Cruzeiro, no Mineirão, Diego Tardelli destacou que agora é o momento de o time se sacrificar dentro de campo para conquistar este inédito título para o clube. O atacante enfatizou que agora é a hora da superação, lembrando que a equipe não pode se acomodar com a vantagem de 2 a 0 conquistada no confronto de ida da decisão, no Estádio Independência.

"Nesse jogo, não tem lesão, não tem dorzinha, é guerra. É cada jogador colocar tudo que sabe na quarta-feira, momento de entrega, disposição e sacrifício, colocar a alma dentro de campo, que vai valer muito a pena tudo isso. Estou 100% e preparado para esse jogo, quero mais que tudo esse título porque sei o quanto vai ser importante para mim, para o clube e para os jogadores novos que estão subindo agora, então, é um jogo para a gente entrar para a história novamente", ressaltou o jogador, em entrevista coletiva concedida na Cidade do Galo.

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Tardelli também enfatizou que o Atlético mereceria ser campeão também pelo fato de que realizou uma campanha heroica, na qual conseguiu viradas épicas diante de Corinthians e Flamengo, respectivamente nas quartas de final e nas semifinais.

"Por tudo que a gente fez, a nossa trajetória até chegar à final. Ganhamos dos grandes clubes do futebol brasileiro, Palmeiras, Corinthians, Flamengo, vencemos a primeira final contra o Cruzeiro. Então, a gente ia ficar bastante orgulhoso de conseguir esse título porque chegamos à final com méritos e, se Deus quiser, a gente vai coroar vencendo esse jogo, saindo campeão e com um grande futebol", projetou.

O fato de o título da Copa do Brasil ser inédito para o Atlético-MG também foi ressaltado por Tardelli, que não quer nem pensar na possibilidade de ver o Cruzeiro, campeão brasileiro por antecipação, comemorar o seu segundo título no Mineirão em um intervalo de apenas quatro dias.

"É uma final histórica, que vai ficar marcada por ser uma decisão inédita de um campeonato como a Copa do Brasil. Então, todos os jogadores têm consciência do que representa esse jogo na quarta-feira", disse o artilheiro.

Quase uma semana depois, a heroica classificação do Atlético Mineiro para as semifinais da Copa do Brasil, assegurada com a vitória por 4 a 1 sobre o Corinthians, no Mineirão, ainda repercute, ainda mais pelo esforço realizado pelo atacante Diego Tardelli, que entrou em campo horas depois de fazer uma longa viagem de Cingapura até Belo Horizonte. Assim, nesta segunda-feira (20), ele revelou os detalhes do seu esforço, que incluíram a reserva de um hotel em Dubai, onde seu voo fez uma escala.

"Estava bastante motivado para jogar esse jogo contra o Corinthians, independentemente do tempo de voo. Procurei fazer as coisas corretas para jogar na quarta, descansando. Quando parou em Dubai, reservei um hotel dentro do aeroporto para poder descansar e jogar a noite. São detalhes que a maioria não sabe", afirmou, em entrevista ao SporTV.

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Escalado pelo técnico Levir Culpi desde o início da partida, Tardelli não marcou nenhum dos quatro gols do Atlético-MG diante do Corinthians, mas teve atuação destacada, sendo substituído apenas durante o segundo tempo. Ele revelou que a decisão de jogar foi dele mesmo, tomada em conversa com Rodrigo Lasmar, médico do Atlético-MG e da seleção brasileira, e explicou que retornou ao Brasil "sonhando" com a classificação, que acabou se tornando realidade.

"Queria jogar aquele jogo na quarta. Estava feliz e me sentindo bem. O doutor Lasmar veio comigo e me perguntou se estava legal. Queria levar aquela felicidade para o meu grupo, sabia que ia ser importante. O grupo precisa de mim também. Se passássemos, contra o Corinthians, sei o que representaria essa vitória. Era um momento que queria ter vivido. Vim no avião imaginando a gente se classificando, sendo valorizado", disse.

Grande destaque do Superclássico das Américas ao marcar os gols do Brasil na vitória por 2 a 0 sobre a Argentina, o atacante Diego Tardelli comemorou bastante a sua grande atuação neste sábado, em Pequim. Empolgado, o jogador do Atlético Mineiro admitiu que "a ficha ainda vai demorar a cair" depois de fazer os seus primeiros gols pela seleção brasileira.

"É uma sensação única, uma alegria enorme poder fazer o primeiro gol, ainda contra a Argentina, em um grande clássico. Ainda tive a oportunidade de fazer o segundo. A ficha não caiu ainda, vai demorar um pouquinho. Vou sair daqui, começar a falar com a família, com a esposa. A felicidade é grande", afirmou, em entrevista ao SporTV.

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Com 29 anos, Tardelli foi titular nos três jogos da seleção após o retorno de Dunga ao comando da equipe. E o atacante espera manter o alto nível exibido contra a Argentina para realizar o sonho de disputar uma Copa do Mundo. "Quero permanecer na seleção e tenho o objetivo de jogar uma Copa do Mundo. Para conseguir isso, é bom começar com o pé direito", completou.

Outro atacante escalado por Dunga, Neymar não teve o mesmo brilho de Tardelli, perdeu algumas chances de gol e ainda sofreu com as faltas de alguns jogadores da Argentina, incluindo o volante Javier Mascherano, seu companheiro no Barcelona. Mas o próprio Neymar minimizou as entradas duras.

"Foram muitas pancadas, mas jogo entre Argentina e Brasil é sempre assim mesmo, tem muito contato físico. Isso faz parte. Existirá a rivalidade até do outro lado do mundo porque é um duelo de gigantes", afirmou. "Não tem nada a ver até troquei a camisa com ele (Mascherano)", concluiu.

