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A Bolívia entrou na briga por uma vaga na Copa do Mundo do Catar ano que vem, ao golear o Paraguai, por 4 a 0, nesta quinta-feira, em La Paz, em duelo válido pela 12ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas. Com mais seis partidas a serem disputadas, as duas seleções somam 12 pontos cada na classificação.

Com a ajuda sempre presente dos 3.600 metros de altitude, a Bolívia imprimiu ritmo forte desde o início. Distribuindo as jogadas pelas laterais do campo, a seleção de casa pressionou, com destaque para perigoso Marcelo Moreno. Vaca e Arce também apareceram bastante.

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Já o Paraguai preferiu abusar do toque de bola para não se desgastar fisicamente. Com isso, o time visitante pouco se aproximou da área adversária, sempre pelo lado esquerdo com Almirón.

Aos poucos, a Bolívia foi aumentando a pressão e abriu o placar, aos 20 minutos, com Rodrigo Ramallo, que encarou a forte dupla de zagueiros formada por Balbuena e Gustavo Gómez e bateu forte de fora área: 1 a 0.

Mesmo sem merecer, o Paraguai teve a oportunidade do empate na sequência, com um pênalti, após a bola cruzada por Romero Gamarra bateu no braço de José Sagredo. Sanabria cobrou, mas mandou por cima do travessão, aos 26 minutos.

O lance não diminuiu a vontade do Paraguai de buscar o empate e, mesmo desorganizado, finalizou de fora da área e levou muito perigo com Villasanti, aos 39 minutos. A Bolívia se posicionou para o contra-ataque, mas sem atletas com característica de muita velocidade.

O início da etapa final mostrou nova mudança no panorama da partida, com a Bolívia na pressão. O curioso é que o segundo gol boliviano saiu em um contragolpe, aos oito minutos, quando Algarañaz iniciou a ação, deixou com Marcelo Moreno, que bateu cruzado e Villarroel concluiu para as redes: 2 a 0.

O desespero tomou conta dos paraguaios, que foram ao ataque, desordenados e só levaram perigo com Junior Alonso, que tentou um cruzamento e quase surpreendeu o goleiro Lampe. Sánchez por pouco não fez o gol de honra. Já a Bolívia, objetiva, quase fez o terceiro, aos 26, com Marcelo Moreno, mas Antony Silva fez bela defesa.

O fim da partida foi marcado pelo domínio estéril do Paraguai, enquanto a Bolívia apenas esperou o tempo passar e ainda contou com o belo terceiro gol de Ábrego, aos 38 minutos. Ainda teve tempo, aos 48, para somar mais um com Roberto Fernández, em novo contra-ataque, fez o quarto e estabeleceu a maior vitória boliviana na história do confronto. Nas arquibancadas, a torcida festejou muito com direito a "olé".

Muito perto da classificação para a Copa do Mundo do Catar e líder com folga das Eliminatórias Sul-Americanas, a seleção brasileira encerra neste quinta-feira (14), às 21h30 (de Brasília), contra o Uruguai, a rodada tripla de outubro. Os resultados são bons, mas o futebol apresentado recentemente não agrada. Por isso, o objetivo principal é fazer uma boa apresentação na Arena da Amazônia, em Manaus, onde cerca de 14 mil torcedores poderão assistir ao time de Tite. Será a primeira partida do Brasil com público no País desde o início da pandemia do novo coronavírus.

Os 10 mil ingressos colocados à venda pela CBF - com valores de R$125 a R$ 500 - para o confronto foram esgotados em menos de dois dias. No total, incluindo convidados, 14 mil pessoas vão ver de perto o duelo na capital amazonense. Com o objetivo de estimular a vacinação no Estado, o governo do Amazonas sorteou 3 mil entradas entre as pessoas que já tomaram as duas doses da vacina contra a Covid-19.

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"O calor da torcida brasileira é único. Espero que o ambiente no jogo de Manaus seja excelente, com duas das maiores seleções do mundo em campo. Vamos jogar em casa, então temos obrigação de propor. Queremos fazer de tudo para disputar uma excelente partida e merecer vencer", disse o volante Fabinho, titular no meio de campo na ausência de Casemiro.

O técnico Tite guarda boas recordações de Manaus. Foi na capital amazonense que o treinador fez seu primeiro jogo no comando da seleção em solo brasileiro. Naquela ocasião, em setembro de 2016, o Brasil venceu a Colômbia por 2 a 1, com gols de Miranda e Neymar.

Construída para a Copa do Mundo de 2014 e, desde então, pouco utilizada, a Arena da Amazônia apresentava problemas de estrutura. Os reparos foram feitos e o estádio voltará a ser palco de um jogo da seleção. Os torcedores esperam ver uma vitória dos comandados de Tite, mas, sobretudo, uma atuação com mais brilho. O time soma 28 pontos e está invicto nas Eliminatórias após dez jogos.

"Temos sido criticados pela forma que jogamos. O momento não é dos melhores, apesar dos resultados positivos", reconheceu o zagueiro Thiago Silva. Um dos líderes do elenco, ele completou 100 jogos pela seleção diante da Colômbia. O veterano entende que o ciclo para o Catar está sendo bem feito, apesar de algumas exibições ruins. Nem Neymar tem escapado das críticas.

"Embora não tenhamos jogado super bem, estamos no caminho das vitórias. Os tropeços nos dão forças. Faz com que criemos uma casca mais forte. Estamos passando por essas etapas e vamos chegar firmes e fortes no Catar".

Tite sinalizou mudanças na defesa e no ataque. A posição confortável na tabela permite que o treinador faça algumas alterações antes e durante as partidas para testar os atletas que quer ver em ação. Raphinha, elogiado por ter melhorado a produção ofensiva do time nos últimos dois jogos ao sair do banco de reservas, deve ganhar a primeira chance entre os titulares. A tendência é de que o atacante do Leeds ocupe o lugar de Gabriel Barbosa, formando um trio ofensivo com Neymar e Gabriel Jesus.

No gol, Ederson treinou como titular e deve começar jogando após Alisson ser o escolhido nos dois jogos anteriores. Tite indicou que usará Emerson no lugar de Danilo na lateral-direita e a zaga será formada por Thiago Silva e Lucas Veríssimo. Marquinhos, dessa forma, ganha um descanso.

O Uruguai convive com críticas depois de ser atropelado pela Argentina e levar 3 a 0 no clássico disputado no último domingo. Atualmente no quarto lugar na classificatória para o Mundial de 2022, com 16 pontos, a seleção celeste não tem sido mais combativa como outrora e seus craques amargam um jejum de gols.

Luis Suárez e Edinson Cavani não balançam as redes no torneio sul-americano desde novembro do ano passado. São oito jogos sem marcar, o que desencadeou contestações. Cavani foi reserva diante da Argentina, mas deve voltar a ser titular contra o Brasil. O experiente Óscar Tabárez prepara outras mudanças.

O zagueiro Ronald Araujo se lesionou e é desfalque, bem como o flamenguista Arrascaeta, que sofreu uma lesão muscular diante da Colômbia. Matías Viña e Brian Rodríguez devem deixar a equipe. É provável que o palmeirense Joaquín Piquerez seja titular.

Com Neymar, que retorna após cumprir suspensão diante da Venezuela, a seleção brasileira volta a campo pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Catar, neste domingo, às 18 horas, em Barranquilla, onde vai enfrentar a Colômbia. Em caso de nova vitória, seria a décima, em dez partidas disputadas, a seleção brasileira vai derrotar ao menos uma vez cada adversário. Este duelo é válido pela quinta rodada, adiada por causa pandemia de covid-19.

Para Neymar é sempre uma motivação a mais enfrentar a Colômbia após o ocorrido na Copa de 2014, no Brasil, quando o camisa 10 nacional sofreu uma entrada violenta de Zuniga e ficou de fora do restante da competição. O atleta do PSG também aproveita cada partida para tentar se aproximar de Pelé na artilharia da seleção. A diferença é de apenas oito gols para o Rei do Futebol: 77 a 69.

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Apesar de Tite sempre negar a "neymardependência" da seleção, a verdade é que com a presença do craque as opções de ataque e a produção da equipe são sensivelmente maiores.

Apesar do futebol pouco entusiasmante na vitória, por 3 a 1, sobre a Venezuela, caras novas como Raphinha e Antony aproveitaram suas oportunidades e poderão aparecer mais uma vez na equipe, elevando a possibilidade de estar no grupo que vai para o Mundial do Catar no ano que vem.

Outro ponto importante para a seleção é o fato de que a cada rodada disputada a garantia da vaga é maior. Caso vença, o Brasil alcança 30 pontos, em dez partidas disputadas e deixaria a Colômbia, quinta colocada na classificação com apenas 14 pontos.

ADVERSÁRIO - Com o panorama atual, os colombianos estão posicionados para disputam a repescagem, com o quinto lugar, mas a rodada poderá ser interessante para o time do técnico Reinaldo Rueda. Uma vitória sobre o Brasil e uma derrota do Uruguai para a Argentina, elevaria o selecionado para a quarta colocação na tabela.

Rueda aposta no faro de gols da dupla de ataque formada por Borré e Falcao Garcia para tentar surpreender e impor a primeira derrota para a seleção brasileira nestas Eliminatórias.

FICHA TÉCNICA:

COLÔMBIA x BRASIL

COLÔMBIA - Ospina; Medina, Mina, Cuesta e Mojica; Barrios, Uribe, Cuadrado e Luis Díaz; Borré e Falcão Garcia. Técnico: Reinaldo Rueda.

BRASIL - Alisson; Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Guilherme Arana; Fabinho, Éverton Ribeiro, Gerson e Lucas Paquetá; Gabigol e Neymar. Técnico: Tite.

ÁRBITRO - Patricio Loustau (ARG).

HORÁRIO - 18 horas.

LOCAL - Barranquilla, na Colômbia.

A seleção brasileira inicia, nesta quinta-feira (7), às 20h30, em Caracas, diante da Venezuela, uma série de três partidas pelas Eliminatórias Sul-Americanas que poderá encaminhar a classificação do time de Tite para a disputa da Copa do Mundo do ano que vem no Catar. Para isso, o selecionado terá de vencer os venezuelanos, depois os colombianos, em Barranquilla, no domingo e os uruguaios, em Manaus, no dia 14, alcançando os 33 pontos. Desta forma, tirando Brasil, Argentina e Uruguai, apenas mais uma seleção poderia somar até 15 pontos na classificação até o fim das três rodadas. Lembrando que o Brasil disputou uma partida a menos por causa do imbróglio ocorrido na Neo Química Arena, diante da Argentina.

O Brasil lidera as Eliminatórias com 24 pontos, após oito partidas, com aproveitamento de 100%. Argentina e Uruguai soma 18 e 15, respectivamente. A partir daí, inicia-se a uma disputa acirrada pela quarta colocação. O quinto lugar leva para a disputa da repescagem.

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Colômbia e Equador somam 13 pontos cada e precisariam de dois pontos para permanecerem na briga, caso o Brasil vença as três partidas. Os colombianos têm um caminho difícil: Uruguai, fora, Brasil e Equador, ambos em casa, enquanto os equatorianos recebem a Bolívia e depois saem para encarar Venezuela e Colômbia.

O Paraguai tem 11 pontos e precisaria de mais quatro frente a Argentina (c), Chile e Bolívia, ambos fora. Peru, com oito pontos, e Chile, com sete, podem até sonhar com o Catar, mas já é difícil prever que possam alcançar o Brasil.

Sem falar em vaga antecipada, Tite prefere usar a partida diante da fraca Venezuela, última colocada, com apenas quatro pontos - fruto de uma vitória, um empate e sete derrotas -, para fazer testes na seleção e observar o rendimento de atletas que tiveram menos oportunidades. É o caso do lateral-esquerdo Guilherme Arana, que vai fazer sua estreia na seleção principal.

"A própria campanha nos permite dar aos atletas um número maior de chances, como o Arana (lateral-esquerdo). Há uma competição interna muito forte e que a gente possa ter isso nessa sequência", admitiu o treinador, nesta quarta-feira, em entrevista coletiva, após o último treino em Bogotá, na Colômbia.

Tite também vai sentir como a equipe vai se comportar sem Neymar, suspenso por causa do cartão amarelo recebido na vitória diante do Peru, na última rodada. No meio estará ausente o volante e capitão Casemiro, um dos líderes do elenco, que apresentou uma infecção em um dente, foi cortado e substituído por Douglas Luiz, do Aston Villa. Mas o titular da cabeça de área em Caracas será Fabinho.

O ataque vai contar com a dupla de atacantes formada por Gabriel Jesus e Gabriel Barbosa. "Não acredito que colocar quatro atacantes vai te deixar ofensivo e não acredito que colocar quatro volantes vai deixar o time defensivo. Gosto de uma equipe que trabalhe bem a bola, mas sei que verticalizar é importante, a beleza está aí. Temos peças para fazer isso, jogadores agudos", afirmou Tite.

Na Venezuela, o técnico Leonardo González aposta na dupla de atacantes formada por Soteldo e Hurtado para buscar uma vitória, após duas derrotas consecutivas.

O técnico Tite não terá Marquinhos diante do Peru, quinta-feira, no Recife, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo. O zagueiro estava suspenso no jogo paralisado contra a Argentina e a CBF vai evitar correr riscos na Arena Pernambuco.

Os dirigentes do Brasil entraram em contato com a Conmebol para ter ciência se poderiam usar o defensor. Na cabeça da entidade, Marquinhos teria cumprido a suspensão diante dos argentinos, já que a partida começou e foi suspensa com cinco minutos na Neo Química Arena. Mas, como o jogo será julgado pela Fifa, Marquinhos acabou cortado, pois estaria impossibilitado de atuar.

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Léo Ortiz, convocado para a vaga do atleta do Paris Saint-Germain justamente para o clássico com os argentinos, permanece no grupo. Tite ainda conta com Éder Militão, Miranda e Lucas Veríssimo entre os convocados.

Escalados nos minutos iniciais contra os argentinos, Éder Militão e Lucas Veríssimo devem, enfim, fazer um jogo para valer juntos na seleção brasileira. Tite queria observar como se comportariam lado a lado sem seu titular absoluto e deve repetir a aposta.

Mesmo com a suspensão do jogo contra a Argentina, o Brasil segue liderando com folga as Eliminatórias, com 21 pontos somados e 100% de aproveitamento. A vantagem é de seis pontos, curiosamente sobre os argentinos, que somam 15.

O Equador aparece em terceiro, com 13 e oito partidas, seguido pelo Uruguai com 12 e a Colômbia, com 10. Os peruanos, próximos rivais, estão com oito e sonhando em encostar no grupo de classificação à Copa. Para isso, teriam de quebrar a invencibilidade brasileira na Arena Pernambuco.

O técnico Tite poderá contar com Casemiro, Éder Militão, Vinícius Jr. e Matheus Cunha na rodada tripla das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Catar. O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) rejeitou pedido de LaLiga (Liga Espanhola) de não liberar os jogadores por causa da ampliação da Conmebol em três dias para a disputa das partidas classificatórias. A janela foi reduzida para dois dias apenas e todas as seleções da América do Sul terão seus astros que atuam na Espanha à disposição.

Tite teve de fazer uma nova convocação por causa do veto de clubes da Inglaterra em liberar os convocados e corria o risco de perder os "espanhóis" após a requisição de LaLiga. O veto é um alívio para o treinador.

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"A Fifa acolhe a decisão do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) rejeitando o pedido da espanhola LaLiga de anular a decisão da FIFA de estender por dois dias a janela internacional para as eliminatórias para a Copa do Mundo da FIFA na América do Sul", informou a Fifa, em nota oficial.

"Esperamos agora que a liberação de jogadores para as próximas eliminatórias da Copa do Mundo da FIFA na América do Sul ocorra de acordo com a recente decisão da FIFA, cuja legalidade e legitimidade foram hoje reconhecidas na decisão do TAS."

A Liga Espanhola soltou nota reprovando, mas acatando a decisão e anunciou modificações de datas de jogos do Campeonato Espanhol para não prejudicar as equipes. E reclamou que o problema se repetirá em outubro, com nova rodada das Eliminatórias na América.

"Diante da negação de medidas cautelares pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), que consideramos não estar de acordo com a lei na forma, no conteúdo e na pessoa que tomou a resolução, e à qual se acrescenta que o pedido das referidas medidas foi indeferido sem qualquer motivação por parte do tribunal, a LaLiga prosseguirá com os procedimentos implementados nos diversos órgãos judiciais, visto que a decisão da Fifa sobre a alteração do calendário internacional transcende o problema causado nesta ocasião, por se tratar de uma declaração plena de intenções de intervir indiretamente nas autonomias das ligas, em um claro abuso de direitos", protestou LaLiga.

"A LaLiga apresentou este pedido em defesa da integridade de nossa competição e dos direitos dos clubes afetados pela convocação de jogadores para as equipes da Conmebol devido ao aumento em dois dias do período Fifa", seguiu. "As confederações têm de se esforçar para adaptar a um máximo de 10 dias (até quarta-feira) para a disputa dos três jogos internacionais, sem assim, sem afetar as competições das ligas nacionais", sugeriu. "Em outubro, enfrentaremos novamente esse absurdo que afetará o dia 9 de LaLiga."

A bronca dos espanhóis é pelo fato de os jogadores voltarem ao país somente na sexta-feira com o campeonato tendo rodada no fim de semana, o que obrigaria os clubes a atuarem desfalcados.

A seleção brasileira vem dando as cartas nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Catar, em 2022. Ganhou seus quatro jogos com autoridade e é a única com 100% de aproveitamento. Nesta sexta-feira (4), às, 21h30, no Beira-Rio, em Porto Alegre, os comandados de Tite defendem a campanha perfeita diante do perigoso Equador. Gabriel estreia como titular sob a direção do treinador.

Foram 199 dias de espera. Desde os 2 a 0 sobre o Uruguai, em novembro. O retorno da seleção brasileira aos gramados pode iniciar o ciclo de Neymar como armador e de Gabriel como camisa 9. O astro da seleção já vinha se destacando como "garçom" no Paris Saint-Germain e pode ser deslocado para a função, vindo com força de trás para servir Richarlyson e Gabriel. Lucas Paquetá seria o segundo armador.

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A ideia de Tite é que o quarteto ofensivo se movimente bastante para não esbarrar na forte marcação dos equatorianos e, ao mesmo tempo, ceder contragolpes a um rival que fez 6 a 1 na Colômbia e 4 a 2 no Uruguai. A única derrota veio na estreia com apertado 1 a 0 para a Argentina.

O treinador usou até TV nos treinos na Granja Comary justamente para "ensinar" seus atacantes o que era preciso para furar o poderio defensivo. O embate no um contra um foi bastante ensaiado. Tite quer uma seleção ousada no ataque, sem medo de apostar na jogada individual.

Em alta no Flamengo e anotando muitos gols ao tirar do marcador e finalizar com velocidade, Gabriel é visto como o cara certo para tal postura escolhida. E chega num momento propício, pois está em alta no clube com seus 15 gols na temporada e a seleção vem se destacando ao anotar três gols por jogo na média.

Jogar contra defensores equatorianos não é novidade para Gabriel. Ele enfrentou a LDU pela Libertadores recentemente e fez dois gols em Quito. Já sabe, portanto, o caminho para brilhar em Porto Alegre e mostrar a Tite que pode se firmar na posição de centroavante. Ainda mais com Gabriel Jesus na reserva do Manchester City.

Apesar de o Equador vir bem na atual edição das Eliminatórias, ganhando três de seus quatro jogos, quando enfrenta o Brasil a história muda. São apenas duas vitórias em 32 confrontos, com 26 vitórias verde-amarela e quatro empates. O último confronto, por sinal, também foi em Porto Alegre e valendo vaga na Copa. Nas eliminatórias para 2018, vitórias por 2 a 0, já sob a batuta de Tite, mas na Arena do Grêmio. Os gols naquele dia foram de Philippe Coutinho e Paulinho, hoje fora das convocações. Alisson, Marquinhos, Casemiro e Neymar são os remanescentes.

Bem no confronto contra as grandes seleções, o Equador espera surpreender o Brasil como fez contra uruguaios e colombianos para seguir entre os melhores das Eliminatórias.

O técnico Gustavo Alfaro promete forte marcação e velocidade com Valencia e Estrada para somar pontos no Beira-Rio. O Equador está com nove na classificação.

A seleção brasileira já sabe os dias e horários dos dois próximos confrontos pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar, em 2022. Nesta quinta-feira, a Conmebol informou que o duelo com o Equador, no Beira-Rio, será dia 4 de junho, às 21h30, pela sétima rodada, enquanto o jogo com o Paraguai será no dia 8, no mesmo horário, em Assunção.

Após quatro rodadas disputadas, o Brasil soma 12 pontos, dois a mais que a Argentina, enquanto o Equador soma nove e o Paraguai tem seis. Quatro seleções se classificam diretamente para o Mundial, e o quinto vai jogar uma repescagem continental.

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Por causa da pandemia, os jogos da seleção previstos das Eliminatórias para março, da quinta e sexta rodadas, contra Colômbia em casa e Argentina fora, foram adiados. Vão ocorrer entre setembro e novembro, quando seis partidas pelas Eliminatórias serão jogadas, em duas rodadas triplas. A Conmebol ainda não definiu data, local e horário.

Após os dois jogos de junho pelas Eliminatórias, as seleções sul-americanas disputarão a Copa América, com sede na Argentina e na Colômbia, entre os dias 13 de junho a 10 de julho.

O estádio do Beira-Rio, em Porto Alegre, vai ser o local do jogo entre Brasil e Equador, dia 4 de junho, pela sétima rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo do Catar. O anúncio foi feito, nesta sexta-feira, pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).

Quatro dias depois, a seleção vai para Assunção, onde enfrenta o Paraguai. No dia 14 de junho, os comandados do técnico Tite vão estrear na Copa América, contra a Venezuela, em Medellín, na Colômbia.

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Por causa da pandemia, os jogos pela quinta e sexta rodadas foram adiados e, segundo a Conmebol, deverão ser disputados em setembro, outubro ou novembro. O Brasil teria o confronto com a Colômbia, fora de casa, e depois receberia a Argentina, na Arena Pernambuco.

Com quatro vitórias, o Brasil lidera as Eliminatórias com 12 pontos, contra dez da Argentina e nove do Equador. Paraguai e Uruguai somam seis cada, enquanto Chile e Colômbia acumularam quatro pontos. Os venezuelanos têm três, enquanto Peru e Bolívia são os piores com apenas um ponto.

O Brasil soma 12 jogos no Beira-Rio, com nove vitórias, dois empates e uma derrota. O último jogo no estádio do Internacional foi em 2019, antes da Copa América, e a seleção goleou Honduras por 7 a 0. O retrospecto diante do Equador é muito bom: são 32 jogos, com 26 vitórias, 4 empates e duas derrotas. São 94 gols a favor e apenas 22 contra.

O Uruguai conseguiu uma importante vitória, nesta sexta-feira, diante da Colômbia, em Barranquilla, por 3 a 0, em duelo válido pela terceira rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Catar/2022.

Com o resultado, os uruguaios alcançaram os seis pontos ganhos, ultrapassando os colombianos, que permaneceram com quatro. A liderança é a Argentina, que soma sete. As duas seleções voltam a campo na terça-feira, quando a Colômbia viaja para encarar o Equador, enquanto o Uruguai recebe o Brasil.

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Um erro do zagueiro Mina, ex-Palmeiras, propiciou a arrancada de Nández, logo aos quatro minutos de jogo. O passe muito bem feito foi aproveitado pelo experiente Cavani: 1 a 0. O artilheiro voltou à seleção celeste após ficar de fora das duas primeiras rodadas por estar na época sem clube e fora de forma.

A Colômbia sentiu o gol e demorou para se restabelecer na partida. O time do meia James Rodríguez só foi pressionar em busca do empate nos 15 minutos da etapa inicial, mas sem conseguir concluir com grande perigo.

Na segunda etapa, mais uma vez no início, aos nove minutos, Luis Suárez converteu um pênalti e ampliou a vantagem uruguaia, o que fez a Colômbia se jogar ao ataque em desespero. Mas o dia não era de sorte para os anfitriões.

Morelos e Zapata tentaram, mas suas conclusões pararam na boa atuação de Campaña. Pior: aos 27, Núnêz recebeu na intermediária e arriscou meio sem jeito, mas Ospina foi mal no lance e a bola entrou: 3 a 0.

No fim do jogo, Mina recebeu o segundo cartão amarelo e acabou expulso, tornando-se desfalque colombiano para o jogo no Equador. Já o Uruguai ficou bastante confiante para o duelo com a seleção brasileira em Montevidéu.

A seleção argentina perdeu os 100% de aproveitamento nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Catar ao empatar com o Paraguai por 1 a 1 nesta quinta-feira (12), em La Bombonera, em Buenos Aires. Os paraguaios abriram o placar com Angel Romero, de pênalti, e González marcou o gol de empate. Na etapa final, Messi balançou as redes, mas o árbitro brasileiro Raphael Claus anulou o lance por enxergar falta no início da jogada, e os visitantes conseguiram segurar o resultado.

Com o resultado, a Argentina soma, agora, sete pontos, e pulou para a liderança da competição. No entanto, pode ser ultrapassado pelo Brasil, única seleção capaz de seguir com 100% de aproveitamento, e também pela Colômbia, que também entra em campo na sexta-feira (13). O time paraguaio aparece na quarta colocação, com cinco pontos. As duas equipes seguem invictas no torneio.

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O próximo compromisso da seleção paraguaia será contra a Bolívia, em Assunção, às 20 horas (de Brasília) da próxima terça-feira (17). No mesmo dia, a Argentina visita o Peru, em Lima, às 21h30, no encerramento da quarta rodada das Eliminatórias.

O primeiro tempo pode ser dividido em duas partes diferentes. No início, o Paraguai aproveitou a demora da Argentina em encaixar seu jogo e foi para cima. Giménez chegou perto de abrir o marcador em chute de fora da área, mas foi Ángel Romero que balançou as redes.

O atacante, ex-Corinthians, cobrou penalidade com frieza e inaugurou o placar em Buenos Aires. No lance que originou a penalidade, Almirón fez linda jogada individual pela esquerda, tentou o drible entre as pernas de Martínez Quarta, e foi derrubado dentro da área.

O cenário mudou rapidamente. Antes acuado, o time anfitrião deslanchou a partir do momento em que o meio de campo passou a funcionar e encurralou o adversário, que ficou à espera de um contra-ataque que não veio. Aos 31, de Paul arriscou de fora da área e levou perigo. Aos 42, o gol argentino, enfim, saiu. Após escanteio da esquerda cobrado por Lo Celso, Nicolás González cabeceou com força e deixou tudo igual.

O jogo ganhou em qualidade e emoção no segundo tempo, principalmente pela evolução da Argentina, que passou a comandar as ações, com maior volume de jogo. A melhora se deu muito em função da atuação de Lionel Messi. A fim de jogo, o craque "acordou" e resolveu chamar a responsabilidade. A entrada de Di María também contribuiu.

Com os dois, o meio de campo se tornou mais criativo e os argentinos levaram mais perigo ao gol de Antony Silva. Em uma das oportunidades, Di María cruzou para Lautaro Martínez, que cabeceou nas mãos do goleiro. Na sequência, o atacante girou e finalizou de esquerda, novamente em cima do arqueiro.

De tanto insistir, o time do técnico Lionel Scaloni furou o competente bloqueio defensivo paraguaio e conseguiu balançar as redes com Messi. O camisa 10 recebeu na área de Lo Celso e chegou batendo de primeira, para marcar um lindo gol. O tento, porém, foi anulado pelo árbitro brasileiro Raphael Claus, que, após ir ao monitor, entendeu que houve falta na origem do lance, para a frustração do craque do Barcelona.

Messi continuou ligado e insistindo. Irritado, ele ficou isolado em alguns momentos, e também se mostrou ansioso, o que dificultou a conclusão das jogadas. O meia chegou perto de marcar em cobrança de falta em que buscou o ângulo direito, mas viu o goleiro Antony Silva defender. A bola ainda bateu no travessão na sequência.

No fim, com uma sólida zaga, formada por Gustavo Gómez e Balbuena, e ótima atuação de seu goleiro, a seleção paraguaia conseguiu segurar os argentinos fora de casa.

A seleção colombiana busca, nesta sexta-feira (13), confirmar o bom momento que está vivendo. O duelo, às 17h30 (de Brasília), no Estádio Metropolitano, em Barranquilla, válido pela terceira rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo do Catar, será contra um Uruguai prejudicado por desfalques importantes.

A Colômbia tenta se manter invicta na competição, já que venceu na estreia a Venezuela por 3 a 0 e empatou o jogo seguinte por 2 a 2 com o Chile. Com isso, soma quatro pontos e briga pelos primeiros lugares.

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Já os uruguaios aparecem com três pontos, fruto do triunfo por 2 a 1 sobre os chilenos na rodada inaugural. No outro compromisso, a equipe levou 4 a 2 do Equador fora de casa, em Quito.

Apesar de o atacante Falcao García não ter sido convocado por conta de lesão, o técnico Carlos Queiroz vai contar para esta partida com a base da equipe que atuou nos dois primeiros confrontos. O elenco é liderado por James Rodríguez, do Everton, e Juan Guillermo Cuadrado, da Juventus, além da dupla artilheira da Atalanta, formada por Luis Muriel e Duván Zapata.

As únicas mudanças previstas são o retorno do goleiro David Ospina, ausente no mês passado por conta dos casos de covid-19 no Napoli, e a presença de Orejuela, do Grêmio, ou Daniel Muñoz, do Atlético Nacional. Os dois brigam pela titularidade na lateral direita, setor que não terá Stefan Medina e Santiago Arias, lesionados.

O zagueiro Davinson Sánchez também não deve começar. Ele chegou a Barranquilla nesta quinta-feira após ter solicitado permissão para ficar mais alguns dias em Londres por razões familiares. Então, então a dupla de zaga deve ser composta por Yerry Mina e Jeison Murillo.

Para Queiroz, o jogo será especial porque terá a oportunidade de enfrentar Óscar Tabárez, técnico que admira. Os dois são os treinadores com mais classificações conquistadas para Copas do Mundo, com quatro edições cada.

"O plano do Uruguai será ter uma intensidade alta, sabemos da garra com que jogam. O jogo vai ser bastante físico. Esperamos ter sucesso com o nosso jogo", analisou o atacante Zapata.

A seleção uruguaia terá de superar duas adversidades para vencer: os desfalques e o forte calor que fará durante o duelo em Barranquilla, marcado para 15h30, no horário local.

Para Tabárez, o clima está "a favor do rival porque ele trabalha com isso, tenta forçar a partida de acordo com as dificuldades que podem ter times que não estão tão acostumados a atuar nessa temperatura".

O técnico uruguaio não poderá contar com Federico Valverde, do Real Madrid, Maximiliano Gómez, do Valencia, e Sebastián Coates, do Sporting, todos lesionados, além de Arrascaeta, que estava machucado, mas voltou a atuar pelo Flamengo na quarta-feira.

A boa notícia para o estrategista veterano é o retorno de dois de seus jogadores mais experientes: o artilheiro Edinson Cavani, contratado recentemente pelo Manchester United, e o zagueiro José María Giménez, fora anteriormente devido a uma lesão muscular. Outro jogador que pode aparecer entre os titulares é Torreira, meia do Atlético de Madrid.

EM BUSCA DA PRIMEIRA VITÓRIA - Em outro duelo desta sexta, o Chile recebe o Peru com o objetivo de triunfar pela primeira vez na competição. Os chilenos somam apenas um ponto, uma vez que empataram com a Colômbia e, antes, foram derrotados pelo Uruguai.

Os peruanos também têm um ponto, fruto da igualdade com o Paraguai por 2 a 2, na rodada de abertura. Depois, o time do técnico Ricardo Gareca foi superado por 4 a 2 pela seleção brasileira e, assim, também quer conquistar o primeiro resultado positivo no torneio.

O Clássico do Pacífico, disputado em Santiago, às 20 horas (horário de Brasília), sem público, opõe duas seleções cujos vários jogadores tiveram dificuldades para se apresentar em razão da pandemia de covid-19. Também há atletas importantes lesionados, casos do zagueiro Zambrano e dos atacantes Jefferson Farfán e Paolo Guerrero, pelo Peru, e de Gary Medel e o meio-campista Charles Aránguiz, pelo Chile.

A seleção brasileira vai enfrentar o Peru, nesta terça-feira, às 21 horas (de Brasília), em Lima, pelas Eliminatórias Sul-Americanas, dentro de um esquema preparado pela CBF que lembra uma "bolha". Atenta os riscos de contaminação do coronavírus, e seguindo o protocolo sanitário definido pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), a delegação permanecerá por pouco mais de 30 horas no país.

A operação, inédita, além de cumprir as recomendações da Conmebol, se dá pela preocupante situação da pandemia no Peru. O país que receberá o jogo da seleção é, afinal, o que atualmente tem a maior taxa de óbito no mundo, com 1.002 casos por milhão de habitantes, segundo aponta a organização Worldometers, que compila estatísticas de órgãos oficiais sobre o coronavírus.

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"Nos foi orientado pela coordenação da CBF, de seus médicos, a condução dessa forma. Seguimos o que o protocolo médico quer com o máximo rigor possível. Sei que não tem segurança total, mas se for humanamente possível nós vamos fazer", afirmou o técnico Tite, que viu, assim, a preparação da equipe para o 50º jogo sob o seu comando ficar em segundo plano, com a prioridade sendo evitar ao máximo qualquer possibilidade de contrair a virose.

O Brasil, afinal, tem adotado um esquema especial de isolamento desde a apresentação em Teresópolis, na Granja Comary, para os jogos contra a Bolívia e Peru, o que inclui o fechamento de todas as atividades, a realização das refeições em turnos diferentes e até a indicação de que os banhos sejam tomados apenas nos hotéis. A delegação também passou por testes na chegada ao seu CT, antes dos dois jogos e depois da goleada por 5 a 0 na estreia nas Eliminatórias.

Para o duelo em Lima, a seleção realizou toda a sua preparação no CT do Corinthians, tendo embarcado ao Peru às 17h de terça-feira, em um voo fretado, apenas 28 horas antes do apito inicial. E, assim, não fez o tradicional treino de reconhecimento do gramado dos jogos, nesse caso, do Estádio Nacional ou concedeu entrevista coletiva no local. Com isso, só terá algum contato com a casa da seleção peruana, na chegada lá, que também será poucos momentos antes do duelo - a equipe deixará o hotel onde está concentrada às 19h15.

A delegação, que precisou apresentar testes PCR negativo para viajar, aliás, ficou restrita ao hotel desde a chegada, sem autorização para deixá-lo. E, ao fim do compromisso, voltará direto ao Aeroporto Internacional de Lima, retornando ao Brasil. Daqui, cada atleta convocado por Tite seguirá para seu respectivo clube.

Apesar do cenário preocupante no Peru, a federação local tentou liberar a presença de 5 mil torcedores no estádio, algo que foi vetado pelas autoridades. Anteriormente, inclusive, o início da partida foi antecipado em duas horas por causa do toque de recolher na capital do país.

Mas as preocupações da seleção em Lima não estão restritas ao extracampo. Afinal, após uma fácil vitória sobre a Bolívia, a seleção terá o seu primeiro "verdadeiro" teste nas Eliminatórias, tanto que o Peru foi o último adversário a superar o Brasil, em amistoso disputado em setembro, se juntando a uma seleta lista, que só contava, até então, com Argentina e Bélgica.

O Peru também foi a única seleção visitante a não perder na estreia nas Eliminatórias, tendo empatado por 2 a 2 com o Paraguai. E está em sua maior série invicta na história do qualificatório. São nove jogos, com quatro vitórias e cinco empates, algo que foi fundamental para a classificação à Copa do Mundo da Rússia.

O confronto, assim, poderá ser um interessante teste para a nova dupla de volantes usada por Tite contra a Bolívia, composta por Casemiro e Douglas Luiz. E outra chance para Roberto Firmino conquistar uma vaga que vem sendo cativa de Gabriel Jesus, lesionado e fora dos primeiros compromissos do Brasil nas Eliminatórias.

O atacante do Liverpool, afinal, marcou duas vezes na goleada. E espera aproveitar a melhor condição física de Neymar, que chegou a ser dúvida para o duelo com a Bolívia por causa de dores nas costas, para ampliar a sua artilharia. Para isso, vai atuar novamente mais fixo no setor ofensivo do que acontece no seu clube. "No Liverpool eu volto um pouco mais, gosto de estar envolvido com o jogo e ajudando com assistências. A meta é dar o meu melhor, sempre", disse.

Firmino e Neymar terão a companhia de Everton Cebolinha e Coutinho no quarteto ofensivo que tentará levar o Brasil a ganhar a estreia como visitante nas Eliminatórias desde 2006 - empatou com a Colômbia (0 a 0) no qualificatório de 2010 e perdeu para o Chile (2 a 0) no de 2018. E um novo resultado positivo deixaria a seleção em boas condições logo na largada para ir ao Catar e ainda ampliaria os ótimos números de Tite no qualificatório - são 11 vitórias e dois empates.

O Peru, aliás, mesmo tendo sido a última seleção a derrotar o treinador, traz mais lembranças boas para ele. Afinal, foi diante dele que o Brasil faturou a Copa América em 2019, com vitória por 3 a 1, depois de uma goleada por 5 a 0 na fase de grupos. E também triunfara nas Eliminatórias, também em Lima, em 2016, por 2 a 0.

A seleção peruana não tem a sua maior estrela, Guerrero, lesionado, mas os dois gols marcados por Carillo diante do Paraguai lhe dão esperança para algo inédito: derrotar o Brasil nas Eliminatórias - são sete derrotas e quatro empates. E o time deve ter uma mudança, com Cueva, lesionado, sendo substituído por Christofer Gonzales. "O desafio é diferente, com uma equipe de nível técnico superior, físico superior, e um desafio para nós: buscar repetir um padrão. Talvez não com a mesma força técnica. Vamos enfrentar um adversário mais forte em circunstâncias mais fortes", alertou Tite.

A Conmebol divulgou, nesta segunda-feira, data, horário e local dos dois primeiros jogos da seleção brasileira nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Catar em 2022. A equipe do técnico Tite estreia dia 9 de outubro, na Neo Química Arena, em São Paulo, às 21h30 (horário de Brasília), contra a Bolívia, e depois joga dia 13, contra o Peru, em Lima, às 21h15.

Os jogadores deverão se apresentar ao técnico Tite no dia 5 para o início de concentração e treinamentos. O grupo será liberado para seus clubes em 13 de outubro, logo após o segundo jogo. Como o Campeonato Brasileiro não vai parar, ao contrário das competições internacionais, os times nacionais que cederem jogadores para a seleção brasileira ou outra seleção sul-americana terão desfalques por duas ou três rodadas.

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Algumas confederações chegaram a pedir um novo adiamento do início das Eliminatórias para novembro durante reunião com a Conmebol, mas não foram atendidas. Os jogos deveriam ter começado em março, mas foram adiados por causa da pandemia do novo coronavírus.

Sem o adiamento, ficou acertado que no dia 8 de outubro (quinta-feira) jogam: Paraguai x Peru (Assunção, 19h30), Uruguai x Chile (Montevidéu, 19h45) e Argentina x Equador (Buenos Aires, 21h10). No dia 9 (sexta-feira), além do jogo do Brasil, teremos Colômbia e Venezuela (Barranquilla, 18h30).

Dia 13 (terça-feira), será rodada cheia, contando com Peru x Brasil. Jogam: Bolívia x Argentina (La Paz, 16h), Equador x Uruguai (Quito, 16h), Venezuela x Paraguai (Merida, 18h) e Chile x Colômbia (Santiago, 20h).

O retrospecto dos confrontos é muito favorável à seleção brasileira contra Bolívia e Peru. Contra os bolivianos, são 21 vitórias, quatro empates e apenas cinco derrotas, com 99 gols marcados e 25 sofridos. Diante dos peruanos, são 32 vitórias, nove empates e também cinco derrotas, com 91 gols a favor e 31 contra.

As dez seleções do continente vão se enfrentar em duelos de ida e volta. Após 18 rodadas, as quatro primeiras se classificam para o Mundial e a quinta disputa uma vaga na repescagem, contra rival ainda a ser definido.

Fifa e Conmebol se reuniram nesta terça-feira por videoconferência e decidiram manter em outubro o início das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2022, no Catar. A decisão foi tomada pelos dirigentes mesmo com as incertezas em relação às medidas sanitárias e as condições de logística das viagens dos jogadores que atuam fora do continente.

A Conmebol comunicou que as datas das primeiras rodadas - 8 e 13 de outubro - foram ratificadas no encontro, e afirmou que o presidente da Fifa, Gianni Infantino, "expressou o desejo de que todas as seleções cheguem às Eliminatórias em igualdade de condições".

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Pressionada pelas associações nacionais que são membros da Conmebol, a Fifa disse que fará cumprir os regulamentos que obrigam os clubes a liberar os jogadores para as partidas de suas respectivas seleções.

No entanto, a entidade máxima do futebol não informou como será a logística que vai assegurar os deslocamentos dos atletas da Europa e outros continentes para a América do Sul. O grande problema é a exigência do período de quarentena por parte dos países em que moram vários jogadores.

Em nota, a Conmebol informou que haverá outra reunião nesta quinta-feira para definir mais detalhes sobre o assunto.

A seleção brasileira faz sua estreia nas Eliminatórias contra a Bolívia, em jogo marcado para o dia 9 de outubro. A partida seria disputada na Arena Pernambuco, mas foi transferida para a Neo Química Arena, casa do Corinthians. Na sequência, no dia 13, o Brasil encara o Peru, fora de casa. Não haverá torcida nos estádios.

A Fifa anunciou, nesta sexta-feira, que as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2022 foram adiadas de setembro para outubro. O anúncio foi feito após a entidade que dirige o futebol mundial consultar as federações sul-americanas.

Levando em consideração os resultados das discussões mantidas entre o grupo de trabalho da covid-19 da Fifa e as confederações, o Conselho da Conmebol solicitou à Fifa incluir uma data para um jogo das Eliminatórias em janeiro de 2022. Desta forma, a classificação para o Mundial do Catar vai terminar até março. O pedido será analisado na próxima reunião do conselho da Fifa.

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A seleção brasileira estreia contra a Bolívia, no Maracanã. O jogo que seria realizado em março na Arena Pernambuco ficou para outubro. Sem público no estádio. Peru (fora), Venezuela (casa), Uruguai (f), Colômbia (f), Argentina (c), Equador (c), Paraguai (f) e Chile (f). As datas ainda não foram definidas

A Federação Chilena de Futebol anunciou nesta quinta-feira (28), a lista de jogadores que atuam fora do Chile convocados para os dois últimos jogos das Eliminatórias Sul-Americanas. Mena, lateral esquerdo do Sport, está na lista. Além dele, outros dois atletas que jogam em clubes brasileiros foram chamados: Leonardo Valencia, do Botafogo, e Felipe Gutiérrez do Internacional.

A lista com os atletas que jogam nos clubes nacionais será divulgada no dia 1º de outubro. Faltando apenas duas rodadas para o fim das Eliminatórias, o Chile ocupa a sexta posição, com 23 pontos, e vem de duas derrotas. No próximo dia 5, o time do técnico Juan Antonio Pizzi encara o Equador, em Santiago, e encerra a competição, contra o Brasil, dia 10 de outubro, em São Paulo. 

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Por CBF

A seleção brasileira fechou 2016 com chanve de ouro. Líder absoluto das Eliminatórias Sul-Americanas com 27 pontos, quatro a mais que o vice Uruguai, o Brasil chegou a sexta vitória seguida, ao bater o Peru por 2 a 0, nesta quarta-feira (16), no Estádio Nacional, em Lima (PER). No último compromisso da temporada, o escrete brasileiro contou com gols de Gabriel Jesus e Renato Augusto para vencer os peruanos e igualar a marca histórica da seleção de 1969, que também acumulou seis triunfos consecutivos em Eliminatórias.

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O JOGO

Segurando o ímpeto inicial do Peru, que chegou a acertar a trave de Alisson, a seleção Brasileira não se intimidou com o Estádio Nacional de Lima lotado e fez valer a qualidade técnica para fugir da marcação adversária e dominar as ações do primeiro tempo. Aos nove minutos, explorando a velocidade, Neymar arrancou do meio de campo, invadiu a área e rolou para Paulinho chegar batendo. Como elemento surpresa, o volante finalizou rasteiro e obrigou o goleiro Galesse a fazer boa defesa. A superioridade brasileira aumentou com o passar do tempo e por pouco não abriu o placar. Aos 14 minutos, Renato Augusto tabelou com Coutinho pela direita, cruzou, mas a bola passou por toda a pequena área. Gabriel Jesus ainda se esticou, mas nçao conseguiu empurrar para o gol. Aos 35, Neymar cobrou escanteio na cebça de Fernandinho, que cabeceou como manda o manual, mas a bola quicou e passou por cima do gol do Peru.

Valorizando a posse de bola, o Brasil mostrou tranquilidade para sair da marcação adiantada do Peru e abrir o placar. Após assustar em cabeceio de Fernandinho, a seleção balançou as redes com Gabriel Jesus. Aos 12 minutos, em mais uma trama entre Renato Augusto e Philippe Coutinho, o atacante mostrou oportunismo, pegou a sobra da zaga e finalizou no contrapé do goleiro para fazer 1 a 0. Administrando a vantagem, a seleção quase ampliou com Neymar. Aos 30, o camisa 10 arriscou de fora da área e acertou o travessão. Três minutos depois, Renato Augusto não desperdiçou passe de Gabriel Jesus, tocou com categoria no canto e fechou o placar: 2 a 0.

BRASIL: Alisson; Dani Alves, Marquinhos, Miranda e Filipe Luis; Fernandinho, Paulinho e Renato Augusto; P. Coutinho, Neymar e Gabriel Jesus (Willian). Técnico: Tite

Assim como a seleção brasileira, a Argentina decepcionou em sua estreia nas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2018. Jogando em casa, no Monumental de Núñez, o time comandado por Tata Martino sentiu falta de Lionel Messi, machucado, e foi derrotado pelo Equador por 2 a 0, nesta abertura da competição.

Fora da lista de favoritos para ficar com a vaga ao fim das Eliminatórias, o Equador decidiu a partida em apenas dois minutos no segundo tempo. Em dois rápidos lances, marcou dois gols, com Erazo, zagueiro do Grêmio, e com o atacante Caicedo, aos 35 e aos 37 minutos.

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O resultado coroou o bom desempenho dos visitantes ao longo de todo o jogo. O Equador foi ligeiramente melhor na partida e criou as melhores chances de gol, apesar de ter jogadores como Di María e Agüero do outro lado do campo. Di María foi um dos poucos argentinos que se salvaram neste duelo e Agüero se machucou ainda no primeiro tempo. Foi substituído por Tevez, também apagado nesta noite.

Agora a Argentina se prepara para enfrentar um rival mais complicado. Na terça-feira, o adversário será o Paraguai, fora de casa. Já o Equador terá, em tese, uma tarefa mais fácil. Enfrentará a Bolívia, em casa, no mesmo dia.

O JOGO - Sem Messi, Tata Martino manteve a formação ofensiva da Argentina, com Ángel Correa complementando o quarteto, ao lado de Di María, Agüero e Pastore. Mas, naturalmente, não poderia ser tão fácil substituir o atacante do Barcelona assim. A ausência dele esvaziou o meio-campo argentino, que não tinha transição.

A equipe de Martino não jogou nesta noite como fazia sob o comando de Alejandro Sabella, de forma compactada e coesa ao longo de toda a partida. Como resultado, foi o Equador quem levou maior perigo, embora sem uma chance mais clara de gol. Bolaños tentou em dois lance seguidos. Aos 24, mandou por cima do travessão. E, dois minutos depois, cabeceou para fora.

Enquanto o Equador se sentia à vontade no ataque, a Argentina fazia esforço para se acertar no setor ofensivo, após perder nova peça importante no ataque. Agüero sentiu dores musculares e precisou deixar o gramado aos 22 minutos.

Tevez entrou em seu lugar, o que só aumentou a distância entre a defesa e o ataque argentino. Di Maria era quem se esforçava para dar combustível ao ataque, geralmente disparando pela direita, sem maiores consequências. Antes do intervalo, a Argentina teve sua melhor chance em cobrança de escanteio em que a zaga equatoriana quase marcou contra, aos 44.

No intervalo, Martino não conseguiu fazer os ajustes necessários no time argentino. E o Equador seguiu ligeiramente melhor. Chegando com mais facilidade, quase abriu o placar em chute de longe de Noboa, que quase encobriu o goleiro Romero, aos 12 minutos. A resposta da Argentina veio aos 16, em finalização perigosa de Di Maria, um dos poucos que se salvavam no jogo. Ele desperdiçou outro bom lance aos 22.

Os raros suspiros do time da casa no ataque foram totalmente ofuscados em dois lances do Equador. Os visitantes, que haviam ameaçado em cobrança de falta que exigira linda defesa de Romero aos 23, definiram o jogo em apenas dois minutos. Aos 35, o zagueiro Erazo, do Grêmio, aproveitou cobrança de escanteio na área e mandou para as redes. Aos 37, Valencia disparou pela direita e cruzou rasteiro da direita para Caicedo só escorar, sacramentando a vitória.

Víctor Genes foi apresentado neste sábado como novo técnico da seleção paraguaia de futebol. A equipe tem chances apenas matemáticas de se classificar para a Copa do Mundo de 2014, uma vez que ocupa a última posição das Eliminatórias Sul-Americanas, com apenas oito pontos, faltando quatro rodadas para o fim da competição. Ele substitui o uruguaio Gerardo Pelusso.

O novo treinador foi jogador de futebol e esteve em três jogos da seleção em 1991. Atuou no Luqueño e no Cerro Porteño e agora se arrisca como técnico. Genes, de 52 anos, comandou a seleção sub-20 do Paraguai no Mundial da categoria, este mês, na Turquia, quando a equipe acabou eliminada nas oitavas de final. Ele já havia comandado o Paraguai em 2001, num torneio amistoso.

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"Esta à frente da seleção do meu país é o máximo, é um grande orgulho e espero fazer um grande trabalho. É o sonho de todo treinador e estou muito contente e agradecido pela confiança dos dirigentes", disse Genes, em sua apresentação.

Seu primeiro desafio será contra a Alemanha, no dia 14 de agosto, em Kaiserslautern. Pelas Eliminatórias, o primeiro jogo de Genes no comando do Paraguai será contra a Bolívia, em setembro. A equipe ainda enfrenta Argentina, Venezuela e Colômbia. Só o terceiro jogo não será em casa.

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