Tópicos | Esclerose múltipla

A atriz Claudia Rodrigues, a eterna Marinete do seriado "A Diarista", voltou a ser internada em São Paulo na terça-feira (20). Claudia, de 46 anos, apresentou problemas na visão e audição, por causa da esclerose múltipla, doença descoberta em 2000. De acordo com o jornal EXTRA, a atriz foi levada à uma unidade de saúde no interior da capital paulista para evitar um possível surto. A empresária da atriz, Adriane Bonato, ainda relatou ao jornal que Claudia segue em tratamento sob cuidados especiais, mas sem previsão de alta.

O Ministério da Saúde incorporou hoje (31) ao Sistema Único de Saúde (SUS) uma nova medicação para o tratamento de esclerose múltipla: o teriflunomida. O medicamento, além de oferecer redução dos surtos e da progressão da doença, causa menos danos aos órgãos dos pacientes.

O teriflunomida estará disponível em até 180 dias nas unidades de saúde do país e pretende atender cerca de 12 mil portadores da esclerose. A diferença dos outros remédios é que este não é injetável e sim de uso oral. Atualmente, o SUS oferece seis medicamentos para o tratamento da doença. 

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A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune que acomete o sistema nervoso central, mais especificamente a substância branca, causando inflamação. Afeta usualmente adultos na faixa de 18 a 55 anos de idade. No Brasil, sua taxa de prevalência é de aproximadamente 15 casos a cada 100.000 habitantes. 

Claudia Rodrigues, que trata de uma esclerose múltipla e faz um tratamento intenso de reabilitação das células-tronco por conta da doença, foi internada na última segunda-feira, dia 29, no Hospital Israelista Albert Einstein, em São Paulo. Procurada, a assessoria de imprensa do hospital confirmou a internação e diz não saber quando a atriz terá previsão de alta.

Segundo informações do jornal Extra, Claudia teria sofrido uma crise, provavelmente de fundo emocional. A empresária e amiga da comediante, Adriane Bonato, diz que Claudia teve sintomas de desmaio, visão dupla e confusão mental, sendo levada às pressas ao hospital. Ela passará por uma bateria de exames nesta terça-feira, dia 30.

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- Ainda não sabemos o que ela tem. Em princípio, ela teve uma crise ou um surto, fez as ressonâncias, exames de sangue, potencial evocado da visão, audição e sensor motor e vai fazer vários outros exames, contou Adriane.

A empresária ainda diz que isso se agravou após ela ter passado por uma cirurgia no útero e no fígado e ter tido um sangramento grave. Segundo Adriane, seu estado de saúde acabou preocupando Claudia, que ficou emocionalmente abalada pela situação.

Depois de enfrentar momentos difíceis no tratamento contra esclerose múltipla, a atriz Cláudia Rodrigues já está pronta para voltar ao trabalho nas telas. Ela, que se destacou interpretando o papel humorístico de Marinete no programa 'A Diarista', bem como Ofélia no 'Zorra Total', ambos na rede Globo, chegou a perder o contrato com a emissora por conta de sua saúde.

Em uma entrevista para a Revista Contigo, ela revelou que se sente ótima e que o transplante de células-tronco a salvou. "Não senti medo de morrer, pois tinha o desejo de viver para continuar trabalhando e educar uma criança. Tive meus momentos de tristeza, principalmente quando fui demitida, mas nada absurdo. Entreguei o meu futuro nas mãos de Deus e falei: ‘Se Você quiser me levar, me leva agora. Se não, me deixa quieta aqui, por favor, que eu vou ficar melhor do que eu era”, revelou.

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Cláudia ressalta que escolheu ir para a clínica em busca de sua cura, visando novos projetos futuros para sua carreira, incluindo sua biografia, um canal no YouTube e sua nova peça de nome 'E Aí, Claudinha?'. Nos palcos, a promessa do "start" é em julho, depois da comemoração dos 15 anos de sua filha na Disney.

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Um grupo de médicos assegura ter encontrado uma maneira de conter a esclerose múltipla, mas trata-se de um tratamento de alto risco, que não pode ser generalizado, afirma um estudo publicado nesta sexta-feira.

