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A vitória de Messi na premiação de melhor jogador do mundo no The Best, da Fifa, foi polêmica. Sem a presença de nenhum dos três finalistas - primeira vez que isso ocorre desde 2016, quando a premiação foi instituída -, Thierry Henry, um dos cerimonialistas, "recebeu" simbolicamente o prêmio, sob os olhares de constrangimento do público presente. A escolha do vencedor na premiação se dá por quatro categorias de eleitores: capitães e técnicos das seleções nacionais, jornalistas e fãs, estes por meio do site da Fifa.

No caso dos representantes brasileiros na eleição, Fernando Diniz, que comandou interinamente a seleção em 2023, enquanto a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aguardava a definição de Carlo Ancelotti, votou no The Best como técnico do Brasil. Dorival Júnior assumiu o comando da equipe na última semana, mas não teria tempo hábil para mudar o representante na eleição. Além de Diniz, Casemiro, escolhido capitão da seleção no último ano, foi outro representante do Brasil no prêmio.

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Treinador campeão da Libertadores pelo Fluminense em 2023, Diniz acompanhou a maioria dos eleitores e escolheu Lionel Messi como melhor jogador do mundo. Em segundo lugar, votou em Kevin de Bruyne e colocou Haaland para fechar seu Top 3. Cada eleitor formou sua lista dos três melhores do mundo, com pontos sendo distribuídos de acordo com cada posição - cinco para o primeiro colocado, três para segundo e um para o terceiro.

Já Casemiro, diferentemente da maioria dos capitães de seleções, escolheu Haaland como melhor jogador do mundo em 2023. Messi e Mbappé ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente, na escolha do volante do Manchester United.

Messi terminou empatado em pontos com Haaland (48 para ambos). O argentino ganhou o prêmio por ter sido escolhido mais vezes como primeiro lugar na votação. Mbappé terminou na terceira colocação, pela escolha do eleitorado. Nenhum dos três esteve presente na cerimônia, realizada em Londres. Segundo o regulamento, se os finalistas ficassem empatados em pontos, o prêmio será dado ao jogador que for escolhido mais vezes como primeiro lugar na votação. Nesse critério, Messi venceu por "goleada" o atacante norueguês (107 a 64).

COMO VOTARAM OS FINALISTAS?

Messi, assim como Casemiro, teve a possibilidade de votar no The Best por ser capitão da seleção argentina. Na opinião do camisa 10, Haaland foi o melhor jogador do mundo em 2023 - não havia a possibilidade de votar em si mesmo. Vencedor do principal prêmio da noite, escolheu Mbappé e Julián Álvarez para fechar seu Top 3.

O atacante do Inter Miami não viajou para Londres, onde ocorreu a cerimônia do The Best da Fifa. Preferiu permanecer na Flórida, ao lado de sua família. O mesmo ocorreu com os outros dois finalistas. Haaland não pôde votar em seus finalistas, por Martin Odegaard ser o capitão da Noruega, mas Mbappé, como líder da França, escolheu Messi como melhor jogador de 2023. Na escolha do camisa 10 da França, Haaland e De Bruyne fecharam o Top 3 de 2023 na categoria.

Lionel Messi optou por uma temporada de 2023/2024 reclusa. Depois de se sagrar campeão mundial no Catar, o atacante argentino deixou o Paris Saint-Germain, se transferiu para o Inter Miami, dos Estados Unidos. Mesmo assim, e tendo vencido apenas Campeonato Francês e Leagues Cup no último ano, foi escolhido pelos eleitores da Fifa como o melhor jogador da temporada. O resultado surpreende após Erling Haaland, campeão da tríplice coroa pelo Manchester City, chegar como favorito para a disputa. Desde 2016, quando o The Best foi criado, é a primeira vez que o vencedor de melhor do mundo não esteve presente.

Sem Messi, Thiery Henry, um dos cerimonialistas, se colocou para aceitar a premiação de Lionel Messi. Na cerimônia, foi possível ver os olhares surpresos do público com a vitória do atacante argentino. "Nunca venci a premiação, ficaria bem com ela", afirmou o ex-atacante francês. Clima de constrangimento marcou o evento, no qual apenas mulheres entregaram as premiações da noite, em homenagem à Copa do Mundo feminina de 2016.

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Messi terminou empatado em pontos com Erling Haaland (48 para ambos). O argentino ganhou o prêmio por ter sido escolhido mais vezes como primeiro lugar na votação. Mbappé terminou na terceira colocação, pela escolha do eleitorado. Nenhum dos três esteve presente na cerimônia, realizada em Londres. Segundo o regulamento, se os finalistas ficassem empatados em pontos, o prêmio seria dado ao jogador que fosse escolhido mais vezes como primeiro lugar na votação.

A avaliação do eleitorado leva em consideração os feitos de cada um dos atletas no período entre 19 de dezembro de 2022 - um dia após a final da Copa do Mundo, que não foi considerada - e 20 de agosto de 2023. Doze jogadores foram indicados ao prêmio por um conselho técnico, composto por ex-atletas; a partir desta lista, três finalistas foram escolhidos por um júri formado por quatro categorias: treinadores das seleções masculinas, capitães de seleções masculinas, jornalistas de futebol e torcedores que votaram no site da Fifa.

Cada eleitor formou seu top 3 ideal, com pontos sendo distribuídos de acordo com cada posição - cinco para o primeiro colocado, três para segundo e um para o terceiro. Cada grupo teve 25% de peso na decisão final, independentemente do número de eleitores. A avaliação do eleitorado leva em consideração os feitos de cada um dos atletas no período entre 19 de dezembro de 2022 - um dia após a final da Copa do Mundo, que não foi considerada - e 20 de agosto de 2023. Fernando Diniz e Casemiro, representantes da seleção brasileira, votaram em Messi e Haaland, respectivamente.

Messi foi escolhido pela maioria dos capitães das seleções afiliadas pela Fifa e pelos fãs, no site oficial da entidade; Haaland foi vencedor nas outras duas categorias: técnicos e jornalistas, estes escolhidos pela entidade. O pai do atacante do Manchester City esteve presente na cerimônia, enquanto o filho se recupera de uma lesão.

Erling Haaland era o favorito para a conquista. No ano de 2023, superou o recorde de gols em uma só edição do Campeonato Inglês (36) e ajudou o Manchester City a chegar à inédita conquista da Liga dos Campeões. Mesmo sem marcar nas fases decisivas dos mata-matas (semi e finais), chegou à marca de 35 gols e seis assistências, por Manchester City e seleção norueguesa, no período avaliado pela eleição. Uma média de 81,36 minutos para participar de um gol no ano.

GUILHERME MADRUGA SE JUNTA A NEYMAR E WENDELL LIRA NO PRÊMIO PUSKÁS

"Hoje é um dia único na minha vida. Está marcado na minha história e na memória de todos que acompanham minha trajetória", disse Guilherme Madruga. O brasileiro se junta a Neymar e Wendell Lira, como os únicos brasileiros a vencerem a premiação do Prêmio Puskás, pelo gol mais bonito da última temporada. Emocionado, o jogador se lembrou de seu início no futebol em seu discurso, ao lado de Thierry Henry.

O brasileiro disputou o Prêmio Puskás ao lado do paraguaio Julio Enciso, do Brighton, e do português Nuno Santos, do Sporting. O gol do brasileiro de bicicleta foi registrado contra o Novorizontino no mês de junho de 2023.

LUTA CONTRA O RACISMO

Campeão da Supercopa da Espanha neste domingo, na Arábia Saudita, Vinícius Júnior recebeu novo prêmio nesta segunda-feira, em Londres, na premiação do The Best. O brasileiro não pôde estar presente, pela viagem da Arábia Saudita à Europa, mas foi lembrado pela Fifa como referência da seleção brasileira na luta contra o racismo em 2023. Ele foi representado por Roberto Carlos, Júlio César, Roque Júnior, Ronaldo, Belletti e Cafu, referências do Brasil nas últimas décadas.

"Racismo é uma questão de educação. Vamos educar as pessoas para viver em um mundo de igualdade. Vamos usar o futebol para uma ferramenta da sociedade", afirmou Cafu, que foi porta-voz da seleção brasileira na premiação da Fifa. Em 2023, em amistoso contra Guiné, o Brasil entrou pela primeira vez com uma camisa preta, em apoio na luta contra o racismo. A partida ocorreu na Espanha, onde Vini Jr. sofreu ataques racistas em partida contra o Valencia no mesmo ano.

GUARDIOLA MELHOR TÉCNICO PELA 1ª VEZ

Dominante desde 2009, ainda pelo Barcelona, Pep Guardiola nunca havia vencido a premiação de melhor técnico do mundo, desde que foi instituída em 2016. Ele já havia terminado três vezes na segunda colocação da eleição, mas sem ter sido agraciado pelo prêmio. "Quero dividir essa premiação com Inzaghi e Spaletti. Esse ano foi impressionante o trabalho deles no Napoli e na Inter de Milão. Também gostaria de dividir este momento com os jogadores e direção do Manchester City. Uma ideia que cresceu e dominou o mundo. Agradeço por terem confiado em mim", afirmou o treinador

O agradecimento ao elenco se reflete na seleção da temporada. Seis atletas do Manchester City foram eleitos, por 28 mil jogadores profissionais da Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol (FIFPro), para a seleção ideal de 2023. John Stones, Rubén Dias e Kyle Walker na defesa; Kevin de Bruyne e Bernardo Silva, no meio-campo; e Erling Haaland no ataque. Thibaut Courtois, Jude Bellingham e Vinícius Júnior, do Real Madrid, além dos finalistas Kylian Mbappé e Lionel Messi completam a equipe.

Em outro resultado surpreendente, e mesmo sem entrar na seleção ideal da FIFPro, Ederson foi eleito melhor goleiro do mundo. "Quero agradecer a Deus por todas as bênçãos em minha vida, à minha família, à minha equipe pelo ano maravilhoso que tivemos", afirmou. Ele se junta a Vini Jr. como os únicos brasileiros a vencerem alguma premiação na noite de Londres.

SURPRESA NO FUTEBOL FEMININO

Vice-campeã da Copa do Mundo, Sarina Wiegman, da seleção inglesa, conquistou seu quarto título de melhor treinadora do mundo no The Best. A escolha pela holandesa surpreendeu, principalmente pela derrota de Jonatan Giraldez, multicampeão com o Barcelona, na premiação.

A Copa do Mundo feminina, que terminou com o título da seleção espanhola, entrou no critério de avaliação. Mesmo assim, apenas dois nomes da campeã entraram na seleção da temporada da FIFPro - Olga Carmona e Aitana Bonmati. Jennifer Hermoso e Linda Caicedo, finalistas ao prêmio de melhor jogadora do mundo, não foram eleitas pelos 28 mil atletas da entidade.

Com sete representantes, Inglaterra dominou a seleção da temporada. Mary Earps; Olga Carmona, Lucy Bronze e Alex Greenwood; Keira Walsh, Alessia Russo, Lauren James, Ella Toone e Aitana Bonmati; Alex Morgan e Sam Kerr. Earps também foi eleita melhor goleira da temporada. Bonmatí, melhor atleta do Mundial, venceu o prêmio de melhor jogadora também da temporada.

Após um período de sucesso, títulos e muitas vitórias pelo Barcelona, Suárez e Messi voltaram a treinar juntos novamente. Neste sábado, os dois dividiram o treinamento da pré-temporada do Inter Miami e o ex-centroavante do Grêmio comentou sobre sua expectativa: "Vamos sonhar grande".

O Inter Miami abriu as atividades e a presença do reforço foi uma das atrações do trabalho realizado pela equipe americana. Feliz por esse novo ciclo, Suárez assinou contrato por uma temporada.

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"Estou chegando para ajudar um time que tem jogadores conhecidos e que todo mundo conhece. Agora tenho que me adaptar ao grupo e tentar cumprir o objetivo do clube que é ganhar a Major League Soccer. Isso é o que se espera de mim", disse Suárez.

Além do argentino, Suárez se junta a outros velhos conhecidos como Sergio Busquets e Jordi Alba. No período em que formou o ataque com o Messi, as voltas olímpicas se tornaram frequentes. Em seis temporadas, eles ganharam quatro Campeonatos Espanhóis e uma Liga dos Campeões, entre as conquistas mais importantes.

Aos 37 anos, mas com problemas nos joelhos, o uruguaio espera repetir o mesmo desempenho que mostrou no Grêmio, quando foi o destaque do time gaúcho no Campeonato Brasileiro do ano passado.

"O melhor conselho para dar aos jogadores é sonhar que queremos vencer. Depende de nós. Podemos falar sobre isso, mas temos que demonstrá-lo em campo com trabalho, comprometimento e sacrifício".

Em sua primeira atividade, o técnico Gerardo "Tata" Martino aprovou a participação de seu reforço. "O Luis (Suárez) trabalhou muito e completou bem o treino. "Hoje ele trabalhou muito bem e parece em boa forma. Estamos felizes com isso."

Um lote com seis camisas usadas pelo craque Lionel Messi durante a campanha do tricampeonato mundial da Argentina na Copa do Catar foi leiloado por US$ 7,8 milhões (R$ 38,3 milhões na cotação atual). No entanto, o valor arrecadado ficou abaixo do esperado.

A Sotheby’s, responsável pelo leilão, estimava a venda do lote, que continha inclusive a camisa usada por Messi na final - em que a Argentina ganhou da França nos pênaltis após empate por 3 a 3 -, por aproximadamente US$ 10 milhões (R$ 49,1 milhões). O lote recebeu apenas três lances.

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O valor final ficou abaixo do arrecadado com o leilão da camisa que o astro do basquete Michael Jordan usou na decisão da NBA de 1998, entre Chicago Bulls e Utah Jazz. Com o uniforme do último campeão pela franquia do Illinois, o lote foi vendido por US$ 10,1 milhões em setembro de 2022.

Uma fatia do valor arrecadado com o leilão das camisas de Messi será doada ao hospital Sant Joan de Deu, que cuida de pessoas com doenças raras em Barcelona, capital da Catalunha, na Espanha. Nessa cidade, o argentino fez história no futebol e se tornou ídolo de um dos maiores clubes do planeta.

Messi está de férias e em janeiro retomará as atividades junto ao seu clube, o Inter Miami, dos Estados Unidos. A equipe tem compromissos agendados para o primeiro mês de 2024 com a seleção salvadorenha e com um torneio na Arábia Saudita que marcará o possível último duelo entre o argentino e o português Cristiano Ronaldo.

Erling Haaland, Kylian Mbappé e Lionel Messi são os finalistas do prêmio "The Best", da Fifa, na categoria melhor jogador do mundo em 2023, conforme anunciado pela entidade nesta quinta-feira. O trio foi selecionado de uma lista inicial com 12 jogadores, após votos de um júri internacional formado por treinadores de seleções masculinas, capitães de seleções masculinas, jornalistas de futebol e torcedores que votaram por meio do site Fifa.com. O vencedor será anunciado dia 15 de janeiro, durante cerimônia em Londres.

O período levado em consideração para avaliar os jogadores é de 19 de dezembro de 2022, primeiro dia após o fim da Copa do Mundo do Catar, a 20 de agosto de 2023. Por isso, Messi, o vencedor do prêmio no ano passado após ser campeão mundial, está sendo majoritariamente avaliado por seu desempenho no PSG, já que chegou ao Inter Miami, dos Estados Unidos, apenas em julho. De qualquer forma, neste curto espaço de tempo, voltou os holofotes do futebol aos estádios americanos com sua transferência. No PSG, foi líder de assistências na conquista de mais um Campeonato Francês.

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Se Messi não for o escolhido, o "The Best" terá um vencedor inédito. Finalista e segundo colocado na edição passada do prêmio, Mbappé foi protagonista do título francês do PSG, com 17 gols em 20 jogos, além de terminar como artilheiro e eleito melhor jogador do campeonato. A concorrência, contudo, é muito forte, já que Erling Haaland conduziu o Manchester City ao título inédito da Liga dos Campeões, parte do "triplete" composto também por conquistas do Campeonato Inglês e da Copa da Inglaterra. O norueguês tem 28 gols em 33 jogos no período qualificatório da premiação.

A lista inicial de 12 atletas tinha também Julián Álvarez (Argentina/Manchester City), Marcelo Brozovic(Croácia/Internazionale/Al Nassr), Kevin De Bruyne (Bélgica/Manchester City), Ilkay Gündogan (Alemanha/Manchester City/Barcelona), Rodrigo Hernández (Espanha/Manchester City), Khvicha Kvaratskhelia (Geórgia/Napoli), Victor Osimhen (Nigéria/Napoli), Declan Rice (Inglaterra/West Ham/Arsenal) e Bernardo Silva (Portugal/Manchester).

FINALISTAS DO FUTEBOL FEMININO

A Fifa também divulgou as três finalistas candidatas ao prêmio de melhor jogadora, com duas representas da campeã mundial Espanha: a meio-campista Aitana Bonmati, do Barcelona, e a atacante Jennifer Hermoso, do Pachuca-MEX. O outro nome na disputa é Linda Caicedo, atacante da seleção colombiana e do Real Madrid. No futebol feminino, foi considerado o período de 1º de agosto de 2022 a 20 de agosto de 2023.

Vencedora da Bola de Ouro, premiação pela revista France Football, Bonmati é a favorita para levar o The Best. Além de ser protagonista da Copa do Mundo conquistada pela Espanha, em final contra a Inglaterra, a meio-campista de 25 anos se destacou no Barcelona durante a campanha dos títulos da Liga dos Campeões, do Campeonato Espanhol e da Supercopa da Espanha. A qualidade técnica é tanta que Pep Guardiola, a quem Bonmati tem como ídolo, a descreveu como "a versão feminina de Iniesta" e se declarou "completamente encantado com o futebol que ela pratica".

Com apenas 18 anos, Linda Caicedo é um fenômeno. No mesmo ano, disputou três Copas do Mundo: a profissional, a sub-20 e a sub-17. Não só brilhou no Real Madrid como ajudou a Colômbia a chegar às quartas de final de uma Copa pela primeira vez na história. A eliminação foi para a vice-campeã Inglaterra. Já Jenni Hermoso, de 33 anos e companheira de Bonmati na seleção espanhola, foi um dos grandes destaques do Mundial, tanto que foi eleita a segunda melhor jogadora do torneio, atrás apenas da companheira.

Campeão mundial pela Argentina em 2022 e vencedor da última Bola de Ouro, Lionel Messi alcançou o ápice do futebol nesta temporada. Não à toa, o atacante trocou o futebol europeu pela Major League Soccer (MLS) dos Estados Unidos, para passar mais tempo com sua família, sem a pressão de Barcelona e Paris Saint-Germain. Mesmo longe de repetir suas grandes atuações na Europa, o argentino foi eleito nesta terça-feira o Atleta do Ano pela revista americana Time.

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A publicação é conhecida por, a cada ano, eleger a principal personalidade do mundo. Isso ocorre desde 1927. Ao longo dos anos, John F. Kennedy, Joseph Stalin e Adolf Hitler foram alguns dos nomes eleitos pela revista - em 2022, Volodmir Zelenski, presidente da Ucrânia, venceu o prêmio, em meio à guerra na Ucrânia. A premiação de Atleta do Ano, no entanto, só passou a ser concedida em 2019 pela revista.

Messi, campeão francês pelo Paris Saint-Germain além dos feitos pela Argentina na última temporada, será o primeiro atleta de futebol masculino a vencer a premiação. Em 2019, a seleção americana feminina de futebol foi eleita, coletivamente como "Atleta do Ano", após a conquista da Copa do Mundo. LeBron James, Simone Biles e Aaron Judge (beisebol) venceram nos anos seguintes.

Messi não entra em campo pelo Inter Miami desde setembro, quando a franquia foi eliminada da MLS. Ele só entrará em campo novamente na próxima temporada. Houve a possibilidade de que ele fosse emprestado a um clube da Arábia Saudita ou Europa nesse período, algo que já ocorreu com outros atletas, como David Beckham e Thierry Henry. No entanto, o atacante optou por permanecer nos Estados Unidos, de férias, com sua família.

Na Leagues Cup, torneio que ocorre durante a temporada da MLS, Messi conquistou seu primeiro título com a camisa do Inter Miami. Com dez gols em sete jogos, o camisa 10 se sagrou campeão da competição.

Muitos argentinos ficaram irritados com a discussão entre Rodrygo e Messi antes de a bola rolar no Maracanã, terça-feira, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, e invadiram as redes sociais do brasileiro para ofendê-lo. Muitas mensagens com cunho racista. O jogador escreveu uma mensagem dura de reprovação e garantindo que jamais deixará de lutar pelo fim da intolerância no futebol e na sociedade.

A bronca vem pelo fato de câmeras terem captado uma cobrança de Rodrygo ao capitão Messi para que a Argentina não deixasse o gramado mesmo com enorme confusão nas arquibancadas. O brasileiro teria questionado se a rival estava com medo e o camisa 10 argentino é flagrado retrucando: "Por que somos 'cagões' se somos campeões do mundo?"

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Foi o suficiente para os argentinos mostrarem toda sua revolta com Rodrygo e começarem a atacá-lo com palavrões e termos impublicáveis, muitos com dose gigante de intolerância e racismo. Além disso, ainda colocaram figuras de macaco e bananas.

"Os racistas estão sempre de plantão. Minhas redes sociais foram invadidas com ofensas de todo tipo de absurdo. Está aí pra todo mundo ver!", iniciou seu post o agora atacante do Real Madrid, deixando todos os comentários para quem quiser ver.

"Se não fazermos o que eles querem, se não nos comportarmos como eles acham que devemos, se não baixamos a cabeça quando somos atacados, se ocupamos espaços que eles acham que são só deles, os racistas entram em ação com o seu comportamento criminoso. Azar o deles. Nós não vamos parar!", enfatizou, em mensagem firme.

Clube que revelou o atacante, o Santos Futebol Clube apoiou Rodrygo. "Estamos com você, meu Menino da Vila. Racistas não passarão." Vini Júnior e o zagueiro Rudiger também responderam na publicação, com emoji do símbolo contra o racismo.

Assim que terminou o jogo com o Brasil, Messi se juntou aos companheiros e foi comemorar onde estavam posicionados os torcedores argentinos no Maracanã. Após atuação abaixo do esperado, o camisa 10 admitiu que sentiu uma lesão e não jogou em totais condições. E aproveitou para criticar o despreparo da polícia em confusão nas arquibancadas.

Antes de a bola rolar, policiais separaram princípio de confusão entre brasileiros e argentinos com muita violência, com golpes de cassetetes, e Messi correu para o local para pedir calma. Vendo a agressividade, tirou a seleção de campo e após o apito final não poupou críticas.

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"Vimos como a polícia estava batendo nas pessoas e estávamos com alguns familiares nossos aqui. Isso aconteceu também na final da Libertadores. Eles estão mais focados nisso do que em jogar", reclamou Messi. "Nos somos uma família e decidimos jogar para acalmar a situação."

Sobre o jogo, revelou que sentiu uma leve lesão muscular e que atuou no sacrifício. Por isso, provavelmente, não mostrou explosão nos lances e acabou passando despercebido em campo.

"Senti a lesão no início da partida, mas aguentei. Não é forte e espero voltar melhor. Mas hoje eu realmente não joguei 100%", admitiu, antes de expressar toda sua alegria pelo triunfo e a manutenção da liderança isolada das Eliminatórias.

"Este grupo continua a conquistar coisas históricas. Eu amo essa equipe e sempre fico feliz em jogar aqui. E sempre gosto de vencer o Brasil", comemorou. "Vaiado e também aplaudido por alguns brasileiros, optou pela diplomacia ao comentar seu sentimento no estádio. "Quero agradecer também o apoio da torcida brasileira. Eu sei que eles gostam de mim."

Sobre o futuro, revelou que ainda passará um tempo nos Estados Unidos. "Ficarei mais um pouco em Miami porque as crianças vão para a escola lá. Depois vou para a Argentina e depois me preparar para a pré-temporada para jogar o ano de 2024 com força total."

Seis camisas usadas pelo astro argentino Lionel Messi na Copa do Mundo do Catar, em 2022, serão leiloadas em dezembro. O anúncio foi feito pela Sotheby’s, tradicional instituição de leilões. O jogador usou as peças na campanha do tricampeonato da Argentina, contra Arábia Saudita e México (na fase de grupos), Austrália (oitavas de final), Holanda (quartas), Croácia (semifinal) e França (final).

A estimativa é que as camisas arrecadem US$ 10 milhões (R$ 48,3 milhões na cotação atual). De acordo com a Sotheby's, o mais valioso item de memória esportiva já leiloado foi a camisa usada por Michael Jordan defendendo o Chicago Bulls nas finais da NBA em 1998. A peça foi arrematada por US$ 10,1 milhões no ano passado.

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Messi está no Brasil para o confronto desta terça-feira com a seleção brasileira pelas Eliminatórias da Copa de 2026. Esta pode ser a sua última partida no País, onde perdeu o Mundial de 2014 para a Alemanha, mas ganhou a Copa América de 2021 diante do Brasil, seu primeiro título na carreira pela seleção. O jogo será no Maracanã, às 21h30. O time de Fernando Diniz precisa vencer para não permanecer na parte inferior da tabela após seis rodadas. A Argentina é líder isolada da competição classificatória.

As camisas de Messi usadas em 2022 serão leiloadas pela startup americana AC Momento, que ajuda atletas a administrar suas coleções de lembranças. Parte do lucro será doada ao projeto Unicas, iniciativa de um hospital de Barcelona. As peças estarão expostas ao público quando forem a leilão, de 30 de novembro a 14 de dezembro.

Kylian Mbappé marcou 300 gols na carreira mais rápido do que Cristiano Ronaldo e Lionel Messi. O craque francês alcançou o feito no fim de semana na goleada por 14 a 0 da seleção francesa sobre Gibraltar, aos 24 anos e 333 dias. Tanto Messi quanto Cristiano Ronaldo, as duas maiores estrelas do futebol no século 21, eram mais velhos quando atingiram a marca.

Messi marcou o gol 300 aos 25 anos, enquanto Cristiano Ronaldo apenas aos 27 anos e 3 meses. Mbappé só é superado por Pelé (22 anos), Puskas (24 anos e 21 dias) e Neymar (24 anos e 8 meses).

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"O que este garoto está fazendo é realmente de outro mundo", disse Thierry Henry, campeão do mundo com a seleção em 1998 e agora responsável por liderar a nova geração de jogadores franceses como técnico da seleção sub-21. "É simplesmente inacreditável."

Mbappé foi frequentemente comparado a Henry no início da carreira. Ambos frequentaram a academia francesa Clairefontaine antes de jogarem pelo Mônaco, onde cada um conquistou o título da liga francesa ainda adolescentes. Mbappé então replicou outra conquista de Henry ao vencer a Copa do Mundo de 2018 em seu primeiro grande torneio com a França.

Mbappé também foi comparado a Pelé por sua precocidade. Mas em termos de estilo, com sua velocidade e habilidades devastadoras, ele está mais próximo de Henry. "Ele é um artilheiro, dá assistências, sabe fazer tudo", disse Henry. "É claro que há espaço para melhorias, mas esse não é o ponto."

Com seu 17º hat-trick na carreira, Mbappé elevou seu total na temporada para 21 gols em 19 partidas. Foi o 46º gol do astro do PSG em 74 partidas internacionais. Ele está agora apenas cinco gols atrás de Henry na lista de artilheiros de todos os tempos da França e 10 atrás do recorde nacional total do companheiro de equipe Olivier Giroud.

Quando questionado sobre quantos gols Mbappé poderia alcançar, Henry, brinca, ao sugerir a marca de 1.000 e disse "cabe a Mbappé decidir". "Ele é um cara que respira futebol, que se prepara bem, seu profissionalismo e vontade de jogar estão sempre presentes", disse Henry. "300 gols? Há alguns que nem conseguiram isso no treinamento."

Mbappé foi o escolhido na seleção francesa para falar sobre o duelo com Gibraltar, neste sábado, pelas Eliminatórias da Eurocopa, em Nice. E como o jogador dificilmente atende a imprensa, o papo rendeu diversos assuntos, entre eles se não achou injusto não ser escolhido o Bola de Ouro. Sincero, elogiou a escolha de Messi e admitiu que o argentino mereceu após ganhar a Copa do Mundo do Catar.

"Como disse, não sou alguém que tem medo. E não tenho problemas em falar sobre o assunto. Haaland teve uma ótima temporada, eu também. Mas perto de quem ganhou um Mundial isso não conta muito. Na noite de 18 de dezembro eu sabia que tinha perdido o Mundial e a Bola de Ouro também", admitiu Mbappé. "Messi tinha de vencer, ele mereceu. Ganhou o Mundial e é um dos maiores da história para mim."

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O atacante ainda admitiu que trabalha de uma maneira mais livre na seleção francesa, enquanto é mais tático no Paris Saint-Germain, no qual ajuda na marcação. Mas tratou de enfatizar que se dá bem em ambos os trabalhos, com Luís Enrique no clube e Didier Deschamps, na esquadra nacional.

"Aceitei muito bem, ele é um grande treinador, tem muito a me ensinar", afirmou, sobre o espanhol do PSG. "Desde o primeiro dia eu disse a ele que não teria problemas comigo, pois sempre trabalhei muito bem com os treinadores que tive."

Mbappé falou sobre as diferenças entre os comandantes, mostrando respeito por cada estratégia. "O treinador aqui (Deschamps) está se adaptando aos nosso adversário, o que me torna um jogador diferente, mais livre. Já Luis Enrique me dá mais obrigações e me adapto a todos esses esquemas."

Messi não gostou nada da postura de alguns jogadores do Uruguai na partida de quinta-feira, na Bombonera, na qual os tricampeões do mundo foram surpreendidos e perderam por 2 a 0. O astro chegou a "brigar" com Olivera e ainda reprovou gesto provocativo de Ugarte e cobrou respeito.

"Contra o Uruguai é sempre assim. Sobre as provocações, eu prefiro não dizer o que penso. Eles têm uma grande seleção, mas acho que os mais jovens têm de aprender um pouquinho a respeitar os mais velhos e a respeitar esse clássico que sempre foi intenso, duro, mas disputado com educação", disparou Messi.

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A bronca maior era com Ugarte, de 22 anos, que fez gestos obscenos com a boca e disparou que De Paul fazia sexo oral com o craque o astro da seleção após o meia sair em defesa do camisa 10 após uma entrada desleal.

Amigo pessoal de Suárez, Messi deu um abraço caloroso no ex-companheiro de Barcelona antes de a bola rolar. Na partida, porém, o camisa 10 e capitão argentino não estava nada feliz com o clima hostil do jogo e chegou a trocar empurrões com o zagueiro Olivera, de 26 anos, para tentar apartar um princípio de briga. Mas foram os gestos obscenos de Ugarte que tiraram o astro do sério.

Sobre a derrota em Bombonera, Messi minimizou o tropeço e avisou, sorrindo: "Perdemos apenas um jogo, nada mais." O próximo compromisso é terça-feira, diante da seleção brasileira, no Maracanã, no Rio.

Apesar do tropeço, a Argentina chegará ao Rio ainda no topo da classificação das Eliminatórias Sul-Americanas, enquanto o Brasil figura somente no quinto lugar, com sete pontos, cinco atrás da tradicional adversária.

Eles fizeram história no futebol mundial quando atuaram juntos pelo Barcelona e, nesta quinta-feira, vão travar um duelo particular quando a Argentina entrar em campo para enfrentar o Uruguai pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. Protagonistas de suas seleções, Messi e Suárez terão o peso de uma atração à parte neste confronto.

Capitão da seleção argentina, o camisa dez é o maior artilheiro da competição. A marca foi alcançada após Messi balançar a rede duas vezes contra o Peru. Com 31 gols, ele desbancou justamente o centroavante Suárez (29).

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A rivalidade ganha corpo pela amizade que os dois atletas carregam desde os tempos em que foram parceiros no Barcelona. Em grande fase no Grêmio, Suárez comentou sobre o duelo com o amigo Messi.

"Conversamos(com o Messi) e ele estava muito feliz. Sempre me perguntava sobre a seleção e estava muito satisfeito por ter sido eleito o melhor do mundo mais uma vez. Enfrentá-lo é sempre muito bom", comentou Suárez.

Ex-companheiros do Barcelona, eles têm planos de dividir o ataque do Inter Miami, na próxima temporada, nos Estados Unidos. O jogo desta quinta, no estádio La Bombonera, em Buenos Aires, pode ser um dos últimos confrontos entre os artilheiros nesta competição.

Apesar de protagonistas, Messi e Suárez vivem momentos diferentes em suas seleções. Enquanto o meia-atacante ostenta a condição de intocável na equipe comandada por Lionel Scaloni, Suárez briga por uma vaga de titular no setor ofensivo com Darwin Nuñez.

Além da tradição das duas seleções, o jogo coloca em campo também as duas equipes de melhor campanha nas Eliminatórias até aqui. A Argentina aparece como líder isolada, venceu seus quatro compromissos e contabiliza 12 pontos. Já os uruguaios, têm a mesma pontuação do Brasil (sete pontos), mas ocupam a segunda colocação pelos critérios de desempate.

Xavi Hernández, técnico do Barcelona, parabenizou Lionel Messi pela oitava 8ª Bola de Ouro, prêmio oferecido revista francesa 'France Football', que levou em consideração a temporada europeia, de agosto de 2022 a julho de 2023.

"Muito merecido. Falei com ele esta semana e dei-lhe os parabéns", afirmou Xavi, nesta sexta-feira, durante entrevista coletiva para a partida contra a Real Sociedad, pelo Campeonato Espanhol.

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O argentino, jogador do Inter Miami, foi eleito, segunda-feira, mais uma vez o melhor do mundo, superando os jovens Erling Haaland, do Manchester City, e Kylian Mbappé, do Paris Saint-Germain, que ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente.

Xavi e Messi fizeram parte de um time lendário do Barcelona, juntamente com Iniesta, Piqué e tantas outras estrelas, que conquistaram todos os títulos possíveis entre 2004 e 2014.

Os planos do Inter Miami de levar Messi para disputar amistosos na China foram frustrados. O clube anunciou, nesta quarta-feira, que "circunstâncias inesperadas" forçaram o cancelamento das duas partidas, até então marcadas para os dias 5 e 8 de novembro, contra o Hainiu, em Qindao, e contra o Rongcheng, em Chengdu. A expectativa era lotar o estádios, que comportam de 50 mil a 60 mil torcedores, e gerar um lucro milionário.

As datas coincidem com a primeira rodada da fase eliminatória da MLS, a liga americana de futebol, para a qual a equipe do craque argentino não conseguiu se classificar, por isso está sem calendário até o restante do ano. Diante de tal cenário, a diretoria do clube se movimentou para encontrar formas de preencher o espaço e também de fortalecer sua marca internacionalmente. Em comunicado, o Inter explicou que o cancelamento veio da empresa organizadora dos eventos.

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"A NSN, promotora da excursão, informou o Inter Miami do cancelamento da turnê chinesa por causa de circunstâncias imprevistas na China", explicou. "As ambições do Inter Miami continuam sendo explandir sua marca global jogando em frente a incríveis torcedores por todo o mundo. O clube continuará explorando oportunidades futuras com a NSN para alcançar este objetivo", completou.

Eleito melhor jogador do mundo pela premiação da Bola de Ouro, da revista France Football, na segunda-feira, Messi já esteve na China em outras oportunidades. A última vez foi em junho deste ano, pela seleção argentina, logo depois de deixar o Paris Saint-Germain e ser contratado pelo Inter Miami, em negociação que causou alvoroço no mundo do futebol. Na ocasião, marcou um gol no minuto inicial da partida e ajudou sua nação a conquistar uma vitória por 2 a 0 sobre os australianos.

Na manhã desta terça-feira (31), o presidente Lula usou suas redes sociais para parabenizar Lionel Messi pela oitava premiação Bola de Ouro, que elege anualmente o melhor jogador de futebol do mundo. Na publicação, o mandatário também disse que o argentino deveria "servir de exemplo" e alfinetou os jogadores brasileiros.

"O Messi deveria servir de exemplo aos jogadores brasileiros. O cara com 36 anos, campeão do mundo, com Bola de Ouro e tudo. O Messi precisa ser inspiração de dedicação para essa molecada. Quem quiser ganhar Bola de Ouro tem que se dedicar, tem que ser profissional. Não combina com farra, não combina com noitada", publicou Lula. 

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Um comentário nesse sentido já tinha sido feito pelo presidente em entrevista ao Metrópoles. "O Messi deveria ser inspiração para essa molecada que aparece na televisão que a gente pensa que vai ser craque e daqui a pouco desaparece. Daqui a pouco desaparece porque talvez a vaidade, talvez não tenha estrutura psicológica pra crescer, sabe?", disse Lula.

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Há seis anos sem conquistar um prêmio da Bola de Ouro, dado pela revista francesa France Football, Cristiano Ronaldo deve encerrar sua carreira no Al-Nassr, da Arábia Saudita, com cinco títulos de melhor jogador do mundo. Messi, com quem rivalizou no prêmio durante a última década, venceu nesta segunda-feira sua oitava Bola de Ouro, mesmo após se transferir para o Inter Miami, dos Estados Unidos - ele é o primeiro atleta que não atua na Europa ou América do Sul a conquistar a premiação, que levou em consideração o período de agosto de 2022 a julho de 2023. Nas redes sociais, o atacante português "zombou" da decisão da comissão de jornalistas selecionados pela revista ao conceder o título ao argentino.

Em postagem do jornal espanhol As, o repórter Tomás Roncero analisava a conquista do camisa 10. "Consumou-se o que sabíamos. Iam dar novamente a Bola de Ouro a Messi. Felicidades, Leo. Felicidades, campeão". Nos comentários, Cristiano respondeu com uma série de emojis de risada. No Instagram, o comentário de CR7 já conta com mais de 40 mil curtidas em pouco mais de sete horas.

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A publicação reacende disputas entre fãs de Messi e Cristiano Ronaldo na última década. Na eleição deste ano, em que o narrador Cléber Machado, do SBT, foi o único brasileiro a votar, Haaland e Kylian Mbappé completaram o top 3. O desempenho do atacante do Manchester City, artilheiro da temporada europeia e destaque na conquista da tríplice coroa do clube (Liga dos Campeões, Campeonato Inglês e Copa da Inglaterra), era o principal candidato a rivalizar com o argentino.

Alguns apontaram que CR7 foi indelicado ao zombar da conquista e da premiação da Bola de Ouro. Com a oitava, Messi superou Pelé como o atleta que mais vezes foi premiado pela France Football. Vale ressaltar que, enquanto esteve nos campos, o camisa 10 do Santos e da seleção brasileira não venceu nenhuma Bola de Ouro, pois apenas jogadores europeus que atuavam no continente tinha direito a concorrer; retroativamente, a revista concedeu sete premiações a Pelé.

Desde 2008, Ronaldo e Messi conquistaram a maioria das premiações da France Football; apenas Modric, em 2018, e Benzema, em 2022, conseguiram "furar" a bolha que os dois atacantes criaram no futebol neste século. A resposta de Cristiano à conquista do argentino acontece mesmo após o português destacar que a rivalidade entre eles já teria se encerrado. "A rivalidade já foi, mas era uma rivalidade boa. Os torcedores gostavam bastante, mas quem gosta do Cristiano não precisa odiar o Messi, ou vice e versa. Somos dois bons, ou muito bons jogadores. Mudamos a história do futebol e continuamos a mudar, somos respeitados por todo mundo, isso é o mais importante", afirmou, em setembro deste ano.

Lionel Messi recebeu nesta segunda-feira, 30 de outubro, dia em que Diego Armando Maradona completaria 63 anos se estivesse vivo, sua oitava e muito provavelmente última Bola de Ouro. Para isso, venceu uma disputa com os jovens Erling Haaland, do Manchester City, e Kylian Mbappé, do Paris Saint-Germain, que ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente.

O oito vezes melhor do mundo dedicou a conquista à sua mulher, Antonella Roccuzzo, e a Maradona. "Antonella me ajudou a alcançar meus objetivos, meus sonhos, sem você nada disso teria sido possível", disse, antes de acrescentar. "Queria mencionar mais uma pessoa, o Diego. É aniversário dele hoje, então não tem dia melhor para lembrá-lo. Em qualquer lugar que você esteja, parabéns. Quero compartilhar com você, Diego", disse.

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A revista francesa levou em consideração a temporada europeia, de agosto de 2022 a julho de 2023, para apontar uma lista de 30 finalistas, a partir da qual jornalistas de 180 países fizeram listas individuais e ordenaram de primeiro a quinto quais foram os melhores jogadores de futebol da temporada. Assim, os atletas receberam uma pontuação que foi somada para definir o vencedor do prêmio Bola de Ouro.

Messi já era o maior ganhador do prêmio desde 2019, quando desempatou o cinco a cinco que mantinha com Cristiano Ronaldo. Venceu a sétima Bola de Ouro em 2021, enquanto o português ganhou sua última em 2017. Pelé, o Rei do Futebol, tem sete Bolas de Ouro simbólicas, reconhecidas pela France Football após uma revisão feita em 2015, já que de 1956 até 1995 apenas europeus eram candidatos ao prêmio.

Desta vez, pesou a favor do astro argentino a liderança exercida por ele durante o título mundial conquistado pela Argentina no Catar em 2022, que encerrou um jejum de 36 anos sem Copa do Mundo para os argentinos. A última havia sido conquistada em 1986, por uma seleção liderada por Maradona. "Todo mundo sabia do meu desejo de se tornar campeão do mundo. Pessoas de diferentes nacionalidades queriam que a Argentina fosse campeã", afirmou Messi.

Depois de tamanha conquista, o jogador de 36 anos trocou os xingamentos e cobranças que sofria no Paris Saint-Germain pelo Inter Miami, dos Estados Unidos, com o desejo de viver um ambiente de menor pressão, após fazer toda carreira profissional na Europa, e também de aproveitar a família.

BENZEMA FORA DO TOP 5 E BELLINGHAM MELHOR SUB-21

Vencedor da edição passada do prêmio, após ser decisivo no título do Real Madrid na Liga dos Campeões 2021/2022, Karim Benzema, hoje jogador do Al-Ittihad, ficou apenas em 16º lugar desta vez, e o brasileiro Vini Jr foi o sexto. Já Jude Bellingham, jogador de maior destaque na Europa neste momento com seus 13 gols em 13 jogos, ficou em 18º por suas atuações com a camisa da seleção inglesa e de seu ex-time, o Borussia Dortmund.

Bellingham, contudo, não saiu de mãos vazias, pois foi agraciado como o Prêmio Kopa, que é entregue ao melhor jogador com menos de 21 anos. Para ficar com o trófeu, o britânico de 20 anos desbancou nomes como Eduardo Camavinga (França e Real Madrid), Gavi (Espanha e Barcelona), Jamal Musiala (Alemanha e Bayern de Munique) e Pedri (Espanha e Barcelona).

PRÊMIO YASHIN

Quem também subiu ao palco para ser premiado foi o goleiro Emiliano Martínez, decisivo no título da Copa do Mundo da Argentina. Dibu, como também é chamado o argentino do Aston Villa, recebeu o Prêmio Yashin, entregue ao melhor goleiro da temporada, e chegou a ser vaiado por parte da plateia francesa no momento em que o telão mostrou o vídeo da incrível defesa feita por ele na final contra a França, após um chute de Kolo Muani.

"Como você pode ver, os franceses pensam neste lance todos os dias", disse Drogba, mestre de cerimônias do evento, antes de pedir para que as vaias parassem. Na disputa pelo prêmio, Dibu superou o brasileiro Ederson, do Manchester City, que ficou em segundo lugar, e o marroquino Bono, ex-Sevilla e agora no Al-Nassr, terceiro.

Courtois (Bélgica e Real Madrid) Ter Stegen (Alemanha e Barcelona), Onana (Camarões, Inter de Milão e Manchester United), Livakovic (Croácia, Dínamo Zagreb e Fenerbahçe), Ramsdale (Inglaterra e Arsenal), Maignan (França e Milan) e Brice Samba (França e Lens) completaram o top 10.

GERD MULLER VAI PARA HAALAND E SEUS 56 GOLS

Cotado para receber a Bola de Ouro nos próximos anos, Erling Haaland recebeu o prêmio Gerd Muller, entregue ao mair artilheiro da temporada. O fenômeno de 23 anos marcou impressionantes 56 gols na soma de suas atuações com as camisas do Manchester City e da seleção norueguesa.

BONMATI É A MELHOR JOGADORA

Entre as mulheres, a meio-campista Aitana Bonmati, estrela da Espanha e do Barcelona, foi eleita a melhor jogadora do mundo. Protagonista e autora de 20 gols e 23 assistências em 45 jogos, ela foi Campeã do Mundo com a seleção espanhola e da Liga dos Campeões com o time catalão.

"Foi um ano incrível. Receber um prêmio individual assim é ótimo, mas o futebol é um esporte coletivo. Agradeço a todas as pessoas que foram fundamentais para eu chegar até aqui hoje. Nunca imaginei quando criança que esse sonho seria realizado. Tornei-me, sim, uma grande jogadora de futebol. Quero parabenizar também a todas que foram nomeadas aqui, pois são todas muito fortes e merecedoras", celebrou a espanhola.

Sam Kerr, da Austrália e do Chelsea, ficou em segundo lugar, acima de Sara Paralluelo, de apenas 19 anos, companheira de seleção e de clube de Bonmati. O Barcelona, eleito o melhor time feminino durante a premiação, emplacou mais duas atletas no top 10: a sueca Fridolina Rolfö (4ª) e a espanhola Patricia Guijarro (8ª). A britânica Mary Earps, do Manchester United, foi a quinta.

A espanhola Olga Carmona (Real Madrid, 6ª), a alemã Alexandra Popp (Wolfsburg, 7ª), a colombiana Linda Caicedo (Real Madrid, 9ª) e a britânica Rachel Daly (Aston Villa, 10ª) completaram as 10 primeiras posições. A atacante Debinha, do Kansas City Current, única brasileira do top 30, ficou em 28º lugar.

Confira o Top 30 dos melhores jogadores do mundo, segundo a premiação Bola de Ouro:

1º. Messi (Argentina, PSG e Inter Miami)

2º. Haaland (Noruega e Manchester City)

3º. Mbappé (França e PSG)

4º. De Bruyne (Bélgica e Manchester City)

5º. Rodri (Espanha e Manchester City)

6º. Vinícius Júnior (Brasil e Real Madrid)

7º. Julián Álvarez (Argentina e Manchester City)

8º. Osimhen (Nigéria e Napoli)

9º. Bernardo Silva (Portugal e Manchester City)

10º. Modric (Croácia e Real Madrid)

11º. Salah (Egito e Liverpool)

12º. Lewandowski (Polônia e Barcelona)

13º. Bono (Marrocos, Sevilla e Al-Nassr)

14º. Gündogan (Alemanha, Manchester City e Barcelona)

15º. Emiliano Martínez (Argentina e Aston Villa)

16º. Benzema (França, Real Madrid e Al-Ittihad)

17º. Kvaratskhelia (Geórgia e Napoli)

18º. Bellingham (Inglaterra, Borussia Dortmund e Real Madrid)

19º. Kane (Inglaterra, Tottenham e Bayern de Munique)

20º. Lautaro Martínez (Argentina e Inter de Milão)

21º. Griezmann (França e Atlético de Madrid)

22º. Kim Min-Jae (Coreia do Sul, Napoli e Bayern de Munique)

23º. Onana (Camarões, Inter de Milão e Manchester United)

24º. Bukayo Saka (Inglaterra e Arsenal)

25º. Gvardiol (Croácia, RB Leipzig e Manchester City)

26º. Musiala (Alemanha e Bayern de Munique)

27º. Barella (Itália e Inter de Milão)

28º. Kolo Muani (França, Eintracht Frankfurt e PSG)

29º. Odegaard (Noruega e Arsenal)

30º. Rúben Dias (Portugal e Manchester City)

Neymar Jr. vai precisar passar mais alguns meses de molho depois do jogo da Seleção Brasileira contra o Uruguai na última terça-feira, dia 17. Durante a partida, o jogador de futebol sofreu uma entorse no joelho e passará por cirurgia.

Em comunicado oficial publicado nas redes sociais, Neymar revelou que vai precisar ficar afastado dos campos por mais alguns meses. No Twitter, o atleta lamentou a lesão e pediu o apoio de amigos e familiares para enfrentar o momento.

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"É um momento muito triste, o pior. Sei que sou forte, mas dessa vez vou precisar ainda mais dos meus (família e amigos). Não é fácil passar por lesão e cirurgia, imagina passar isso tudo de novo após quatro meses recuperado. Fé eu tenho, até demais. Mas a força eu entrego nas mãos de Deus para que ele possa renovar as minhas. Obrigado pelas mensagens de apoio e carinho."

E claro que alguns amigos já demonstraram todo carinho e força a Neymar, né? Através dos Stories, no Instagram, Lionel Messi, que atuou com o atleta no Barcelona e PSG, publicou uma foto dos dois juntos em campo e escreveu:

"Muita força, Neymar Jr."

Vale lembrar que Messi é argentino e joga, atualmente, pelo Inter Miami CF, nos Estados Unidos.

Além de receber o carinho de alguns amigos, o jogador de futebol curtiu um chameguinho com sua filha mais nova, a pequena Mavie.

Nos Stories, Neymar aparece com a pequena deitada em seu colo e dormindo, usando um body rosinha com o desenho de uma raposa.

Fora dos playoffs da MLS, o Inter Miami, time de Lionel Messi, irá disputar dois amistosos na China em novembro. O primeiro deles será contra o Hainiu, em Qindao, dia 5, e o segundo contra o Rongcheng, em Chengdu, dia 8, em estádios que comportam de 50 mil a 60 mil torcedores. As datas coincidem com a primeira rodada da fase eliminatória da liga americana, para a qual a equipe do craque argentino não tem mais chances de classificação, embora ainda restem duas rodadas para o fim da primeira fase, que termina em 21 de outubro.

"Será uma grande oportunidade de continuar construindo nossa temporada de 2023, na qual nós conseguimos o primeiro troféu de nossa história", afirmou Chris Henderson, diretor esportivo do Inter Miami, em comunicado divulgado pelo clube. "Nós vamos encarar isso como uma oportunidade de começar nossa preparação para 2024, enquanto buscamos sucesso para continuarmos indo em frente", completo.

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O anúncio dos amistosos não menciona Messi, mas é pouco provável que as autoridades chinesas tenham aprovado o acordo sem ter a garantia da presença do campeão do mundo e sete vezes Bola de Ouro. O astro argentino sofreu com dores musculares durante a maior parte do mês de setembro e desfalcou o time em cinco das últimas sete partidas. Atualmente defendendo a seleção argentina nas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo, entrou apenas no segundo tempo da vitória por 1 a 0 sobre o Paraguai, quinta-feira.

Caso tenha condições físicas de jogar na China, Messi viverá sua oitava viagem para disputar amistosos no país asiático. A última vez foi em junho deste ano, pela seleção argentina, logo depois de deixar o Paris Saint-Germain e ser contratado pelo Inter Miami, em negociação que causou alvoroço no mundo do futebol. Na ocasião, marcou um gol no minuto inicial da partida e ajudou sua nação a conquistar uma vitória por 2 a 0 sobre os australianos.

Os preços dos ingressos do possível retorno de Messi à China ainda não foram revelados. Os lugares mais baratos para a aparição do jogo da Argentina, em junho, foram cotados em US$ 80, e os mais caros custavam em torno de US$ 670 pelo. Se o Inter Miami praticar valores semelhantes, as duas partidas podem gerar bem mais de US$ 20 milhões (R$ 100,9 milhões) apenas em receita de ingressos.

O Inter Miami encerra sua temporada na MLS esta semana com dois jogos seguidos contra o Charlotte, na quarta-feira e no sábado. Messi defenderá a Argentina, em duelo com o Peru, na terça, portanto pode não ir a campo pelo clube nas duas partidas, até como forma de preservá-lo para a turnê chinesa.

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