Tópicos | espetacularização

Zé Neto, da dupla com Cristiano, falou sobre o velório de Marília Mendonça, que morreu no dia 5 de novembro de 2021, por conta de um acidente aéreo. Em entrevista exclusiva para o Leo Dias, ele disse que alguns artistas presentes no local se aproveitaram do momento para se promover de alguma forma.

"Eu tenho uma foto no carro, eu dirigindo, o Cristiano e a Marília dormindo bêbada, atrás do carro. É porque a gente teve essa conexão, a gente sempre teve essa amizade. Eu vi, e me perdoe até o palavreado e eu respeito todo mundo, mas eu vi muitos artistas que não tinham essa mesma proximidade, usar isso de uma forma como palco, usar o velório como palco. Eu respeito todo mundo, mas eu não achei legal", explicou.

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Experiência traumática de Zé Neto e Cristiano

Cerca de oito dias antes do acidente de avião que tirou a vida de Marília, Zé Neto e Cristiano passaram por uma experiência traumática - no entanto, eles não imaginavam que iam passar por algo ainda pior dali a uma semana.

A dupla tinha alugado um jatinho, um pouco mais barato ao que estavam acostumados, para viajar entre uma cidade e outra para shows, acontece que a aeronave estava sem todos os equipamentos metereológicos e eles enfrentaram uma tempestade, ficando 40 minutos em um voo turbulento e perigoso.

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O presidente do PT em Pernambuco e deputado federal, Pedro Eugênio, criticou a maneira como o Supremo Tribunal Federal (STF) conduziu o desfecho do julgamento dos réus da Ação Penal 470, que versa sobre o caso do Mensalão. O deputado questionou os acontecimentos que sucederam as ordens de execução das penas de José Dirceu (PT), José Genoino (PT) e Delúbio Soares (PT).

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“O Tribunal, que se curvou aos órgãos da imprensa e fez julgamentos sem provas, agora, não como um fato isolado, mas como consequência da sistemática maneira de tratar o Partido dos Trabalhadores e seus militantes, faz esse espetáculo deplorável”, disse. Eugênio fez ainda referência a fatos pessoais, quando citou as dificuldades vividas durante o período em que ficou preso no DOI-CODI na época da ditadura. “Nunca fiz disso uma bandeira pessoal. Mas faço referência a isso porque quero perguntar: onde está a Justiça?”, indagou.

O deputado demonstrou-se preocupado com o estado de saúde do deputado licenciado José Genoíno, que se submeteu a cirurgia em julho, após ser diagnosticado com dissecção da aorta, um rompimento da artéria que pode provocar grave hemorragia. Pedro Eugênio disse que há três anos, também foi acometido pelo mesmo problema de saúde. “Levei três meses para ser liberado, para poder caminhar fora de casa, saindo do tratamento intensivo. E fazem com que o companheiro, com muito menos tempo, seja levado ao cárcere e submetido à pressão psicológica que afeta diretamente o sistema vascular das pessoas”, disse.

Manifesto - Pedro Eugênio assinou uma carta de repúdio às prisões dos réus da AP 470, ordenadas pelo STF. O manifesto, que também é assinado por juristas, advogados, entidades e membros da sociedade civil, classifica como “açodamento e ilegalidade” a forma como foram realizadas as prisões dos condenados.

A tendência do Partido dos Trabalhadores (PT) em Pernambuco, Radicalizando nas Ações e Unificando nas Lutas, emitiu nesta segunda-feira (18) uma nota denominando as sentenças do Supremo Tribunal Federal (STF), que ocasionou na prisão de alguns petistas, entre eles José Dirceu e José Genoíno, de "espetacularização". Para os membros da corrente no estado “a mais alta corte do país cometeu equívocos que podem custar caro à justiça brasileira num futuro próximo”. O texto ainda questiona a “condenação sem provas de Zé Dirceu, (José) Genoíno e Delúbio (Soares)”.

Veja o texto na íntegra:

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“A espetacularização das prisões dos réus da AP 470 foi um triste capítulo na recente democracia brasileira. Nós da Radicalizando nas Ações e Unificando nas Lutas (RAUL) nos manifestamos em solidariedade através desta nota:

1 - A mais alta corte do país cometeu equívocos que podem custar caro à justiça brasileira num futuro próximo.

2 - A condenação sem provas de Zé Dirceu, Genoíno, Delúbio e outros envolvidos configura um negativo ineditismo baseado no domínio do fato, que o seu uso, nesse caso, foi contestado, inclusive, pelo seu próprio criador, o jurista alemão Claus Roxin.

3 - O não desmembramento do processo, logo no início, para a primeira instância, não garantindo o direito ao duplo grau de jurisdição, gerando um foro privilegiado, caracterizou o caso como um julgamento de exceção.

4 - Repudiamos a espetacularização promovida pelo presidente do STF, Senhor Joaquim Barbosa, do começo até as recentes prisões.

5 - Somos solidários, em especial, ao companheiro José Genoíno, que, mesmo com a saúde debilitada, demonstra altivez e compromisso com a verdade.

6 - Somos solidários ao companheiro José Dirceu, no qual temos referência política, mas que não teve o direito à presunção de inocência e foi achincalhado publicamente, antes mesmo do resultado da AP 470.

7 - Esperamos, ainda, um julgamento justo, baseado nas leis e procedimentos jurídicos, e que o mesmo aconteça na Corte Interamericana sem que exista, como aqui demonstrou, um julgamento político ou de exceção.

8 - Por fim, que esse momento sirva de reflexão ao Partido dos Trabalhadores. Os verdadeiros adversários do PT estão fora do partido. O excesso de disputa interna só potencializa as diferenças.

Viva ao PT!

RAUL / Partido de Cara Nova.”

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