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Presidente nacional do PRB, o ex-ministro Marcos Pereira diz que uma composição do empresário Flávio Rocha, pré-candidato do partido à Presidência, como vice na chapa de outro nome de centro "talvez seja o caminho para evitar o Brasil dos extremos". Pereira relatou que Rocha foi sondado pelo senador Alvaro Dias (PR), presidenciável do Podemos. O PRB participa do bloco integrado por DEM, PP e Solidariedade, que conversa também com Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB).

O pré-candidato Flávio Rocha, por ser do Nordeste, pode compor uma chapa como vice?

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Não conversei com ele sobre isso ainda. Se o PRB entender, ele entender e os apoiadores dele também, ele pode ser o candidato mesmo sem outros partidos. Minha manutenção no bloco foi nesse intuito, ter alguma possibilidade de influenciar o grupo. Pode ser bom o debate, para colocar o partido em evidência, mas, talvez, o caminho seja por uma composição para evitar o Brasil dos extremos.

Algum dos pré-candidatos ao Planalto ofereceu a vice a ele?

O Alvaro Dias. Fez diretamente com o Flávio e conosco, no partido.

A proposta ainda está na mesa?

Tem que perguntar para ele (Alvaro Dias).

O que as pesquisas dizem sobre Rocha, Rodrigo Maia (DEM) e Aldo Rebelo (SD), colocados como pré-candidatos no bloco?

As pesquisas de intenção de voto e qualitativas demonstram que esses três pré-candidatos têm dificuldade de avançar. Mesmo que o tempo de TV desses partidos, cerca de 20% do total, fique à disposição de um deles. Ouvimos os candidatos que podem ter viabilidade e estar mais no centro. Sabendo que tem toda a dificuldade desse grupo com o PT e da maioria com Jair Bolsonaro (pré-candidato pelo PSL).

Mesmo com Bolsonaro liderando pesquisas?

Ele pode até ir para o segundo turno, mas o quanto ele vai subsistir, numa eleição curta, sem tempo de rádio e TV? Ele tem fragilidades.

Quando o partido ou o grupo vai decidir quem apoiar?

O PRB não vai antecipar a decisão. O Ciro (Nogueira, presidente do PP) me disse que PP não vai antecipar a decisão. A nossa será a partir de 15 de julho. Mas não podemos deixar para muito depois de 25 de julho, porque as convenções terminam dia 5 de agosto. Vou fazer uma reunião com a bancada na semana que vem. Ninguém acredita, mas o PRB pode decidir por manter a candidatura do Flávio, mesmo sozinho.

O que faria o bloco rachar, até onde vai caminhar junto?

Uma discordância entre quem apoiar. Vejo pouca viabilidade hoje dos outros partidos apoiarem Rocha. Eles querem apoiar quem pelo menos vai disputar de forma competitiva.

Ciro Gomes tem uma pauta que diverge do PRB. Ele teria apoio?

Como ele se predispôs, caso isso avance, a adequar a pauta dele à dos partidos, eu diria que existem dificuldades, mas que não deveriam ou não deverão ser intransponíveis. Não chegamos a discutir quais. Vamos ter que adotar alguns critérios. A ideia do grupo, da qual eu divirjo mais do que concordo, e por isso digo que é mais difícil, mas não impossível um apoio ao Ciro, é que seja estabelecidos alguns pontos programáticos e que ele aceite adotar no programa de governo para puxar um pouco mais para o centro. Por exemplo, não dá para ele dizer que vai revogar a reforma trabalhista assim que assumir a Presidência. Nós não aceitamos. Isso é inegociável. Ela tem que ser mantida e reforçada.

O bloco hesita em apoiar Alckmin?

Não tem nada decidido. Na quarta-feira vamos nos reunir para dar encaminhamento.

Falta consistência à campanha de Alckmin?

Pesquisas mostram que há bastante dificuldade para ele chegar no segundo turno. Alckmin disse que neste momento o povo está preocupado com a Copa. Ele rechaçou de forma equilibrada a possibilidade de ser substituído pelo (João) Doria. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) declarou não ser daqueles que acredita que “se der Lula ou [Jair] Bolsonaro nas eleições de 2018 é o fim do mundo”. Apesar de reiterar o desejo do sucesso de um nome de centro, o parlamentar também ponderou que se os eleitores optarem pelos extremos da direita ou esquerda, a escolha terá que ser respeitada. O ex-presidente Lula e Bolsonaro lideram, respectivamente, as pesquisas de intenções de votos para a disputa

“Não devemos negar as alternativas. Não sou daqueles que acha que se der Lula ou Bolsonaro é o fim do mundo. Normalmente não farei esta opção, estou lutando para que tenhamos uma candidatura que possa expressar um posicionamento médio, que seja mais ao centro. Com o avançar do ano de 2018 é muito provável que esse candidato possa se firmar e o brasileiro deixará de fazer as opções pelos extremos”, analisou em entrevista ao LeiaJá

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Para Bezerra, o mais importante é que “aquele que vier ser eleito deverá merecer o crédito da população e por em prática o plano para a economia brasileira”. 

