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O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, está "decepcionado" com os resultados da cúpula do G20 sobre mudança climática e dívida externa, embora tenha saudado os compromissos relacionados às vacinas covid-19, disse nesta segunda-feira seu porta-voz.

Guterres está "satisfeito" que a cúpula organizada neste fim de semana pela Arábia Saudita resultou em "um forte compromisso" no comunicado final "para tornar as vacinas covid-19 um bem público global e promessas financeiras para (o programa) Covax, embora a falta de dinheiro persista", disse Stéphane Dujarric em sua coletiva diária.

O programa global de imunização, apelidado de Covax e co-liderado pela Gavi (Vaccine Alliance), ainda precisa de cerca de 4 bilhões de dólares para garantir a distribuição equitativa de vacinas e equipamentos médicos.

"Com respeito à dívida, o comunicado de imprensa final é um passo na direção certa, mas o secretário-geral o considera insuficiente", acrescentou o porta-voz, indicando que "ele gostaria de ver iniciativas mais abrangentes sobre dívida e liquidez".

Os líderes do G20 “prometem implementar” uma iniciativa de suspensão do serviço da dívida já adotada que permite aos países menos desenvolvidos adiarem o pagamento de juros até junho de 2021.

Antes da cúpula, Antonio Guterres havia pedido que essa suspensão fosse estendida aos países de renda média em grande dificuldade e durasse até o final de 2021.

O G20 limitou-se a "examinar" essa questão. Dujarric também especificou que "na questão das mudanças climáticas, [Guterres] está decepcionado com o texto final que não reflete o movimento global observado na comunidade empresarial e entre vários governos com respeito à neutralidade de carbono."

Com o indicador que mede o risco de investir no Brasil em queda e investidores internacionais em busca de rendimentos maiores, o Tesouro Nacional emitiu nesta segunda-feira (4) cerca de US$ 3,0 bilhões em títulos da dívida externa. A venda foi feita com as menores taxas de juros desde 2012, quando o Brasil ainda tinha o selo de "bom pagador" das agências de rating, o chamado "grau de investimento".

A maior parte, cerca de US$ 2,5 bilhões, foi em um novo papel com prazo de vencimento de 30 anos, denominado Global 2050. Outros US$ 500 milhões foram da nova emissão de título com prazo de 10 anos, o Global 2029.Parte da emissão de longo prazo foi empregada na recompra de outros títulos que haviam sido colocados no mercado externo, muitos com custo maior e menor liquidez nas negociações. Essa "troca" de papéis ficou em torno de US$ 1 bilhão.

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Nas emissões que geraram "entrada" de investidores - ou seja, US$ 1,5 bilhão do Global 2050 e os US$ 500 milhões do Global 2029 -, a demanda superou em três vezes o volume ofertado no caso do papel de 30 anos e em cinco vezes no título de 10 anos. Foi a primeira vez que o Tesouro ofertou no mercado externo dois títulos de prazos diferentes de forma simultânea.

A "superoperação" foi avaliada positivamente pelo governo porque, além da demanda forte pelos papéis, as taxas de juros foram as menores em sete anos. A última emissão de título de 30 anos tinha sido em julho de 2016. Em março deste ano, houve emissão do Global 2029, com taxa de 4,5% ao ano, na época a menor desde que o Brasil perdeu grau de investimento, alcançando um montante total de US$ 1,5 bilhões.

Parâmetros

O anúncio de nova emissão de títulos globais do Tesouro funciona como uma forma de o governo estabelecer parâmetros para o mercado internacional em relação aos investimentos em empresas brasileiras. O coordenador do laboratório de finanças do Insper, Michel Viriato, explica que a curva de juros de longo prazo que esses papéis traçam ajuda a nortear os investidores estrangeiros na hora de comprar dívidas de empresas privadas brasileiras, os chamados bonds.

"O prêmio sobre a remuneração dos títulos do Tesouro americano (Treasure) é baseado no risco-país. Nesta terça-feira, 5, esse prêmio está em 2,65% acima do que paga o Treasure para os papéis que vencem em 2050. É condizente com o risco que o país oferece. Na dívida privada, o investidor de fora vai buscar pagar um pouco acima disso", disse ele.

