Tópicos | Fim do mundo

O Relógio do Juízo Final, que mede simbolicamente o fim dos tempos, marcou, nesta terça-feira (24), que a humanidade jamais esteve tão perto do cataclismo planetário devido à guerra na Ucrânia, às tensões nucleares e à crise climática.

O Boletim dos Cientistas Atômicos, que descreve o relógio como uma "metáfora do quão próxima está a humanidade da autoaniquilação", moveu os ponteiros de 100 segundos para 90 segundos para a meia-noite.

A cada ano, a junta de ciência e segurança do Boletim e seus patrocinadores, entre os quais figuram 11 prêmios Nobel, tomam a decisão de reposicionar os ponteiros deste relógio simbólico.

Até agora, o mais próximo que esteve da meia-noite, a hora fatídica que esperam que nunca chegue, tinha sido 100 segundos. O relógio permaneceu nessa posição por dois anos, desde janeiro de 2020.

Mas as coisas pioraram. Em um comunicado, o Boletim afirma que, neste ano, adianta os ponteiros "devido, em grande parte, mas não exclusivamente, à invasão da Ucrânia por parte da Rússia e ao maior risco de uma escalada nuclear".

Também pesam "as ameaças contínuas representadas pela crise climática e o colapso das normas e instituições globais necessárias para mitigar os riscos associados com o avanço das tecnologias e as ameaças biológicas como a covid-19", acrescentou.

Quando o Relógio do Juízo Final foi criado, em 1947, depois da Segunda Guerra Mundial, faltavam sete minutos para a meia-noite. O relógio chegou a ficar a 17 minutos para o horário do apocalipse depois do fim da Guerra Fria, em 1991.

O Boletim dos Cientistas Atômicos foi fundado em 1945 por Albert Einstein, J. Robert Oppenheimer e outros cientistas que trabalharam no Projeto Manhattan, que produziu as primeiras armas nucleares.

Os astrônomos observaram o aparecimento fugaz de uma bolha de gás circulando, a velocidades "incríveis", o buraco negro no centro de nossa galáxia - de acordo com um estudo científico publicado nesta quinta-feira (22).

A detecção desta bolha, cujo tempo de vida não ultrapassou algumas horas, pode fornecer informações sobre o comportamento dos buracos negros. Esses objetos astronômicos são ainda mais misteriosos, porque são literalmente invisíveis. E sua força gravitacional é tal que nem mesmo a luz pode escapar.

Sagittarius A*, o buraco negro supermassivo no coração da Via Láctea, está a pelo menos 27.000 anos-luz da Terra. Foi detectado graças ao movimento das estrelas em sua órbita.

A colaboração EHT, uma rede mundial de radiotelescópios, publicou em maio passado a primeira imagem do anel de material que envolve o buraco negro antes de ser absorvido por ele.

O ALMA, um desses radiotelescópios localizado no Chile, captou um sinal "muito surpreendente" nos dados de observação de Sagittarius A*, disse à AFP o astrofísico Maciek Wielgus, do Instituto Alemão Max Planck de Radioastronomia.

Poucos minutos antes de ALMA coletar esses dados, o telescópio espacial Chandra detectou "uma enorme emissão" de raios X de Sagittarius A*, relatou.

Essa explosão de energia, que se acredita ser semelhante às tempestades solares do Sol, enviou uma bolha de gás voando ao redor do buraco negro a toda velocidade, descreve o estudo publicado na revista Astronomy and Astrophysics.

O fenômeno observado por cerca de uma hora e meia permitiu calcular que a bolha de gás fez uma órbita completa do buraco negro em apenas 70 minutos, ou seja, a uma velocidade equivalente a 30% à da luz, que vai para 300.000 quilômetros por segundo.

Uma velocidade que "desafia a imaginação", segundo Wielgus.

Em uma carta escrita em 1704, o renomado físico, matemático e astrônomo britânico Isaac Newton escreveu suas predições sobre o fim do mundo. A carta foi encontrada em 1969, em um baú na casa do conde de Portsmouth.

Segundo Newton, o mundo deveria acabar 1.260 anos após a fundação do Sacro Império Romano-Germânico, que se deu em 25 de dezembro do ano 800 d.C.

##RECOMENDA##

Desta forma, o fim do mundo, segundo os cálculos de Newton, deverá ocorrer em 2060, publicou o tabloide inglês Express.

Não tendo total certeza sobre a data, Newton escreveu em sua carta que o evento poderia ocorrer mais tarde.

"Isso pode acabar mais tarde, mas não vejo razão de acabar mais cedo", escreveu Newton.

Livro de Daniel

Newton, fervoroso crente dos textos bíblicos, calculou o fim do mundo em 2060 a partir de suas análises escatológicas baseadas no livro bíblico do profeta Daniel.

O livro é interpretado como tendo mensagens tanto para séculos antes de Cristo como também depois. No entanto, a razão de Newton calcular a data não seria levantar uma mera hipótese, mas refutar inúmeras outras predições.

"Eu falo disso não para assegurar quando o tempo do fim chegará, mas para acabar com as inúmeras conjeturas de homens fantasiosos que constantemente predizem o fim do mundo", disse Newton na carta.

Ainda segundo Newton, o fim do mundo será marcado por sinais como a "ruína das nações ímpias, o fim do sofrimento e de todas as tribulações, assim como o retorno dos judeus do cativeiro e o estabelecimento de seu reino próspero e duradouro".