Vinte e quatro pacientes entre 18 e 50 anos foram tratados no Canadá de esclerose múltipla mediante uma potente quimioterapia, destinada a destruir o sistema imunológico antes de um transplante de células-tronco fabricadas pela medula óssea.

O tratamento freou o desenvolvimento de novas lesões cerebrais nesses pacientes sem que fosse necessário tomar medicamentos, segundo o estudo publicado na revista médica britânica The Lancet.

"Oito dos pacientes observaram uma melhoria estável sete anos e meio depois do tratamento", afirma o texto.

Um dos pacientes faleceu por complicações hepáticas e infecciosas causadas pela quimioterapia agressiva utilizada.

"Trata-se do primeiro tratamento capaz de produzir este nível de controle da doença ou de recuperação neurológica, mas os riscos próprios do tratamento limitam seu uso em grande escala", enfatiza a revista.

A esclerose em múltipla afeta mais de dois milhões de pessoas no mundo todo, 400.000 apenas na Europa.

Nesta doença, mais ou menos severa, o sistema imunológico da pessoa sofre transtornos e ataca elementos de seu próprio sistema nervoso.

Os sintomas resultantes são variados: enfraquecimento muscular, transtornos do equilíbrio, da visão, da linguagem e inclusive paralisias, que podem ser recuperáveis.

Em mais ou menos longo prazo, estes transtornos podem progredir para uma condição irreversível.

Os tratamentos atuais não permitem a cura da enfermidade e apenas podem frear sua progressão.

Estudos precedentes haviam descrito tentativas com este tipo de tratamento com poucos pacientes, resultados modestos e recurso a uma quimioterapia muito mais leve antes do transplante de células-tronco hematopoiéticas (AHSCT) provenientes de suas próprias medulas ósseas.

Estas células são a origem de diferentes células do sangue (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, plaquetas).

No caso do estudo canadense, foi administrada uma quimioterapia mais forte nos pacientes para a "destruição completa" do sistema imunológico com o objetivo de deter a autoagressão.

Todos os pacientes sofriam de uma forma agressiva da doença, com sequelas que iam de "moderadas" à incapacidade de caminhar 100 metros sem ajuda.

Entre os 23 que sobreviveram ao tratamento, não foi observada nenhuma recaída durante o período de estudo, entre quatro e treze anos.

Os exames IRM (por imagens por ressonância magnética) não detectaram nenhuma atividade nova da doença e depois do tratamento foi detectada apenas uma nova lesão em 327 exames.

Depois de três anos, seis pacientes estiveram em condições de voltar ao trabalho ou à escola.

Testes clínicos em mais pacientes deverão confirmar os resultados, admite Mark Freedman (Ottawa), coautor do estudo, reconhecendo que as "vantagens potenciais" do tratamento "devem ser ponderadas pelo risco de complicações graves".

Em um comunicado sobre o estudo, Jan Dorr, do centro de pesquisa clínica NeuroCure de Berlim, considera os resultados impressionantes.

Mas estima que o estudo provavelmente não mudará o protocolo do tratamento da esclerose múltipla no curto prazo porque o índice de mortalidade será considerado muito alto.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) passará a produzir medicamento para esclerose múltipla, doença crônica do sistema nervoso central que atinge cerca de 35 mil pessoas no País. O acordo de transferência de tecnologia foi assinado nesta quarta-feira (9) entre o Merck, laboratório que detém a patente do biofármaco Rebif, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio- Manguinhos/Fiocruz) e o laboratório privado BioNovis. Pelo contrato, em sete anos o Bio-Manguinhos terá capacidade de produzir o remédio. A partir de novembro, a distribuição para o SUS já será feita pelo convênio - a previsão é de economia de US$ 8 milhões no primeiro ano e entre US$ 27 milhões e US$ 30 milhões ao longo da transferência.

A esclerose múltipla é doença incurável que afeta cérebro, cerebelo e medula espinhal. O paciente tem surtos desencadeados pelo processo inflamatório no sistema nervoso central - quando o organismo "trabalha" contra a inflamação, formam-se placas (espécie de cicatrizes, também chamadas de escleroses). Com o tempo e os sucessivos surtos, as funções cognitivas sofrem alterações e aparecem sintomas como rigidez nas pernas, fadiga, dificuldades na fala e para engolir. A esclerose múltipla atinge principalmente mulheres entre 20 e 40 anos.

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O medicamento que será produzido por Bio-Manguinhos, o betainterferona 1a subcutânea (Rebif é o nome comercial), reduz os surtos. "Ele atua contra a inflamação e as lesões no cérebro. A doença é incurável, mas se o remédio é tomado regularmente, consegue-se diminuir os chamados surtos", explica o diretor de Bio-Manguinhos, Artur Couto. São necessárias três doses injetáveis semanalmente do remédio. De acordo com a Merck, cerca de 27% dos pacientes no Brasil são tratados com o medicamento, distribuído pelo SUS desde 2001.

Esse é o quinto biofármaco - medicamento feito a partir de células vivas - que Bio-Manguinhos produz por meio de transferência de tecnologia. "Há economia na aquisição dos medicamentos, já que o laboratório reduz o preço por garantir o mercado. Mas o principal ponto é o impacto que traz para a cadeia produtiva: tem o fornecimento de matéria prima, a embalagem passa a ser nacional, contratação de mão de obra", afirmou Couto.

Bio-Manguinhos já tem instalações para a produção da betainterferona. Serão feitas adaptações no laboratório. "O processo de produção de um biofármaco é pouco mais caro do que os remédios tradicionais. A instalação é mais complexa, precisa operar 24 horas. Desde o início a proposta era ter diferentes medicamentos sendo produzidos para evitar que a fábrica ficasse ociosa", disse o diretor.

O instituto também produz alfaepoetina, indicada para o tratamento de anemia por insuficiência renal crônica, em pacientes oncológicos, entre outros casos; alfainterferona 2b, para hepatites crônicas pelos vírus B e C; alfataliglicerase, para doença de Gauche; e infliximabe, para a doença de Crohn e artrite reumatoide, entre outras.

Cientistas anunciaram nesta segunda-feira (4) que possuem evidências estatísticas para apoiar uma nova teoria de que a infecção pelo vírus da Aids pode reduzir o risco de esclerose múltipla (EM).

Eles descobriram que soropositivos ingleses são estatisticamente menos propensos a desenvolver a EM do que a população em geral. Se trabalhos posteriores confirmarem este vínculo, este poderá ser um grande avanço no combate à esclerose múltipla, escreveram os cientistas no periódico Journal of Neurology, Neurosurgery and Psychiatry.

A EM é uma doença degenerativa que afeta o cérebro e o sistema nervoso central, no qual o próprio sistema imunológico começa a atacar o revestimento gorduroso isolante em volta das fibras nervosas.

Os sintomas variam de torpor e formigamento a fadiga muscular e espasmos, câimbras, náusea, depressão e perda de memória. Em 2011, médicos reportaram o caso de um homem australiano de 26 anos, diagnosticado com EM alguns meses depois de ter a infecção por HIV confirmada.

Os sintomas da esclerose desapareceram completamente depois que o paciente começou a tomar medicamentos anti-HIV e manteve a medicação durante os 12 anos seguintes em que sua saúde foi monitorada.

Esta pesquisa se seguiu a um estudo dinamarquês, que tentou verificar se medicamentos anti-retrovirais podem tratar ou retardar o avanço da EM, mas o tamanho da amostra era pequeno demais para se chegar a uma conclusão sólida.

No estudo mais recente, uma equipe australiana chefiada por Julian Gold, professor do Hospital Príncipe de Gales, em Sydney, analisou um banco de dados britânico, descrevendo detalhes do tratamento hospitalar na Inglaterra entre 1999 e 2011.

Durante esse período, mais de 21 mil pessoas que foram tratadas no hospital tinham HIV. Elas foram comparadas com um grupo de cerca de 5,3 milhões de pessoas que não tinham HIV e foram tratadas de problemas menos graves e ferimentos.

No grupo dos soropositivos, apenas sete pessoas desenvolveram EM nos anos seguintes, muito menos que os 18 esperados, o que representou uma redução de risco de quase dois terços. Os autores admitiram a fragilidade de seu estudo, uma vez que eles não tinham ideia, por exemplo, se os pacientes com HIV tomaram medicação anti-retroviral para suprimir o vírus.

Eles especulam que a EM pode ter se abrandado porque o sistema imunológico é recolocado no controle, embora novos trabalhos sejam necessários para demonstrar se o benefício inesperado se deve ao vírus ou a medicação usada para combatê-lo.

 

Uma terapia experimental demonstrou ser promissora no tratamento da esclerose múltipla sem debilitar o sistema imunológico e poderia ser aplicada para tratar outras doenças autoimunes e alérgicas, informaram pesquisadores esta quarta-feira.

A esclerose múltipla faz com que o sistema imunológico ataque o organismo, ao invés de defendê-lo. Esta doença autoimune se caracteriza pela progressiva destruição da bainha de mielina, que protege os nervos do cérebro e da medula espinhal, e desempenha um papel vital na condução elétrica dos impulsos nervosos.

Quando se destrói o isolamento protetor, os impulsos elétricos não conseguem fluir de forma eficiente, provocando sintomas que podem incluir paralisias e cegueiras.

Os tratamentos atuais para a doença inibem o sistema imunológico em um esforço para evitar os sintomas, tornando os pacientes mais suscetíveis e aumentando o risco de desenvolverem doenças graves, como o câncer.

Para este teste de fase 1, realizado na Alemanha com nove pacientes, os pesquisadores usaram células de glóbulos brancos dos doentes para "injetar" bilhões de antígenos de mielina em seu organismo. O objetivo era que seu sistema imunológico os reconhecesse como inofensivos e desenvolvesse uma tolerância.

O tratamento conseguiu reduzir a reatividade do sistema imunológico à mielina de 50% a 75%.

"Nosso enfoque deixa intacta a função do sistema imunológico normal. Este é o Santo Graal", afirmou Stephen Miller, professor de microbiologia e imunologia da Escola de Medicina da Universidade Northwestern, principal autor deste estudo, publicado na revista Science Translational Medicine.

"O tratamento detém a resposta autoimune que já está ativada e previne a ativação de novas células autoimunes", acrescentou.

Os cientistas destacaram que o número de pacientes neste teste era pequeno demais para determinar se o tratamento previne a progressão da esclerose múltipla. Mas destacaram que entre os nove pacientes, os que receberam a dose mais alta de células de glóbulos brancos com o antígeno tiveram a maior redução na destruição da mielina.

O teste demonstrou que o tratamento é seguro e bem tolerado. A injeção intravenosa não provocou efeitos adversos e sobretudo os pacientes não tiveram uma recaída, nem sua imunidade a patógenos foi afetada.

Miller demonstrou em estudos não clínicos anteriores que a terapia também é eficaz no tratamento do diabetes tipo 1, da asma e da alergia ao amendoim.

Esta pesquisa abre o caminho para um teste clínico de fase 2 para determinar se a terapia é eficaz contra a progressão da esclerose múltipla, que afeta 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde.

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O programa Vencer desta semana apresenta uma matéria sobre esclerose múltipla, uma doença neurológica de causa desconhecida. A vencedora Ciçone Chaves, que convive com a doença há mais de 40 anos, mostra que se pode viver com qualidade e ter uma vida como a de qualquer outra pessoa.

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Também fomos até a AACD do Recife para mostrar a fisioterapia aquática, uma forma bem relaxante de trabalhar a recuperação do paciente. O propósito da "fisio aquática" é o mesmo da fisioterapia feita em solo, porém, o desenvolvimento é mais rápido para a criança. Ainda neste programa temos os quadros Sem Acesso que vai mostrar uma calçada na frente de duas escolas públicas, nas quais o lixo tomou conta de tudo. Sem esquecer do Karras Komenta e a Professora Isabela Albuquerque falando sobre empregabilidade da pessoa com deficiência.

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