Tópicos | Doença de Chagas

Sarampo, poliomielite, doença de chagas, febre amarela e até mesmo HIV são doenças trasmitidas por vírus aos seres humanos. O programa especial do Vai Cair No Enem desta terça-feira (10) já está no ar e aborda as formas que patologias em evidência no Brasil podem ser tema de questões do Exame Nacional do Ensino Médio.

Nesta edição do programa, a apresentadora Thaliane Pereira recebe o professor Carlos Bravo para uma conversa sobre o assunto. O Vai Cair no Enem é um produzido em parceria com o LeiaJá e conta com a apoio na UNINASSAU. Confira abaixo o vídeo da aula de biologia. 

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* por Anderson Nascimento

Com 31 anos de existência, a associação montou um bazar especial para o período das festividades de final de ano. O bazar especial de Natal tem início nesta terça-feira (04) e oferece itens para homens, mulheres e crianças, com valores até R$30,00, além de eletrodomésticos, entre outros.

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A Doença de Chagas é causada pela contaminação através de insetos hematófagos, conhecidos como barbeiros. Ela se dá através da picada ou da ingestão de alimentos contaminados com as fezes do barbeiro. Em Pernambuco, aproximadamente 16 mil pessoas são portadoras da doença, e parte delas têm tratamento gratuito an Casa de Chagas, calizada no Bairro de Santo Amaro, na Região Metropolitana do Recife.

Confira os detalhes no vídeo a seguir:

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Serviço:

Bazar Especial de Natal

Local: Associação Casa de Chagas - Rua Álvares de Azevedo, 220 - Santo Amaro, Recife

Quando: Segunda a sexta

Horário: 7h às 14h

Informações: (81) 3076.5746

O resveratrol, molécula encontrada nas uvas, nos sucos dessas frutas e no vinho, pode ser a base de uma nova terapia para a Doença de Chagas crônica, aponta um estudo realizado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O composto foi capaz de recuperar funções cardíacas de camundongos de laboratório.

O efeito benéfico nos camundongos foi observado mesmo com o tratamento iniciado de forma tardia, quando os animais já apresentavam sinais clínicos. A molécula também reduziu a quantidade de parasitos Trypanossoma cruz, responsáveis pela Doença de Chagas.

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Como o resveratrol é um suplemento alimentar, os cientistas acreditam que os ensaios clínicos para analisar o potencial do novo tratamento podem ocorrer em um futuro próximo. "O resultado foi acima do esperado: as arritmias e a queda de capacidade de bombeamento do coração foram revertidas pelo tratamento. Ou seja, os animais apresentaram melhora na sua condição. Como o resveratrol é um suplemento alimentar, esperamos que ele possa ser logo testado em humanos", explicou a coordenadora da pesquisa, Claudia Neto Paiva, do Instituto de Microbiologia Paulo de Góes, da UFRJ.

Segundo a pesquisadora Joseli Lannes-Vieira, chefe do Laboratório de Biologia das Interações do IOC, ainda são necessários outros testes antes de avaliar a terapia em pacientes. "Atualmente, o tratamento da cardiopatia chagásica busca controlar os sintomas da doença, porém não consegue impedir sua progressão. No estudo, observamos que o resveratrol interrompeu o agravamento e, até mesmo, reverteu alterações graves", analisou.

Testes - Os estudos foram realizados com camundongos considerados modelos de pesquisa da fase crônica. Eles apresentam sinais clínicos semelhantes a de pacientes nos estágios B1 e B2 da doença, quando os problemas cardíacos estão estabelecidos, mas ainda há sinais de insuficiência cardíaca. 

O resveratrol melhorou a frequencia cardíaca dos animais e reduziu em 35% a coorrência de arritimias e em quase 50% a presença de outros problemas de condução elétrica do coração. Segundo a Fiocruz, em 30% dos casos, os animais passaram a apresentar resultados de eletrocardiograma normais após o tratamento. Também ficou comprovado através de exames ecocardiográficos que a molécula reverteu a dilatação do coração, recuperando a capacidade de bombeamento do sangue, o que foi observado até quando a terapia começou de forma tardia.

Os benefícios cardíacos são atribuídos à propriedade antioxidante da molécula. As análises mostraram que o composto reduziu a quantidade de moléculas chamadas de "espécies reativas de oxigêncio", que são produzidas pelas células cardíacas para combater o parasito.

A doença de Chagas atinge entre seis e sete milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Diversos casos só são descobertos após anos de infecção, quando cerca de 30% dos pacientes apresentam problemas cardíacos. As pesquisas indicam que na fase crônica o combate aos parasitos não é suficiente para reverter as lesões no coração.

"Diversos estudos apontam que consumir resveratrol através do suco de uva ou do vinho pode fazer bem ao coração de forma geral", complementa Claudia Neto Paiva. "Porém, para garantir que a molécula tenha o efeito desejado no tratamento da cardiopatia chagásica precisamos determinar as doses adequadas", finaliza a pesquisadora Joselli Lannes-Vieira.

Com informações da assessoria

Nesta terça-feira (26), será divulgado o resultado de dois anos de atuação do Projeto Sanar, programa que visa combater às doenças negligenciadas como o Tracoma, Esquistossomose, Geo-Helmintíase, Doença de Chagas, Hanseníase, Filariose e Tuberculose. Evento acontecerá no auditório Guararapes do Centro de Convenções (Cecon-PE), a partir das 8h30, em Olinda.

O projeto percorreu 108 municípios pernambucanos considerados prioritários. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), todas as doenças mencionadas possuem tratamento e medicamentos conhecidos, mas ainda acometem uma representativa parcela da população, principalmente, a de baixa renda.

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Durante o seminário, cinco municípios selecionados irão apresentar suas experiências exitosas para controle das doenças. Santa Cruz fará explanação sobre a doença de Chagas; Venturosa sobre tracoma; Recife, filariose; Lagoa Grande em relação à hanseníase; e Jaboatão dos Guararapes sobre esquistossomose e geo-helmintíase. As localidades foram escolhidas por meio de concurso promovido pela Secretaria Estadual de Saúde.

Balanço prévio - Segundo o monitoramento do Programa, entre 101 mil pessoas examinadas para saber se elas estavam infectadas pela filariose, apenas 5 tiveram resultado positivo e logo foram encaminhadas ao tratamento. Com isso, o Estado já iniciou o processo de certificação da eliminação da doença junto a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). No Brasil, a filariose era considerada endêmica apenas nos municípios do Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Paulista.

No caso da doença de Chagas, foram exterminados 2,5 mil vetores da doença, após inspeção em 29.149 residências. Por meio do Programa, também houve o aumento da oferta do exame sorológico, para confirmar os casos, nas 12 regiões do Estado, agilizando o diagnóstico e, caso necessário, o tratamento. Em relação ao tracoma, 98 mil crianças foram examinadas e 2,8 mil pessoas tratadas.

Desta quinta-feira (22) até o próximo sábado (24), o grupo de extensão da Universidade de Pernambuco (UPE) “Chagas um grande coração”, promove o I Simpósio de Atenção Integral do Paciente Portador de Doença de Chagas. O encontro será realizado no Memorial de Medicina de Pernambuco, localizado no bairro do Derby, área central do Recife.

No primeiro dia do simpósio e na sexta-feira, as atividades ocorrerão das 17h às 22h. Já no sábado, o horário de realização será das 8h às 12h. Segundo a assessoria de comunicação que divulga o evento, a ação é direcionada a estudantes da área de saúde.

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Informações sobre inscrições podem ser conseguidas pelo e-mail simposiodechagas2013@gmail.com e a taxa de participação custa R$ 20. Ao todo, 150 vagas estão disponíveis e toda a quantia arrecadada no encontro será destinada à Associação dos Portadores de Doença de Chagas e Insuficiência Cardíaca.



FORTALEZA (CE) - Será realizada nesta quarta-feira (4), pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), das 8h às 18h, a Oficina de Atualização no Diagnóstico e Tratamento da Doença de Chagas, no Hotel Mareiro, em Fortaleza.

Segundo a Sesa, o intuito da ação é que treinar os médicos, que atuam na rede de atenção primária e secundária de todas as regiões de saúde do Ceará,  recebam aprofundamentos nos conhecimentos sobre o diagnóstico da doença e o manejo clínico dos portadores da enfermidade.

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Os temas que serão abordados na oficina são os aspectos clínicos da Doença de Chagas, aspectos epidemiológicos e a importância da rede de laboratórios na vigilância do agravo

Uma solenidade de assinatura dos contratos entre a Caixa Econômica Federal e as famílias beneficiadas do distrito de Jussaral, no Cabo de Santo Agostinho, onde serão doadas 50 moradias populares, foi realizada nesta quinta-feira (2). O projeto faz parte do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), integrado ao Programa Minha Casa, Minha Vida, e tem o objetivo de substituir casas de taipa, evitando-se a propagação de doenças como o Mal de Chagas e outras.

O início das obras será ainda neste mês de maio. A previsão de término é o mês de novembro. As casas que serão construídas possuem 44 m² de área, todas com cerâmica, compostas por dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, somando um investimento de mais de R$ 1 milhão. 

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O prefeito Vado da Farmácia aproveitou a ocasião para anunciar a pavimentação de três ruas na comunidade, ainda este ano. Serão beneficiadas com as obras de pavimentação e drenagem as ruas do Cemitério, Nova e São José.

De acordo com o gerente geral da agência Centro da Caixa Econômica do Cabo, Jair Raupp, esse é mais um projeto realizado com sucesso. “Hoje estamos saindo satisfeitos em ver a felicidade de todos vocês aqui presentes, pois essas novas moradias só vão dar mais conforto e segurança às famílias”, declarou. 

A Caixa anunciou ainda que o município de Jussaral poderá ganhar ainda outras 50 unidades habitacionais do mesmo projeto em breve.