O atacante Diego Tardelli ficou satisfeito com uma das principais mudanças promovidas pelo técnico Dunga no primeiro treino da seleção brasileira: o fim do camisa 9 como referência na área, estático e sem movimentação. No treinamento realizado na Universidade de Flórida, na tarde de terça-feira (2), Dunga pediu que o atacante do Atlético Mineiro se movimentasse constantemente, sem ficar preso na área.

"Não jogo fixo na frente e isso é bom para mim. Gosto de sempre me movimentar. Em vários momentos, troquei de posição com o Neymar e a seleção consegue jogar melhor assim", afirmou o atacante. A determinação foi feita não só durante o treinamento, mas também em uma conversa reservada com o atacante. "O Dunga conversou para eu rodar o campo todo", revelou.

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A orientação não vale apenas para Tardelli, que começou o treinamento entre os titulares. Robinho, seu substituto, realizou a mesma função na etapa final. "Tivemos um exemplo recente, com a Alemanha, de que não é tão necessário um jogador fixo na área", afirmou.

O atacante do Atlético também revelou que a volta de Dunga ao comando da seleção reabriu as portas da seleção para seu trabalho. "A volta do Dunga foi boa para mim. Estar na primeira lista de convocados dá mais confiança. Agora, temos de treinar bem e esperar o jogo contra a Colômbia."

A seleção brasileira enfrenta a Colômbia nesta sexta-feira, em Miami, no primeiro jogo de Dunga em seu retorno à seleção. No dia 9, vai enfrentar o Equador, em Nova Jersey. Na tarde desta quarta-feira, a equipe realiza um treinamento no local da partida, o Sun Life Stadium.

Diego Tardelli está de volta à seleção brasileira. Feliz da vida por ter sido lembrado pelo técnico Dunga, o atacante do Atlético Mineiro quer aproveitar o bom momento para convencer o treinador de que pode permanecer na equipe. Nesta entrevista exclusiva, ele revela que seu sonho é disputar a Copa do Mundo de 2018.

AGÊNCIA ESTADO - Como você vê seu retorno à seleção brasileira?

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DIEGO TARDELLI - Eu estava na expectativa desde o ano passado. As pessoas sempre comentavam que eu poderia ser chamado. Felizmente agora chegou uma nova oportunidade e será minha segunda vez com o Dunga. Fico muito feliz pela lembrança, estou focado e motivado para tentar ficar no grupo e, quem sabe, disputar uma Copa. Estou mais maduro e preparado.

AE - Sua primeira convocação foi com ele. Tem boas lembranças?

DIEGO TARDELLI - Com certeza. Foi em 2009 e eu sempre gostei do trabalho do Dunga e dele como pessoa. Agora estou muito feliz por ele ter lembrado meu nome novamente. Na Copa de 2010, fiquei na lista de 30 jogadores, mas acabei não tendo chance de disputar o Mundial.

AE - Aos 29 anos, você acha que tem condições de disputar a Copa na Rússia?

DIEGO TARDELLI - É um sonho, sempre foi e sempre será. Em 2018 vou estar com 33 anos, estarei mais maduro e querendo mais.

AE - A eliminação do Brasil na Copa gerou muita repercussão. Após a goleada para a Alemanha, muito se discute sobre os problemas do País. Como você vê o nível técnico do futebol brasileiro?

DIEGO TARDELLI - É claro que passamos por um momento muito ruim após a derrota, com grande desconfiança, mas temos de valorizar os jogadores que temos aqui. O Brasil ainda tem grandes talentos e jogadores habilidosos. Claro que o resultado ficou marcado, mas vai servir de aprendizado. O Brasileirão é um dos melhores campeonatos do mundo para se jogar e muito jogador bom vem para cá porque sabe das qualidades dos jovens.

AE - Muito se fala também dos problemas nas categorias de base. Você já disse diversas vezes que foi uma vítima por não receber conselhos e instrução quando era muito novo e muita gente achou que você iria se perder na carreira. Só que você deu a volta por cima, apesar das pedras no caminho. Como foi isso?

DIEGO TARDELLI - Estou em uma fase de grande maturidade, sou outra pessoa. Tenho família, filhos, e pensaria duas vezes antes de fazer o que fazia na época. Acho que dos 18 aos 24 anos muita coisa acontece, mas já passou, e deu tempo para me recuperar. Acho que todo jogador passa por isso. Consegui dar a volta por cima, acho que pude ser referência no futebol brasileiro como atacante, tenho orgulho, satisfação disso, e fico feliz de poder mostrar para aquelas pessoas que não acreditavam em mim que dei certo.

AE - Quando você acha que deixou de ser um jogador-problema?

DIEGO TARDELLI - Quando coloquei a cabeça no lugar. Eu refleti e vi o que estava errado, isso tudo mudou o meu comportamento. Eu fazia coisas de moleque, próprias da juventude, e que todo mundo faz, não era nada demais. Mas algumas pessoas deixavam escapar para a imprensa e aí tomava grande repercussão. Os jovens de hoje vão continuar fazendo isso, mas o bom é que para mim já passou.

AE - Quem te ajudou no carreira?

DIEGO TARDELLI - Tenho vários padrinhos. Gosto muito do professor Leão, que me trouxe ao Atlético Mineiro, o presidente Kalil, a torcida do Atlético. Depois que cheguei aqui foi outro mundo. Fui artilheiro do Brasileirão e mostrei meu futebol.

AE - É verdade que seu nome é em homenagem ao Maradona?

DIEGO TARDELLI - Sim. O Diego vem dele e o Tardelli é em homenagem a um jogador da seleção da Itália que meu pai gostava muito. Agora eu tenho dois filhos, a Pietra e o Dieguinho, que está com 3 anos e já dá para perceber que ele bate diferente na bola.

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