Tópicos | republicanos

Em evento na tarde desta quinta-feira (1), o diretório pernambucano do Republicanos declarou oficialmente o seu apoio à campanha de reeleição de João Campos (PSB-PE), na disputa eleitoral em Recife deste ano. O Republicanos, que também apoiou o psbista nas eleições de 2020, é a primeira sigla a se mostrar disposta em contribuir no projeto contínuo do PSB no comando da prefeitura da capital pernambucana.

A direção estadual enxerga o apoio a João Campos como uma “prioridade” do partido no momento. Sendo assim, lideranças políticas da sigla não pouparam elogios à gestão do jovem prefeito, afirmando que ele é o gestor “mais bem avaliado do país”.

##RECOMENDA##

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa (Republicanos-PE), contou que em suas visitas as regiões de pernambuco, as pessoas "perguntam por João", pois enxergam a sua gestão como "um exemplo" para o estado.

Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

"É bom falar das suas ações nos últimos anos. O maior número de investimentos em creches. Investimentos na saúde. Investimentos na infraestutura. Além dos seu olhar para o desenvolvimento da cidade e para aqueles que mais precisam. As pessoas dizem: eu quero João para ser prefeito de Recife novamente", afirmou o ministro.

Pensando nas estratégias que terão que adotar para colher bons resultados nas urnas em outubro, algumas lideranças políticas do estado, que pertencem a partidos da base do atual governo municipal, também marcaram presença no evento, que ocorreu no Moinho Recife Business, na área central da capital. Exemplo disso, foi a participação de Elias Gomes (PT-PE), ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes e que é cotado para representar o Partido dos Trabalhadores no município do Grande Recife.

Em seu discurso, João Campos agradeceu o apoio da sigla e afirmou que "jamais esquecerá que o Republicanos foi o primeiro partido a oficializar apoio" a sua campanha de reeleição.

"Agora a gente tem a oportunidade de juntar um time bom. Montar um time que nos ajudou a fazer tudo que a gente está fazendo pelo Recife. E um time que respeita e gosta da política. Esse primeiro apoio eu nunca esquecerei", disse o prefeito.

João também elogiou o trabalho desenvolvido por Silvio Costa à frente do ministério do presidente Lula (PT), e afirmou que a relação que tem com o ministro "vai além das urnas", pois é uma amizade que pensa nos desejos de Recife e de Pernambuco.

Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

Pela segunda vez consecutiva, o diretório pernambucano do Republicanos declarou apoio à campanha de João Campos (PSB), prefeito do Recife e candidato à reeleição na disputa de 2024. Na próxima quinta-feira (1º), o partido fará um ato de apoio a Campos, sendo o primeiro a declarar oficialmente apoio ao projeto contínuo do PSB na capital. Em 2020, a sigla realizou uma convenção de apoio ao socialista, sendo também a primeira a entrar para a chapa majoritária. 

O ato ocorrerá no Moinho Recife Business, no centro do Recife, às 16h30. A direção estadual considera o apoio a João Campos no Recife uma "prioridade” do Republicanos, partido que mais cresce proporcionalmente no Brasil e no estado. 

##RECOMENDA##

“O prefeito João Campos vem fazendo uma grande gestão, voltada para o desenvolvimento econômico e social do Recife. Apesar de jovem, João demonstrou nesse primeiro ano a frente da prefeitura do Recife que sabe administrar com ações concretas para melhorar a vida dos recifenses. Nós do Republicanos confiamos no projeto de João e vamos estar juntos para que o Recife continue avançando”, disse o ministro de Lula, Silvio Costa Filho, presidente licenciado do Republicanos. 

Em Pernambuco, além de apoiar alguns partidos aliados em cidades estratégicas, o Republicanos pretende lançar cerca de 60 candidaturas. “Na próxima quinta-feira, iremos fazer um grande ato em apoio à reeleição do prefeito João Campos porque acreditamos que a gestão do prefeito vem transformando a vida dos recifenses. A gestão do prefeito João Campos é uma das mais bem avaliadas entre as capitais do país e isso é reflexo do conjunto de obras que vêm sendo tocado pelo prefeito na cidade. Recife virou um canteiro de obras estruturadas”, ressaltou o presidente do Republicanos em Pernambuco, Samuel Andrade. 

 

O vereador Carlos Bolsonaro deve deixar o Republicanos para tentar a reeleição pelo PL, mesmo partido o pai e dos irmãos. Com a mudança esperada para a janela partidária de março, ele deve se tornar o novo presidente do diretório do partido na cidade do Rio de Janeiro.

A chegada no PL ocorre após as críticas públicas de Carlos ao presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, por ter elogiado o presidente Lula (PT) em um podcast. Na ocasião, Costa Neto disse que o petista era uma figura extremamente popular, de muito prestígio e que não se comparava a Jair Bolsonaro.

##RECOMENDA##

A saída do Republicanos - e o ingresso no PL - foram tratados com o atual líder do partido na capital, o vice-prefeito Nilton Caldeira. As informações foram publciadas pelo Metrópoles.

Carlos Bolsonaro chega na nova sigla com o projeto de se tornar o vereador mais votado do Rio. A missão é ser reeleito para seu 7º mandato seguido, mas ele também deve coordenar a campanha do deputado e amigo pessoal, Alexandre Ramagem, à Prefeitura. 

Se 2023 ficou marcado na história da política nacional como um ano em que vários partidos fizeram acordos para, assim, comandar ministérios do terceiro mandato do presidente Lula (PT), também conseguiu ficar conhecido por ter sido um ano em que as importantes lideranças políticas traçaram suas estratégias para a tão aguardada eleição municipal de 2024. Em Pernambuco, por exemplo, a direita caminhou por todo o território do Estado, com o objetivo de firmar alianças, alcançar protagonismos e resolver os problemas referentes a sua popularidade.

Partidos como Progressistas e Podemos ampliaram seus números de prefeituras. No mês de maio, ao alegarem que buscavam alinhamento de suas ideias com as propostas da sigla, os gestores da cidade do Cabo de Santo Agostinho, Keko do Armazém, e do município de Moreno, Edmilson Cupertino, abandonaram seus antigos partidos - PL e PSB, respectivamente - e logo apareceram em fotografias ao lado do deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), atual presidente estadual do Progressistas. Outra desfiliação que foi também muito comentada na atmosfera política pernambucana foi a do prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia, que deixou o PSD e formalizou a sua filiação no Podemos em março.

##RECOMENDA##

Em entrevista ao LeiaJá, o cientista político Arthur Leandro definiu essas estratégias dos partidos como “inteligentes”, pois ao mesmo tempo em que as siglas se “potencializam eleitoralmente”, também conseguem “aumentar o comando de espaços tanto no território como no orçamento”. O estudioso também acredita que essas movimentações dos partidos “são naturais” e correspondem ao protagonismo que conseguiram durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O Progressistas, por exemplo, não só está criando estratégias para as reeleições dos prefeitos recém-filiados, mas também vem tentando inserir na próxima disputa municipal, nomes que já são conhecidos entre os pernambucanos, como é o caso da deputada bolsonarista Clarissa Tércio (PP), que entrará na corrida pela prefeitura de Jaboatão dos Guararapes. A parlamentar, que tem um papel importante para a manutenção do bolsonarismo no estado, já se mostrava interessada pelos assuntos ligados a Jaboatão antes mesmo que seu partido a indicasse como pré-candidata em setembro. Por defender pautas conservadoras, Clarissa solicitou, no início do ano, reforço policial na Marcha da Maconha do município. Na época, a deputada afirmou que a ação policial seria para apurar “eventuais condutas criminosas e uso ou tráfico de entorpecentes”.

No entanto, diferente da Clarissa, que ainda defende fortemente a reputação do bolsonarismo, outras figuras políticas da direita pernambucana logo se viram na necessidade de se adaptarem ao atual cenário político após a saída de Jair Bolsonaro do Palácio do Planalto.

Um dos partidos que passou a integrar a gestão Lula foi o Republicanos, que mesmo dividido entre apoiar o líder petista, para conseguir alguma visibilidade no governo, e manter a sua fidelidade ao ex-presidente Jair Bolsonaro, conseguiu emplacar o nome do pernambucano Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) no Ministério dos Portos e Aeroportos.

O cientista político Arthur Leandro pontua que a ida do filho do ex-deputado federal Silvio Costa, ferrenho defensor de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), reforça a governabilidade do presidente e dá visibilidade ao pernambucano.

“O Silvio Costa Filho procura evidência e controle político. E a condição de ministro assegura controle sobre uma fatia do orçamento, de articulação junto ao Governo Federal, não só na sua pasta, mas nas outras também. Então o ministro e o presidente da República têm clareza dos interesses que os unem nessa relação. É uma relação pragmática e que não deve alterar, digamos assim, a natureza, seja da visão que o presidente e seu núcleo de articulação política percebe acerca das forças do país, nem alterar a orientação de partidos como Republicanos”, disse.

Os desafios do PL estadual

Outro assunto abordado por Arthur Leandro foi as manobras feitas pelo Partido Liberal, em 2023, para driblar dificuldades e “se estabelecer na região Nordeste como uma alternativa ao histórico predomínio das esquerdas”. “A estratégia dos partidos de direita é de negociação com as lideranças regionais”.

As negociações, citadas por Arthur, fazem com que outros partidos ou lideranças políticas, que tentam pensar de forma independente e vão de encontro às decisões das suas siglas, apoiem as pré-candidaturas do partido de Bolsonaro. Com esse cenário, nomes já estão sendo lançados para a disputa de 2024. Como por exemplo, o da presidente estadual do PL Mulher, Izabel Urquiza (PL), para a corrida eleitoral da cidade de Olinda. 

Izabel foi candidata a vice-governadora na chapa encabeçada pelo presidente estadual da sigla, Anderson Ferreira (PL), nas eleições de 2022. Os dois terminaram as eleições em terceiro lugar, atrás da adversária Marília Arraes (Solidariedade), e da atual governadora, Raquel Lyra (PSDB). No município de Olinda, a chapa obteve 26,61% dos votos, sendo a mais votada no primeiro turno. Devido a esse resultado expressivo entre os eleitores do município, Izabel passou a ter seu nome credenciado para a próxima eleição.

Conflitos de ideias no União Brasil 

Se partidos como Progressistas, PL, Republicanos e Podemos, se organizam para 2024 sem apresentarem conflitos internos relevantes, outros ainda tentam cumprir o dever de unir as ideias dos seus políticos e assim ter êxitos, como é o caso do União Brasil, que surgiu da junção dos antigos DEM e PSL.

No campo político nacional, crises entre o presidente do partido, Luciano Bivar (UB-PE), e o secretário-geral, ACM Neto (UB-BA), já foram noticiadas, assim como também desfiliações de parlamentares. Para Arthur Leandro, esses conflitos também se reproduzem em Pernambuco.

“O PSL e o DEM são partidos muito diferentes, então o tipo de dificuldade que aconteceu no nível nacional, ele se reproduz em Pernambuco pelo fato de que os partidos têm funcionamentos internos que são diferentes. Não estou falando apenas de spoiler de liderança política de cada um das forças, mas basicamente do jeito de operar. O Democratas, aqui a gente tem a liderança do Mendonça Filho, que é diferente da liderança do PSL com o Luciano Bivar. Então quando a gente olha sobre essa união em termos de distribuição no território nacional, há locais em que o PSL era mais forte e há locais em que o Democratas era mais forte. Aqui em Pernambuco a liderança de Mendonça Filho era mais relevante e mais tradicional do que a liderança de Luciano Bivar, que foi uma liderança de circunstância, por ter sido o cara que abrigou o ex-presidente Bolsonaro. Então isso deu uma vitaminada, digamos assim, no PSL aqui em Pernambuco”, explicou.

O estudioso afirmou que “em Pernambuco o Democratas era um partido mais robusto do ponto de vista das suas lideranças, enquanto o PSL era um partido que foi catapultado, e que foi vitaminado, digamos assim, pela candidatura de Bolsonaro e pelo fenômeno das eleições de 2018”.

Gestão Raquel Lyra

Sobre a gestão Raquel Lyra (PSDB), que já foi apontada como um governo bolsonarista pelos seus adversários, o cientista político acredita que, em 2023, ela gerou “descontentamentos” tanto na esquerda, como na direita.

Para o estudioso, os acenos da líder tucana ao governo Lula, trouxe “desconforto” a base parlamentar e as lideranças bolsonaristas do estado. Entretanto, Arthur também apontou que o fato da governadora “ter abrigado pessoas claramente bolsonaristas no seu secretariado, como por exemplo a sua secretária de educação, que era secretária de Anderson Ferreira, em Jaboatão, gerou descontentamento na área tão sensível ao campo da esquerda, como a área de educação”. 

Mesmo com essas observações, o estudioso acredita que Raquel se posicionou de maneira “equilibrada” em relação à distribuição de forças no espectro nacional. 

“Ela não reproduziu a clivagem que há no país e ela soube buscar e apresentar o presidente Lula como parceiro, como aliado. Raquel se mostrou como alguém capaz de trazer esse apoio, trazer essa parceria para desenvolver o estado. Então o posicionamento, a postura de Raquel, em relação ao governo Lula, foi inteligente, foi estratégico e não deve mudar no ano que vem”, completou.

 “Direita consistente”

Questionado sobre como a direita exerceu o seu dever em 2023, Arthur Leandro fez questão de afirmar que “a direita se posicionou de maneira consistente” e que ela “não teve enfraquecimento das bases locais” da última eleição municipal para o cenário político desse ano.

“A direita está presente, está potencializada. Se a gente comparar, por exemplo, o ano de 2024 com o cenário que a gente tinha, por exemplo, em 2010, a gente vê que é outro mundo, né? A gente tem a direita viva, acesa, tanto do ponto de vista do lançamento de candidaturas, tipicamente a direita, e eu diria até uma direita com influência, com inspiração bolsonarista, como no campo da centro-direita, do apoio, junto a lideranças locais, nos bairros”, explicou.

O PL, o PP e o Republicanos entraram nesta quinta-feira (28) no Supremo Tribunal Federal (STF) com ação para garantir a eficácia do projeto de lei que estabelece a tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas. 

Pela tese, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

##RECOMENDA##

No dia 14 deste mês, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei que validou o marco. Em setembro, antes da decisão dos parlamentares, o Supremo decidiu contra o marco. A decisão da Corte foi levada em conta pela equipe jurídica do Palácio do Planalto para justificar o veto presidencial.  Na ação encaminhada ao Supremo, os partidos alegam que o Congresso exerceu sua competência legislativa ao validar o marco temporal.

"Em cenário de discordância republicana entre poderes acerca de determinado conteúdo normativo, a última palavra em um regime democrático, sempre deve ser do Poder Legislativo, verdadeira casa da democracia", argumentaram os partidos.  Por meio de sorteio eletrônico, o ministro Gilmar Mendes foi escolhido para relatar a ação. Não há prazo para decisão. 

 Após a sessão do Congresso que derrubou o veto ao marco temporal, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) informou que irá protocolar no STF uma ação para garantir a prevalência do veto presidencial. 

O presidente Donald Trump "certamente apoiou uma insurreição", afirmou, nesta quarta-feira (20), o presidente americano, Joe Biden, após a surpreendente decisão adotada na terça-feira pela Suprema Corte do Colorado, que deixa o republicano de fora das eleições primárias.

Trump "certamente apoiou uma insurreição, não há nenhuma dúvida a respeito disso", afirmou o democrata Biden, de 81 anos, depois que esse tribunal declarou seu antecessor (2017-2021) inelegível para a presidência devido às suas ações durante a midiática invasão, em 2021, de centenas de seus simpatizantes ao Capitólio, sede do Congresso americano.

Biden indicou, no entanto, que não "comentava" a decisão judicial em si.

"Deixo que o tribunal decida se aplica a 14ª Emenda da Constituição", declarou em sua chegada à cidade de Milwaukee (estado do Wisconsin, centro-norte).