Para o coordenador do curso de Economia da FGV em São Paulo, Joelson Sampaio, essa também é uma boa prática do Banco Central à medida que atrai um investidor de mais longo prazo. "É um investimento melhor para o país porque se reflete na economia real." / COLABOROU TALITA NASCIMENTO

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A estimativa do Banco Central para a dívida externa brasileira em outubro é de US$ 335,361 bilhões. Segundo a instituição, o ano de 2015 terminou com uma dívida de US$ 334,745 bilhões e o último dado verificado (do mês de setembro deste ano) somava US$ 338,502 bilhões.

A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 269,492 bilhões em outubro, enquanto o estoque de curto prazo ficou em US$ 65,869 bilhões no fim do mês passado, segundo as estimativas do BC.

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De acordo com a instituição, merecem destaques na dívida externa de longo prazo as amortizações de empréstimos de empresas não financeiras (US$ 4,4 bilhões) e os desembolsos de títulos do governo (US$ 1,5 bilhão). A variação da dívida externa de curto prazo decorreu, principalmente, dos desembolsos de empréstimos de US$ 1,8 bilhão recebidos pelo setor financeiro.

A dívida externa da China caiu para US$ 1,53 trilhão no fim de setembro, de US$ 1,68 trilhão em junho, segundo dados publicados hoje pela Administração Estatal de Câmbio (Safe, na sigla em inglês).

Segundo comunicado da Safe, as dívidas de médio e longo prazo respondiam por US$ 506,3 bilhões do total em setembro, enquanto a dívida de curto prazo somava US$ 1,02 trilhão.

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Do montante geral, 80% da dívida era denominada em dólares, informou a Safe em sua página na internet. Fonte: Dow Jones Newswires.

A estimativa do Banco Central para a dívida externa brasileira em novembro é de US$ 340,583 bilhões. Segundo a instituição, em setembro, último dado verificado, a dívida somava US$ 344,914 bilhões. Em dezembro de 2014, a dívida estava em US$ 352,684 bilhões e, no fim de 2013, a dívida era de US$ 312,517 bilhões. A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 283,037 bilhões em novembro, enquanto o estoque de curto prazo ficou em US$ 57,546 bilhões no fim do mês passado, segundo as estimativas do BC.

De acordo com a instituição, merecem destaques na dívida externa de longo prazo a amortização de empréstimos do setor financeiro (US$ 1,8 bilhão) e não financeiro (US$ 1,5 bilhão) e a redução provocada pela variação cambial (US$ 599 milhões). A variação da dívida externa de curto prazo no período ocorreu, ainda segundo o BC, principalmente pela amortização de empréstimos do setor não financeiro (US$ 840 milhões).

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Com a nota do Brasil sob pressão de novo rebaixamento pelas agências de classificação de risco, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, antecipou que o Tesouro já comprou todos os dólares necessários para o pagamento dos vencimentos futuros da dívida externa do governo federal no prazo de um ano. Na prática, a medida representa um pré-financiamento da dívida.

Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Levy afirmou que não há risco de solvência da dívida, ou dúvida sobre a vontade ou capacidade de honrar todos os pagamentos. Uma prova disso, segundo ele, é que os investidores "não querem vender" os papéis brasileiros. "Ninguém quer vender. O risco é zero. Não abrem mão da dívida soberana."

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A piora da economia e das contas públicas brasileiras, no entanto, acabou deixando novamente a dívida externa em evidência. Na semana passada, a agência Moody’s colocou em revisão o rating do Brasil para emissão externa.

A dívida externa em mercado é hoje cerca de US$ 28 bilhões, mas o Brasil tem US$ 369,5 bilhões em reservas internacionais, o que representa mais de 12 vezes o estoque, ao contrário do que ocorria no passado.

O fato de a maior parte da dívida brasileira estar atrelada ao real, na sua avaliação, é uma vantagem para o País enfrentar as dificuldades econômicas atuais. Países europeus, como Espanha e Portugal que também passaram por crises, tiveram problemas para refinanciar os bônus da dívida externa porque não controlam sua moeda, ao contrário do Reino Unido "Todos fizeram ajustes fortes após a crise, mas a dívida do Reino Unido sofreu bem menos."

Dívida interna

O ministro ponderou, no entanto, que o crescimento da dívida interna é desconfortável e está relacionado às incertezas em relação ao futuro da economia. Levy destacou que rebaixamentos por causa de menor resultado fiscal têm como reflexo o aumento do custo do crédito para as empresas brasileiras. Por isso, afirmou, é preciso combater a complacência fiscal e concentrar os esforços nas reformas para dar fôlego à economia e diminuir a relação entre a dívida pública e o Produto Interno Bruto (PIB). O crescimento potencial da dívida em relação ao PIB é um dos principais indicadores observados pelas agência de risco.

"Queremos uma ponte do presente", afirmou o ministro, evitando uma referência direta ao programa apresentado pelo PMDB, do vice-presidente Michel Temer, intitulado "Uma ponte para o futuro".

Entre as mudanças que dão "pistas", segundo ele, do que é possível fazer, citou a reforma do setor elétrico, com o leilão de US$ 17 bilhões em que o BNDES não precisou financiar os investidores e um terço do recurso apurado vai para levantar a Eletrobras e facilitar a venda das distribuidoras federalizadas. Também "azeitam" o PIB as propostas tributárias (PIS-Cofins, ICMS), mudanças no setor de seguros e o programa Parceria Público-Privada (PPP) "mais", em gestação no Ministério da Fazenda para estimular os investimentos em infraestrutura e fortalecer um ambiente pós-Lava Jato.

Meta fiscal

Defensor da meta de superávit de 0,7% do PIB para 2016, o ministro minimizou o debate no governo para alterá-la na votação do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentários de 2016, prevista para a próxima semana. "A questão não é 0,3% do PIB aqui ou ali, mas as reformas indispensáveis, que são a verdadeira agenda do Ministério da Fazenda." Levy não comentou rumores sobre sua saída do governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A estimativa do Banco Central para a dívida externa brasileira em outubro é de US$ 350,321 bilhões. O último dado verificado pela instituição foi em junho e estava em US$ 349,225 bilhões Segundo a autarquia, em dezembro de 2014, a dívida estava em US$ 352,684 bilhões.

No fim de 2013, a dívida era de US$ 312,517 bilhões. A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 286,500 bilhões em outubro, enquanto o estoque de curto prazo ficou em US$ 63,821 bilhões no fim do mês passado, segundo as estimativas do BC.

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De acordo com a instituição, dentre os determinantes da variação da dívida externa de longo prazo em outubro, destacam-se os empréstimos líquidos tomados pelo setor financeiro (US$ 298 milhões), a amortização de títulos pelo setor financeiro (US$ 749 milhões) e a elevação provocada pela variação de preços de US$ 597 milhões.

A variação da dívida de curto prazo foi explicada principalmente por empréstimos tomados pelo setor financeiro (US$ 145 milhões) e amortizações de empréstimos do setor não financeiro de US$ 715 milhões.

A estimativa do Banco Central para a dívida externa brasileira em setembro é de US$ 351,716 bilhões. O último dado verificado pela instituição foi de junho e estava em US$ 349,226 bilhões. Segundo a autarquia, em dezembro de 2014, a dívida estava em US$ 348,489 bilhões. No fim de 2013, a dívida era de US$ 308,625 bilhões.

A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 286,267 bilhões em setembro, enquanto o estoque de curto prazo ficou em US$ 65,449 bilhões no fim do mês passado, de acordo com as estimativas do BC.

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Segundo a instituição, a variação da dívida externa de longo prazo foi influenciada principalmente por empréstimos líquidos tomados do setor financeiro, que somaram US$ 3,6 bilhões, além de reduções provocadas pelas variações de paridades e preços, respectivamente, de US$ 2 bilhões e US$ 6,1 bilhões.

A variação da dívida externa de curto prazo no período é explicada, segundo o BC, por empréstimos do setor financeiro de US$ 7,1 bilhões e amortizações de US$ 1,4 bilhão do setor não financeiro.

O governo da Ucrânia enviou projeto de lei ao Parlamento no qual pede poderes para suspender os pagamentos da dívida externa. A proposta, que deve ser votada nesta terça-feira, vem em meio a negociações difíceis com credores estrangeiros sobre dívidas de reestruturação, uma medida fundamental exigida pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) como parte de um programa de empréstimo de US$ 17,5 bilhões.

