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O técnico Fernando Diniz vai anunciar, nesta segunda-feira, às 14 horas, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio, a lista dos jogadores convocados para os dois próximos jogos da seleção brasileira nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.

O Brasil vai enfrentar a Colômbia, em Barranquilla, dia 16, às 21h (de Brasília). Na sequência, o rival será a Argentina, dia 21, às 21h30, no Maracanã, no Rio. Estas duas partidas vão encerrar o calendário da seleção no ano.

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O Brasil está na terceira colocação das Eliminatórias, com sete pontos, ao lado de Uruguai e Venezuela. O time de Dini estreou com goleada sobre a Bolívia, por 5 a 1, no Mangueirão, em Belém, e depois, em Lima, bateu o Peru por 1 a 0.

Na última Data Fifa, o Brasil não foi bem. Empatou, por 1 a 1, com os venezuelanos, em Cuiabá, e depois acabou derrotado pelos uruguaios, em Montevidéu.

Os seis primeiros colocados nas Eliminatórias garantem vaga na Copa do Mundo de 2026, enquanto o sétimo colocado disputa a repescagem.

O brasileiro Antonio Carlos Zago foi apresentado nesta terça-feira como o novo técnico da seleção boliviana com a missão de tirar a seleção do último lugar na classificação das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O treinador vai estrear no comando dia 16 de novembro contra o Peru, em casa, e depois terá de visitar o Uruguai.

"Não vai ser fácil, é preciso trabalhar muito, vou trabalhar muito", disse Antonio Carlos durante a assinatura de contrato com o presidente da Federação Boliviana de Futebol (FBF), Fernando Costa. "É um orgulho defender este país, temos que começar a somar pontos para ter uma posição melhor." A Bolívia é a única seleção a ter sido derrotada nas quatro primeiras rodadas das Eliminatórias.

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Antonio Carlos, de 54 anos, é conhecido na Bolívia após sua passagem como técnico do Bolívar, clube mais reconhecido do país, que se sagrou campeão em 2022. Ele também é conhecido por promover jovens jogadores que saíram das categorias de base.

O treinador disse aos jornalistas no domingo que ainda há esperança de conseguir reverter a situação da seleção porque seis times se classificam diretamente e mais um vai para os playoffs. "Há tempo para trabalhar."

O brasileiro substituirá o argentino Gustavo Costas. A FBF não divulgou o acordo de rescisão e nem os detalhes do contrato de Antonio Carlos.

O braço direito do técnico brasileiro será o boliviano Julio César Baldivieso, ex-técnico boliviano e um dos jogadores que levaram o país à única classificação para a Copa do Mundo, em 1994.

Baldivieso ficará especialmente encarregado das divisões inferiores. "O objetivo imediato é o Peru e devemos dar importância aos jovens", expressou o auxiliar.

Fernando Diniz assumiu a responsabilidade pela derrota da seleção brasileira para o Uruguai, nesta terça-feira, em Montevidéu, pela quarta rodada das Eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026. O treinador afirmou que quando 'falta articulação ao time a culpa é do técnico'.

"Controlamos o jogo no primeiro tempo, mas não fomos agressivos. Faltou criatividade para pressionar o Uruguai", disse o treinador em entrevista coletiva. "No segundo tempo fomos melhor. Fizemos uma boa marcação, mas tomamos dois em falhas, após laterais no nosso campo."

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Diniz não justificou a derrota pela saída de Neymar, machucado, ao final do primeiro tempo. "Ele saiu quando faltavam quatro, cinco minutos... O time já não estava bem. A partida foi muito amarrada, truncada, estudada. E o responsável maior sou eu pelo time não ter articulação."

O técnico da seleção encarou com tranquilidade o resultado negativo, o primeiro da seleção em Eliminatórias de Copa após 37 jogos. "Faz parte do processo. São nesses momentos que temos de saber sofrer e aprender para buscarmos melhorar nos próximos jogos."

O Brasil teve uma quinta-feira para esquecer nas Eliminatórias da Copa. A seleção jogou mal e perdeu para o Uruguai por 2 a 0 no Estádio Centenário de Montevidéu, a primeira derrota de Fernando Diniz no comando da equipe. O resultado fez os uruguaios derrubarem um tabu de 22 anos sem ganhar dos brasileiros. Darwin Núñez abriu o placar no primeiro tempo, pouco antes de Neymar sair de campo com grave lesão no joelho. De la Cruz deu números finais ao jogo na etapa complementar.

A seleção brasileira sai dessa Data Fifa menor do que entrou. A empolgação com Fernando Diniz por causa das vitórias sobre Bolívia e Peru foi freada bruscamente com as atuações capengas diante de Venezuela e Uruguai. Houve muitos problemas na equipe, que não soube se movimentar de forma a envolver os adversários e criar lances de perigo para além das bolas paradas.

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"A curto prazo temos de ser realistas: precisamos melhorar, é inevitável. O momento não é bom, temos de seguir crescer e implementar o estilo de jogo o quanto antes. Com a adaptação, jogaremos melhor", analisou o capitão Casemiro após o duelo.

Diniz repetiu durante essa estada com a seleção que seu objetivo não era testar novos atletas. Por isso, manteve a base de Tite, com mudanças de peças pontuais, mas tentando alterar completamente o modelo de jogo brasileiro. Resta saber se o técnico do Fluminense insistirá nesse modelo ou passará a dar oportunidades a outros atletas antes de passar o comando para Carlo Ancelotti.

O Brasil volta a se reunir no mês de novembro para o que devem ser os últimos jogos oficiais de Diniz no comando da seleção, uma vez que em 2024 há apenas amistosos previstos para o primeiro semestre. No dia 16, em Barranquilla, a equipe pentacampeã mede forças com a Colômbia. No dia 21, o Maracanã será palco do grande clássico com a Argentina.

A partida começou com ares de tensão e constantes reclamações contra a arbitragem venezuelana. O Uruguai foi mais incisivo e pressionou a saída de bola, à la Diniz, da seleção brasileira, criando perigo nas proximidades da área. O Brasil produzia descidas esporádicas ao ataque, sempre em velocidade, tendo Vinícius Júnior como protagonista. Os dois times sequer chutavam a gol.

A seleção brasileira teve muitas dificuldades para reter a posse de bola ofensivamente e fez um jogo centrado em um único atleta ao longo do primeiro tempo. Se ante a Venezuela, Neymar tomou os holofotes para si, em Montevidéu foi Vini o regente da equipe. Desse modo, os momentos mais agudos do Brasil se reduziram a jogadas individuais. A marcação forte dos uruguaios, com passes interceptados e faltas excessivas, também impediu que o Brasil conseguisse encontrar soluções e boicotou a criatividade da seleção.

A proatividade uruguaia gerou bons frutos, ainda que no apagar das luzes da etapa inaugural. Em uma jogada pela esquerda, Maxi Araújo, em velocidade, ganhou da marcação e fez o cruzamento. Marquinhos errou na marcação, e Darwin Núñez anotou de cabeça o primeiro gol do jogo, na primeira finalização do duelo.

Neymar que vinha tendo uma atuação completamente apagada, se lesionou logo após o gol. O atacante torceu o joelho esquerdo e precisou ser substituído, saindo amparado pelos médicos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A suspeita é de uma contusão grave, mas exames de imagem poderão atestar o que ocorreu.

Com Richarlison no lugar de Neymar, Diniz tentou aumentar a presença brasileira no setor de ataque, recuando Gabriel Jesus e deixando o atacante do Tottenham como referência. Dada a desvantagem no placar, a seleção se soltou um pouco mais, mas ainda faltou objetividade. Repetindo o roteiro dos jogos com Venezuela e Peru, o Brasil apostou nos cruzamentos e bolas paradas.

Aos 24 minutos do segundo tempo apareceu o lance mais perigoso brasileiro contra a meta uruguaia. Rodrygo bateu falta de longe e a bola carimbou o travessão. Diniz abriu mão do lateral Yan Couto e colocou o atacante David Neres em campo. O efeito pouco pôde ser sentido, porque logo o Uruguai ampliou o placar.

Após cobrança de lateral em direção à grande área, os zagueiros do Brasil se atrapalharam e permitiram que Núñez, caindo, pudesse achar De la Cruz no meio da área. O meia do River Plate, que desperta interesse de Palmeiras e Flamengo, só teve o trabalho de estufar a rede em Montevidéu. Empolgados, os torcedores uruguaios passaram a gritar "olé" a cada vez que a equipe celeste tocava na bola.

FICHA TÉCNICA

URUGUAI 2 X 0 BRASIL

URUGUAI - Rochet; Nández (Bruno Méndez), Ronald Araújo, Cáceres e Mathías Oliveira (Viña); Valverde, Ugarte e De la Cruz; Pellistri (Piquerez), Maxi Araújo (Vecino) e Darwin Núñez. Técnico: Marcelo Bielsa.

BRASIL - Ederson; Yan Couto (David Neres), Marquinhos, Gabriel Magalhães e Carlos Augusto (Guilherme Arana); Casemiro, Bruno Guimarães (Raphael Veiga) e Neymar (Richarlison); Vinícius Júnior (Matheus Cunha), Rodrygo e Gabriel Jesus. Técnico: Fernando Diniz.

CARTÕES AMARELOS - Gabriel Jesus, Ederson, Casemiro, Rodrygo, Nández, Ronald Araújo, Darwin Núñez e Matheus Cunha.

GOLS - Darwin Núñez, aos 42 minutos do primeiro tempo; De la Cruz, aos 31 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Alexis Herrera (VEN).

PÚBLICO E RENDA - Não divulgados.

LOCAL - Estádio Centenário, em Montevidéu.

Neymar não teve uma noite feliz em Montevidéu. O atacante, que fazia atuação apagada diante do Uruguai, se lesionou e precisou deixar o gramado ainda no primeiro tempo. Ainda não há detalhes sobre qual tipo de contusão ele sofreu, mas foi possível notar um torção no joelho esquerdo.

Logo após o gol do Uruguai, anotado por Darwin Núñez, Neymar caiu em campo e imediatamente pediu substituição. Levando a mão ao rosto, lamentando a lesão, o atacante do Al-Hilal preocupou a equipe médica da seleção brasileira, que logo entrou em campo para promover o atendimento médico.

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Neymar foi retirado de campo na maca móvel e foi amparado pelos médicos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) rumo aos vestiários do Estádio Centenário. O craque foi substituído pelo atacante Richarlison, do Tottenham.

Neymar passará por exames de imagem nas próximas horas para confirmar qual o tipo de lesão que sofreu e iniciar o quanto antes o tratamento.

A Colômbia desperdiçou chance preciosa de assumir a liderança provisória das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026, nesta quinta-feira. Em jogo válido pela terceira rodada, a seleção colombiana cedeu o empate ao Uruguai, por 2 a 2, nos minutos finais, diante de sua torcida, no estádio Metropolitano Roberto Melendez, na cidade de Barranquilla.

Com o resultado, a Colômbia continua na terceira colocação, agora com cinco pontos. Apesar da igualdade, o time colombiano manteve a invencibilidade neste início de competição, com um retrospecto de dois empates e uma vitória. O Uruguai vem logo atrás, em quarto, com quatro pontos.

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Apesar do forte calor em Barranquilla, Colômbia e Uruguai fizeram um bom primeiro tempo, com várias chances reais de gol para ambos os lados. Logo aos 15 minutos, os donos da casa chegaram com perigo com Uribe, em um chute forte da entrada da área. A bola passou rente à trave direita.

A resposta do Uruguai veio minutos depois, aos 30, quando Pellistri apareceu na área, dominou com estilo e chutou forte, mas parou em boa defesa de Camilo Vargas. O placar foi inaugurado aos 34 minutos, com James Rodríguez, jogador do São Paulo, colocando a Colômbia em vantagem.

O meia-atacante recebeu um cruzamento na área, dominou com o pé direito e chutou com a esquerda, no cantinho, sem chances para o goleiro Santiago Male. Nos minutos finais, o duelo continuou aberto, mas terminou com a vitória colombiana por 1 a 0.

Logo na volta do intervalo, o Uruguai conseguiu deixar tudo igual no primeiro minuto. Depois de uma cobrança de escanteio, a bola desviou no meio da área e Mathías Olivera apareceu na segunda trave para testar para o fundo do gol.

Mas, aos 6, a Colômbia voltou a liderar o placar. Borré recebeu uma invertida no canto direito e cruzou na área. A bola desviou em James Rodríguez e sobrou para Uribe, que teve a calma para dominar e chutar na saída de Male. No lance, os uruguaios reclamaram de um possível toque no braço do camisa 10. Mas o árbitro confirmou o gol.

Quando o duelo se encaminhava para a vitória da Colômbia, o Uruguai conseguiu uma reviravolta. Aos 40, Maxi Araújo foi derrubado na área pelo goleiro Camilo Vargas, que já tinha um amarelo e acabou expulso. Com o pênalti marcado, Darwin Núñez foi para a cobrança e mandou no ângulo esquerdo. Com isso, a partida terminou empatada por 2 a 2.

As duas seleções voltam a campo na terça-feira, dia 17, para a disputa da quarta rodada das Eliminatórias. Às 20h30 (horário de Brasília), a Colômbia visita o Equador. Mais tarde, às 21h, o Uruguai receberá o Brasil, no estádio Centenário, em Montevidéu.

A seleção brasileira encara seu terceiro desafio das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 nesta quinta-feira. Diante da modesta Venezuela, a grande expectativa gira em torno da "estreia" de Vinícius Júnior sob o comando do técnico Fernando Diniz. Na Data Fifa anterior, o craque brasileiro não pôde atuar por estar contundido. Agora, na Arena Pantanal, em Cuiabá, os torcedores poderão acompanhar um modelo ofensivo próximo do que o comandante do Fluminense enxerga como ideal para a seleção.

Em comparação com as vitórias sobre Bolívia (5 a 1) e Peru (1 a 0), a seleção terá em seu time titular apenas duas alterações, com as entradas do atacante Vinícius Júnior e do lateral-esquerdo Guilherme Arana nos lugares de Raphinha e Renan Lodi, respectivamente. Ambos, lesionados, não podem servir a equipe de Diniz nos compromissos com a Venezuela e o Uruguai. Apesar das críticas e falta de gols, Richarlison deve ser mantido como centroavante da equipe.

