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A skatista Rayssa Leal caiu durante um treino nesta quinta-feira (2), e precisou ir até um hospital para receber atendimento. A Fadinha, como é conhecida, postou um vídeo nas redes sociais dentro do centro médico. Ela afirmou que não tem nenhuma fratura, tranquilizando os fãs.

Rayssa está se preparando para o mundial de skate street na Arabia Saudita, a competição vale pontos para a classificação para as olimpíadas de Paris em 2024.

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"Última manobra do treino, caí errado. Tô fazendo exames e assim que tiver notícias eu conto para vocês!”, escreveu ela nas redes sociais.

Minutos depois ela voltou a escrever e disse que estava apenas com uma dor no punho e que não tinha fraturas. Rayssa agora vai iniciar o tratamento. A participação dela na competição ainda não está confirmada.

A competição já iniciou, mas como Rayssa está classificada para a segunda fase não precisou participar desta primeira fase da competição. O Brasil tem no total 18 representantes no torneio.

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Rayssa Leal deixou o Recife como campeã da etapa do STU, mas não conseguiu superar a vantagem da líder do campeonato, Gabi Mazzeto, que conquistou o título brasileiro no skate street. As duas competidoras comemoraram o resultado da etapa final do circuito.

Em seu perfil nas redes sociais, Rayssa celebrou o resultado individual e parabenizou a torcida que acompanhou suas manobras no Recife. "Torcida linda no Nordeste!", publicou. Mesmo sem o título nacional, a atleta mostrou que já está focada para o próximo campeonato.

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Também nordestina, a maranhense de apenas 14 anos entrou para a história como a primeira medalhista de prata do Skate nas Olímpiadas, em 2020.

Medalhista consciente, após conquistar a prata nas Olimpíadas de Tóquio e fazer história com apenas 13 anos, a skatista Rayssa Leal desembarcou no Brasil na manhã desta quarta-feira (28) e cancelou sua recepção em Imperatriz, no Maranhão. Em vídeo publicado no Twitter, ela pede que ninguém vá ao aeroporto para evitar a transmissão da Covid-19.

"Vim aqui dar um recadinho para vocês sobre a minha chegada em Imperatriz. Estamos passando por um momento ainda muito delicado sobre o Covid, então decidi cancelar minha recepção para evitar as aglomerações", explica a atleta.

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Feliz pelo resultado nos jogos, a Fadinha alertou para os cuidados com a pandemia e lamentou ter que suspender a comemoração com seus conterrâneos.

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"Eu queria muito receber todo o carinho de vocês, mas infelizmente não é esse o momento. Agradeço demais por todo carinho, por todo apoio, mas por favor se cuidem, usem máscara, álcool em gel e tomem a vacina. Tenho certeza que em breve vamos vencer esse vírus", disse confiante.

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A temporada 2020 do Circuito Mundial de Surfe ainda não começou, mas Italo Ferreira poderá faturar mais um troféu nesta segunda-feira, na cerimônia de premiação do Laureus, o "Oscar do Esporte", em Berlim, na Alemanha. O surfista é o favorito a levar o prêmio na categoria "Melhor Atleta de Ação". Para tanto, terá que superar uma compatriota, a jovem skatista Rayssa Leal, a Fadinha, que concorre na mesma disputa. A Chapecoense é outra esperança de prêmio para o Brasil.

Campeão mundial no ano passado, Italo vai tentar levar o troféu que outros dois surfistas do País não conseguiram em 2019: seu rival Gabriel Medina e Maya Gabeira, ambos na mesma categoria. O surfista potiguar chega para a disputa no embalo também da conquista da vaga olímpica - o surfe estreará nos Jogos de Tóquio, em julho - e da vitória nos Jogos do ISA (competição no Japão que era pré-requisito para obter a classificação olímpica).

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"Me surpreendeu a indicação pelo fato de ter os melhores na premiação. Fico muito feliz de saber e ver o reconhecimento pelo meu trabalho no surfe", diz o brasileiro. "Se eu vencer, será um título muito importante para a minha carreira profissional."

Para ser premiado nesta segunda, Italo terá que superar outra surfista, a norte-americana Carissa Moore, também campeã mundial em 2019. Estão na disputa ainda a americana Chloe Kim e o canadense Mark McMorris, ambos do snowboard, e os skatistas Nyjah Huston, outro atleta dos EUA, e Rayssa Leal.

Fadinha, como ficou conhecida nas redes sociais, é uma das surpresas entre os indicados. Ela tem apenas 11 anos e foi a revelação de 2019 na modalidade street do skate. A indicação é resultado do título conquistado na etapa de Los Angeles, uma das mais importantes do circuito, e logo em sua terceira participação em um evento deste porte. Tornou-se a mais jovem da história a vencer a competição.

Neste momento, está na zona de classificação para a Olimpíada no street. E deve ser uma das favoritas ao pódio em Tóquio. Se superar Italo e os demais rivais em Berlim, a skatista se tornará a primeira mulher brasileira a levar o Laureus.

No total, o Brasil soma oito troféus na história do Laureus. O maior vencedor é o nadador Daniel Dias, com três conquistas, em 2009, 2013 e 2016, todas na categoria paralímpica. Na edição de 2003, foram duas vitórias. A seleção brasileira masculina de futebol levou o prêmio de equipe em razão do pentacampeonato, obtido no ano anterior, e Ronaldo faturou na categoria "Melhor Retorno", por ter sido o principal destaque daquela Copa do Mundo. Pelé também já foi premiado, logo na primeira edição do prêmio, em 2000, pela sua carreira vitoriosa. O skatista Bob Burnquist levou a melhor em 2002, na categoria onde brigam Italo e Fadinha nesta segunda. E a Chapecoense ganhou o "Momento Esportivo" em 2018.

Neste ano, o clube catarinense briga de novo na mesma disputa, que desta vez reuniu todos os vencedores anteriores desta categoria. A Chapecoense concorre ao prêmio como os "Eternos Campeões", em referência ao amistoso que homenageou as vítimas do acidente aéreo ocorrido em novembro de 2016. Na partida, em agosto de 2017, o lateral-esquerdo Alan Ruschel voltou ao campo defendendo a equipe brasileira contra o Barcelona. Ele jogou os primeiros 35 minutos da partida antes de ser substituído e foi aplaudido de pé.

Os demais "momentos esportivos" na briga pelo troféu são: "Tal pai, Tal filho", sobre o piloto alemão Mick Schumacher, filho de Michael; "Nos ombros de uma Nação", sobre a liderança de Sachin Tenulkar na seleção indiana de críquete; "Desafio do Destino", sobre o alpinista chinês amputado Xia Boyu, que subiu o Everest; e "O Poder da Mente", sobre a nadadora paralímpica sul-africana Natalie du Toit.

Rayssa Leal era a Fadinha do skate até pouco tempo atrás. Aos 11 anos, a pequena atleta nascida em Imperatriz, no Maranhão, resolveu deixar para trás o apelido que ganhou nas redes sociais. Mudou a maneira como se apresenta e abandonou a fantasia de fada que a fez viralizar, mas não perdeu o encanto. Pelo contrário. Desde o fim do ano passado, Rayssa integra a seleção brasileira na modalidade street, que consiste em uma pista que simula obstáculos de rua como escadarias, rampas e corrimões.

Ela está pronta para representar o Brasil em Tóquio. Caso o ranking internacional que classifica os skatistas para os Jogos Olímpicos de 2020 fechasse hoje, Rayssa estaria credenciada para a competição - não há limite de idade para se classificar. Ela é a 3ª melhor do mundo e a segunda do Brasil. Mas a menina agitada, cheia de energia e de sorriso fácil, ainda com aparelho na boca, não leva tudo isso tão a sério.

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Treina três horas todos os dias, exceto aos domingos, e encara as competições como um momento de diversão. "Para mim é como se fosse uma brincadeira de rua, mas saber que eu consigo ajudar meus pais com isso é meu maior orgulho", diz Rayssa ao Estado.

De fato, o começo não foi dos mais fáceis. A primeira vez que a pequena subiu em cima das quatro rodinhas foi aos 6 anos, quando ela pediu um skate de aniversário. Rayssa confessa que foi "um pouquinho difícil" no começo, mas um ano depois já estava competindo. Aprendeu tudo por conta própria, vendo vídeos no celular e repetindo cada manobra inúmeras vezes até conseguir. Para isso, deixou de lado a boneca, que nunca foi seu brinquedo favorito, e aproveitou o tempo longe de outras crianças para se dedicar.

O incentivo de inscrevê-la em torneios partiu dos skatistas que frequentavam a mesma pista que ela, ao perceberem seu talento. Os pais decidiram, então, atravessar o Brasil para levá-la ao Campeonato Brasileiro de Street Infantil, em Santa Catarina. "Não tínhamos dinheiro para a passagem de volta nem para nos alimentarmos direito todos os dias lá", conta Lilian Leal, mãe de Rayssa. Em sua estreia competindo, a maranhense foi campeã. De quebra, ela conquistou o público a ponto de os donos dos food trucks que participavam do evento juntaram dinheiro para ajudar sua família a voltar para casa.

Rayssa foi treinando, melhorando e colecionando títulos, até que sentiu a necessidade de se desafiar em novas categorias. Aos 9 anos, parou de competir entre as crianças e passou a disputar a categoria geral. Ficou um pouco nervosa no começo, mas logo descobriu uma maneira de se tranquilizar. "Fico pensando no meu irmão e isso me dá incentivo para ir bem", revela antes de dizer que Arthur Felipe, de 4 anos, é fã de futebol como ela. Corintiana, Rayssa também arruma tempo entre os estudos, lições de casa e sessões de fisioterapia para atuar de lateral-direita na escolinha de futebol que frequenta duas vezes por semana.

Mas não se engane, não restam dúvidas quando ao que ela quer no futuro: "skatista profissional", responde, certeira. O objetivo principal já foi estabelecido. "Desde quando surgiu a ideia de colocar o skate na Olimpíada já pensei na possibilidade de estar na seleção brasileira. Meu sonho é ganhar uma medalha de ouro e acho que consigo", diz. Para isso, o primeiro passo é continuar bem no ranking.

O próximo compromisso de Rayssa é no tradicional Dew Tour, torneio que ocorre em Long Island, na Califórnia. De 13 a 16 de junho, os principais nomes tanto do park quanto do street estarão competindo pelo pódio e, portanto, por pontos na corrida olímpica. "Eu não estou mais nervosa como estava nos últimos campeonatos. Como estou indo bem, acho que consigo pegar um pódio lá também", projeta a garota.

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