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No próximo sábado (29), será comemorado o Dia Mundial do Coração e de acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registra cerca de 300 mil mortes relacionadas a doenças cardiovascular por ano, o que corresponde a uma morte a cada oito minutos. Em Pernambuco, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), 29% das mortes no Estado estão relacionadas a problemas do aparelho circulatório e o infarto agudo do miocárdio (IAM) mata cerca 5,5 mil óbitos todos os anos.

O IAM, mais conhecido como infarto ou ataque cardíaco é caracterizado pela interrupção da passagem de sangue para o coração, devido à obstrução da artéria coronária, o que provoca a morte das células cardíacas. Os principais sintomas do infarto são: dor forte no meio do peito, irradiada para o braço esquerdo, associada à sudorese, palidez e falta de ar.

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O cardiologista Hermilo Borba alerta sobre a importância de levar a vítima imediatamente até uma emergência cardiológica para o diagnóstico e tratamento. “O tempo que a pessoa vai levar para chegar em uma emergência é geralmente o que define a preservação do músculo cardíaco, reduzindo, assim, as complicações”.

Por Lídia Dias

Uma ação realizada pela Associação dos Portadores de Doença de Chagas e Insuficiência Cardíaca de Pernambuco acontecerá nesta sexta-feira (12), na praça em frente ao Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco (PROCAPE), no bairro de Santo Amaro, Centro do Recife. O ato irá marcar o Dia Mundial de Combate a Enfermidade de Chagas, que é comemorado no dia 14 de abril, data no qual o Médico Carlo Chagas, que descobriu a doença, divulgou no meio científico.

O evento começa às 10h, sendo voltado para a população, que no local poderá obter mais informações sobre a doença. Alunos do projeto “Chagas: Um grande Coração”, funcionários do Ambulatório e voluntários da Associação de Portadores de Doença de Chagas estarão presentes no local, distribuindo panfletos e tirando dúvidas.

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A Associação dos Portadores de Doença de Chagas de Pernambuco, ligada à Federação Internacional de Portadores da Enfermidade de Chagas (FINDECHAGAS) foi a primeira do gênero, fundada há 25 anos, no Recife. No Brasil cerca de 1,6 milhão de pessoas estão contaminadas com a doença. 

De acordo com a hematologista Cristina Carrazzone, o maior modo de transmissão da doença de Chagas é através da picada do inseto hematófago, popularmente conhecido como barbeiro. “Além da transmissão vetorial – pelo barbeiro, existem outras formas de contaminação, que podem ser através de sangue ou transplante de um órgão que tenha o Trypanosoma cruzi ou congênita – de mãe para filho”.

A Hematologista afirma ainda que a doença leva anos para apresentar os sintomas. “Após a descoberta da enfermidade, o paciente começar a ser tratado como um que tenha problemas cardiológicos. Dependendo do estágio da doença, a pessoa pode conviver muito bem com ela, 70% dos pacientes com esse diagnóstico, vivem bem”, afirmou.

Uma das maneiras de evitar a proliferação do inseto transmissor é a melhoria dos locais onde as pessoas vivem, pois o barbeiro costuma viver em lugares quentes e úmidos como as frestas de casa de taipa. Além disso, a globalização com os movimentos populacionais aumentam o potencial de disseminação da enfermidade para países não endêmicos, onde não é feita a triagem em bancos de sangue, elevando o risco de transmissão.

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