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Um dos papeis de destaque nessa "Era Diniz" ficará a cargo do volante Casemiro. Um dos mais experientes do elenco, com 31 anos, o volante do Manchester United não esconde a satisfação pelo prestígio que possui na seleção junto ao novo treinador. Nesse período, ele terá como principal função construir as jogadas do Brasil e organizar a equipe em campo, não se restringindo aos aspectos defensivos, aos quais sua posição costuma estar intimamente vinculada.

"O Diniz quer a bola sempre no meu pé para comandar o jogo e ditar o ritmo da equipe. Determinar quando iremos para frente e quando é necessário voltar. No futebol existem princípios e eles são os mesmos. Tem a adaptação ao treinador, mas uma das coisas que eu gostei neste trabalho é de que a bola passe sempre por mim em campo", afirmou o volante.

Ao lado da Argentina, o Brasil lidera as Eliminatórias, com seis pontos. A missão para ir ao Mundial dos Estados Unidos, México e Canadá, no entanto, é mais tranquila do que nas últimas ocasiões. Seis das dez seleções sul-americanas se classificam diretamente, enquanto o sétimo colocado disputará a Repescagem, que também não promete ser dar mais duras.

"O Brasil é sempre favorito para se classificar nas Eliminatórias, mas isso não determina que vamos classificar. Precisamos respeitar os rivais e sabemos que vamos ter um jogo truncado e entendemos que a Venezuela tem suas qualidades. Queremos fazer sempre o melhor. Por aqui, o pensamento é jogo a jogo", disse Casemiro.

A seleção venezuelana conta com nomes conhecidos do público brasileiro. Quatro atletas convocados para os duelos com Brasil e Chile atuam no País: Nahuel Ferraresi (São Paulo), Roberto Rosales (Sport), Tomás Ricón e Yeferson Soteldo (Santos). A equipe do técnico argentino Fernando Batista se hospedou em São Paulo e realizou suas atividades preparatórias no CT Joaquim Grava, do Corinthians.

A vitória sobre o Paraguai na Data Fifa anterior e a sequência positiva em 2023 - com quatro vitórias, um empate e uma derrota - animar a Venezuela a se credenciar como candidata a participar de seu primeiro Mundial na história. Um bom resultado contra o Brasil dará a energia necessária para realizar esse sonho, uma vez que contra a equipe pentacampeã o máximo que os venezuelanos conseguiram foi um empate em Eliminatórias, além de 17 derrotas.

Sem Messi, que nem chegou a ser relacionado pelo técnico Lionel Scaloni, a Argentina não teve problemas para derrotar a violenta Bolívia, nesta terça-feira, em La Paz, por 3 a 0, pela segunda rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026.

Com o resultado, os argentinos alcançaram os seis pontos ganhos, enquanto os bolivianos continuam sem ponto conquistado na competição.

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Traumatizada após a goleada por 5 a 1 sofrida para o Brasil na estreia das Eliminatórias, a Bolívia iniciou a partida com uma postura agressiva, tentando parar todas as jogadas argentinas com falta. Algumas violentas. A seleção campeã mundial não se intimidou e limitou-se a jogar bola. Com isso, dominou amplamente a disputa.

Depois de uma pressão inicial da Bolívia, a Argentina passou a tocar mais a bola e encontrou espaços para agredir o adversário. Aos 11 minutos, Enzo Fernández acertou um belo chute de longe e quase fez um golaço. Aos 19, foi a vez de Julián Álvarez, mas o goleiro Viscarra fez boa defesa.

Aos 30 minutos saiu o primeiro gol. Di Maria, que substituiu Messi, cruzou da direita e Enzo Fernández, de tornozelo, abriu o placar para a Argentina.

Aos 36, a situação ficou pior para a Bolívia, quando Roberto Fernández foi expulso. A Argentina aproveitou para ampliar a vantagem, aos 41. Di Maria bateu falta pela direita e Tagliafico tocou de ombro para fazer 2 a 0.

O segundo tempo foi disputado em ritmo de treino pela Argentina. Sob o comando do 'maestro' Di Maria, a seleção poderia ter ampliado bastante a vantagem, mas acertou a trave com Julián Álvarez.

O terceiro gol só veio aos 36 minutos, após início de jogada de Di Maria. Nicolás González bateu forte para vencer mais uma vez Viscarra.

Enquanto as Eliminatórias servirão apenas como 'laboratório' para a preparação argentina para o Mundial de 2026, para os bolivianos prometem ser um inferno.

O técnico da Argentina, Lionel Scaloni, deixou em dúvida a titularidade de Messi na partida contra a Bolívia na próxima terça-feira. O camisa 10 foi substituído no último jogo após marcar o gol da vitória contra o Equador no Monumental de Nuñez e virou dúvida para o próximo confronto. Ele não treinou com o grupo, mas está relacionado para viajar a La Paz.

"Ele viajará, vai viajar. Hoje treinou de forma diferenciada. Ainda faltam dois dias para a partida. Tomaremos a decisão amanhã ou na terça-feira. Estamos prontos para encarar a partida nas melhores condições", revelou Scaloni em entrevista coletiva.

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Messi passou por exames médicos no último sábado para descartar qualquer tipo de lesão, mas a Associação do Futebol Argentino (AFA) não revelou o resultado — Scaloni apenas deixou claro que ele ‘está em condições’. Ainda assim, a comissão técnica da Argentina trabalha com cautela, pois entende que a partida em La Paz exigirá muito fisicamente dos jogadores.

A capital da Bolívia fica a mais de 6,4 mil metros de altitude e representa uma dificuldade a mais para todos os atletas que enfrentam a seleção boliviana, que costuma crescer jogando em casa — no nível do mar, em Belém (PA), a Bolívia perdeu por 5 a 1 para o Brasil na primeira rodada da Eliminatórias Sul-Americanas.

"Isso apresenta uma dificuldade adicional, mas sob nenhuma circunstância vou reclamar. Todos têm que viajar até lá", disse Scaloni, que completou com um alerta para a partida da próxima terça-feira, às 17 horas, pela 2ª rodada: "Sabemos que jogar na altitude não é a mesma coisa que jogar no Brasil. Temos que estar alertas".

Ainda sem saber se poderá contar com Messi, o treinador deve repetir a mesma base que venceu o Equador por 1 a 0 na quinta-feira. "No início, a ideia é repetir, talvez com algumas variações. Pode ser a entrada desses dois garotos (Julián Álvarez e Ángel Di María) ou não, mas repito, a decisão não será tomada até a manhã antes do jogo", disse Scaloni, que completou: "Se ele (Lionel Messi) estiver bem, ele joga".

Com um gol de Messi, a Argentina derrotou o Equador, nesta quinta-feira (9), em Buenos Aires, em duelo válido pela primeira rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026. O craque argentino atingiu a marca de 29 gols em eliminatórias e se igualou ao uruguaio Suárez.

A Argentina lidera as eliminatórias com três pontos, ao lado da Colômbia. Já o Equador fica três pontos negativos aopis ter sido punido pelo caso do jogador Byron Castillo, que usou documentos falsos durante as Eliminatórias da Copa de 2022.

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A Argentina chegou a ter 80% de posse de bola no primeiro tempo, mas só foi finalizar aos 15 minutos com um chute de Messi de fora da área.

Apesar de pressionado, o Equador se manteve fiel ao seu esquema tático e, aos 25, com Enner Valencia, atacante do Internacional, arriscou para defesa de Emiliano Martínez.

Sem sucesso para furar o bloqueio equatoriano, a atual seleção campeã mundial passou a apostar nos cruzamentos e só foi ter êxito no último lance da primeira etapa, quando Lautaro Martinez, em posição duvidosa, acertou a trave. O lance não foi verificado pelo VAR porque o juiz apitou o final do primeiro tempo logo em seguida.

A pressão da Argentina foi ainda maior no segundo tempo. Aos 12 minutos, Tagliafico acertou o travessão em belo chute de fora da área. O Equador apostou nos contra-ataques, puxados com força por Enner Valência.

O jogo ficou tenso, com vários lances ríspidos dos dois lados. Apesar do nervosismo dos jogadores, o árbitro colombiano Wilmar Roldán preferiu a conversa aos cartões amarelos.

Aos 24 minutos, Messi encontrou espaço para carregar a bola e bateu colocado, mas sem força, facilitando a defesa do goleiro Galindez. O Equador reagiu no minuto seguinte e a finalização de Rodriguez também pecou pela falta de potência.

De tanto tentar o gol argentino saiu aos 32 minutos. Messi bateu falta frontal por cima da barreira e Galindez só olhou para a bola: 1 a 0.

Chamado de "clássico da Anvisa", o duelo entre Brasil e Argentina pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2022 tem, enfim, uma data. A Fifa decidiu que a partida, que havia sido suspensa em 5 de setembro do ano passado, será realizada no dia 22 de setembro. Falta, ainda, escolher horário e local do confronto, o que ficará a cargo da CBF.

Colin Smith, Chefe de Competições e Eventos da Fifa, informou por email a CBF e a AFA sobre a data escolhida para o clássico. A entidade máxima do futebol avisou que a CBF tem até o dia 22 de junho para decidir em que estádio será realizado o jogo. Em em contato com o Estadão, a CBF afirmou que recebeu o documentou da Fifa hoje e vai "discutir internamente os próximos passos".

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Os cinco minutos daquela partida em agosto do ano passado foram disputados na Neo Química Arena, em São Paulo. Mas não há nada que obrigue a CBF a manter o estádio do Corinthians como palco do duelo.

A partida válida pela sexta rodada das Eliminatórias fora interrompida aos cinco minutos do primeiro tempo por representantes da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) que entraram no campo devido ao ingresso no País de quatro jogadores argentinos que jogam no Reino Unido e desrespeitaram as regras sanitárias brasileiras contra a covid-19.

Os quatro jogadores da seleção argentina envolvidos na polêmica, Emiliano Buendía, Emiliano Martínez, Giovani Lo Celso e Cristian Romero, foram suspensos por dois jogos por não cumprirem o Protocolo Internacional de Retorno ao Futebol da Fifa.

O jogo tem pouca importância em relação à tabela de classificação, já que a seleção brasileira ostenta a melhor campanha da história neste formato das Eliminatórias, com 45 pontos, e não pode ser alcançada pela Argentina, que tem seis pontos a menos. Ambos fecharam de forma invicta o torneio classificatório.

No entanto, a partida tem relevância pelo fator esportivo, para completar a tabela da classificatória e também porque trata-se de um dos maiores clássicos do futebol mundial. Na ausência de jogos contra rivais europeus, a Argentina é vista como o adversário mais forte para os brasileiros antes da Copa.

Brasil e Argentina jogarão uma outra vez antes de se enfrentarem em setembro. Os rivais fazem um amistoso no dia 11 de junho, na Austrália. O time de Tite também tem amistosos agendados contra Coreia do Sul e Japão, em Junho, e México, em setembro.

A seleção deve se apresentar para a preparação para a Copa do Mundo do Catar no dia 14 de novembro. Os primeiros treinamentos serão na Europa. Depois, a delegação viaja a Doha. A estreia no Mundial será contra a Sérvia, dia 24 de novembro.

O Brasil vai a campo contra o Paraguai, nesta terça-feira, às 21h30, no Mineirão, pelas Eliminatórias Sul-Americanas, com prováveis seis mudanças em relação ao time que empatou com o Equador por 1 a 1 na quinta-feira. Na manhã desta segunda-feira, o técnico Tite já havia sinalizado que faria mudanças no time titular.

No gol, Alisson será substituído por Ederson. As duas laterais também terão mudanças. Emerson Royal, expulso na última partida, dá vaga a Daniel Alves, enquanto Alex Sandro, que testou positivo para a covid-19, cede a posição para Alex Telles. Já no meio-campo, Casemiro e Fred saem para as entradas de Fabinho e Lucas Paquetá. Philippe Coutinho, que goza de prestígio com a comissão técnica, será mantido na equipe, assim como o trio de ataque formado por Raphinha, Vinícius Júnior e Matheus Cunha.

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O Brasil deve ir a campo com Ederson, Daniel Alves, Marquinhos, Thiago Silva e Alex Telles; Fabinho, Paquetá e Coutinho; Raphinha, Vinícius Júnior e Matheus Cunha. Dos onze nomes, três atuaram em menos de dez partidas pela seleção brasileira e ganham nova oportunidade na briga por vaga na Copa do Mundo: Alex Telles (quatro), Raphinha (seis) e Matheus Cunha (cinco)

Tite deve dar mais oportunidades a atletas pouco testados nas próximas partidas da seleção brasileira. Na zaga, pode testar Gabriel Magalhães, único entre os convocados que ainda não estreou pela seleção brasileira. Com Marquinhos, Thiago Silva e Eder Militão praticamente garantindo três das quatro vagas para o Mundial, a última segue em aberto.

A seleção brasileira é líder invicta das Eliminatórias, com 36 pontos, sendo 11 vitórias e três empates, com o ataque mais goleador (28) e a defesa menos vazada (5). Depois do Paraguai, o Brasil só retorna aos campos no dia 24 de março para enfrentar o Chile dentro de casa e encerra sua participação nas Eliminatórias no dia 29, fora de casa, contra a Bolívia.

A seleção brasileira empatou por 1 a 1 com o Equador nesta quinta-feira em um jogo maluco, ruim tecnicamente, mas com vários elementos interessantes, com expulsões, arbitragem absolutamente confusa do colombiano Wilmar Roldan, quatro intervenções do VAR e dois pênaltis anulados. Alisson chegou a ser expulso duas vezes, mas em ambas as ocasiões o juiz reviu suas decisões e deixou o goleiro em campo. Casemiro marcou na etapa inicial para o time de Tite, e Félix Torres deixou tudo igual no segundo tempo da partida da 15ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas. Foi um jogo mais brigado do que bem jogado na altitude de Quito.

Era a oportunidade ideal para Philippe Coutinho se reafirmar na equipe, mas o meio-campista jogou somente 33 minutos. Tite o tirou no primeiro tempo para recompor a lateral direita após a expulsão de Emerson Royal, decisão que se mostrou equivocada, ao passo que a mudança deixou um buraco entre os volantes e os atacantes e prejudicou a criatividade do Brasil. Neymar, cabe lembrar, continua fora, machucado, e Lucas Paquetá não atuou porque está suspenso.

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Foi um jogo doido em Quito. Houve um gol com cinco minuto, duas expulsões, muitas interferências do VAR, que consertou erros do árbitro Wilmar Roldan. Os protagonistas não foram os atletas, mas o juiz colombiano. Ele apresentou o vermelho a Domínguez, do Equador, e Emerson Royal, do Brasil, teve de rever a expulsão de Alisson duas vezes, além de dois pênaltis em favor dos equatorianos na etapa final. Foi impressionantes quatro vezes ao monitor retificar decisões erradas.

A seleção brasileira começou bem ao abrir o placar com Casemiro. Aos cinco minutos, Coutinho cruzou da esquerda, Matheus Cunha tentou o cabeceio e a bola sobrou para o volante empurrar para as redes. O cenário parecia perfeito assim que o goleiro Domínguez saiu mal do gol, acertou a cabeça de Matheus Cunha e foi expulso. Mas a sorte virou rápido.

O Brasil quase não jogou com um a mais porque Emerson Royal atingiu Estrada em dividida e recebeu o segundo amarelo. O lateral do Tottenham, que tenta se firmar na seleção, jogou fora uma chance de ouro e prejudicou Philippe Coutinho, sacrificado para a entrada de Daniel Alves. Sem o meio-campista do Aston Villa, a equipe ficou espaçada, dividida entre ataque e defesa. Poderia piorar, já que Alisson também havia levado o vermelho após acertar sem querer o rosto de Enner Valência. O árbitro reviu o lance no monitor e optou pelo amarelo ao goleiro brasileiro.

Com dez de cada lado, o jogo não fluiu. Toda a dinâmica foi alterada com as expulsões. Não houve alternativas táticas. A bola correu muito graças ao ar rarefeito e o que se viu foi uma sucessão de lançamentos e cruzamentos para a área sem êxito dos donos da casa, além de um número elevado de faltas e muita disputa no meio de campo.

Tite, que admite costumeiramente que o time precisa carece de criatividade em alguns momentos, viu sua equipe se defender bem, mas não conseguir encaixar contragolpes. Sem Coutinho, faltou alguém para armar o jogo. O jeito foi se segurar das investidas dos equatorianos, o que a seleção brasileira fez com competência na primeira etapa. Matheus Cunha foi o único a tentar algo na frente. O atacante do Atlético de Madrid levou perigo em arremate de fora da área nos acréscimos. Vinicius Junior correu muito também, mas pouco criou. Raphinha esteve apagado. O protagonista, no fim, acabou sendo o árbitro Wilmar Roldan.

O panorama da segunda etapa foi semelhante ao da primeira. O jogo continuou confuso. Não foi uma apresentação tecnicamente interessante, mas também não foi um duelo moroso. As seleções foram intensas e o Equador, sobretudo, não parou, à sua maneira, de buscar o gol. Conseguiu um pênalti com Estupiñán, mas o árbitro viu no monitor que o equatoriano se atirou e retirou a penalidade. O gol dos anfitriões, no entanto, saiu. Foi marcado de cabeça e fruto da insistência, mas também da sonolência do Brasil. Félix Torres subiu mais alto que Casemiro e mandou para as redes aos 29 minutos. Nos acréscimos, mais um pênalti que Roldan marcou e teve de voltar atrás após assistir ao lance na cabine. Alisson, mais uma vez, chegou a receber o vermelho. E de novo permaneceu em campo assim que o juiz mudou sua decisão. Foi uma noite infeliz do apitador.

Líder isolado das Eliminatórias com 36 pontos e garantido desde o ano passado na Copa do Catar, o Brasil tem como próximo compromisso o duelo com o Paraguai, terça-feira, às 21h30, no Mineirão. No mesmo dia, o Equador duela com o Peru, em Lima. Os equatorianos somam 24 pontos, no terceiro lugar, e estão perto de garantir um lugar no Mundial, muito vaiado pelos torcedores depois do apito final.

FICHA TÉCNICA:

EQUADOR 1 x 1 BRASIL

EQUADOR - Alexander Domínguez; Ángelo Preciado (Romario Caicedo), Félix Torres, Piero Hincapié, Pervis Estupiñán; Carlos Gruezo (Ayrton Preciado), Alan Franco (Galíndez), Moisés Caicedo (Jhegson Méndez); Plata, Enner Valencia e Michael Estrada (Carcelén). Técnico: Gustavo Alfaro.

BRASIL - Alisson; Emerson Royal, Éder Militão, Thiago Silva e Alex Sandro; Casemiro, Fred, Philippe Coutinho (Daniel Alves); Raphinha (Antony), Matheus Cunha (Gabriel) e Vinicius Junior (Gabriel Jesus). Técnico: Tite.

GOLS - Casemiro, aos 5 minutos do primeiro tempo. Félix Torres, aos 29 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Wilmar Roldan (Colômbia).

CARTÕES AMARELOS - Alisson, Militão, Raphinha, Enner Valencia, Moisés Caicedo.

CARTÕES VERMELHOS - Domínguez, Emerson Royal .

PÚBLICO E RENDA - Não divulgados.

LOCAL - Estádio Rodrigo Paz Delgado (Casa Blanca), em Quito.

A cotovelada de Otamendi em Raphinha na partida desta quarta pelas Eliminatórias Sul-Americanas, em San Juan, no empate, por 0 a 0, entre Argentina e Brasil desequilibrou emocionalmente o técnico Tite, que mostrou toda a sua indignação após a partida em entrevista coletiva. As críticas foram diretas ao árbitro uruguaio Andres Cunha e ao compatriota dele Esteban Ostojich no VAR.

"Eu vou tirar a máscara para falar. E vou falar o que falei no vestiário para a arbitragem. E vou assumir. O Cunha é um extraordinário árbitro, a qualidade técnica e percepção deles são altíssimas, um aspecto disciplinar muito alto, mas arbitragem exige uma equipe de trabalho. Quem está no VAR... É simplesmente impossível, vou repetir, é simplesmente impossível, não ver a cotovelada do Otamendi no Raphinha. Isso ia determinar no resultado? Não sei. Grande jogo entre os dois? Grande jogo. Mas tem um componente que tem que ser igual. Para quem tem o discernimento de ver, assim como meu agradecimento a cidade de San Juan, a forma educada que nos recebeu. Não recebi um insulto enquanto estive no banco de reservas. Fora dos padrões normais, muito obrigado San Juan por acolher e respeitar o profissional. O outro lado. Árbitro de alto nível de VAR não pode trabalhar desta forma, é inconcebível. Não é o termo que queria dizer, estou falando esse porque sou educado", disse o técnico da seleção brasileira.

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Mais calmo, Tite analisou a boa partida disputada pelas seleções. "O jogo teve recursos técnicos extraordinários, as duas equipes premiam a articulação. A Argentina procura o De Paul para assessorar o Messi e acionar Lautaro ou Di María. Tínhamos o Vini e Raphinha para atacar espaços, um modelo de equipe mais vertical. Um gramado que proporciona uma qualidade muito boa. Um espetáculo com alternâncias. Uma equipe que tinha um pouco mais a bola, e a outra que era mais vertical, mas ninguém controlava o outro."

O técnico brasileiro destacou também o poder das duas equipes e considerou um duelo digno de Mundial. "O nível técnico das duas equipes, a marcação posicional e forte das duas equipes, os embates individuais, a alternância de momentos de controle... É jogo de Copa do Mundo."

A seleção brasileira manteve a invencibilidade nas Eliminatórias ao empatar por 0 a 0 com a Argentina, nesta terça-feira (16), em San Juan. Mais do que isso, passou no teste mais difícil até agora. Contra um adversário bom tecnicamente, mas violento, o Brasil, sem Neymar e com vários jogadores jovens, jogou com personalidade, não se amedrontou. Fabinho, por exemplo, anulou Messi.

O Brasil já está classificado para a Copa do Catar. Tem 35 pontos em 13 partidas. A Argentina, com 29, está quase lá.

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Sem Neymar, desfalque por causa de dores na coxa esquerda, Tite escalou Vinícius Junior aberto pela esquerda, com Raphinha pela direita. Paquetá ficou na articulação.

Insuflada pela torcida, a Argentina buscou tomar o controle do jogo, mas o Brasil, bem posicionado, conseguiu segurar a pressão inicial. O time da casa procurava construir jogadas pelo lado direito, mas não conseguia penetrar e os cruzamentos paravam nas mãos de Alisson.

A seleção, por seu turno, jogava apenas pelo lado esquerdo, explorando as bolas longas para Vinícius Junior e armava o contra-ataque. Conseguiu um, o primeiro, aos 12 minutos, mas Fred, que puxou bem a jogada, demorou para tocar para o atacante do Real Madrid, que depois se atrapalhou com a bola.

O Brasil equilibrou a partida e teve boas chances. Vini Junior perdeu a melhor delas, ao chutar torto na frente do goleiro. Pouco depois, Matheus Cunha quase fez um golaço, ao tentar encobrir Martínez chutando de antes do meio de campo. Errou por pouco.

AGRESSÃO - O defeito da seleção era não explorar Raphinha pelo lado direito, o que passou a fazer a partir dos 25 minutos. O jogador do Leeds, sumido até então, começou a aparecer. E esteve no lance que mostrou a covardia do violento zagueiro Otamendi, que em uma disputa de bola deu uma cotovelada no brasileiro, que sangrou bastante - no intervalo, precisou levar cinco pontos no queixo.

Mais covardes que Otamendi só o juiz uruguaio Andrés Cunha, que nada assinalou, e seu compatriota Esteban Ostojich, árbitro de vídeo, que sequer o chamou para ver o lance que deveria ser punido com cartão vermelho para o zagueiro. A pressão dos jogadores e da torcida argentina falou mais alto.

Messi procurava puxar as jogadas da Argentina. Mas os lances pelo meio, dele e de seus companheiros, não prosperavam, pois Fabinho e Fred estavam muito bem na marcação e a zaga bastante segura. Ainda assim teve boa chance com Lautaro Martínez e De Paul.

O Brasil continuou bem na etapa final. Fred acertou o travessão com belo chute da entrada da área aos 14 minutos. Mas o lance mais belo foi a carretilha que Vini Junior deu em Molina em jogada na linha de fundo. Na sequência, Paquetá pegou mal na bola.

O jogo continuou bastante disputado até o final, Messi teve boa chance aos 44 - Alisson pegou - mas o empate acabou ficando de bom tamanho para as duas equipes.

Paquetá e Fabinho levaram o segundo cartão amarelo e não jogam contra o Equador, dia 27 de janeiro de 2022, em Quito.

FICHA TÉCNICA

ARGENTINA 0 x 0 BRASIL

ARGENTINA - Martínez; Molina, Romero (Pezzella), Otamendi e Acuña; Paredes (Lizandro Martínez), De Paul e Lo Celso (Domínguez); lautaro Martínez (Correa), Messi e Di María (Álvarez). Técnico: Lionel Scaloni.

BRASIL - Alisson; Danilo, Marquinhos, Eder Militão e Alex Sandro; Fabinho, Fred e Lucas Paquetá (Gerson); Raphinha (Antony), Matheus Cunha (Gabriel Jesus) e Vinícius Junior. Técnico: Tite.

ÁRBITRO - Andrés Cunha (URU).

CARTÕES AMARELOS - Paquetá, Paredes, Romero, Pezzella e Fabinho.

LOCAL - Estádio Bicentenário, em San Juan.

Classificado para a Copa do Mundo do Catar, ano que vem, o Brasil vai em busca da melhor campanha da história das Eliminatórias Sul-Americanas, feito que pertence à Argentina, que somou 43 pontos quando foi para o Mundial de 2002 no Japão e na Coreia do Sul.

A seleção brasileira soma 34 pontos, após 11 vitórias e um empate. O time ainda tem mais cinco partidas a disputar, além do duelo suspenso com a Argentina. Desta forma, o selecionado nacional precisa de mais dez pontos.

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Desde que o sistema atual das Eliminatórias foi adotado, o Brasil terminou em primeiro lugar três vezes (2006, 2010 e 2018). Argentina foi a melhor em 2002 e 2014, edição que o Brasil ficou de fora por ser a sede da competição.

O técnico Tite também pode aumentar suas marcas no comando da equipe. Ele acumula 24 partidas invictas em Eliminatórias. Jamais perdeu neste tipo de competição. Ao todo, o técnico tem 50 vitórias, 12 empates e cinco derrotas à frente da seleção.

Lucas Paquetá parece estar ganhando mais espaço no time titular da seleção brasileira a cada jogo e o bom momento vivido pelo meia-atacante do Lyon foi motivo de choro na hora do gol marcado contra a Colômbia nesta quinta-feira (11). O chute de primeira de Paquetá garantiu o Brasil matematicamente na Copa do Mundo do Catar com cinco rodadas de antecedência. O jogador mostrou felicidade com a fase atual, e, apesar do bom momento, disse que continuará lutando por espaço no time.

"É um choro de felicidade pelo momento que tenho vivido, estou muito feliz de estar vivendo este momento com a camisa da seleção brasileira e do Lyon. Foi uma emoção de muita alegria. Espero continuar fazendo meu trabalho bem feito. Como eu falei, tem que continuar trabalhando, buscando espaço para, se Deus quiser, realizar esse sonho (de ir para a Copa)", afirmou o meia do Lyon.

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Paquetá também celebrou a vaga na Copa do Mundo, mas já voltou o foco para o clássico na próxima rodada, diante da Argentina. O duelo acontece em San Juan, na próxima terça-feira.

"A classificação é fruto de um trabalho que a gente vem construindo lá atrás. Nosso objetivo era classificar o Brasil para a Copa, e graças a Deus conseguimos isso hoje. Mas é continuar pensando jogo a jogo, temos que descansar e nos concentrar para fazer um grande jogo com a Argentina", disse o autor do gol brasileiro.

Depois que saiu do Flamengo para atuar no Milan, Paquetá teve uma primeira temporada difícil na Europa. As primeiras convocações do atleta foram alvo de críticas. Paquetá conseguiu reencontrar o bom futebol com a camisa do Lyon, ganhou a número 10 do time e as boas atuações também começaram a aparecer na seleção, onde ganhou titularidade, mostrando ser uma dupla muito entrosada com Neymar.

