Tópicos | escudo humano

Bandidos armados fizeram ao menos 25 pessoas reféns durante um assalto a uma casa lotérica na Zona Leste de Manaus, na manhã deste sábado (13). Após cerca de 2 horas, por volta das 15h40, os ladrões saíram da da loteria usando um grupo de reféns como "escudo" humano. Eles estavam encapuzados e armados com fuzis.

Os assaltantes reivindicavam a presença de uma advogada, de familiares deles e autoridades de defesa dos direitos humanos, drogas para consumo próprio e um veículo para fuga. Um negociador da Polícia Civil e o secretário de Segurança, Amadeu Soares, estiveram no local para tentar dialogar com os bandidos. Após saírem com os reféns, os assaltantes deixaram eles na rua e não foram presos até o momento.

##RECOMENDA##

Em entrevista ao portal 'A Crítica', a advogada Raiany Priscila Feijó afirmou que foi contatada pela esposa de um dos assaltantes. Ainda de acordo com o portal, quando os criminosos avistaram a defensora, decidiram sair de dentro da lotérica. Segundo Feijó, a droga exigida seria para consumirem e, assim, “não sentirem nada” caso “alguma coisa acontecesse”.

Segundo informações, os assaltantes chegaram a efetuar disparos dentro da casa lotérica. Uma pessoa que passava pelo local ficou ferida, mas não há a confirmação se ela foi atingida por algum disparo.

Em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), uma mulher morreu com um tiro no rosto na madrugada desta quarta-feira (10). A vítima, uma comerciante, teria sido feita de escudo humano pelo alvo da investida, que também foi atingido e encaminhado para o Hospital da Restauração (HR), área central do Recife. 

De acordo com a equipe do hospital,  o adolescente de 16 anos foi atingido no braço e no rosto. Ele está estável e consciente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O tiro no braço não tem gravidade e ele deve passar apenas por um procedimento buco-maxilo-facial, para tratar os danos no rosto. 

##RECOMENDA##

A Polícia Militar informou que policiais do 17° batalhão foram acionados e continua a busca pelo autor do disparo. A Polícia Civil, responsável pelas investigações, ainda não informou sobre as possíveis causas do crime ou identidades dos demais envolvidos. 

O Estado Islâmico está usando dezenas de milhares de civis de dentro e ao redor de Mossul, a terceira maior cidade do Iraque, como "escudos humanos", segundo informações do departamento de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Relatórios confiáveis sugerem que o Estado Islâmico tem forçado essas pessoas a saírem de suas casas em distritos ao redor de Mossul e colocando-as dentro do município, conforme disse a porta-voz Ravisa Shamdasani, em Genebra. O movimento teve início desde que uma forte operação começou na semana passada para retirar os militantes da cidade. De acordo com Ravisa, os militantes aparentemente colocam as pessoas em Mossul para ficarem perto das instalações militares.

##RECOMENDA##

O departamento afirmou que recebeu informações de que mais de 200 pessoas foram mortas por recusar obedecer ordens do Estado Islâmico ou por ter feito parte das forças de segurança do Iraque, disse Ravisa Shamdasani. "Muitos daqueles que recusaram a serem cúmplices foram mortos, e mesmo aqueles que ajudaram, incluindo 190 pessoas das forças de segurança do Iraque e 42 civis", disse.

As mortes reportadas aconteceram na quarta-feira, e outros 24 ex-oficiais das forças de segurança do Iraque foram mortos ontem. Fonte: Associated Press.

Nova York, 12 - As tropas sírias têm torturado, executado e usado crianças, a partir dos 8 anos, como "escudos humanos" durante os ataques militares contra os rebeldes, informou relatório da ONU divulgado hoje. As Nações Unidas qualificaram o governo sírio como um dos piores em sua "lista da vergonha" de países em conflito, onde crianças são mortas, torturadas e forçadas a lutar.

Grupos de direitos humanos estimam que cerca de 1.200 crianças já morreram durante os 15 meses da revolta contra o presidente Bashar Assad, cuja brutal repressão aos protestos da primavera árabe tem sido amplamente condenada.

##RECOMENDA##

"Raramente vi tamanha brutalidade contra crianças como na Síria, onde meninas e meninos são presos, torturados, executados e utilizados como escudos humanos", disse Radhika Coomaraswamy, representante especial da ONU para crianças em conflitos armados.

As forças do governo reuniram dezenas de meninos entre 8 e 13 anos antes de um ataque à aldeia de Ayn l'Arouz, na província de Idlib, em 9 de março. As crianças foram "usadas pelos soldados e milicianos como escudos humanos, colocadas nas janelas dos veículos que transportavam militares no ataque à aldeia", informou o relatório da ONU.

Citando testemunhas, a ONU disse que as forças militares e de inteligência sírias, assim como os milicianos pró-governo Shabiha, cercaram a aldeia para um ataque que durou mais de quatro dias. Entre os 11 mortos, três eram meninos de 15 a 17 anos. Outras 34 pessoas, incluindo dois meninos de 14 e 16 e uma menina de 9 anos, foram detidas.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que o relatório havia descoberto uma das muitas "violações graves" contra as crianças. As informações são da Dow Jones.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando