Tópicos | Escolha do parto

A deputada estadual de São Paulo Janaína Paschoal (PSL) disse, nesta quinta-feira (8), que se depender dela a esquerda “não volta nunca mais” para o poder. Na ótica da parlamentar, partidos deste segmento ideológico desrespeita o povo e prega a ditadura.  

O comentário foi feito por Janaína após o PT e PSOL, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), colocarem-se contra um projeto dela que permite às mulheres de São Paulo escolherem se desejam parto normal ou cesariana no sistema público de saúde.

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“Mesmo com todas as divergências que tenho com Bolsonaro, dou graças a Deus por não termos a esquerda no poder. Esquerda é sinônimo de maldade e de ditadura. O povo é usado e, constantemente, desrespeitado por esse pessoal. Se depender de mim, não voltam nunca mais!”, escreveu a deputada no Twitter.

Sobre a proposta, que segundo Janaína por obstrução na sessão dessa quarta dos dois partidos e da Rede precisará passar por nova votação, a parlamentar fez indagações “as esquerdistas”. 

“Perguntinhas básicas: Por que as crentes do Parto Normal não se ocupam das próprias vaginas? Quem as nomeou tutoras das vaginas alheias? Por que as esquerdistas defendem que todas as mulheres têm capacidade para decidir abortar, mas não para decidir a via de parto? Por que as esquerdistas querem que o SUS pague o aborto, mas não a cesariana? Cultura da morte, é disso que se trata”, disse a deputada.

E continuou: “Por que elas dizem que a cesariana forçada é violência obstétrica, mas o parto normal forçado não? Por que elas insistem em dizer que as mulheres pobres, moradoras de periferia, usuárias de transporte público, não têm condições de decidir sobre seus próprios partos? Elas acham a maior parte do nosso povo ignorante?”

Janaína Paschoal ainda argumentou que “os partidos que se dizem favoráveis ao povo prejudicaram as mulheres mais simples da população, pois as detentoras de melhores condições econômicas já podem decidir se seus filhos nascerão por parto normal ou cesariana”. E disse que não vai desistir da aprovação do projeto de lei. 

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