“Temos que estar com as nossa vistas para o futuro. Para o Brasil, nesse momento, o importante seria a escolha de um candidato que pudesse dar sequência às medidas adotadas recentemente e que começam a ter resultados, se a gente acertar na escolha de um presidente que leve adiante as reformas iniciadas, o Brasil vai segurar pelo menos uns quatro a cinco anos de forte desenvolvimento econômico, independente do que venha acontecer no mundo, afinal não somos uma ilha”, salientou. 

Candidatura e prisão de Lula

Fernando Bezerra Coelho também falou sobre a possibilidade de Lula não disputar o pleito, caso seja condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção, em processo da Lava Jato. O senador disse que “para o processo político era bom que ele disputasse” as eleições. 

“Não quero, digamos assim, me aprofundar nas questões que Lula está enfrentando na justiça. Eu torço, como uma pessoa que convivi com o presidente Lula, para que ele possa disputar a eleição para presidente. Acho que o presidente Lula, em sendo candidato, terá muita dificuldade para explicar porque a gente teve que enfrentar esta situação de desconforto e profunda depressão econômica-social. Quem levou o Brasil a esta crise foram as políticas equivocadas, sobretudo, tomadas em 2014 e 2015”, ressaltou.

Apesar da crítica, o senador ainda reconheceu que o líder-mor petista fez um bom governo. “Tenho o maior respeito pelo presidente Lula, primeiro  pelo governo que ele fez, foi de inclusão, segundo fez muito por Pernambuco. A tabelinha dele com Eduardo [Campos] trouxe investimentos importantes para o estado. Portanto, reconheço que o governo dele foi um momento excepcional para Pernambuco”, complementou.  

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Depois de duas rodadas, o Sport finalmente conheceu sua primeira vitória na Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB). Em duelo de últimos colocados do grupo A com o time do Extremos (PB), o Leão sofreu, mas conquistou a vitória por 65 a 58 sobre os paraibanos nessa quarta-feira (31), jogando em São Bernardo. O time comandado por Ricardo Oliveira agora divide a 4ª colocação com o Basquete Curitiba. O líder da chave é o São José, de São Paulo.

Os pernambucanos começaram bem no primeiro quarto da partida. Sem dar muitas chances aos adversários, abriram cinco pontos de vantagem e foram para o intervalo com placar de 14 a 9. Na volta, o time do Extremo reagiu na partida e passou a frente do placar, marcando 22 pontos contra apenas 10 do Leão. Otime paraibano encerrou o período com a vitória parcial de 31 a 24.

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Iniciando o terceiro quarto, a equipe rubro-negra voltou a ser melhor na partida, porém mesmo marcando 16 pontos, o Leão não conseguiu ultrapassar os adversários no placar geral: 44 a 40 para o Extremo. A decisão foi para a última etapa do jogo, quando o time do técnico Ricardo Oliveira dominou e fez 11 pontos a mais que os paraibanos, fechando o placar em 65 a 58.

O destaque do jogo pelo lado do Leão mais uma vez ficou com o ala Leandro. O jogador foi o cestinha da partida com 24 pontos marcados, além 11 rebotes conquistados, marcando seu primeiro duplo-duplo da competição. Outro a alcançar a marca foi o também ala Abnner, com 11 tentos e 12 sobras. Do lado do Extremos, destaque apenas para o ala Luiz, o camisa 6, que vem tendo boa participação na LDB marcou 19 pontos.

Ao fim da partida, o técnico do Sport comentou sobre o jogo e disse ver o seu time ainda adquirindo ritmo da competição, assim como os demais adversários. “Acredito que como todos os times, o Sport está um pouco sem ritmo. Hoje tivemos uma partida muito difícil. O Extremos teve uma grande atuação e quem teve a oportunidade e a tranquilidade para trabalhar conseguiu a vitória. Qualquer um poderia ter ganho e acredito que vai ser assim até o final da competição, jogos bons e ruins, mas hoje merecemos parabéns, por saber ganhar na adversidade”, comentou ao site da Liga Nacional de Basquete (LNB).

As equipes voltam à quadra agora apenas na sexta-feira (2). O Sport irá enfrentar novamente o Basquete Curitiba, às 18h, enquanto o Extremos encara o São José Basketball um pouco mais cedo, às 16h.

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