Segundo o governo, a moratória proposta era uma questão de "proteção dos direitos do povo ucraniano" e exortou os credores para "partilhar esta carga pesada com a gente." "A Ucrânia está em uma situação econômica difícil, e a amortização da dívida externa é uma questão de justiça", disse o governo, lembrando os anos de corrupção sob lideranças anteriores.

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Olga Lappo, um porta-voz do primeiro-ministro Arseniy Yatsenyuk, disse que o gabinete espera que o projeto de lei seja aprovado hoje no Parlamento. O ministério das Finanças não quis comentar a proposta antes da votação. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Banco Central informou nesta sexta-feira, 24, que a estimativa para a dívida externa brasileira em setembro de 2014 é de US$ 338,631 bilhões. Em junho de 2014, último dado verificado, a dívida estava em US$ 333,252 bilhões. No fim de 2013, estava em US$ 308,625 bilhões. A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 288,226 bilhões em setembro, enquanto o estoque de curto prazo estava em US$ 50,405 bilhões no fim do mês passado, segundo estimativas do BC. As estimativas da instituição excluem os empréstimos intercompanhia.

De acordo com a instituição, a variação da dívida externa de longo prazo é explicada por emissões líquidas de títulos de longo prazo efetuadas pelo governo (US$ 2,5 bilhões), amortizações líquidas de empréstimos e títulos tomados pelos bancos (US$ 3,8 bilhões) e desembolsos líquidos de empréstimos e financiamentos recebidos pelo setor não financeiro (US$ 1,3 bilhão). A variação por paridades reduziu o estoque em US$ 3,1 bilhões.

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O Banco Central informou que a estimativa para a dívida externa brasileira em maio de 2014 era de US$ 330,222 bilhões. Em março de 2014, último dado verificado, a dívida estava em US$ 320,167 bilhões. No fim de 2013, estava em US$ 308,625 bilhões.

A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 290,591 bilhões em junho, enquanto o estoque de curto prazo estava em US$ 39,631 bilhões no fim do mês passado, segundo estimativas do BC. A variação na dívida de longo prazo em relação a março se deu, principalmente, por causa das captações líquidas de empréstimos do setor não financeiro (US$ 3,2 bilhões) e dos bancos (US$ 1,7 bilhão), além da emissão de títulos do governo (US$ 1,3 bilhão). A variação por paridades aumentou o estoque em US$ 353 milhões.

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A dívida externa da China estava em US$ 884 bilhões no fim do primeiro trimestre, segundo a Administração Estatal de Câmbio da China (Safe, na sigla em inglês). O valor é 2,4% mais alto do que o de US$ 863 bilhões registrado no fim do ano passado.

A dívida de médio e longo prazo representou US$ 193 bilhões do total, enquanto a de curto prazo ficou em US$ 691 bilhões, informou a Safe. No fim de março, a China tinha US$ 3,95 trilhões em reservas cambiais - as maiores do mundo -, ante US$ 3,82 trilhões no fim de 2013. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O Banco Central informou nesta terça-feira, 24, que a estimativa para a dívida externa brasileira em maio de 2014 é de US$ 326,695 bilhões. Em abril de 2014, último dado verificado, a dívida estava em US$ 326,252 bilhões. No fim de 2013, estava em US$ 308,625 bilhões.

A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 288,602 bilhões em maio, enquanto o estoque de curto prazo estava em US$ 38,094 bilhões no fim do mês passado, segundo estimativas do BC.

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A variação na dívida de longo prazo em relação a abril se deu, principalmente, por conta das captações líquidas de empréstimos do setor não financeiro (US$ 82,531 bilhões) e dos bancos (US$ 103,143 bilhões). A emissão de títulos do governo ficou em US$ 36,685 bilhões.

Investimento externo

O BC informou também que o investimento estrangeiro em ações brasileiras, dentro e fora do País, ficou positivo em US$ 6,584 bilhões em maio. No mesmo período do ano passado, estava positivo em US$ 1,906 bilhão. No acumulado do ano até maio, o valor passou de US$ 9,959 bilhões em 2013 para US$ 7,459 bilhões em 2014.

