Tópicos | embriaguez ao volante

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) já prendeu sete pessoas por embriaguez ao volante desde a última sexta-feira (25), quando foi iniciada a Operação Carnaval. Segundo o balanço divulgado nesta segunda (28) pela PRF, foram 22 autuações de motoristas que dirigiam embriagados.

Foram feitos ainda 162 testes de etilômetro, popularmente conhecido como bafômetro, que mede a quantidade de álcool no sangue da pessoa. O consumo de álcool por motoristas durante o feriado é um dos focos da fiscalização feita pela Polícia Rodoviária.

Para o período de carnaval, a PRF intensificou o policiamento nas rodovias federais, com rondas e policiais posicionados em trechos mais movimentados ou com mais índice de acidentes e infrações de trânsito.

Infração

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A infração por dirigir sob influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa é gravíssima, com multa de R$ 2.934,70 e suspensão do direito de dirigir por 12 meses.

No caso de o teste acusar o consumo de álcool em nível muito elevado, igual ou maior que 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar, ou se o policial identificar sinais de embriaguez, o condutor responde por crime de trânsito e é conduzido à delegacia, podendo cumprir pena de seis meses a três anos.

Uma ação da Polícia Militar de São Paulo flagrou agentes da Polícia Civil dirigindo embriagados no centro da capital paulista. O caso aconteceu na madrugada do último domingo (13), na Ponte das Bandeiras. De acordo com a reportagem do jornal O Estado de São Paulo, o veículo modelo Hynday/HB20 guiado por um policial do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) foi parado e o agente Afonso Ariovaldo Beviani Junior deu início a uma confusão ao negar a apresentação dos documentos solicitados pelos guardas.

Segundo a reportagem, o servidor público de segurança alegou que voltava de uma confraternização que acontecia em um Distrito Policial (DP) com outros agentes. O comando da operação insistiu para o procedimento correto, mas o policial civil entrou em contato com os colegas para tentar convencer os militares. De acordo com o jornal, mais de 20 carros, entre viaturas caracterizadas da Polícia Civil e carros particulares, chegaram ao local da blitz.

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No boletim de ocorrência assinado pelo delegado Julio Siqueira Gomes, do 13º DP, o ato dos civis foi tido como intimidatório e que os servidores que participavam da festa e foram até a blitz estavam exaltados e com sinais claros de embriaguez. A situação só foi contornada quando Alexandre Inavolli, delegado do 72º DP e identificado na lavratura como "amigo de ambas as partes envolvidas", chegou ao local e passou a mediar o desentendimento.

Habilitação do pai

Após negar a apresentação dos documentos, o policial Afonso Junior resolveu ceder à solicitação dos PMs. No entanto, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) entregue pelo agente estava vencida desde 2009 e pertencia ao pai do servidor, que já é morto. O membro da Polícia Civil e outro homem identificado como integrante da mesma corporação, que dirigia um veículo modelo Chevrolet/Cobalt, não aceitaram fazer o teste do bafômetro e foram autuados por dirigirem alcoolizados.

O delegado do 13º DP acionou a Corregedoria da Polícia Civil e os agentes foram encaminhados para o Instituto Médico Legal para exames que devem comprovar a embriaguez dos condutores. Todos os veículos envolvidos na confusão foram recolhidos pelos policiais corregedores.

O delegado José Renato Gayão, de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, foi autuado em flagrante por embriaguez ao volante, na noite do domingo (10), no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). Ele foi liberado após pagamento de fiança e responderá ao processo em liberdade.

De acordo com o delegado de plantão em Prazeres, Igor Leite, há discordâncias nas versões do delegado Gayão e dos policiais militares envolvidos na ocorrência, sendo necessária uma investigação aprofundada através de inquérito policial, que tem prazo de trinta dias. A corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) também vai instaurar um procedimento administrativo sobre o caso. 

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Com informações da assessoria

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