Calendário Maia

Newton não foi o único a prever o fim do mundo entre os cientistas. Don Carlos Barrios, antropologista e estudioso do chamado calendário Maia, revelou em 2012 que estaríamos entrando em uma nova era e que o mundo chegará ao seu fim.

Da Sputnik Brasil

A pregadora do Juízo Final, Genevieve Brazel, monitora constantemente os acontecimentos misteriosos que podem resultar no apocalipse.

Para a pregadora, esta sexta-feira (13) pode ser a última para os terráqueos. Hoje, surge uma lua cheia, também conhecida como a Lua da Colheita, que ocorre apenas uma vez a cada vinte anos.

##RECOMENDA##

Inclusive, o fenômeno é muito aguardado por astrônomos e entusiastas de astronomia, entretanto, alguns pregadores do Dia do Juízo Final estarão aguardando pelo apocalipse, segundo o tabloide Daily Star.

"Setembro é uma época de alta vigilância, pois ocorre a Festa das Trombetas e as eleições israelenses, que ocorrem no próximo dia 17 de setembro [...] A lua cheia é chamada de Lua da Colheita [...] a colheita está pronta, e nós estamos prestes a nos reunirmos com o Senhor e Salvador", afirmou Genevieve Brazel.

A pregadora também enfatizou que Deus falou com ela em um sonho.

"É iminente [...] São iminentes santos preciosos. É iminente. Excite-se, alegre-se, pois é sobre nós [...] O arrebatamento é um evento acreditado por muitos cristãos e marca o retorno do filho de Deus, e todos os crentes desaparecerão da Terra para o céu em um 'piscar de olhos'", complementou a pregadora.

Por fim, ela encorajou todas as pessoas a se arrependerem de seus pecados antes do arrebatamento.

"Não perca tempo, faça isso hoje, o tempo está passando."

A Lua da Colheita deve atingir seu auge antes da meia-noite desta sexta-feira, 13.

Da Sputnik Brasil

Da Bíblia a Nostradamus, passando pelo calendário maia e o erro do milênio, os fatalistas, fãs e religiosos fervorosos são fascinados com o fim do mundo.

E os diretores de cinema adoram alimentar as grandes preocupações que surgem da superpopulação, de uma praga ou do Armagedon nuclear.

##RECOMENDA##

O pacote de ficção distópica que vem aos cinemas e aos serviços de vídeo sob demanda nos próximos meses inclui "Mortal Engines", de Peter Jackson; "Inrang", de Kim Jee-woon; e "Luxembourg", de Myroslav Slaboshpytskyi.

Shawn Robbins, analista do Boxoffice.com, qualifica o gênero como a "definição do escapismo", uma forma de arte que satisfaz um desejo primário de voltar ao básico.

"Esses filmes são geralmente vistos como versões pessimistas do futuro, o que certamente é uma interpretação válida, mas também podem ser autorreflexivos de uma forma positiva", disse à AFP.

"É fácil ver os filmes pós-apocalípticos e distópicos como parte do nosso destino inevitável, mas também podemos tomá-los como lições e parábolas, pois, no coração de qualquer boa história, a condição humana é explorada e desafiada".

- 'Vida comum de rato de laboratório' -

Zumbis, meteoros e armas de destruição em massa são normalmente as causas dos apocalipses fictícios, embora nem sempre.

Em "Um lugar silencioso" eram extraterrestres carnívoros, enquanto em "Eu sou a lenda", "O enigma de Andrômeda", "Os doze macacos" e "Planeta dos macacos", o vilão é um vírus.

Também há os desastres causados pelo homem como em "No mundo de 2020", "Waterworld: O segredo das águas" e "Wall-E", assim como quando o inimigo é a tecnologia, como em "Fuga no século 23", "O exterminador do futuro" e "Matrix".

Os filmes "Mad Max" de George Miller de 1979-2015 inspiraram um exército dos chamados "cosplayers", que se reúnem em festivais para viver as suas fantasias como guerreiros da estrada após o colapso da civilização.

A cada verão, mais de 2.000 ginetes de escritório deixam os seus trabalhos diários para ir ao festival "Wasteland Weekend" no calor do deserto do sul da Califórnia.

"É uma oportunidade de se afastar da vida comum de rato de laboratório e se divertir", disse à AFP em 2016 Joseph Hileman, de 52 anos, supervisor de segurança de Concord, perto de San Francisco.

- 'Fascínio macabro' -

A visão apocalíptica do cineasta Mike P. Nelson, "The Domestics", estreou em alguns cinemas dos Estados Unidos e sob demanda este fim de semana.

"Existe uma espécie de fascínio macabro de que tudo pode acabar a qualquer momento", declarou. "É uma fantasia estranha das pessoas de que algo assim pode acontecer, e acho que esses filmes podem dar uma espiada e nos permitir ter medo por um momento e logo nos sentirmos a salvo".

Protagonizada por Kate Bosworth ("A onda dos sonhos") e Tyler Hoechlin ("Cinquenta tons de liberdade"), esta produção de 95 minutos, impactante e violenta, é ambientada no Meio-Oeste dos Estados Unidos, transformado em uma terra desabitada e sem lei após uma atrocidade química induzida pelo governo.

Bosworth e Tyler, um casal separado que estava em processo de divórcio antes que o mundo se tornasse obscuro, devem aprender a sobreviver em uma paisagem angustiante e devastada por gangues.

O simbólico "Relógio do Apocalipse" foi adiantado por cientistas em meio minuto nesta quinta-feira (25), por conta das respostas ruins dos líderes mundiais em relação a uma possível guerra nuclear.

Conhecido em inglês como "Doomsday Clock", seu ponteiro agora marca 23h58, o que significa que desde a Guerra Fria nunca a humanidade esteve tão próxima de ser totalmente destruída.

##RECOMENDA##

Esta foi a segunda vez que o relógio foi avançado desde a eleição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 2016. O marcador foi criado pelo Comitê do Boletim de Cientistas Atômicos.

"Retórica hiperbólica e ações provocativas em ambos os lados aumentaram a possibilidade de uma guerra nuclear por acidente ou erro de cálculo", disseram os cientistas, relacionando as ameaças trocadas entre Coreia do Norte e Estados Unidos.

Em nota, os cientistas afirmaram que o adiantamento foi feito por conta de diversos acontecimentos pelo globo. Além da iminente ameaça de uma guerra nuclear, há tensões sobre o disputado mar do Sul da China e as severas mudanças climáticas.

"A diplomacia internacional foi reduzida a xingamentos, dando um senso surrealista de irrealidade que torna a situação da segurança mundial ainda mais ameaçadora", afirmou o grupo de cientistas.

Da Ansa

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) declarou não ser daqueles que acredita que “se der Lula ou [Jair] Bolsonaro nas eleições de 2018 é o fim do mundo”. Apesar de reiterar o desejo do sucesso de um nome de centro, o parlamentar também ponderou que se os eleitores optarem pelos extremos da direita ou esquerda, a escolha terá que ser respeitada. O ex-presidente Lula e Bolsonaro lideram, respectivamente, as pesquisas de intenções de votos para a disputa

“Não devemos negar as alternativas. Não sou daqueles que acha que se der Lula ou Bolsonaro é o fim do mundo. Normalmente não farei esta opção, estou lutando para que tenhamos uma candidatura que possa expressar um posicionamento médio, que seja mais ao centro. Com o avançar do ano de 2018 é muito provável que esse candidato possa se firmar e o brasileiro deixará de fazer as opções pelos extremos”, analisou em entrevista ao LeiaJá

##RECOMENDA##

Para Bezerra, o mais importante é que “aquele que vier ser eleito deverá merecer o crédito da população e por em prática o plano para a economia brasileira”. 

“Temos que estar com as nossa vistas para o futuro. Para o Brasil, nesse momento, o importante seria a escolha de um candidato que pudesse dar sequência às medidas adotadas recentemente e que começam a ter resultados, se a gente acertar na escolha de um presidente que leve adiante as reformas iniciadas, o Brasil vai segurar pelo menos uns quatro a cinco anos de forte desenvolvimento econômico, independente do que venha acontecer no mundo, afinal não somos uma ilha”, salientou. 

Candidatura e prisão de Lula

Fernando Bezerra Coelho também falou sobre a possibilidade de Lula não disputar o pleito, caso seja condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção, em processo da Lava Jato. O senador disse que “para o processo político era bom que ele disputasse” as eleições. 

“Não quero, digamos assim, me aprofundar nas questões que Lula está enfrentando na justiça. Eu torço, como uma pessoa que convivi com o presidente Lula, para que ele possa disputar a eleição para presidente. Acho que o presidente Lula, em sendo candidato, terá muita dificuldade para explicar porque a gente teve que enfrentar esta situação de desconforto e profunda depressão econômica-social. Quem levou o Brasil a esta crise foram as políticas equivocadas, sobretudo, tomadas em 2014 e 2015”, ressaltou.

Apesar da crítica, o senador ainda reconheceu que o líder-mor petista fez um bom governo. “Tenho o maior respeito pelo presidente Lula, primeiro  pelo governo que ele fez, foi de inclusão, segundo fez muito por Pernambuco. A tabelinha dele com Eduardo [Campos] trouxe investimentos importantes para o estado. Portanto, reconheço que o governo dele foi um momento excepcional para Pernambuco”, complementou.  

LeiaJá também

--> Eleições: mais de 10 nomes anseiam o comando do país 

--> FBC: Esperava dar sequência ao projeto de Eduardo em 2014

--> FBC sobre "críticas ácidas" de Jarbas: "Tudo tem limite"

De acordo com o numerólogo David Mead, o fim do mundo está mais próximo do que imaginávamos. Sua previsão, baseada em trechos bíblicos, é de que o mundo irá ser destruído por um planeta chamado Nibiru, que se chocará com a Terra no dia 23 de setembro.

Esse dia marcará o 33º dia após o eclipse solar total, o que, segundo ele, é descrito no livro sagrado. Para curtir esse suposto último dia de nossas vidas, separamos uma lista temática com 12 músicas que tem tudo a ver com o momento. Confira:

##RECOMENDA##

Semana Que Vem – Pitty

Nessa música, Pitty dá um bom conselho, quase prevendo o fim dos tempos. Na letra, ela lembra que não devemos deixar as coisas sempre para depois, pois esse momento pode nem chegar.

“Esse pode ser o último dia de nossas vidas

Última chance de fazer tudo ter valido a pena

Diga sempre tudo que precisa dizer

Arrisque mais, pra não se arrepender

Nós não temos todo o tempo do mundo”

Minha Pequena Eva – Banda Eva

Aqui a música já começa a descrever o 'fim da aventura humana na Terra' e, em clima de romance, planeja uma fuga a dois na arca de Noé, numa tentativa de se salvarem.

“Eu sou Adão e você será minha pequena Eva

O nosso amor na última astronave

Além do infinito eu vou voar

Sozinho com você”

Waiting For The End – Linkin Park

A banda do vocalista Chester Bennington demonstra um ar de maior melancolia com sua letra, que fala sobre o vazio interior que surge com a aproximação do fim, junto à vontade de começar do zero.

(Tradução)

“Esperando o fim chegar

Desejando que eu tivesse força para suportar

Não é isso que eu tinha planejado

Isto saiu do meu controle

Voando à velocidade da luz

Pensamentos giravam na minha cabeça

Tantas coisas que não foram ditas”

Um Minuto Para o Fim do Mundo - CPM22

Os brasileiros cantam sobre a aproximação do fim do mundo, que para eles equivale a perder o grande amor da sua vida. Na letra, ressaltam o pouco tempo que lhes resta.

“Um minuto para o fim do mundo

Toda sua vida em 60 segundos

Uma volta no ponteiro do relógio pra viver”

The End – The Doors

Na canção, com uma letra pesada e dramática, os rockeiros dão voz ao desespero e à falta de esperança ao estar presenciando o planeta se acabando, e tudo chegando ao fim.

(Tradução)

“Este é o fim

Meu único amigo, o fim

Dos nossos planos elaborados, o fim

De tudo o que resta, o fim

Sem salvação ou surpresa, o fim

Eu nunca olharei em seus olhos de novo

Você pode imaginar o que será?”

Roberto Carlos – Apocalipse

‘O Rei’ surge cheio de questionamentos sobre o apocalipse que se aproxima, e retrata uma certa angústia ao ver todos os jornais anunciando o fim do mundo.

“Perto do fim do mundo

Como negar o fato?

Como pedir socorro?

Como saber exato?

O pouco tempo que resta

Só vai sobrar o que presta”

O último dia - Paulinho Moska

Assim como na música de Roberto Carlos, essa canção - que estourou como tema da novela 'O fim do Mundo', da Globo - traz questionamentos. Nesse caso, a dúvida é o que cada um faria se hoje fosse seu último dia?

"Meu amor

o que você faria se só te restasse um dia?

Se o mundo fosse acabar

me diz o que você faria"

Is The End of The World As We Know It – R.E.M.

O R.E.M. tem a música mais descritiva dessa lista sobre um aparente apocalipse, e cita terremotos, furacão e outros momentos violentos. Porém, ao fim de cada refrão a banda ressalta: “me sinto bem”.

(Tradução)

“Time por time, repórteres perplexos, com um trunfo, amarrados, colhidos

Olhe para aquele plano baixo, tudo bem, então

Oh-oh, transbordamento, população, grupo comum

Mas vai dar certo, salve-se, sirva-se”

Mulher do Fim do Mundo – Elza Soares

Elza sente a aproximação do fim dos tempos, mas não parece ter intenção alguma de se entregar ao momento da tragédia. Segundo ela, sua voz permanecerá cantando até o fim.

“Mulher do fim do mundo

Eu sou, eu vou até o fim cantar, cantar

Eu quero cantar até o fim

Me deixem cantar até o fim”

1999 – Prince

O cantor demonstra uma visão mais alegre ao receber a notícia de que o tempo está acabando, e diz que pretende chegar ao Juízo Final festejando e dançando.

(Tradução)
“A guerra está à nossa volta, minha mente diz:

‘Prepare-se para a luta’

Então se tiver que morrer

Vou ouvir meu corpo esta noite”

Three Little Birds – Bob Marley

A visão mais positiva sobre tudo isso é definitivamente de Bob Marley. A mensagem passada pelo jamaicano é de que não devemos nos preocupar, pois tudo ficará bem.

(Tradução)

“Três passarinhos

Chegaram na minha porta

Cantando músicas doces

De melodias puras e verdadeiras

Dizendo: Esta é a minha mensagem para você

Dizendo, não se preocupe com nada

Porque cada pequena coisa

Vai ficar tudo bem”

The End – The Beatles

Na última música do último disco lançado pelos Beatles antes da banda se separar, o quarteto de Livepool conseguiu passar a mensagem em apenas uma frase:

(Tradução)

“E, no fim,

o amor que você recebe

é igual ao amor que você produz”

E o Mundo Não Se Acabou - Carmen Miranda

Caso as previsões catastróficas não se concretizem, não se preocupe. Carmen Miranda também já caiu nessa:

“Acreditei nessa conversa mole

Pensei que o mundo ia se acabar

E fui tratando de me despedir

E sem demora fui tratando

De aproveitar”

O risco de a Terra ser atingida por um asteroide de uma chuva de meteoros conhecida como Táuridas está aumentando, afirmaram cientistas checos nesta terça-feira.

Os astrônomos, da Academia Checa de Ciências, chegaram a essa conclusão depois de analisar 144 bólides - grandes meteoros que explodem na atmosfera - da Táuridas e detectar um novo "ramo" com pelo menos dois asteroides que têm entre 200 e 300 metros de diâmetro.

"Provavelmente, o ramo também inclui muitos asteroides não detectados que têm dezenas de metros de diâmetro ou mais", informou a academia checa em uma nota à imprensa. "Portanto, o perigo de uma colisão com um asteroide cresce significativamente" a cada vez "que a Terra encontra esse fluxo de material interplanetário".

O novo ramo compreende objetos que se movem juntos em torno do Sol, e a Terra se encontra com ele a cada poucos anos por um período de cerca de três semanas. "Durante este período, a probabilidade de uma colisão com um objeto maior (de cerca de dezenas de metros de diâmetro) é acentuadamente maior", informou a Academia. Os asteroides são muito frágeis, mas quando eles são grandes assim, podem penetrar profundamente na atmosfera e representar uma ameaça real de colisão com a Terra, acrescentou.

O estudo pede pesquisas futuras para obter "uma melhor descrição dessa fonte real de objetos potencialmente perigosos, grandes o suficiente para causar um desastre local ou mesmo continental". O artigo está disponível no site da Astronomy & Astrophysics, pendente de publicação em sua revista renomada.

Duas hashtags sobre o suposto fim do mundo estão recebendo muitos comentários humorísticos de usuários do Twitter. Tudo começou a partir de uma notícia sobre um asteroide que atingiria a Terra no dia 16 de fevereiro de 2017, mas foi desmentida pela Agência Espacial Americana (NASA). Na última quarta-feira (15) o movimento sobre o fim do mundo no Twitter começou com a hashtag #OMundoVaiAcabarAmanhã, que ficou entre os assuntos mais comentados do dia. 

Nesta quinta (16), data anunciada para o suposto choque do asteroide, as hashtags #fimdomundo e #OMundoSóVaiAcabarQuandoEu estão entre os assuntos do momento no Brasil. Confira alguns tweets sobre o fim do mundo: 

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

LeiaJá também 

 

--> Hashtag #OMundoVaiAcabarAmanhã viraliza na internet 

Extermínio, Contágio, 2012, O Dia Depois de Amanhã, Vírus, O Nevoeiro, Guerra dos Mundos, Eu Sou a Lenda, O Dia Seguinte, Fim dos Tempos, O Dia em que a Terra Parou. A indústria cinematográfica sempre apresentou inúmeras produções com temas apocalípticos - desde grandes tragédias naturais à ataques alienígenas e vírus mortais - que obtiveram destaque mundial. Da mesma forma, uma série de polêmicas envolvendo previsões para o fim do mundo foram pauta da agenda midiática, como o caso do Cometa Halley em 1910, o calendário Maia em dezembro de 2012 ou a mitologia nórdica em fevereiro de 2015. Apesar da ficção e os casos não concretizados, nem tudo é tão irreal assim.

De pandemias à ataques de robôs, confira 7 previsões apocalípticas que alguns cientistas consideram como possível realidade em um futuro não muito distante. Assista no vídeo:

##RECOMENDA##

[@#video#@]

A sétima arte adora destruir o planeta, ou ao menos tentar fazê-lo, das mais diversas formas. No último final de semana foi a vez presenciarmos o apocalipse pelos olhos de alguns comediantes de Hollywood interpretando a si mesmos, no filme É O Fim. E como não podia deixar de ser, resolvemos fazer uma lista  sobre o tema e elencar algumas produções que ou trataram de mostrar uma Terra condenada ou devastada, ou chegaram próximas da destruição da vida humana: são os filmes sobre fim do mundo.

As pessoas acordaram este sábado constatando, algumas surpresas, outras aliviadas, que o planeta continuava girando em torno do Sol e que só restava aguardar o anúncio de uma próxima catástrofe para alimentar fantasias apocalípticas.

E assim, como no famosa canção de Assis Valente "E o mundo não se acabou", terráqueos famosos, como a celebridade de Hollywood Kim Kardashina ou os atores Seth McFarlane e Milla Jovovich comemoraram acordar com a Terra ainda debaixo de seus pés.

##RECOMENDA##

"Ótimo. Fico feliz em escutar que o resto do mundo ainda está aí. Eu posso dizer oficialmente que nós também estamos aqui", tuitou Jovovich, dizendo-se aliviada.

Os primeiros indícios de que o mundo não acabaria foram sentidos na Austrália onde, passada a meia-noite de 20 de dezembro, constatações empíricas possibilitaram ver que os quadrúpedes continuavam com quatro patas e que a Lua ainda estava no lugar.

A suposta profecia, gerada por uma interpretação equivocada do calendário maia e alimentada por obras de ficção, tinha sido levada muito a sério por místicos atraídos pela fantasia do Apocalipse.

"Não importa o que aconteça (na sexta-feira), sempre haverá quem diga que tem algo a ver com o calendário maia", avaliou a antropóloga Lisa Lucero, em palestra publicada pelo jornal USA Today, a fim de acalmar os ânimos dos crentes no fim do mundo.

"Não sei porque nós, humanos, sempre buscamos uma data para o fim do mundo. O que os profetas vão fazer agora? Vão se ocupar de Nostradamus?", interrogou a professora da Universidade de Illinois.

A cientista respondeu assim aos participantes que, em pânico, buscavam confirmar todo tipo de teoria apocalíptica, que ia da possível intensificação dos raios solares a conspirações catastróficas do governo.

Mas, com exceção dos turistas místicos que receberam o fim do mundo no sítio arqueológico de Chichén Itzá, no México, ou que se refugiaram em regiões "positivas" - que supostamente resistiriam ao Apocalipse -, da França ou da Turquia, a maioria encarou o assunto com bom humor.

Alguns astros de Hollywood também fizeram sua parte nesta espécie de 1º de abril maia.

"O mundo terminará em 21 de dezembro de 2012, diz o povo que praticava sacrifícios humanos, pensava que o Sol era mágico e idolatrava o milho", ironizou, também no Twitter, o comediante Seth McFarlane, brincando com a cultura maia.

Outra comediante, Rashida Jones, protagonista de "Celeste e Jesse para sempre" e que trabalha na série "Parks and Recreation", foi algo mais longe ao oferecer um banho de fim do mundo com ela.

"Alguém quer fazer desastres com sais de banho e praticar paraquedismo esta noite? Esperem... Talvez não seja boa ideia", escreveu.

Com outro estado de ânimo, Olivia Munn, a especialista em economia da série dramática "The Newsroom", escreveu, saturada: "Esses maias eram uns piadistas. Não é o fim do mundo, mas tomara seja o fim da gente que está ficando louca por causa do fim do mundo".

Mas foi a estrela de 'reality show' Kim Kardashian, una 'socialite' famosa por suas curvas, quem resumiu em um tweet o sentimento geral: "estou feliz de que o mundo não tenha terminado hoje".

Embora alguns terráqueos tenham se sentido angustiados, por realmente acreditarem que, nesta sexta-feira (21), fosse acontecer a destruição do planeta, segundo uma profecia alimentada pelo fim de uma era no calendário maia, outros esperaram por este último dia com serenidade e, principalmente, bom-humor.

A Austrália foi um dos primeiros países que viram o sol se levantar neste 21 de dezembro. A página do Facebook do Escritório de Turismo da Austrália foi bombardeada com mensagens que perguntavam se na ilha-continente ainda havia sobreviventes.

"Sim, estamos vivos!", respondeu a organização. "Devemos aos maias o bom empurrão que nos deram para nos ajudar a superar os quatro milhões de fãs em nossa página no Facebook", disse, pragmático, Andrew McEvoy, diretor de serviço.

A primeira-ministra Julia Gillard deu o tom no início de dezembro. Em um vídeo gravado para uma rádio juvenil, a chefe de governo imitou um discurso oficial. "Não importa se o golpe final será dado por zumbis devoradores de carne humana, por bestas demoníacas do inferno ou pelo triunfo do K-pop (a música pop sulcoreana), vocês devem estar certos de algo sobre mim: lutarei por vocês até o fim", disse com voz lúgubre.

A América Central e o México celebraram nesta sexta-feira o fim de uma grande era de 5.200 anos no calendário maia (que os pesquisadores situam em 23 de dezembro), um evento que alguns associam ao fim do mundo.

A Nasa, a agência espacial americana, foi contactada por milhares de pessoas que perguntavam como se comportar em caso de apocalipse. Em um site criado para acabar com a chamada profecia, a Nasa tranquilizou os ansiosos: "Nosso planeta lida bem com elas há mais de 4 bilhões de anos, e cientistas competentes de todo o mundo asseguram que não há nenhuma ameaça relacionada ao ano de 2012", indica.

Mas alguns, de qualquer forma, preferiram tomar suas precauções. Na Holanda, por exemplo, um homem se preparou para um possível dilúvio e construiu uma embarcação de sobrevivência capaz de receber 50 passageiros, informou a imprensa na quinta-feira. "Os maias não estavam loucos, e se nos fixarmos também nas profecias bíblicas, as montanhas se derreterão como cera", afirmou Frank Pieter van der Meer ao jornal Volkskrant.

Na pequena localidade turca de Sirince, que acreditava que ia sobreviver ao apocalipse devido aos "fluidos positivos", de acordo com os místicos, as centenas de repórteres em busca de pessoas que chegaram fugindo do julgamento final eram, na realidade, mais numerosos que a população local, de 570 habitantes.

Mas para além da agitação midiática e de cerca de 500 policiais mobilizados por precaução, a calma reinou na aprazível aldeia de casas gregas renovadas com bom gosto, situada a poucos quilômetros do mar Egeu. Já em Bugarach, uma pequena cidade do sudoeste da França que também parecia achar que tinha boas possibilidades de sobreviver, as autoridades tiveram que conter um grupo de pessoas que pretendiam subir ao famoso pico de Bugrach, que, segundo as lendas locais, se salvaria do fim do mundo.

Na entrada do povoado, a polícia prendeu nesta sexta-feira duas pessoas que tinham machados em seu carro. Mas, além deste incidente, Bugarach não registrou nenhum aumento particular na chegada de místicos. Multiplicou-se, por sua vez, o número de repórteres do povoado.

A América Central, o coração da civilização maia, se preparava há semanas para celebrar não o fim do mundo, mas a passagem a uma nova era. Chichén Itzá, um dos sítios arqueológicos mais representativos da cultura maia, no sul do México, fez preparativos para receber entre 15 e 20 mil visitantes nesta sexta-feira, segundo autoridades locais. "Mas foi um dia de visita normal, nos horários habituais", indicou um porta-voz do Instituo Nacional de Antropologia e História.

O instituto admitiu, no entanto, que Chichén Itzá e sua majestosa pirâmide de Kukulkán devem atrair uma afluência comparável às celebrações do equinócio, quando verdadeiras multidões chegam para ver os primeiros raios de sol sobre as imponentes construções de pedra.

Também eram esperadas multidões em outros sítios arqueológicos do sudeste do México, assim como na Guatemala, El Salvador e Honduras, zona de influência da civilização maia. As cerimônias começaram na tarde de quinta-feira nas majestosas ruínas de Tikal, no coração da floresta guatemalteca, com a presença de cerca de 3.000 espectadores.

O suposto fim do mundo profetizado pelos maias levará nesta sexta-feira alguns crédulos em direção ao refúgio mais próximo, seja uma aldeia mística no Brasil, uma montanha sagrada na França ou bunker particular nos Estados Unidos, mas muitos terráqueos pensam em celebrar este fim do mundo em um bar de Hong Kong ou de Sydney.

A venda de refúgios preparados, estoque de provisões, preços de hotéis em alta vertiginosa, menus especiais de fim do mundo, visita a locais sagrados, etc: o que é certo é que o calendário maia faz dinheiro circular em todo o mundo.

##RECOMENDA##

No México e nos países da América Central nos quais a civilização maia se estendeu (Belize, Guatemala, Honduras, Salvador), o fim do mundo influencia há meses o setor turístico.

São organizadas conferências, reconstituições de rituais, acontecimentos especiais, espetáculos de luz e som: os antigos sítios maias atrairão multidões na sexta-feira, ignorando a indignação dos indígenas. Em Honduras, inclusive o presidente participará de uma cerimônia.

Alguns locais têm a reputação de ser um refúgio no apocalipse, sem que se saiba a que se deve esta crença.

Na Bolívia, uma cerimônia religiosa será organizada na ilha do Sol do lago Titicaca. Segundo a lenda, ali nasceram os fundadores do império inca.

No Brasil, a 250 km de Brasília, a cidade de Alto Paraíso, que afirma ter uma energia mística, se prepara há anos para o último dia do mundo, o que atrai centenas de crédulos e curiosos.

Na Sérvia, a montanha de forma piramidal Rtanj, a 200 km de Belgrado, tem uma reputação similar que atrairá muita gente por ocasião do solstício de inverno.

O monte Bugarach, situado no sudoeste da França, já é vítima de sua reputação de refúgio antiapocalíptico, a tal ponto que certos hotéis cobram tarifas de até 1.500 euros para passar ali a noite fatídica. Soma que é preciso pagar adiantado, chegue ou não o fim do mundo. As autoridades locais, inquietas pela segurança, convocaram as pessoas a não se dirigirem para lá.

Na Turquia, afirma-se que o povoado de Sirince também ficará à margem do apocalipse porque foi dali que a Virgem Maria subiu aos céus. Resultado: reservas completas para o dia 21 em todos os hotéis.

Na falta de locais sagrados, outros temerosos do apocalipse optam por refúgios construídos pelo homem.

Nos Estados Unidos, são muitos os que se preparam para um cataclismo, de origem humana ou natural, com refúgios antinucleares ou sótãos transformados em bunkers.

Por 30.000 rublos (cerca de 9.700 euros), os moscovitas endinheirados podem escolher um dos 300 lugares em um bunker da época stalinista, a 65 metros de profundidade.

No leste da França, o forte de Schoenenbourg e suas galerias subterrâneas permanecerão abertos excepcionalmente. E isso apesar de o edifício formar parte da Linha Maginot, o sistema de defesa francês que não conseguiu deter a ofensiva alemã durante a Segunda Guerra Mundial.

Já na Ásia, no Japão e na Índia, o fim do mundo parece, ser a ocasião de realizar festas.

"Pode ser sua última dança, então não a perca!", afirma o Bar Sky de Nova Délhi. Em Hong Kong, vários restaurantes propõem menus especiais; um deles promete inclusive não cobrar a conta... se o apocalipse chegar. Em Sydney, também é organizada uma grande "festa do fim do mundo".

Nesta sexta-feira (21), Betty Boop, que toca covers de Alanis Morissette e The Cranberries, e Zero Bronca, vão animar a festa do recém-inaugurado O'Lucky Irish Pub. 

O evento tem como ideia entrar na história da profecia maia de que o mundo vai acabar, e torná-lo divertido com muito rock e boa bebida. O pub oferecer, durante toda a noite, clone de drinks feitos com Jack Daniels, tradicional uísque americano do Tennessee.

O evento começa a partir das 21h. Os ingressos custam R$ 20 para as mulheres e R$ 30 para os homens. O'Lucky Irish Pub funciona na Rua Álvares Cabral, 142, no Recife Antigo.

##RECOMENDA##

Serviço:

Fim do Mundo no O'Lucky Irish Pub
Rua Álvares Cabral, 142
Sexta-feira (21), às 21h
R$ 20 (mulher) e R$ 30 (homem)





A polícia chinesa deteve mais de 500 pessoas que pertencem a uma seita cristã local que estava espalhando rumores sobre o suposto fim do mundo, informou a mídia estatal nesta terça-feira (18). A Televisão Central da China informou que apenas na província de Qinghai, no oeste do país, foram detidas 400 pessoas. A polícia apreendeu panfletos, vídeos, livros e mais publicações com temas apocalípticos. A maioria das detenções ocorreu no menos desenvolvido oeste chinês, mas cerca de cem pessoas foram presas nas províncias do leste, mais ricas.

As detenções ocorrem logo antes do dia 21 de dezembro - uma data que alguns afirmam que os maias, povo antigo que viveu no sul do México e América Central, marcaram para o fim do mundo, que também foi tema do filme de ficção 2012 - Armagedon. Os detidos pertencem à seita chinesa Deus todo-poderoso, também chamada de "Iluminação do Leste", que usa uma frase do Evangelho de Mateus da Bíblia. Amplamente visto como uma seita herética cristã, o grupo afirma que Jesus Cristo reapareceu como mulher na China central. A estranha seita chinesa é acusada de sequestrar cristãos de outras igrejas e torturá-los até que concordem em se converter.

##RECOMENDA##

A seita "Iluminação do Leste" apareceu há cerca de 20 anos. Segundo a agência estatal de notícias Xinhua, seus seguidores "recentemente se apegaram à profecia apocalíptica dos maias, de que o sol não brilhará e não haverá fornecimento de eletricidade por três dias, a partir de 21 de dezembro".

O governo chinês instou os cidadãos a que informem o governo sobre qualquer pessoa que estiver espalhando notícias sobre o suposto fim do mundo, sobre reuniões da seita e "propaganda política ilegal".

O website estatal de notícias Huashang, do governo chinês, reportou que a seita instava seus seguidores a "exterminarem o grande dragão vermelho" - o que seria uma referência direta ao Partido Comunista Chinês.

As informações são da Associated Press.

Pandemias que devastam a Humanidade, meteoritos que atingem o planeta, zumbis que desembarcam na Terra, multidões que acabam com tudo: o suposto fim do mundo segue inspirando o cinema e enchendo de terror e de público as salas de cinema.

"Alguns dizem que o mundo acabará em fogo, outros em gelo", escreveu há um século o grande poeta americano Robert Frost.

##RECOMENDA##

Mas no cinema os cenários apocalípticos são muito mais diversos, propondo desde invasões alienígenas a guerras nucleares, passando por destrutivos supercomputadores.

Em 2012, a suposta profecia maia do fim do mundo, marcada para o dia 21 de dezembro, sugere que este tema é recorrente através dos séculos, e que seguirá estimulando grandes e lucrativas produções de Hollywood, assim como o cinema independente.

A profecia maia anunciando um suposto Apocalipse no dia 21 de dezembro - uma data que os sacerdotes desta cultura insistem que marca apenas "o fim de um ciclo" - serviu de pretexto para revisitar a história mundial do cinema do Apocalipse.

Em Paris, o Fórum de Imagens, um centro de cinema na capital francesa, concentra um ciclo ao cinema do fim do mundo, com 80 filmes.

Uma de suas organizadoras, Isabelle Vanini, indicou à AFP que foi muito fácil encontrar títulos para elaborar sua programação.

"Facilmente teria encontrado o dobro" de filmes, disse Vanin à AFP. "Há todo tipo" de filmes deste gênero: de populares filmes catástrofes a clássicos de ficção científica, comédias, pseudodocumentários e filmes artísticos em branco e preto e com baixo orçamento", indicou.

"Nos últimos anos prosperou um novo gênero, que pode ser chamado de 'Apocalipse íntimo', que examina como algumas pessoas escolhem viver suas últimas horas", explicou Vanini, citando como exemplo "4:44 Last Day on Earth", do cineasta americano Abel Ferrara, sobre um casal em Nova York esperando o fim do mundo.

Para o filósofo francês Peter Szendy, autor de um livro sobre o cinema do fim do mundo, este tipo de filmes trata de como se vive "à espera de um acontecimento terrível".

O filme "conta uma história simples. Os mundos estão sempre acabando: quando alguém morre é o fim de um mundo", opinou.

A dramática "O Abrigo", do diretor de cinema independente Jeff Nichols - considerado um dos melhores filmes de terror do ano passado -, parte de um hipotético fim do mundo para explorar os terrores que planam sobre a sociedade americana contemporânea.

O charmoso filme de Lars Von Trier "Melancolia", que participou no ano passado do Festival de Cinema de Cannes, em maio, é um retrato íntimo de duas irmãs que se preparam para o choque da Terra com um planeta misterioso.

"Muitos autores se voltaram recentemente para o tema do Apocalipse", disse Vanini. "Mas, diferentemente dos grandes filmes de entretenimento, nos quais o mundo fica em pedacinhos, estas produções são mais íntimas, vão mais fundo, e podem ser mais misteriosas".

Além destas visões íntimas do fim do mundo, o cinema oferece cenários grandiosos, como "Armagedon", de Michael Bay e protagonizado por Bruce Willis, no qual um asteróide do tamanho do Estado do Texas se dirige à Terra.

Ou "Guerra dos Mundos", uma versão do clássico de H.G.Wells que mostra a espetacular batalha travada para salvar o homem em sua luta contra seres de outro mundo.

Entre as visões mais recentes de catástrofes planetárias, aparece a produção "Procura-se um amigo para o fim do mundo", de Lorence Scafaria, que evoca a destruição da Terra após uma colisão com outro astro.

Mas também está na moda o cinema pós-cataclismo, como "A Estrada", uma visão muito pessoal da desolação após um Apocalipse ecológico.

O fim do mundo, tema que acompanha a Sétima Arte quase desde seu início, continuará certamente alimentando a imaginação do cinema no século XXI, para o prazer dos espectadores que gostam de sentir medo nas salas escuras.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando