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Candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad foi convidado pelo senador norte-americano Bernie Sanders e pelo ex-ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, para integrar uma frente internacional progressista que visa combater o avanço do autoritarismo no mundo. A assessoria de imprensa de Haddad disse que o petista está analisando a proposta.

O lançamento da coalizão deve acontecer em Nova York, no próximo dia 1º. De acordo com o jornal Correio Braziliense, o grupo tem se mostrado preocupado com a ascensão de governos como o de Donald Trump, nos Estados Unidos, e a futura gestão do presidente eleito no Brasil, Jair Bolsonaro (PSL) - que venceu a disputa contra Haddad.

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A ideia da frente proposta por Sanders vem sendo difundida desde setembro. O senador americano também foi derrotado nas eleições presidenciais dos EUA. Ele tentou ser o candidato do partido Democrata, mas perdeu a vaga para a correligionária Hillary Clinton que, depois, foi derrotada nas urnas por Trump.

O ex-prefeito de São Paulo está reunido nesta quarta-feira (21) com um grupo de parlamentares eleitos e reeleitos pelo PT e deve tratar do assunto. Os dois líderes esperam que o petista aceite o convite. O grego Varoufakis compartilhou, inclusive, nesta quarta-feira uma notícia em português mencionando a criação da frente com a participação de Haddad.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, adotou um tom conciliatório em seu primeiro discurso, dirigido a integrantes do Partido Republicano em um salão de baile de Nova York, onde ele passou a noite acompanhando o resultado das eleições. Durante o tempo em que se dirigiu aos integrantes do partido, foi interrompido várias vezes com os aplausos do público.

Ele reservou também algumas palavras para elogiar a conduta de Hillary Clinton ao longo da campanha. Trump disse que sua adversária do Partido Democrata prestou muitos serviços ao país durante o período em que foi secretária de Estado, de 2009 a 2013, e também como senadora. Declarou ainda que os Estados Unidos têm uma "dívida de gratidão" com Hillary Clinton.

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Dirigindo-se a todos os americanos, Donald Trump afirmou que o momento atual é de união. "É hora de curarmos as feridas da divisão", disse.

Em seu discurso, reafirmou que pedirá união a todos os democratas e republicanos e que trabalhará pelos americanos "esquecidos". "Os homens e mulheres esquecidos não serão mais esquecidos", disse.

Ele disse que irá reconstruir a infraestrutura do país. Numa referência à criação de empregos, Trump disse: "Vamos colocar milhões para trabalhar enquanto reconstruímos [a infraestrutura]", disse. Segundo ele, os Estados Unidos vão "dobrar o crescimento e ter a economia mais forte do mundo".

Sobre a relação com outros países, Donald Trump disse que os Estados Unidos vão se relacionar com os países que estiverem dispostos a manter a reciprocidade.

Trump classificou sua campanha como "um incrível e maravilhoso movimento, feito de milhões de homens e mulheres que amam seu país e querem um futuro melhor". Ele agradeceu a seus pais, irmãos, mulher e seus cinco filhos. Também agradeceu ao ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani; ao republicano Ben Carson, que abandonou a campanha presidencial; e ainda ao serviço secreto dos EUA e às forças de segurança de Nova York.

O  empresário Donald Trump atingiu, nesta quinta-feira (26), o número de delegados necessários para conquistar a indicação republicana para concorrer às eleições para presidente dos Estados Unidos, em novembro deste ano. O número de delegados necessários para alcançar a indicação é 1.237, mas Trump já tem 1.238. O cálculo foi feito pela agência de notícias Associated Press. 

O cálculo da Associated Press se baseou em entrevistas feitas a delegados que ainda não declararam publicamente apoio a nenhum candidato. Com isso, a agência chegou à conclusão que Trump passou do número mínimo de delegados necessários para se tornar o candidato republicano.

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As próximas primárias do partido, marcadas para 7 de junho, em cinco estados norte-americanos, ainda devem definir o apoio de 303 delegados. Isso deverá ampliar ainda mais o apoio a Trump, evitando também uma eventual contestação da vitória do candidato republicano.

Tump era, desde o início de maio, o único candidato remanescente que aspirava a representar o Partido Republicano nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, após a desistência do candidato que vinha em segundo lugar na preferência dos delegados do partido, senador Ted Cruz. A desistência de Cruz ocorreu depois de ele perder as primárias no estado de Indiana, por uma larga margem de votos. Um dia depois, o governador de Ohio, John Kasich, que igualmente aspirava a representar o Partido Republicano, também desistiu de concorrer.

Embora tenha alcançado o número de delegados necessários, Trump terá ainda que submeter seu nome a uma convenção nacional do Partido Republicano, marcada para julho, na cidade de Cleveland, estado de Ohio.

Trump começou sua campanha em junho de 2015. No início, não era visto como um candidato viável pela cúpula do Partido Republicano. No entanto, aos poucos, foi ganhando apoio devido ao seu estilo franco e às declarações polêmicas. Esse estilo garantiu muito tempo de visibilidade nos noticiários de televisão, rádio e sites da internet.

Protestos

As declarações de Trump também provocaram protestos em várias cidades dos Estados Unidos, principalmente pelo tom desrepeitoso com que o candidato republicano se referia a países de longa tradição de amizade com os Estados Unidos e também aos imigrantes. Os últimos protestos registrados ocorreram esta semana na cidade de Albuquerque, no estado de Novo México. Novas manifestações estão sendo aguardadas na Califórnia, um dos estados em que ocorrerão primárias em 7 de junho.

Em 2 de maio deste ano, em um comício em Indiana, Trump disse : "Não podemos continuar permitindo que a China permaneça a estuprar nosso país, e é isso que [os chineses] estão fazendo". Trump também disse, em outros comícios, que pretende proibir muçulmanos de entrar em território norte-americano, chamou ainda de “horrendo” o acordo assinado pelos EUA com o Irã e se comprometeu a "construir um muro" ao longo da fronteira mexicana.

O magnata americano Donald Trump, que lidera as pesquisas de intenção de voto para as primárias republicanas, insistiu nesta terça-feira que mantém a porta aberta para uma candidatura presidencial independente.

O multimilionário deixou os espectadores do primeiro debate entre republicanos surpresos ao afirmar que não descarta se apresentar como candidato independente, caso não consiga indicação para disputar as eleições de 2016, um cenário de pesadelo para os republicanos.

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Depois de vários dias de declarações polêmicas após o debate, incluindo uma série de comentários e tuítes que muitos consideram sexistas e ofensivos, Trump voltou a falar da ideia de uma candidatura independente.

"Manteremos a porta aberta", afirmou em entrevista à Fox News.

"Quero me apresentar pelo Partido Republicano, mas quero manter essa porta aberta caso não seja tratado justamente", acrescentou.

Analistas e observadores políticos afirmam que uma candidatura independente de Trump seria um desastre para os republicanos porque provavelmente o voto conservador ficaria dividido, o que beneficiaria a provável candidata democrata Hillary Clinton.

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