O saldo para ações negociadas no País ficou positivo em US$ 5,459 bilhões em maio e está positivo em US$ 6,426 bilhões no acumulado de 2014. Em relação aos papéis negociados no exterior, o investimento estrangeiro ficou positivo em US$ 1,125 bilhão no mês passado e está positivo em US$ 1,033 bilhão no acumulado do ano.

Já o saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no País ficou negativo em US$ 279 milhões em maio, de acordo com o BC. No mesmo mês de 2013, o resultado havia sido positivo em US$ 5,081 bilhões.

No acumulado do ano, entraram no País US$ 8,113 bilhões para renda fixa, ante US$ 8,392 bilhões no mesmo período do ano passado.

O investimento em títulos negociados no exterior ficou negativo em US$ 246 milhões em maio de 2014. No mesmo período do ano passado, o saldo dessas aplicações ficou positivo em US$ 1,239 bilhão. No acumulado deste ano até maio, esses investimentos somaram US$ 1,247 bilhão. Em igual período do ano passado eles foram de US$ 1,239 bilhão.

O Banco Central estimou a dívida externa brasileira em fevereiro de 2014 em US$ 311,776 bilhões. Em dezembro de 2013, último dado verificado, a dívida estava em US$ 308,625 bilhões. A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 279,170 bilhões em fevereiro, enquanto o estoque de curto prazo estava em US$ 32,606 bilhões no fim do mês passado, também nas estimativas do BC.

A variação na dívida de longo prazo em relação a janeiro se deu, principalmente, por causa das captações líquidas de empréstimos do setor não financeiro (US$ 1,7 bilhão) e do setor financeiro (US$ 1,4 bilhão). Além disso, a variação por paridade aumentou o estoque em mais US$ 219 milhões.

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Taxa de rolagem

A taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazo captados no exterior ficou em 171% em fevereiro. O resultado é bem inferior à taxa de 477% vista em fevereiro do ano passado. Nos números apresentados nesta segunda-feira, 24, pelo BC a taxa de rolagem de bônus note e commercial papers ficou em 89% no mês passado. Em fevereiro de 2013, esta taxa tinha sido de 9%. Já os empréstimos diretos conseguiram uma cobertura de 196% em fevereiro, ante 1.836% no mesmo mês de 2013.

O Banco Central (BC) informou que a estimativa para a dívida externa brasileira em agosto de 2013 é de US$ 311,474 bilhões. Em junho, último dado verificado, a dívida estava bem maior, em US$ 318,043 bilhões. No fim de 2012, estava em US$ 312,898 bilhões. A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 276,774 bilhões em agosto, enquanto o estoque de curto prazo estava em US$ 34,701 bilhões no fim do mês passado, segundo estimativas do BC apresentadas nesta terça-feira (24), no relatório sobre o setor externo no mês passado.

De acordo com a instituição, a variação da dívida externa de longo prazo é explicada, principalmente, por amortizações líquidas de empréstimos tomados pelos bancos, de US$ 7 bilhões. "A variação por paridades reduziu o estoque em US$ 618 milhões", disse o BC.

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O BC relatou que a taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazos captados no exterior ficou em apenas 33% em agosto. Para se ter uma ideia do quanto a fatia é baixa, em igual período do ano passado a taxa estava em 201%. A rolagem de papéis ficou em 34% no mês passado. Já a rolagem de empréstimos diretos teve uma taxa de 32%. Em igual período de 2012, a taxa de bônus, notes e commercial papers era de 303% e a dos empréstimos diretos, de 169%.

No acumulado de 2013, a taxa geral de rolagem está em 95%, sendo 111% de papéis e 91% de empréstimos diretos. Em igual período do ano passado, a taxa era de 206% (206% para papéis e 205% para empréstimos diretos).

A dívida externa estimada pelo Banco Central para o mês de maio somou US$ 298,215 bilhões. De acordo com a autoridade monetária, o resultado em março foi de US$ 301,176 bilhões. A estimativa do BC contempla valores de US$ 264,097 bilhões para dívidas de longo prazo e US$ 34,118 bilhões para os vencimentos de curto prazo.

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