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A União Europeia anunciou nesta quarta-feira (15) a criação de uma nova autoridade biomédica para orientar a resposta a futuras pandemias. O anúncio foi feito pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, durante o discurso anual do Estado da União, e sinaliza a preocupação do bloco europeu em evitar a repetição dos erros que dificultaram uma resposta precoce ao novo coronavírus.

A presidente do braço Executivo da UE disse que a Autoridade de Preparação e Resposta a Emergências de Saúde (Hera, na sigla em inglês) terá como objetivo "garantir que nenhum vírus volte a criar uma epidemia local numa pandemia global". A nova agência deverá ser o equivalente europeu de órgãos existentes em outros países que se concentram no desenvolvimento de vacinas e na preparação para pandemias, como é o caso da Autoridade de Investigação e Desenvolvimento Biomédico Avançado dos Estados Unidos (Barda).

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A entidade receberá um financiamento de 50 milhões de euros (o que equivale a mais de 310 milhões de reias) até 2027, e atuará em conjunto com outras agências de saúde da União Europeia já existentes, como o Centro Europeu de Controle de Doenças e a Agência Europeia de Medicamentos.

O combate à pandemia recebeu uma atenção especial de von der Leyen durante o discurso. A presidente descreveu as discrepâncias de vacinação como uma das maiores questões geopolíticas da atualidade. "A escala de injustiça e o nível de urgência são óbvios", disse ela perante os legisladores no Parlamento Europeu em Estrasburgo, no leste da França.

Ela também se comprometeu a doar mais 200 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus até meados de 2022, além das 250 milhões já prometidas até ao final do ano. Até o início de setembro, os países-membros da UE tinham doado apenas 18 milhões de doses, uma fração dos 200 milhões prometidos.

Sobre a vacinação no bloco, a presidente afirmou que "cumprimos nosso papel", uma vez que mais de 70% dos adultos europeus foram totalmente vacinados. No entanto, admitiu que o bloco enfrentou grandes discrepâncias internas, uma vez que vários países do Leste europeu ficaram para trás na vacinação.

O tom confiante da presidente da Comissão Europeia contrastou muito com seu discurso no ano passado, quando novos casos de covid-19 foram detectados em todo o bloco e as vacinas contra o coronavírus estavam a meses de distância.

"Quando estive aqui à vossa frente há um ano atrás, não sabia quando e se poderíamos ter uma vacina segura e eficaz contra a pandemia", disse ela.

A Comissão Europeia, que negociou as vacinas em nome dos países membros, foi fortemente criticada pelo início lento do seu programa de vacinação. A comissão assinou seu primeiro acordo em nome dos países membros meses após os Estados Unidos.

No entanto, o lançamento ganhou velocidade nos últimos meses, e muitos países da UE ultrapassaram agora outras nações ricas como o Reino Unido, Israel e os Estados Unidos, e começaram a administrar vacinas de reforço a milhões de residentes idosos e vulneráveis.

Além da criação da nova agência, von der Leyen centrou seu segundo discurso do Estado da União na recuperação da Europa pós-crise do coronavírus e apelou para que a UE reforce sua "alma". "A Europa precisa de uma alma, de um ideal e da vontade política para servir esse ideal", disse, citando Robert Schuman, um dos fundadores da UE.

Para isso, a presidente propôs uma série de projetos que devem ser discutidos no âmbito do Parlamento europeu e de seus países-membros. Veja alguns destaques:

Economia

Na vertente econômica, a aposta da Comissão é em uma nova lei europeia sobre chips. "Trata-se de criar conjuntamente um ecossistema de chips europeus de última geração, incluindo a fabricação, garantindo nossa segurança de abastecimento e desenvolvendo novos mercados para tecnologia europeia pioneira", disse Von der Leyen, reconhecendo que será uma tarefa "hercúlea", mas estimulando a "ousadia" com semicondutores e seguir o exemplo do projeto de satélite Galileo, lançado há 20 anos, que tornou a Europa líder no fornecimento de sistemas de navegação para mais de 2 milhões de smartphones em todo o mundo.

Segurança e Defesa

No âmbito da segurança e defesa, von der Leyen anunciou a realização de uma cúpula sobre o tema na primeira metade de 2022, em conjunto com o presidente francês, Emmanuel Macron. O apelo é pela necessidade do bloco desenvolver uma "União Europeia de Defesa". Ela apelou a uma maior vontade política dos Estados-Membros para reforçar esta área porque "chegou o momento de a Europa passar para o nível seguinte" e "fazer mais por si própria", disse.

Meio ambiente

A UE irá duplicar o financiamento que concede a países menos desenvolvidos para preservação da biodiversidade e irá propor na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre o Clima em Glasgow, que o financiamento global para o clima seja aumentado em cerca de 4 milhões de euros até 2027.

Luta contra fraude

Em matéria de tributação, a Comissão deve apresentar uma lei para combater "os lucros ocultos por trás de empresas de vigilância para combater a evasão e a fraude". Além disso, será feito um trabalho para encerrar o acordo global da OCDE sobre um imposto mínimo sobre as sociedades.

Estado de Direito

A partir de 2022, o relatório sobre o Estado de Direito na UE incluirá recomendações específicas por país, anunciou von der Layen, que fez uma referência velada aos países do Leste e avisou que Bruxelas assegurará o "respeito" aos valores comuns em todos os países do bloco. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Sob a sombra da investigação da suposta interferência russa na eleição presidencial americana de 2016, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve usar o espaço do seu primeiro discurso sobre o Estado da União para observar o progresso econômico do país em seu comando, ao mesmo tempo em que deve pressionar pelo bipartidarismo com os democratas em questões como a reconstrução de pontes e estradas, de acordo com o diretor de Assuntos Legislativos da Casa Branca, Marc Short.

Neste domingo (28), Short comentou que Trump apontará para uma economia robusta e para o baixo desemprego durante o primeiro ano e ressaltará os benefícios de sua reforma abrangente no código tributário durante o discurso de terça-feira no Congresso. Espera-se que o presidente deixe de lado o tom mais combativo para dar espaço ao bipartidarismo, disse Short.

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"O presidente vai falar sobre como a América está de volta. Ele também vai fazer um amplo apelo aos democratas... Para dizer que precisamos reconstruir nosso país. E para fazer um apelo para que possamos investir mais em infraestrutura e de forma bipartidária", afirmou. Short também comentou que Trump exortaria os democratas a apoiar gastos militares adicionais à luz de "ameaças dramáticas na cena global".

Funcionários da Casa Branca disseram que o tema do discurso anual será "construir uma América segura, forte e orgulhosa". Eles afirmaram que o presidente estava olhando para mostrar as realizações de seu primeiro ano ao dar o tom para o segundo.

O discurso de Trump coincidirá com uma investigação do conselheiro especial Robert Mueller, que investiga uma possível obstrução da Justiça por parte de Trump e os laços da campanha do republicano com a interferência russa durante as eleições de 2016. O discurso sobre o Estado da União será realizado na terça-feira, às 22h (de Washington; meia-noite de quarta-feira em Brasília). Fonte: Associated Press.

Atormentado por baixos índices de popularidade e em meio a acusações de conluio com autoridades russas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve vender uma proposta de recomeço em seu primeiro discurso do Estado da União, no Congresso, e dizer que suas políticas econômicas devem beneficiar todos os americanos, e não apenas os ricos.

O tema do discurso da próxima terça-feira é "construindo uma América forte, segura e orgulhosa", e o presidente quer exaltar as conquistas do primeiro ano de seu governo e definir o tom para o próximo. Assessores disseram que o ele pretende deixar de lado tom mais combativo e trocá-lo por um tom de compromisso, fazendo um apelo para além de sua base.

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A reforma tributária do governo republicano tem sido criticada por favorecer os ricos de uma maneira desproporcional, como apontam estudos de economistas. O presidente, no entanto, deve afirmar que todos as classes se beneficiaram no seu primeiro ano de governo. A informação é de uma fonte, que falou sob condição de anonimato.

Cinco temas devem dominar o discurso: economia e a reforma tributária, infraestrutura, imigração, comércio, terrorismo e ameaças globais.

Trump ainda planeja apresentar um plano de US$ 2 trilhões, que seu governo diz poder resultar em US$ 1 trilhão ou mais em gastos públicos e privados em rodovias, pontes e outros projetos.

Sobre imigração, ele deve propor o gasto de US$ 25 bilhões para a construção de um muro na fronteira com o México e oferecer cidadania para centenas de milhares de jovens imigrantes que foram levados ilegalmente aos EUA ainda pequenos.

Sobre comércio, o líder americano deve expressar a preferência a acordos bilaterais sobre multilaterais.

O público ainda deve ser atualizado sobre a luta contra o terrorismo e uma avaliação sobre as ameaças internacionais, incluindo a Coreia do Norte. Fonte: Associated Press.

Seis anos depois da crise de 2008, o presidente Barack Obama declarou vitória sobre a mais longa recuperação econômica dos EUA e propôs ontem ao Congresso "virar a página" com um pacote de medidas redistributivas, que aumentam a tributação dos mais ricos para financiar programas em favor da classe média. Ele também pediu autorização para o uso da força contra o Estado Islâmico e a aprovação do fim do embargo econômico a Cuba.

Em seu primeiro discurso sobre o Estado da União desde que os republicanos assumiram o controle das duas Casas do Congresso, Obama defendeu sua decisão de retomar relações diplomáticas com a ilha, encerrando um rompimento de 53 anos.

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"Nossa mudança na política para Cuba tem o potencial de colocar fim a uma herança de desconfiança no nosso hemisfério, remover uma falsa desculpa para restrições em Cuba, defender valores democráticos e estender a mão da amizade ao povo cubano", afirmou.

A esmagadora vitória dos republicanos nas eleições legislativas de novembro não intimidou o presidente, que lançou mão de decretos para mudar a política para Cuba e suspender a deportação de milhões de imigrantes ilegais, o que azedou sua relação com a oposição.

Ontem, Obama deixou claro que pretende manter a iniciativa nos dois anos que lhe restam de mandato. "Eu não tenho mais campanhas para disputar", declarou. Apesar de reconhecer as divergências, pediu apoio a suas propostas e prometeu trabalhar com os republicanos.

"Nós estamos há 15 anos nesse novo século. Quinze anos que começaram com o terror tocando nossas margens, que se desenrolaram com uma nova geração lutando duas guerras longas e custosas, que viram uma recessão cruel se espalhar por nossa nação e pelo mundo. Esse foi, e ainda é, um momento duro para muitos. Mas hoje à noite, nós viramos a página."

Depois de seis anos de lenta recuperação, a economia parece ter se firmado em uma trajetória ascendente. Os bons números deram impulso à aprovação do presidente, que enfrentará um Congresso que continua profundamente impopular.

Apesar da aceleração no crescimento, a renda média dos americanos se mantém estagnada, enquanto os ganhos financeiros dos mais ricos sobem no ritmo das altas recordes da Bolsa de Valores de Nova York. "Nós vamos aceitar uma economia na qual apenas alguns se dão espetacularmente bem? Ou vamos nos comprometer com uma economia que gera crescentes rendimentos e chances para todos os que se esforçam?", perguntou Obama, defendendo o que chamou de "economia da classe média".

Para reverter a desigualdade, ele propôs elevar impostos sobre ganhos de capital dos mais ricos. Se aprovadas, as medidas vão gerar receita de US$ 320 bilhões em dez anos. Esses recursos seriam utilizados para financiar benefícios que reduziriam a carga tributária da classe média, amenizando a anêmica recuperação de renda. Também seriam destinados a dar a 9 milhões de estudantes acesso gratuito a faculdades comunitárias, medida que consumiria US$ 60 bilhões nos próximos dez anos e enfrenta forte resistência da oposição.

Aumentos de impostos são rejeitados de maneira dogmática pelos republicanos, que veem a maior tributação como uma ameaça aos investimentos e à livre economia. Pesquisas de opinião, no entanto, mostram que a maioria dos americanos acredita que os mais ricos pagam menos impostos do que deveriam.

"O presidente transferiu aos republicanos o ônus de decidir sobre propostas que têm apelo popular", disse Gabrielle Trebat, da consultoria McLarty Associates. "Com o controle do Congresso, os republicanos passaram a ter responsabilidade na aprovação de políticas."

Obama terá mais facilidade em obter dos republicanos a autorização para os ataques contra o Estado Islâmico. Os bombardeios contra posições do grupo extremista iniciados agosto são feitos com base em legislação aprovada logo depois dos ataques de 11 de setembro de 2001. Apesar de sustentar que as operações são legais, Obama cedeu aos argumentos dos que defendem a necessidade de uma nova autorização.

O discurso do presidente Barack Obama sobre o Estado da União um ano atrás, foi uma ampla declaração de valores liberais, que só foi possível por que ele havia sido reeleito recentemente. Neste ano, depois de seus objetivos legislativos terem, em sua maioria, se desfeito no que tem sido considerado o pior ano de sua presidência, Obama é menos popular do que antes.

A maior parte do Congresso será substituída em novembro e o discurso de Obama na noite de terça-feira não deve colaborar muito para a reeleição dos democratas, que tentam manter sua frágil maioria no Senado. Embora não explicitamente político, seu discurso, que será visto em milhões de televisores do país, trará argumentos econômicos que, esperam os democratas, repercutam entre os eleitores.

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Caso os democratas percam a maioria no Senado em novembro, o presidente perderá todas as suas expectativas de aprovação de seus projetos no Congresso. Os democratas estão menos confiantes a respeito das perspectiva de retomar o controle da Câmara dos Representantes, onde os republicanos devem manter a maioria.

Obama deve falar sobre a escolha entre manter um país onde todos os estratos da população têm oportunidades para melhorar suas vidas e um no qual a prosperidade é desproporcionalmente desfrutada por um grupo seleto.

Nas últimas semanas, o presidente tentou concentrar a atenção do país na tendência de desigualdade e baixa mobilidade social que ele deve destacar em seus últimos anos de mandato.

Embora a economia ainda seja a principal questão para muitos eleitores, os democratas veem as questões a respeito da justiça econômica e da expansão do acesso à classe média como sua melhor chance de conquistar ou permanecer em cargos eleitos do governo.

"A segurança da classe média é uma questão definidora de nosso tempo", disse o deputado Steve Israel, que preside o braço de campanha democrata para a Câmara dos Representantes.

Quando Obama convidou os democratas do Senado para uma reunião na Casa Branca neste mês, a maior parte do tempo foi destinada à discussão sobre como os integrantes de seu partido queriam que o presidente tratasse da ideia de expansão de oportunidades econômicas no discurso sobre o Estados da União, disse um funcionários da Casa Branca, que falou em condição de anonimato por não ter autorização para discutir os acontecimentos da reunião.

Pesquisa AP/NORC Center for Public Affairs Research realizada no mês passado mostrou que 68% dos entrevistados gostariam que o governo federal gastasse uma quantidade de recursos moderada a alta para reduzir a distância entre ricos e pobres. Por outro lado, menos da metade quer que o governo se concentre no avanço dos direitos dos gays ou no combate às mudanças climáticas.

Encontrar um tema que atinja eleitores dos dois partidos é muito importante para a legenda de Obama neste ano, quando democratas disputam 21 dos 35 assentos no Senado, muitos dos quais na região sul do país, em Estados de tendência conservadora onde as baixas taxas de aprovação de Obama devem atingir os democratas no geral.

Mas o presidente pode concentrar a atenção do público no que os democratas querem fazer para combater o desemprego, melhorar a educação e os salários, questões que repercutem profundamente nesses Estados. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai anunciar em seu discurso da noite desta terça-feira que 34 mil tropas serão retiradas do Afeganistão durante o próximo ano, segundo uma autoridade. A ação marca a aceleração da retirada das atuais 66 mil tropas norte-americanas do país.

A autoridade, que falou sob a condição de não ser identificada, afirmou que Obama dirá em seu discurso anual do Estado da União que 34 mil tropas "estarão de volta do Afeganistão daqui um ano". As informações são da Dow Jones.

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Os republicanos rejeitaram as afirmações do presidente democrata Barack Obama, em seu discurso do "Estado da União", de que suas políticas ajudaram a recuperar a economia dos EUA. Ao contrário, argumentaram que a Casa Branca só "piorou as coisas" durante os últimos três anos.

O governador de Indiana, Mitch Daniels, que foi visto como um potencial rival para Obama nas eleições de novembro, disse, em resposta oficial do Partido Republicano, que o porcentual de pessoas trabalhando é o menor em décadas, enquanto os gastos federais estão fora de controle.

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"O grandioso experimento do presidente em três anos de governo tem retido em vez de acelerar a recuperação econômica", disse Daniels. "Ele parece sinceramente acreditar que nós podemos construir uma classe média a partir de empregos públicos pagos com dólares emprestados. Na verdade, isso funciona de outra maneira: um governo tão grande e autoritário como este é mantido sobre as costas da classe média, e por aqueles que esperam entrar nela."

Para o presidente da Câmara, John Boehner, estava claro desde o início do discurso que o presidente Obama decidiu fazer uma campanha divisionista. "O presidente lamentavelmente virou a culpa para a divisão, quando o que é necessário é um esforço conjunto para promover a criação de empregos nas pequenas empresas", afirmou Boehner.

Representantes republicanos no Senado disseram que, apesar da longa lista de propostas políticas detalhadas no discurso de Obama, houve poucas novidades. "É a mesma velha lista de desejos, mas uma coisa ele não falou: sobre como vai criar empregos para as pessoas sem aumentar os impostos", comentou o senador do Texas John Cornyn.

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