A Suprema Corte do estado do Colorado concluiu que Donald Trump "se rebelou em 6 de janeiro de 2021" durante a invasão ao Capitólio, e considerou que a 14ª Emenda da Constituição, evocada para pedir sua inelegibilidade, se aplicava a quem ocupava o cargo de presidente naquele momento.

Por isso, os juízes pediram às autoridades eleitorais desse estado que retirem o nome de Donald Trump das cédulas para as primárias republicanas de 2024, nas quais ele é o grande favorito.

Biden, candidato a um segundo mandato pelo Partido Democrata, está, em grande medida, fazendo campanha utilizando o argumento de que Donald Trump representa uma "ameaça" para a democracia americana.

Em decisão firmada em evento, nesta segunda-feira (18), o Republicanos decidiu levantar o nome do secretário de Serviços Públicos de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Diego Cabral como pré-candidato para as eleições municipais de 2024. O anúncio foi feito com a presença da atual prefeita da cidade, Dra Nadegi, o deputado estadual João de Nadegi, e o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. 

Nas redes sociais, Nadegi celebrou a decisão do partido. “Diego é um nome da cidade; representa a nova geração de políticos e tem muita experiência administrativa”, disse na publicação. 

##RECOMENDA##

[@#video#@] 

 

“É um divisor de águas”, arrematou o pré-candidato a prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PT), após evento em que o Republicanos firmou apoio à campanha, neste domingo (19), no bairro de Piedade do município da Região Metropolitana do Recife (RMR). Filiado ao PT desde setembro deste ano, o apoio de partidos de direita e centro junto à Federação PT-PCdoB-PV é uma via utilizada para a chamada frente ampla em campanhas eleitorais. 

“Nós tínhamos inicialmente a Federação, PRTB, mas a pretensão nossa era fazer uma frente ampla, e o Republicanos sinaliza e concretiza esse nosso desejo, essa nossa estratégia de ter uma frente ampla, vindo da esquerda, passando para o centro, e incorporando novas tendências, do ponto de vista ideológico, e lideranças importantes, como é o caso do ministro Silvio Costa Filho”, declarou o ex-prefeito de Jaboatão Guararapes e do Cabo de Santo Agostinho. 

##RECOMENDA##

A ideia proposta é de construir alianças com partidos relevantes no cenário de Pernambuco, como é o caso do PSB, cuja possível parceria de campanha foi mencionada por Gomes como “um namoro, que tá virando um noivado, e que breve vai virar casamento, mas tudo em seu tempo”. 

Republicanos inicia apoio em Jaboatão 

Jaboatão dos Guararapes é o segundo maior colégio eleitoral de Pernambuco, tendo sido essa umas das primeiras razões para que o Republicanos, atualmente sendo da base aliada do governo federal, decidisse apoiar a candidatura do petista. É o que confirmou o ministro dos Portos e Aeroportos Silvio Costa Filho (Republicanos), que esteve presente no evento partidário.

“A gente tá trabalhando para ampliar o palanque do presidente Lula. [Lula] tem muito apreço pelo prefeito Elias, e a gente vai ao lado de Elias, ao lado do PT, ao lado de muitas lideranças do nosso estado, fortalecer o time do presidente Lula em Pernambuco”, confirmou o ministro. 

 

O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), confirmou apoio ao pré-candidato do Partido dos Trabalhadores, Elias Gomes, à prefeitura do município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O evento partidário aconteceu neste domingo (19), em um hotel no bairro de Piedade, próximo à orla, com a participação do presidente do Republicanos Pernambuco, Samuel Andrade.

Estiveram presentes demais correligionários, como o ex-deputado federal Silvio Costa, pai do atual ministro, a prefeita de Camaragibe, também na RMR, Dra Nadegi, os deputados estaduais João Paulo (PT), Doriel Barros (PT), Mario Ricardo (Republicanos), o deputado federal Carlos Veras (PT-PE), além de representantes de outros partidos, como o Rede e o PCdoB.

##RECOMENDA##

Elias Gomes foi prefeito de Jaboatão por dois mandatos consecutivos, de 2009 até o final de 2016, quando ainda era filiado ao PSBD. Sucedido por Anderson Ferreira (PL), o agora petista vai pleitear o cargo nas eleições de 2024 contra o atual prefeito da cidade, Mano Medeiros (PL), que assumiu o cargo quando Ferreira se lançou candidato ao governo do estado em 2022.

O pré-candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) à Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, comemorou, nesta terça-feira (14), o apoio do Republicanos à ampla frente progressista-democrática que tem sido construída com foco nas eleições de 2024. O anúncio foi feito há pouco, por meio de uma publicação no Instagram, após encontro entre Elias e o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e que contou ainda com a participação do secretário de Saneamento do Recife, Tomé Franca, e do presidente do Republicanos em Pernambuco, Samuel Andrade.

A formalização do apoio do Republicanos à pré-candidatura de Elias Gomes irá ocorrer no próximo domingo (19), em um ato no Hotel Barramares, no bairro de Piedade. O evento é aberto ao público e irá reunir as principais lideranças dos partidos e de legendas aliadas, a exemplo do PV e do PCdoB, que ao lado do PT integram a federação Brasil da Esperança.

##RECOMENDA##

"Sem dúvida alguma, Elias foi o melhor prefeito da história do Jaboatão, e tenho muita confiança de que voltará a ser prefeito, levando um conjunto de investimentos para a cidade, trabalhando ao lado do presidente Lula (PT) pelo desenvolvimento econômico, pelo bem-estar social e fazendo muito do que fez lá atrás", afirmou o ministro Silvio Costa Filho. "Conte comigo, Elias", acrescentou.