A vitória por 1 a 0 sobre a Colômbia leva o Brasil aos 34 pontos, na liderança da competição, com 11 vitórias e um empate em 12 partidas. O empate havia sido exatamente contra a Colômbia no primeiro turno, por 0 a 0.

O Brasil está oficialmente na Copa do Mundo do Catar. Garantiu matematicamente sua classificação ao vencer a Colômbia por 1 a 0 nesta quinta-feira (11) à noite, na Neo Química Arena. Com 34 pontos em 12 partidas a seleção ficará no mínimo em quarto lugar nas Eliminatórias Sul-Americanas - classificam-se quatro equipes diretamente e a quinta colocada vai para a repescagem.

No final da partida, cerca de uma dezena de torcedores invadiu a arena para comemorar com os jogadores, dando trabalho para a segurança.

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A classificação foi vista de perto pelo garoto Bruninho, hostilizado do domingo na Vila Belmiro pela torcida do Santos por ter pedido a camisa do goleiro Jailson, do Palmeiras. No dia anterior ele havia sido convidado pelo técnico Tite para conhecer a seleção e nesta quinta-feira foi levado com o pai, Moisés para assistir ao jogo.

JOGO DURO - A partida foi bastante dura para a seleção brasileira. O bem montado time colombiano não se inibe em jogar de forma forte, mas às vezes violenta e até desleal. Fizeram 12 faltas no primeiro tempo - o Brasil não ficou muito atrás, pois cometeu 11 -, algumas pesadas, que renderam três cartões amarelos aos comandados por Reinaldo Rueda. O alvo preferido, claro, foi Neymar.

A equipe de Tite demorou a engrenar. Nos 20 primeiros minutos, além da forte marcação adversária, também sofreu com a própria lentidão.

A Colômbia deu alguns sustos, como em uma chute de Barríos que passou rente ao travessão na primeira boa jogada da partida e em um chute de primeira do bom Luiz Díaz, que por pouco não surpreendeu o goleiro Alisson.

O Brasil, com Neymar livre para flutuar pelo campo, e boa movimentação de Lucas Paquetá e Raphinha, só melhorou nos 20 minutos finais da etapa, quando acelerou mais um jogo e esses dois jogadores ficaram ainda mais abertos, para aumentar os espaços.

Por duas vezes, esteve muito perto do gol. Quando Danilo acertou a trave após receber de Raphinha e penetrar em diagonal; e em cabeçada de Marquinhos que passou ‘tirando tinta’ da trave após uma cobrança de escanteio.

Tite tornou a equipe mais ofensiva na etapa final, colocando Vinícius Junior no lugar de Fred, que já tinha cartão amarelo. Mas a Colômbia, com cinco no meio de campo, não permitiu ao Brasil uma grande pressão. Uma falta cobrada por Neymar, que Ospina espalmou, foi a única chance nos 15 primeiros minutos.

TIME LEVE - Então, Tite mexeu de novo. Trocou o de novo apagado Gabriel Jesus - que saiu vaiado - por Matheus Cunha e Raphinha, nesta quinta apenas regular, por Antony.

O time ficou mais leve, mais atrevido, e pouco depois saiu o gol. Mas saiu em jogada de três jogadores que já estavam em campo. Marquinhos recuperou uma bola e tocou para Neymar, com belo toque, deixar Paquetá na frente de Ospina. O goleiro colombiano ainda tocou na bola, mas não conseguiu evitar que ela morresse sutilmente na rede.

A classificação estava garantida, para alegria dos 22.080 presentes na arena. Um público aquém do esperado, mas que teve o que comemorar.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 1 X 0 COLÔMBIA

BRASIL - Alisson; Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Alex Sandro; Casemiro, Fred (Vinícius Jr.) e Lucas Paquetá (Fabinho); Raphinha (Antony), Gabriel Jesus (Matheus Cunha) e Neymar. Técnico: Tite.

COLÔMBIA - Ospina; Munõz (James Rodríguez), Davinson Sanchez, Tesillo e Mojica (Cuellar); Barrios (Muriel), Lerma, Yario Moreno, Cuadrado, Luiz Díaz (Martínez); Zapata (Borja). Técnico: Reinaldo Rueda.

ÁRBITRO - Roberto Tobar (CHI).

CARTÕES AMARELOS - Mojica, Cuadrado, Fred, Barríos, Neymar, Casemiro e Vinicius Junior.

RENDA - R$ 7.111. 200,00.

PÚBLICO - 22.080 presentes.

LOCAL - Neo Química Arena, em São Paulo.

A seleção brasileira realizou na tarde desta terça-feira o segundo treino para o jogo contra a Colômbia, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, na próxima quinta-feira (11). Desta vez, o trabalho no CT Joaquim Gava teve participação de quase todo o elenco convocado, com exceção do zagueiro Gabriel Magalhães, do Arsenal. Depois de contar com apenas 13 convocados na segunda-feira (8), o segundo dia de atividades do técnico Tite teve a volta de Casemiro ao meio-campo. O jogador do Real Madrid havia ficado de fora da última data FIFA, mas deverá retomar a posição na equipe titular. Outras possíveis voltas ao time são do goleiro Alisson, do zagueiro Marquinhos e do lateral Danilo.

Após a boa apresentação diante do Uruguai na última convocação, o treinador deverá repetir a base da equipe para enfrentar a Colômbia. Por conta do desgaste da rodada europeia no último fim de semana, alguns atletas foram poupados do treinamento com bola.

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Convocado de última hora para o lugar de Lucas Veríssimo, que sofreu grave lesão no joelho direito, o zagueiro Gabriel Magalhães é esperado nesta quarta-feira. Esta é a primeira convocação do atleta para a seleção principal do Brasil. O defensor do Arsenal foi substituído pelo jovem zagueiro Murillo, do time sub-20 do Corinthians, no treino desta terça. Companheiro de Murillo, o lateral-esquerdo Reginaldo também participou dos treinos da seleção.

A preparação para enfrentar a Colômbia na quinta-feira, às 21h30, na Neo Química Arena, será encerrada com mais um trabalho nesta quarta-feira, às 16h, novamente em Itaquera. O time escolhido por Tite para começar o próximo jogo deverá ter: Alisson; Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Alex Sandro; Casemiro, Fred e Lucas Paquetá; Raphinha, Gabriel Jesus e Neymar.

Líder isolado das Eliminatórias, com 10 vitórias e um empate em 11 jogos, o Brasil pode confirmar a classificação já nesta rodada, caso vença a Colômbia e o Uruguai não vença a Argentina na sexta-feira. A seleção brasileira fecha 2021 com clássico diante da Argentina em San Juan, no dia 16 de novembro.

Dez jogos, com nove vitórias e um empate, e quase nenhuma empolgação do torcedor. Esse era o frio resumo da campanha da seleção brasileira nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 até o começo da quinta-feira. Em seu 11º jogo na corrida rumo ao Catar, o Brasil fez o clássico contra o Uruguai, venceu de forma impiedosa por 4 a 1 e recuperou seu prestígio com propriedade. A vitória apareceu com um futebol coletivo, mas com um destaque para um protagonista diferente - Raphinha, o então desconhecido atacante do Leeds United mostrou suas credenciais de titular da equipe.

Fazia um bom tempo que a seleção brasileira não jogava tão bem. Calejado com as críticas ao pobre futebol apresentado na vitória sobre a Venezuela e no empate com a Colômbia, Tite resolveu apostar em Raphinha como titular no ataque, ao lado de Neymar e Gabriel Jesus.

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Em seu primeiro jogo como titular com a camisa da seleção brasileira, em sua segunda convocação, o atacante do Leeds United, do Campeonato Inglês, jogou solto e teve uma noite muito inspirada. Apoiado em seu futebol, o Brasil dominou o Uruguai como se a tradicional Celeste Olímpica fosse uma equipe qualquer - apesar de ser um conjunto um tanto envelhecido, definitivamente não se trata de um time ruim.

O jogo começou com a seleção brasileira trocando passes rápidos e sem medo de finalizar na meta do bom goleiro Muslera. Logo aos dois minutos, Neymar recebeu pela esquerda, puxou para o meio e bateu firme para uma defesa firme do arqueiro uruguaio.

Mas aos nove minutos a defesa do Uruguai não conseguiu parar o melhor jogador brasileiro. Fred, que fazia a dupla de volantes com Fabinho, deu um lindo toque por cima da zaga para Neymar, já dentro da área. Ele dominou no peito, tirou Muslera da jogada e finalizou com força, sem ângulo, para abrir o placar na Arena Amazônia - 1 a 0 para o Brasil. Foi o 70º gol de Neymar em 115 jogos com a camisa da seleção brasileira e assim ele fica a apenas sete gols de se igualar ao Rei Pelé como o maior artilheiro do Brasil na história.

Depois de muita festa da torcida em Manaus, o Brasil não parou de trocar passes em velocidade e nem parou de atacar. Aos 17 minutos, Lucas Paquetá fez boa jogada pela esquerda e cruzou rasteiro para Neymar, dentro da área. O atacante do Paris Saint-Germain dominou e chutou, mas a bola bateu no zagueiro Godín. Muslera tentou afastar o perigo, mas Raphinha apareceu rápido pela direita e só empurrou para marcar o seu primeiro gol pela seleção - 2 a 0 para o Brasil.

Com o seu gol, Raphinha coroava o ótimo início de trajetória na seleção. Contra a Venezuela, ele entrou no segundo tempo e deu duas assistências para a virada brasileira na vitória por 3 a 1 em Caracas; no domingo, em Barranquilla, mais uma vez entrou no segundo tempo e deu bom ritmo de jogo para o time de Tite; por fim, nesta quinta-feira apareceu pela primeira vez como titular e tomou conta da posição.

Além de atacar com velocidade e em bloco, a marcação da seleção brasileira foi muito forte e esteve implacável. Zagueiros e volantes não deram quase nenhum espaço para os craques Edinson Cavani e Luís Suárez, estrelas do time do Uruguai. Na frente, os meias e atacantes conseguiam criar e abusavam dos dribles, dando muito trabalho para os experientes Valverde e Betancour na contenção das jogadas pelo lado uruguaio.

Fred e Fabinho se revezavam no desarme das jogadas de ataque do Uruguai e Lucas Paquetá regia o meio-campo com muita categoria, algo que ele demorou a demonstrar com a camisa brasileira.

Aos 33, o lateral-esquerdo Alex Sandro foi para o meio e deu excelente passe para Gabriel Jesus. O atacante do Manchester City dominou, mas Muslera fechou o ângulo na hora do chute. Sem espaço para definir, ele tocou para Raphinha, que devolveu para Jesus, que acabou desarmado. O Uruguai chegou com perigo pela primeira vez apenas aos 34, quando Betancour bateu firme da entrada da área e a bola passou raspando a trave direita de Ederson.

Quatro minutos depois, mais uma vez Muslera parou o ataque brasileiro. Neymar tabelou com Raphinha dentro da área, dominou e bateu de esquerda, mas o goleiro se esticou todo e conseguiu fazer a defesa. Dois minutos depois, foi a vez de Raphinha receber bom passe de Emerson, passar como quis por Godín e bater firme, para nova intervenção do arqueiro uruguaio.

O Brasil voltou para o segundo tempo com o mesmo ímpeto. A voracidade na hora do ataque deixou, finalmente, o torcedor brasileiro satisfeito. Logo no primeiro minuto, Neymar quase ampliou; aos três minutos, Gabriel Jesus parou em Muslera; aos cinco, mais uma vez o goleiro parou o ex-palmeirense; um minuto depois, Raphinha exigiu nova intervenção do arqueiro - um massacre.

O terceiro gol era questão de tempo e chegou aos 12 minutos. Em rápido contra-ataque, Gabriel Jesus tocou rápido para Neymar, que esticou a bola e tocou para Raphinha na frente dos zagueiros. O atacante gaúcho entrou em velocidade na área e chutou forte no canto esquerdo, sem chances para Muslera - 3 a 0 para o Brasil, fora o baile.

Tite começou a mexer na seleção e mandou Antony e Gabriel Barbosa a campo. Aos 19, em uma ótima tabela entre os dois, Gabriel bateu firme, mas o 'paredão' uruguaio conseguiu espalmar para escanteio. A cena se repetiu aos 28, com mais uma vez o atacante do Flamengo sendo parado pelo melhor jogador do Uruguai em campo.

Aos 30, Piquerez, lateral-esquerdo uruguaio que joga no Palmeiras, sofreu falta perigosa na entrada da área brasileira. Na hora da batida, o craque apareceu. Luis Suárez cobrou com perfeição, no canto esquerdo baixo de Ederson, e diminuiu para a Celeste.

Mas o Brasil seguia com sua forma de jogar. Aos 37, Neymar cruzou na cabeça de Gabriel Barbosa, que cabeceou para o gol, mas a jogada foi paralisada por impedimento. Contudo, após análise do VAR, o gol foi validado, para a celebração do centroavante.

Depois, até o fim do jogo, as duas seleções diminuíram o ritmo. O Brasil chegou aos 31 pontos e segue firme em sua caminhada rumo ao Catar. O próximo jogo da seleção será em 11 de novembro, contra a Colômbia, na Neo Química Arena, em São Paulo.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 4 X 1 URUGUAI

BRASIL - Ederson; Emerson, Lucas Veríssimo, Thiago Silva e Alex Sandro; Fabinho (Douglas Luiz), Fred (Edenílson) e Lucas Paquetá (Antony); Raphinha (Everton Ribeiro), Gabriel Jesus (Gabriel Barbosa) e Neymar. Técnico: Tite.

URUGUAI - Muslera; Nández (Cáceres), Coates, Godín e Viña (Piquerez); Valverde, Bentancur, Vecino (Facundo Torres) e De La Cruz (Torreira); Luis Suárez e Cavani.

Técnico: Óscar Tabárez.

GOLS - Neymar, aos 9 e Raphinha, aos 17 minutos do primeiro Tempo; Raphinha, aos 12, Suárez, aos 31 e Gabriel Barbosa, aos 37 do segundo.

ÁRBITRO - Fernando Rapallini (ARG).

CARTÕES AMARELOS - Fabinho (Brasil), Valverde, Cavani e Cáceres (URUGUAI).

Renda - R$ 2.943,725,00.

PÚBLICO - 12.528 torcedores.

LOCAL - Arena DA Amazônia, em Manaus.

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