Geração de empregos

As obras serão realizadas pelos próprios pedreiros da comunidade, gerando emprego e renda para quem precisa. Além da moradia fixa, os beneficiados irão receber acompanhamento através de trabalho social realizado pelo Instituto de Defesa e Integração Social (Idis). Esse trabalho proporcionará discussões sobre geração de renda, conservação e manutenção do imóvel, convivência coletiva, assim como avaliação de dificuldades que, por ventura, os moradores venham a ter.

Uma ação realizada pela Associação dos Portadores de Doença de Chagas e Insuficiência Cardíaca de Pernambuco acontecerá nesta sexta-feira (12), na praça em frente ao Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco (PROCAPE), no bairro de Santo Amaro, Centro do Recife. O ato irá marcar o Dia Mundial de Combate a Enfermidade de Chagas, que é comemorado no dia 14 de abril, data no qual o Médico Carlo Chagas, que descobriu a doença, divulgou no meio científico.

O evento começa às 10h, sendo voltado para a população, que no local poderá obter mais informações sobre a doença. Alunos do projeto “Chagas: Um grande Coração”, funcionários do Ambulatório e voluntários da Associação de Portadores de Doença de Chagas estarão presentes no local, distribuindo panfletos e tirando dúvidas.

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A Associação dos Portadores de Doença de Chagas de Pernambuco, ligada à Federação Internacional de Portadores da Enfermidade de Chagas (FINDECHAGAS) foi a primeira do gênero, fundada há 25 anos, no Recife. No Brasil cerca de 1,6 milhão de pessoas estão contaminadas com a doença. 

De acordo com a hematologista Cristina Carrazzone, o maior modo de transmissão da doença de Chagas é através da picada do inseto hematófago, popularmente conhecido como barbeiro. “Além da transmissão vetorial – pelo barbeiro, existem outras formas de contaminação, que podem ser através de sangue ou transplante de um órgão que tenha o Trypanosoma cruzi ou congênita – de mãe para filho”.

A Hematologista afirma ainda que a doença leva anos para apresentar os sintomas. “Após a descoberta da enfermidade, o paciente começar a ser tratado como um que tenha problemas cardiológicos. Dependendo do estágio da doença, a pessoa pode conviver muito bem com ela, 70% dos pacientes com esse diagnóstico, vivem bem”, afirmou.

Uma das maneiras de evitar a proliferação do inseto transmissor é a melhoria dos locais onde as pessoas vivem, pois o barbeiro costuma viver em lugares quentes e úmidos como as frestas de casa de taipa. Além disso, a globalização com os movimentos populacionais aumentam o potencial de disseminação da enfermidade para países não endêmicos, onde não é feita a triagem em bancos de sangue, elevando o risco de transmissão.

Por Ariana Pinheiro

Com o crescente aumento de casos agudos da Doenças de Chagas, no Estado do Pará, a Universidade Federal do Pará (UFPA), por meio do Programa Multidisciplinar de Doença de Chagas, lançou, nesta última quinta-feira (27), o Manual de Recomendações para diagnóstico, tratamento e seguimento ambulatorial para portadores da Doença de Chagas. O lançamento aconteceu, às 10h, no auditório do Sindicatos dos Médicos, e contou com a presença do Secretário de Estado de Saúde Pública, Hélio Franco.

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O manual é voltado aos profissionais e estudantes de medicina que atuam na rede de atenção à saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), no Pará, e busca orientar portadores da Doença de Chagas, desde a percepção da doença e seu diagnóstico, até o tratamento e o fluxo de assistência aos portadores. O manual foi elaborado por uma equipe técnico-científica, composta por professores da UFPA e técnicos da Secretaria Estadual de Saúde (SESPA) e tem autoria das professoras, Dilma Souza e Rita Monteiro, ambas da UFPA.

O programa Multidisciplinar em Doença de Chagas existe desde 2009 e é coordenado pela professora, Dilma Souza. O objetivo é dar assistência à Doença de Chagas nas diversas áreas, seja física, psicológica, entre outras. Segundo a professora, a região do Estado do Pará é, hoje, endêmica para a Doença de Chagas, ocorrendo um grande aumento da quantidade de casos. 'Com o aumento dos casos, queremos orientar os portadores sobre a doença e os seus sintomas, pois quanto mais rápido ela for diagnosticada, mais rápida será a cura', afirma a professora.

A professora Dilma ainda destacou alguns sintomas da Doença de Chagas, mostrando que os mais presentes são febre prolongada - devendo ficar atento à infecção quando esta for acima de sete dias -, dor de cabeça e dor nos ossos, dor nas articulações, inchaço no rosto e nas pernas e manchas vermelhas no corpo, o que faz com que, muitas vezes, seja confundida com a malária, toxoplasmose ou dengue. 'Quando a doença fica mais aguda, ela acomete o coração, causando cansaço, inchaço nas pernas, taquicardia e o derrame do pericárdio, que pode até matar'. 'É por isso que queremos instruir os portadores, para que façam um diagnóstico precoce e procurem, rapidamente, assistência em casos de agravamento da doença', explica a professora Dilma.

 

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