"É com uma enorme alegria que recebo esse voto de confiança, esse apoio em favor do nosso projeto, mas, principalmente, em favor da cidade do Jaboatão. Essa é uma união norteada pelo sentimento de prosperidade e pela vontade conjunta de fazer o município voltar a trilhar o rumo do desenvolvimento. Obrigado, ministro", pontuou Elias.

*Da assessoria de imprensa

O ex-vice-presidente Hamilton Mourão pode trocar o Republicanos, sua atual legenda, pelo Partido Novo. De acordo com o colunista do Metrópoles, Igor Gadelha, Mourão não gostou da adesão de seu partido ao Governo Lula.

Na última quarta-feira (6), o deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) foi anunciado como novo ministro de Portos e Aeroportos. A posse do republicano está prevista para acontecer no dia 13 de setembro.

##RECOMENDA##

Segundo Igor Gadelha, o general da reserva já iniciou conversas com o Partido Novo, que tem como principal expoente na atualidade o governador de Minas Gerais, Romeu Zema. Tanto o presidente nacional da sigla, Eduardo Ribeiro, coom o senador Eduardo Girão (Novo-CE) trabalham para articular a entrada de Mourão no partido. 

Na tentativa de evitar a debandada de quadros, o Republicanos publicou uma nota em que nega fazer parte da base do governo. Nos últimos anos, o partido se consolidou nos campos da direita e da extrema-direita, filiando nomes como o atual governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, que foi ministro do ex-presidente Jair Bolsonaro.

 

A troca de comando do Ministério de Portos e Aeroportos, que sairá das mãos de Márcio França, do PSB, para as do deputado federal Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE), deixou aliados do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, otimistas. Apesar de Tarcísio ser cria política do ex-presidente Jair Bolsonaro, o grupo do governador espera que a substituição amplie o canal de comunicação com a pasta, principalmente em temas relacionados à gestão do Porto de Santos.

Tanto no entorno de Tarcísio quanto entre aliados de Lula a avaliação é de que França causava tensões desnecessárias por se tratar de um rival regional de Tarcísio, cujos auxiliares não descartam uma indicação para o próximo presidente da Autoridade Portuária. O cargo atualmente é exercido pelo advogado Anderson Pomini, braço direito de França.

##RECOMENDA##

Esta semana, o atual ministro usou sua rede social para falar de sua saída do governo e a abertura de espaço na gestão petista para aliados do governador de São Paulo.

No entanto, aliados de Tarcísio não esperam reverter decisões sobre temas nos quais consideram o governo federal irredutível, a exemplo da privatização do porto e da realização da ligação seca de Santos ao Guarujá com recursos públicos.

Quando era ministro da Infraestrutura, Tarcísio incluiu a obra, com valor estimado em R$ 5,4 bilhões, como uma contrapartida a ser cumprida pela empresa que passasse a operar o porto. Na visão de Lula, tal solução geraria um custo elevado no pedágio que será cobrado dos motoristas.

O túnel de 860 metros de extensão vai passar por baixo do estuário do porto e foi incluído no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para ser financiado com recursos públicos. A gestão de França defendia que parte do valor do projeto fosse custeado com os R$ 2,5 bilhões que a Autoridade Portuária tem em caixa.

Futuro ministro, Costa Filho já garantiu a Lula que seguirá a orientação do governo federal nos temas relativos à pasta. Auxiliares de Tarcísio dizem que, apesar de ser um lulista, o parlamentar pode atender a pedidos do governador devido à filiação partidária comum. Também comemoraram a decisão do Republicanos de afastá-lo da direção partidária e manter a posição de independência em relação ao Planalto.

O Republicanos disse, em nota divulgada nesta quinta-feira, 7, que "não fará parte da base do governo Lula e seguirá atuando de forma independente", mesmo após o Palácio do Planalto anunciar que o deputado do partido Silvio Costa Filho será indicado para o Ministério dos Portos e Aeroportos.

"O Republicanos vem a público reiterar, mais uma vez, que não fará parte da base do governo Lula e seguirá atuando de forma independente. Sendo assim, informamos que a indicação do deputado federal Silvio Costa Filho (PE) para o Ministério de Portos e Aeroportos trata-se, exclusivamente, de um convite pessoal e direto do presidente Lula ao parlamentar", afirmou o partido.

##RECOMENDA##

Segundo o Republicanos, o deputado Silvio Costa Filho, que assumirá a vaga de Márcio França em breve, vai se licenciar de suas funções partidárias, como a presidência da sigla em Pernambuco e o cargo de 1º tesoureiro da Executiva Nacional da legenda.

A publicação da nota se deu como resposta a uma declaração do ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França, que disse que Lula trouxe "para o governo Tarcísio de Freitas e seu partido Republicanos para nos apoiar". O PSB tem criticado Lula por tirar espaço do partido para abrigar legendas que apoiaram Jair Bolsonaro em 2022.

"Saúdo o Lula por trazer para o governo Tarcísio de Freitas e seu partido para nos apoiar. O Brasil voltou!", escreveu França na publicação da foto. A manifestação foi feita no Instagram.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, afirmou no período da tarde desta segunda-feira, 4, que a reforma ministerial deve ser concluída pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, "nas próximas horas" e que PP e Republicanos estarão integrados à base do governo a partir das mudanças na Esplanada dos Ministérios.

Em entrevista ao telejornal GloboNews Mais, do canal de notícias GloboNews, Pimenta disse que os dois partidos comporão a base porque tomaram a iniciativa de procurar o governo e manifestar disposição e interesse. "As conversas estão acontecendo; acredito que nas próximas horas nós vamos poder concluir esse processo todo", comentou.

##RECOMENDA##

Pimenta afirmou, no entanto, que essas "próximas horas" podem ser estendidas por "mais de duas mãos". "Governo tem uma agenda importante no Legislativo no próximo período e não tenho nenhuma dúvida de que, quanto mais forte for a base política, mais sinalizamos a capacidade de fazer com que as reformas sejam votadas o mais rápido possível", declarou.

De acordo com Pimenta, uma base forte sinaliza a investidores a "força política do governo e ajuda a controlar inflação e um ambiente de negócios mais favorável"

Mais cedo, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que a entrada de PP e Republicanos no governo é "importante", mas não antecipou o desenho da Esplanada.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, repetiu nesta segunda-feira, 4, sua avaliação positiva sobre o embarque dos partidos Progressistas (PP) e Republicanos no governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a partir da reforma ministerial, mas não antecipou o desenho da Esplanada, que é alvo de especulação nos últimos meses. Alckmin classificou a entrada dos partidos como "importante", mas atribuiu ao presidente a decisão sobre a reestruturação do comando de ministérios.

"Reforma ministerial é com presidente Lula. Eu entendo que é importante trazer para o governo o PP e Republicanos, são grandes partidos que ajudam na governabilidade, contribuem com propostas. Então sou favorável. A forma de fazê-lo cabe ao presidente", respondeu Alckmin.

##RECOMENDA##

A pasta comandada pelo vice-presidente é uma que pode ser reformulada para o governo abrigar PP e Republicanos.

Lula, já anunciou que vai recriar o Ministério da Micro e Pequena Empresa, temática que hoje é tratada em uma das secretárias do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

No arranjo político para selar o apoio do Centrão e favorecer a aprovação de projetos no Congresso, o governo Luiz Inácio Lula da Silva prevê uma minirreforma ministerial com mudanças em pelo menos três pastas. A principal delas deve atingir Portos e Aeroportos, cobiçada pelo Republicanos, obrigando o Planalto a deslocar o ministro Márcio França (PSB).

--> O que falta para o Republicanos entrar no governo Lula?

##RECOMENDA##

Já o PP, também contemplado com um cargo na Esplanada nesse desenho previsto pelo governo, deseja o Ministério do Desenvolvimento Social, que hoje controla o programa Bolsa Família e tem no comando o petista Wellington Dias, ex-governador do Piauí.

No caso do Republicanos, o cenário mais provável, traçado após um encontro fora da agenda entre Lula e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é que França deixe o posto para entregar o ministério ao deputado Silvio Costa Filho (PE). Essa troca atende a um pedido do partido do deputado Marcos Pereira (SP) por causa do Porto de Santos, área de interesse do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, filiado à legenda.

Proposta

O PP de Lira, por sua vez, vai compor o primeiro escalão de Lula com o também deputado André Fufuca (MA). Lula já concordou com os nomes de Costa Filho e Fufuca; falta definir as pastas. Como mostrou o Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a proposta do Centrão entregue ao presidente envolve a ida de França para a pasta de Ciência e Tecnologia, hoje com Luciana Santos (PCdoB). Luciana seria realocada no Ministério das Mulheres, comandado atualmente por Cida Gonçalves, que é filiada ao PT.

O PP voltou a insistir na indicação de Fufuca para o comando do Ministério do Desenvolvimento Social. No entanto, Lula resiste e quer manter a pasta com o PT. O Estadão apurou que, diante do impasse, num primeiro momento, o ministério pode ser poupado nesta reforma.

Pressão

A avaliação de líderes é a de que a demora do governo em definir o espaço do PP e do Republicanos na Esplanada elevou a insatisfação dos parlamentares. A recente declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o "poder muito grande" da Câmara, também agravou o clima de atrito.

Além disso, uma romaria de prefeitos a gabinetes de deputados nesta semana reacendeu a insatisfação com a demora na liberação de emendas para as bases eleitorais. Também há a cobrança de que o governo precisa retribuir o apoio que conseguiu na Câmara para aprovação, por exemplo, do projeto que retoma o voto de desempate a favor da Receita no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). O próprio Lira tem sido pressionado pelos parlamentares.

Deputados dizem ainda esperar uma contrapartida pelo esvaziamento da CPI do MST. Partidos como Republicanos e União Brasil substituíram bolsonaristas do colegiado por nomes mais governistas, e Lira anulou a convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

*Com Guilherme Gusmão

A eminente reforma ministerial no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem gerado expectativas, articulações e reações de bastidores. Um dos partidos que deve passar a integrar a gestão petista é o Republicanos, que se divide entre a afeição a Lula – com a visibilidade de comandar um ministério - e a fidelidade ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Da ala mais petista, o nome do Republicanos já certo para ingressar no primeiro escalão é o do deputado federal pernambucano, Silvio Costa Filho.

##RECOMENDA##

Divulgação/Assessoria de Imprensa

Silvinho, como é conhecido por ter o mesmo nome do pai e ex-deputado federal Silvio Costa – inclusive, um ferrenho defensor de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff, já foi até anunciado pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, como futuro colega de governo, mas tem se mantido em silêncio ao ser questionado sobre as articulações para a concretização da aliança.

Uma fonte republicana ouvida pelo LeiaJá, porém, confirmou o andamento das conversas e ponderou que Lula e o deputado federal e presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, vão alinhar os detalhes do acordo. Do lado do partido do Centrão, um dos planos de fundo para a discussão está a pretensão de Pereira de concorrer ao comando da Câmara dos Deputados.

No Republicanos, informações de bastidores dão conta de um consenso diante do nome de Silvinho e uma soma de cerca de 30 votos já favoráveis ao governo Lula, de uma bancada de 41 deputados federais. O desafio, porém, é “desenhar a engenharia”, como já chegou a declarar o líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).

Essa engenharia diz respeito também a qual ministério será ocupado por Silvio Filho. Nas conversas internas no Republicanos, o que está “mais engatilhado” é o de Esportes, hoje comandado pela campeã olímpica Ana Moser. Também estão na lista as pastas de Ciência e Tecnologia, comandada pela pernambucana Luciana Santos (PCdoB), e dos Portos, de Márcio França (PSB).

Governabilidade

Segundo o cientista político Rodolfo Marques, a principal contribuição que a sigla pode trazer para o governo Lula é “uma base parlamentar nas votações do Congresso”, algo que já é mencionando nos bastidores políticos quando o assunto é governabilidade.

“Lembrando que o Centrão é a principal força. O grupo liderado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, tem que dar as cartas, principalmente na questão da formação de maioria. O governo não tem maioria, a partir dos partidos que estão lá no seu apoio. A oposição também não tem maioria, no caso, os partidos mais ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro”, afirma.

O especialista aponta que o partido “não vai fechar posição com o governo”, principalmente por ser um partido que tem vários integrantes ligados à oposição. No entanto, mesmo com as adversidades, esse cenário irá ampliar potencialmente a base parlamentar da atual gestão que terá um membro do Republicanos ocupando mais espaço nas Esplanada dos Ministérios.

“Eu acredito que o partido fica no meio do caminho, haverá parlamentares que ganharão com essa adesão ao Governo e outros que perderão espaço em seu discurso de oposição. Depende muito do prisma e da maneira como essas relações serão estabelecidas”, pontuou o cientista político Rodolfo Marques, ao considerar o Republicanos como um partido heterogêneo.

Ricardo Stuckert/PR

Resistências

O tensionamento maior é com a ala bolsonarista do partido e diante das pautas de costume, já que o Republicanos é uma legenda majoritariamente conservadora. Na semana passada, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, já se colocou contrário à aliança – apesar de tentar manter uma relação saudável com o governo Lula.

Freitas chegou a cogitar um desembarque do partido caso seja oficializado o ingresso na gestão petista e foi direto ao confirmar a contrariedade. “Sou contra. Não gostaria de ver o meu partido fazendo parte da base do governo", disparou durante evento em São Paulo, nessa quinta-feira (10).

Outra protagonista que pode ser um empecilho nesta articulação é a senadora Damares Alves, ex-ministra de Bolsonaro e amiga de Michelle. Contudo, a fonte ouvida pelo LeiaJá, apontou que a bolsonarista não tem demonstrado que criará dificuldades. Recentemente à coluna Painel, da Folha de São Paulo, a senadora disse que o “partido tem postura equilibrada e serena, não de gritar e berrar. Não mudaremos essa atitude mesmo se o Silvinho for para o governo”.

Marcos Corrêa/PR

Já diante da visão dos Bolsonaro, o Republicanos já tem ganho outro aspecto. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse considerar a legenda de esquerda.

"Eu avalio hoje que o Republicanos é um partido de esquerda", afirmou o filho 03 do ex-mandatário no fim da semana passada, pontuando que a sigla se alinha a um governo que coloca "adiante todo tipo de pauta que é contrária aos ensinamentos bíblicos".

"Não dá mais para dizer que o Republicanos é um partido que se atenta com relação a essas pautas que eu acredito ser o desejo dos cristãos", ponderou. O Republicanos é ligado à igreja Universal do Reino de Deus.

Mesmo com essas declarações feitas por esses parlamentares, o cientista político Rodolfo Marques acredita que o movimento contrário a adesão e a participação de bolsonaristas na sigla não atrapalharão os planos do Planalto “porque Lula tem conseguido conduzir o governo a partir dos seus interesses”, e a partir das suas perspectivas de gestão.

“Claro que fazem aquele enxame, fazem aquela brigalhada, muitas vezes voltada para as mídias e para as redes sociais, como o senador Marcos Duval que agora está afastado, o Nikolas Ferreira, que foi o deputado mais votado ali do PL de Minas Gerais. Então eles denotam um despreparo muito grande, mas considerando a participação do governo, no caso, aqueles parlamentares ligados ao Bolsonaro ou políticos ligados ao Bolsonaro que estão no governo, não acredito que vão atrapalhar o Planalto”, disse o especialista.

 

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou nessa quarta-feira (9), que é contra o possível ingresso do Republicanos, seu partido, na base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Sou contra. Não gostaria de ver o meu partido fazendo parte da base do governo", respondeu, de forma sucinta, ao ser questionado por jornalistas sobre o assunto durante entrevista coletiva nesta noite. Tarcísio afirmou ainda que vai avaliar a questão junto ao partido.

##RECOMENDA##

Afilhado político do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador é oposição ao governo Lula, embora mantenha relação cordial com o presidente. Tarcísio foi um dos principais articuladores do apoio à reforma tributária na Câmara dos Deputados, à revelia de Bolsonaro, em interlocução direta com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Segundo o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o presidente da República já decidiu incorporar PP e Republicanos ao governo. A expectativa é de que a escolha dos deputados federais André Fufuca (PP-MA) e Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE) para assumir ministérios ajude na construção de uma base de apoio no Congresso. Lula deve retomar as conversas com o partido depois de voltar da viagem ao Norte do País.

Em decisão unânime, nesta segunda-feira (10), o pleno do TRE Pernambuco cassou toda a chapa de vereadores do Republicanos que disputou as eleições de 2020 em São Caitano (Agreste) por fraude à cota de gênero.

Os desembargadores acolheram o voto do relator do caso, o desembargador eleitoral Rodrigo Cahu Beltrão, reconhecendo que uma das candidatas do partido, Ana Lúcia da Silva, foi uma postulante “de fachada”, inscrita apenas para cumprir o mínimo legal de 30% de um dos gêneros na lista de candidaturas, mas sem a real intenção de disputar o pleito.

##RECOMENDA##

Com a decisão, três vereadores do partido perdem seus mandatos de forma imediata. Cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

A decisão reforma a sentença de primeiro grau, que havia rejeitado o pedido de cassação da chapa. O relator apontou seis razões para considerar a candidatura de Ana Lúcia da Silva como fictícia: (i) ela teve votação zerada; (ii) não realizou campanha para si mesma; (III) total desconhecimento e inúmeras contradições sobre o processo eleitoral; (IV) registro de movimentação financeira estimável na prestação de contas, porém, com total desconhecimento da ex-candidata. (v) realização de campanha para seu esposo, que era candidato no mesmo partido, e; (VI) permanência de candidatura simulada. 

Um dos fatos destacados pelo relator durante o julgamento para reforçar que a candidatura não era real, foi o fato da ex-candidata ter disputado o cargo com o marido, José Enedino Alves, conhecido por Zezinho do Bordado, também filiado ao Republicanos – ele não foi eleito. 

“O Republicanos não possuía candidaturas femininas suficientes para suportar o quantitativo de candidatos masculinos, dessa forma, ao invés de buscar candidaturas reais, recorreu a candidaturas femininas fraudulentas, indicado candidatas fictícias em seu DRAP (Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários), com o único propósito de preencher as vagas de forma aleatória”, afirmou o relator, em seu voto. 

“De fato, embora a ex-candidata tenha asseverado que fez um pouco de campanha, tal afirmação não se sustenta porque não houve a constatação de efetiva entrega de material, tampouco há postagem referentes à campanha política em nome dela, mas somente relacionada a do seu marido”, acrescentou. 

Com a declaração de que uma das postulantes femininas inscrita pelo partido foi “fictícia”, o Republicanos passou a não mais observar o mínimo legal de 30% de candidaturas de um dos gêneros, o que leva à cassação de toda a sua chapa de candidatos e candidatas a vereador, à anulação de todos os votos atribuídos ao partido e à perda dos mandatos dos eleitos. 

O tribunal também determinou ao Cartório Eleitoral da 44º Zona Eleitoral (São Caitano) que proceda a uma nova totalização dos votos, com novo cálculo do quociente eleitoral, para reajustar a distribuição das vagas na Câmara de Vereadores do município. O processo que tratou do caso é o de número 0600816-17.2020.6.17.0044.

Os legisladores republicanos aprovaram, nesta quinta-feira (11), um projeto de lei na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos que aumenta o muro na divisa com o México e restringe o acesso ao asilo, coincidindo com fim da restrição fronteiriça vinculada à pandemia.

O Partido Republicano acusa os democratas de terem perdido o "controle operacional" da fronteira e acredita que a situação vai piorar quando deixar de vigorar o Título 42, uma regra implementada durante a emergência de saúde para frear a transmissão de Covid-19, mas que foi utilizada quase 2,8 milhões de vezes para expulsar imigrantes ao impedi-los de pedir asilo.

Com 219 votos a favor e 213 contrários, os republicanos aprovaram a chamada Lei de Segurança da Fronteira de 2023. O projeto prevê retomar a construção do muro fronteiriço iniciado pelo ex-presidente Donald Trump, mas tem poucas chances de prosperar no Senado, onde os democratas têm maioria, e o próprio presidente Joe Biden já adiantou que vai vetá-lo se um dia ele chegar à sua mesa.

Os republicanos "tomam medidas para lidar com o caos nas fronteiras [...] apresentando uma legislação que apoiará nossos agentes [...] e colocará fim à crise fronteiriça de Biden", afirmou o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy.

O projeto de lei também cria obstáculos para o acesso ao asilo e às permissões humanitárias temporárias nos Estados Unidos, estabelecendo uma série de condições para a tramitação dos pedidos.

Além disso, ele endurece os requisitos para as chamadas entrevistas de "elegibilidade", nas quais é avaliada a possibilidade de a pessoa ser perseguida ou torturada caso retorne a seu país.

Também autoriza a retenção das famílias de imigrantes em centros de detenção até que um juiz decida sobre seus casos, e aprova a deportação para um país que não seja o de sua nacionalidade nem o último onde tenham residido.

Apesar da grande chance de o projeto se tornar letra morta, o texto poderia ser usado como ponto de partida para eventuais negociações entre os partidos sobre a reforma migratória.

Na semana passada, um grupo de senadores apresentou um projeto de lei - apoiado por republicanos e democratas moderados - que prolongaria o Título 42, reformulado, por dois anos, independentemente de qualquer emergência de saúde pública.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando