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Ao lado da esposa Michele Bolsonaro, o presidente Jair Bolsonaro (PL), se emocionou durante aparição em público na cerimônia das Forças Armadas, em Brasília, nesta segunda-feira (5). Essa é a terceira aparição em público do presidente, após a derrota nas eleições do segundo turno para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Durante a transmissão do evento pela TV Brasil, ele se mostrou emocionado com lágrimas nos olhos e não discursou no evento. 

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Vale lembrar, que no último domingo (4), seu filho Carlos Bolsonaro (Republicanos), comentou estado de saúde do pai, ao publicar uma imagem que mostra a erisipela (infecção bacteriana que causa ferimentos na pele) na perna esquerda dele.

Após boatos sobre o estado de saúde de Jair Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) compartilhou a foto de uma ferida no tornozelo esquerdo do pai, nesse domingo (4). O próprio filho do presidente confirmou que a lesão se tratava de uma infecção causada por erisipela. O LeiaJá conversou com uma especialista sobre as causas e tratamento da doença.

A infectologista e professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Sylvia Lemos, explicou que a erisipela atinge as camadas mais superficiais da pele, geralmente nas pernas, rosto e braços. "Quando nas pernas é impossível andar, no rosto pode dificultar até a fala", pontuou.

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A doença é causada pela bactéria Streptcoccus pyogenes, que penetra na pele através de feridas ou lesões preexistentes. A princípio, ela não é contagiosa, mas pode ser transmitida para outras pessoas que tenham contato com as feridas abertas. Lemos alertou que a erisipela pode se tornar crônica em casos mais graves e até levar o paciente a óbito após evoluir para uma infecção generalizada.

Seus primeiros sintomas se apresentam por meio de feridas avermelhadas e inflamadas, bastante dolorosas. O quadro também pode vir acompanhado por bolhas com líquido amarelado, que não devem ser perfuradas em hipótese alguma.

Os fatores mais comuns que facilitam a atuação da bactéria são problemas de circulação e doenças de pele, como psoríase, impetigo, eczema e frieira. Outros fatores de risco são picadas de inseto, diabetes não controlada, obesidade e uso de drogas intravenosas. "Qualquer pessoa pode ter isso por comum fato, por uma má circulação, mas o estresse também pode desencadear ou aumentar em pessoas que já teriam um desses fatores de risco", apontou a infectologista.

De acordo com Carlos, a ferida na perna do pai já está em processo de recuperação e Bolsonaro passa bem. A Dra. Sylvia Lemos esclareceu que o tratamento é feito com antibióticos, entre 10 e 14 dias. Acompanhado da medicação, o paciente deve manter repouso, beber bastante líquido, hidratar e limpar a pele com soro fisiológico e, em determinados casos, usar meias de compressão por conta dos danos causados ao sistema venoso.

 A busca pela termo “Erisipela” aumentou repentinamente no Google, após o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), dizer que o presidente Jair Bolsonaro (PL) está com uma ferida na perna agravada pela doença, nesta quarta-feira (16).   

A erisipela é uma forma superficial de infecção de pele (celulite), tipicamente causada por estreptococos. Ela é causada por uma bactéria que geralmente entra no organismo por meio de ferimentos na pele, como pequenos cortes. Além disso, ela ocorre geralmente nas pernas e rosto. 

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 Prevenção 

Segundo a página oficial da secretaria de saúde do estado de Goiás, a principal forma de previnir a doença é através de cuidados higiênicos locais, mantendo os espaços entre os dedos sempre bem limpos e secos, tratando adequadamente as frieiras, evitando e tratando os ferimentos das pernas e tentando manter as pernas desinchadas. 

Além disso, é recomendado que evite permanecer muito tempo parado, em pé ou sentado. Também deve-se evitar o uso constante de meia elástica, tendo em vista que ela é uma grande arma no combate ao inchaço. 

 Sintomas 

Para evitar um reconhecimento tardio da doença, é necessário se atentar aos principais sintomas da Erisipela. O mais comum é a presença de uma mancha brilhante, dolorosa, avermelhada e saliente na pele. As extremidades apresentam bordas distintas e não se misturam com a pele normal ao redor. Além disso, a mancha é quente e firme quando toca.   

Outro sintoma que pode aparecer são as bolhas na pele. As pessoas geralmente apresentam febre alta, calafrios e uma sensação geral de indisposição (mal-estar).  Sendo assim, ao apresentar um desses sintomas é recomendado que procure um especialista para tratar da doença. 

 Tratamento 

Para tratar a doença, o portal de saúde recomenda o uso de antibióticos específicos para eliminar a bactéria causadora; para reduzir o inchaço, é necessário fazer repouso absoluto com as pernas elevadas, principalmente na fase inicial. Para auxiliar no fechamento da porta de entrada da bactéria, deve-se tratar as lesões de pele e as frieiras. 

Além disso, é necessário realizar a limpeza adequada da pele, para eliminar o ambiente adequado para o crescimento das bactérias. Por fim, fazer o uso de medicação de apoio, como antiinflamatórios, antifebris, analgésicos e outras que atuam na circulação linfática e venosa. Vale destacar que esse tratamento só deve ser feito com recomendação de um médico.    

O vice-presidente e senador eleito, Hamilton Mourão disse durante entrevista para ao jornal O Globo, que a ausência do presidente Bolsonaro (PL) após a derrota nas eleições presidenciais desse ano, se deve a uma ferida na perna agravada por erisipela, que o impede de se vestir formalmente ao trabalho.   

Desde que perdeu as eleições Bolsonaro foi poucas vezes no palácio do planalto, não compareceu a COP-27, conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas realizadas no Egito. Além disso, fez poucas postagens para seus apoiadores nas redes sociais, onde era bem ativo. Inclusive, também não estão sendo feitas as lives tradicionais das quinta-feiras. 

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 “É questão de saúde. Está com uma ferida na perna, uma erisipela. Não pode vestir calça, como é que ele vai vir para cá de bermuda?”, explicou Mourão ao fim da cerimônia de recebimento das cartas credenciais de embaixadores estrangeiros. 

 Erisipela 

Essa doença é uma forma superficial de infecção de pele (celulite) tipicamente causada por estreptococos. Ela é causada por uma bactéria, que geralmente entra no organismo por meio de ferimentos na pele, como pequenos cortes. Além disso, a erisipela ocorre com mais frequência nas pernas e no rosto.  

O papa emérito Bento XVI, de 93 anos, sofre uma doença infecciosa no rosto e está em situação "extremamente frágil", afirma o jornal regional alemão Passauer Neue Presse, que cita o biógrafo do religioso, Peter Seewald.

Bento XVI sofre de erisipela no rosto, uma doença infecciosa que se caracteriza por erupções faciais e episódios de dor intensa, informa o jornal.

De acordo com Seewald, o papa emérito está em condição extremamente frágil. "Sua capacidade intelectual e a memória não foram afetadas, mas sua voz é quase inaudível", afirma o Passauer Neue Presse.

Peter Seewald se encontrou no sábado em Roma com Bento XVI para apresentar sua biografia.

"Durante o encontro, o papa emérito, apesar da doença, se mostrou otimista e afirmou que, se a força retornar, ele poderia pegar sua caneta novamente", completou.

Em junho, Bento XVI visitou o irmão mais velho Georg, que estava doente, na Alemanha, em sua primeira viagem para fora da Itália desde sua inesperada renúncia em 2013. Georg Ratzinger faleceu duas semanas depois.

Os dois irmãos, ordenados padres no mesmo dia, em junho de 1951, eram muito unidos.

Bento XVI foi o primeiro papa a renunciar ao cargo em quase 600 anos. Alegou motivos de saúde e desde então tem uma vida monástica em um pequeno mosteiro do Vaticano.

O prefeito de São Paulo Bruno Covas foi internado na tarde desta quarta-feira (23) para tratamento de uma infecção na pele. Ele foi diagnosticado com erisipela, uma inflamação causada por bactérias que infectam ferimentos como picadas de insetos e micoses.

Covas é atendido no Hospital Sírio-Libanês, e está recebendo antibióticos e anti-inflamatórios por via intravenosa. A equipe médica que atende o prefeito é coordenada pelo médico David Uip, que também foi secretário estadual de Saúde durante a gestão de Geraldo Alckmin.

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O prefeito já havia sido atendido no pronto-atendimento do Hospital Albert Einstein na tarde do último sábado (19). O motivo era também infecção de pele em um "membro inferior", segundo nota divulgada pela Prefeitura. A erisipela costuma atingir as pernas com maior frequência.

Na ocasião, Covas havia recebido alta na mesma tarde, após ser submetido a exames e ter antibióticos prescritos para o tratamento. Ele havia cancelado sua agenda durante o fim de semana para ficar em repouso.

Após avaliação médica, realização de exames e medicação, a base de antibióticos por uma semana, recebeu alta por volta das 17h.

"A recomendação médica é para evitar esforço físico e não permanecer muito tempo de pé", dizia a nota da prefeitura no fim de semana. "Dessa forma, algumas agendas externas previamente marcadas para os próximos dias devem ser remarcadas ou não contarão com a presença do prefeito."

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