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Estreantes na cena política, as federações partidárias vão servir para salvar legendas ameaçadas de extinção pela cláusula de barreira. Para a disputa eleitoral de outubro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) homologou três dessas uniões, que precisam durar no mínimo quatro anos.

A primeira é formada pelo PT, PCdoB e PV e a segunda uniu PSOL e Rede, partidos que apoiam a pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto. A terceira federação é resultado da junção do PSDB com o Cidadania, que devem fechar acordo com a senadora Simone Tebet (MDB-MS).

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Aprovado no ano passado pelo Congresso Nacional e com prazo de registro encerrado na terça-feira passada, o novo instrumento dá fôlego aos pequenos partidos para vencer a cláusula de barreira, instituída na reforma política de 2017 com o objetivo de definir critérios para o acesso aos fundos partidário e eleitoral e ao tempo de propaganda.

Sem dinheiro dos fundos, as legendas têm o funcionamento comprometido, ficam sem direito à propaganda e correm risco de extinção. Neste ano, a exigência é que os partidos elejam ao menos 11 deputados federais distribuídos em nove unidades da Federação. Seria um resultado difícil para bancadas de cinco siglas - PSOL, Rede, Cidadania, PCdoB e PV -, se não tivessem formado alianças.

"Partidos que se aliam nacionalmente terão os votos computados em conjunto para fins de cumprimento da cláusula de desempenho", afirmou o analista político Bruno Carazza, professor da Fundação Dom Cabral. "A união em federação auxilia os partidos que não atingiram a cláusula de barreira a sobreviver por meio da junção de recursos", disse a advogada eleitoral Marina Morais, integrante da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep).

DECISÕES

Na prática, quem forma uma federação precisa tomar as mesmas decisões nas eleições nacionais, estaduais e municipais. Apesar das identidades ideológicas, os partidos tiveram de se ajustar em alianças regionais. Em alguns casos, a federação provocou até debandadas.

O Cidadania, por exemplo, perdeu o governador da Paraíba, João Azevedo, adversário do PSDB. Ele preferiu se filiar ao PSB. Já a senadora Leila Barros saiu do PSB e migrou para o PDT. Pré-candidata ao governo do Distrito Federal, Leila deve concorrer contra o senador Izalci Lucas (PSDB). No PSOL, mais de cem integrantes se desfiliaram.

Na federação formada por PT, PV e PCdoB também houve contratempos. Inicialmente, a ideia era incluir o PSB no grupo, mas a legenda não conseguiu superar diferenças com o PT. Apesar de ter indicado o ex-governador Geraldo Alckmin como vice na chapa de Lula, o PSB não fechou acordo com o PT em São Paulo, Rio Grande do Sul e Espírito Santo.

O deputado Orlando Silva (SP) disse que o PCdoB defende o modelo de federação há pelo menos 30 anos. "A cláusula de barreira é um mecanismo antidemocrático. Vem destruir partidos, (prejudicar) a atividade parlamentar", observou Silva. Atualmente, o PCdoB tem apenas oito deputados.

Além de suavizar as exigências da cláusula de desempenho, as federações também servem como substitutas das coligações, que permitiam uma aliança entre os partidos, mas não obrigavam a continuidade da união após o resultado das disputas eleitorais.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As federações partidárias têm até esta terça-feira (31) para obter registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e assim, participar das Eleições 2022. Pela primeira vez, eleições brasileiras permitirão que candidaturas sejam apoiadas por meio de federações. Na sessão administrativa de 24 de maio, o Plenário aprovou a primeira federação partidária das eleições: Federação Brasil da Esperança (FE Brasil), composta pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e pelo Partido Verde (PV). 

Em 26 de maio, o TSE aprovou mais dois pedidos: da Federação PSDB Cidadania, formada pelo Partido da Social-Democracia Brasileira (PSDB) e pelo Partido Cidadania; e da Federação PSOL Rede, integrada pelos partidos Socialismo e Liberdade (PSOL) e Rede Sustentabilidade (Rede).  

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A união de partidos em federações está prevista na Lei nº 14.208/21, surgida na reforma eleitoral do ano passado, para permitir que as legendas possam atuar como um único ente partidário. Porém, é necessário que as agremiações permaneçam na federação durante os quatro anos da próxima legislatura (2023-2026). 

De acordo com o TSE, antes de se unirem em uma federação, os partidos devem constituir uma associação registrada em cartório de registro civil de pessoas jurídicas, com personalidade jurídica diversa do partido. No registro da associação, as legendas federadas deverão apresentar, entre outros documentos, a resolução tomada pela maioria absoluta dos votos dos próprios órgãos de deliberação para criar a federação. 

No Legislativo 

A federação atuará, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal, como um partido com bancada própria, líderes escolhidos segundo as regras do estatuto da federação e do regimento interno das Casas Legislativas. 

 

Até o dia 31 deste mês, a Justiça Eleitoral encerra o prazo para a oficialização de federações partidárias. Inédita no país, a nova regra, criada depois de as coligações partidárias serem extintas para pleitos regionais e mantidas apenas para eleições majoritárias, permite que duas ou mais siglas atuem em conjunto. Inicialmente, a data final para o registro era 1º de março, mas uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) prorrogou o prazo. 

Diferentemente das coligações, onde a parceria poderia ser desfeita assim que se encerrasse o processo eleitoral, nas federações os partidos mantêm sua autonomia, mas deverão atuar como um só desde o período eleitoral, quando os candidatos vão concorrer a cargo político, até o fim dos quatro anos do mandato, caso sejam eleitos. O eventual descumprimento da regra poderá causar ao partido dissidente a impossibilidade de federar com outras siglas durante as duas próximas eleições, ou até completar o prazo mínimo remanescente.

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Aprovadas pelo Congresso no ano passado, as federações foram criadas para tentar minimizar os problemas criados pela pulverização partidária no país, que tem 32 siglas de correntes variadas. Alguns desses partidos  sequer conseguiram eleger representante no Parlamento. Unidas, as agremiações também fundem o tempo de televisão para propaganda eleitoral e recursos que recebem para campanhas e manutenção dos partidos.

Com dois meses e meio até o prazo final para o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), partidos patinam no debate sobre as federações, uma das principais novidades das eleições deste ano. Diferenças regionais, como disputas para indicar candidatos a governador e divergência sobre apoio na corrida presidencial, se tornaram obstáculos para que as alianças sejam fechadas tanto entre legendas de esquerda quanto de centro.

Um dos casos que está "travado" é a eventual aliança entre PT e PSB, que ainda discutem quem terá o direito de indicar o candidato ao governo de São Paulo, de Pernambuco e de mais quatro Estados. As discordâncias também acontecem em outros grupos que querem se aliar, como PSDB e Cidadania, e até entre membros do mesmo partido, caso do PV.

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Diferentemente das coligações - proibidas nas eleições proporcionais desde 2020 -, as federações vão além da disputa eleitoral: criam uma "fusão" temporária entre as siglas envolvidas, que precisam permanecer unidas por pelo menos quatro anos. Pelo calendário do TSE, partidos e federações que tenham o desejo de participar das eleições de 2022 precisam estar registrados até 2 de abril deste ano, seis meses antes do primeiro turno da eleição presidencial. O apoio às candidaturas ao Planalto, contudo, tem mais tempo para ser discutido, até 15 de agosto.

O presidente do Cidadania, Roberto Freire, afirmou que as conversas com o PSDB, que começaram no ano passado, estão avançando e que o tema será debatido nas próximas reuniões do diretório e executiva nacionais da sigla. "Estive com Bruno Araújo (presidente do PSDB) e os nossos respectivos secretários-gerais estão analisando todos os Estados, convergências e problemas", disse ao Estadão. "Há boa perspectiva, mas nada ainda definido."

O principal entrave está na Paraíba, onde o PSDB faz oposição a João Azevedo, único governador filiado ao Cidadania e que concorrerá à reeleição. Em dezembro, os tucanos aprovaram a pré-candidatura de Pedro Cunha Lima ao governo estadual. Ele é deputado e filho do ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).

Questionado sobre a discordância entre as duas legendas no Estado, o presidente nacional do PSDB afirmou que a federação "é possível", mas deixou claro que os debates precisam ser aprofundados.

'Salva-vidas'

A exemplo das coligações, a federação obriga que os partidos atuem em conjunto no período eleitoral, inclusive somando os votos para conquistar mais vagas na Câmara e nas Assembleias. A nova regra foi aprovada pelo Congresso em setembro do ano passado e é vista como uma espécie de "bote salva-vidas" de partidos pequenos ameaçados de extinção por causa da cláusula de desempenho. Já PT, PSB e PSDB, que não estão ameaçados de ficar sem verba e tempo de propaganda, usam as alianças com outros partidos como forma de ampliar as bancadas no Congresso.

O impasse entre PT e PSB para formar uma federação tem refletido também na discussão da chapa presidencial. O PSB tenta atrair o ex-tucano Geraldo Alckmin para que ele seja candidato a vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, o PSB tem colocado como condição o apoio do PT à sigla nas eleições estaduais de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio, Pernambuco, Acre e Espírito Santo.

O principal empecilho na aliança está em São Paulo, onde o PT tem sinalizado que não abre mão de concorrer com o ex-prefeito Fernando Haddad. Já o PSB pre tende lançar a candidatura do ex-governador Márcio França.

A confirmação de que federações partidárias poderão disputar as próximas eleições, definida esta semana, reacendeu as negociações em torno da construção de alianças. Partidos pequenos, ameaçados pela chamada cláusula de desempenho - mecanismo que tem o objetivo de restringir o funcionamento de siglas que não alcançarem porcentual mínimo de votos na disputa para a Câmara - são os principais interessados. Entre as tratativas mais avançadas, PV e Cidadania podem caminhar juntos em 2022.

A federação prevê a união de dois ou mais partidos para formar um bloco durante a eleição e no exercício dos mandatos. A aliança deve, necessariamente, vigorar por quatro anos no Congresso e nos Legislativos de todo o País. Pela regra, as legendas devem atuar no Congresso, Assembleias, Câmaras Municipais e eleições dentro desse período como se fossem um único partido. As siglas poderão, porém, manter seus símbolos, programas e procedimentos internos.

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O presidente do Cidadania - o partido tem sete deputados federais -, Roberto Freire, e o presidente do PV (quatro deputados), José Luiz Penna, se reuniram nesta semana para discutir a união das duas agremiações. "Para o Cidadania vale a pena (formar uma federação). A gente tentou a Rede, mas ela aparentemente desistiu", afirmou Freire ao Estadão.

Para o dirigente, as federações devem ser o embrião de novos partidos. "É uma forma de fazer a transição após o fim das coligações. A federação funciona como um partido por toda a legislatura, e tem uma eleição no meio. É preciso que haja muito mais convergências. É diferente de uma coligação meramente eleitoral", disse Freire.

Procurada, a assessoria da Rede informou que o tema será debatido na próxima reunião do Elo Nacional, como eles chamam a executiva partidária. O partido tem um deputado.

A decisão do Congresso - que derrubou o veto do presidente Jair Bolsonaro ao projeto de lei que permite a criação de federações partidárias - foi comemorada pelo PCdoB. Hoje com oito deputados, a legenda se empenhou na articulação em torno da aprovação original da medida e derrubada do veto. Tradicional coligado do PT, o PCdoB teria dificuldades de superar a cláusula de desempenho.

Nos bastidores, líderes do PCdoB discutem qual seria a melhor aliança para o partido em 2022: PT, PSB, PDT ou PSOL. As sondagens, por enquanto, foram feitas de maneira informal. "Eu vejo com naturalidade que o PCdoB converse com PSB, PT, PSOL, PDT, Rede e Cidadania", disse o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP). Mas há resistências entre esses partidos.

"Vamos fazer um estudo e ver, Estado por Estado, se convém ao PSB formar uma federação. Essa é uma decisão séria, já que serão quatro anos juntos, duas eleições de forma verticalizada. É muito complicado", afirmou o presidente do PSB, Carlos Siqueira. Ele se diz pessoalmente contra as federações, mas liberou a bancada do partido no Congresso, que votou para derrubar o veto presidencial.

No caso do PSOL, a direção da sigla também vai debater o assunto. O partido avalia que tem força suficiente em São Paulo e no Rio para superar a cláusula de barreira no ano que vem. Reservadamente, porém, dirigentes não descartam a hipótese de formar uma federação com o PCdoB.

Criada na reforma eleitoral de 2017, a cláusula de desempenho impede que partidos com menor expressão eleitoral tenham acesso a fundos públicos de financiamento e tempo de rádio e TV.

A confirmação de que federações partidárias poderão disputar as próximas eleições, definida esta semana, reacendeu as negociações em torno da construção de alianças. Partidos pequenos, ameaçados pela chamada cláusula de desempenho - mecanismo que tem o objetivo de restringir o funcionamento de siglas que não alcançarem porcentual mínimo de votos na eleição para a Câmara - são os principais interessados. Entre as tratativas mais avançadas, PV e Cidadania podem caminhar juntos em 2022.

A federação prevê a união de dois ou mais partidos para formar um bloco durante a eleição e no exercício dos mandatos; necessariamente, a aliança deve vigorar por quatro anos no Congresso e nos Legislativos de todo o País. As legendas devem atuar no Congresso, Assembleias, Câmaras Municipais e eleições dentro desse período como se fossem um único partido. As siglas poderão, porém, manter seus símbolos, programas e procedimentos internos.

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O presidente nacional do Cidadania (que conta com 7 deputados federais), Roberto Freire, e o presidente do PV (4 deputados), José Luiz Penna, já se reuniram esta semana para discutir a união das duas agremiações.

"Para o Cidadania vale a pena (formar uma federação). A gente tentou a Rede, mas ela aparentemente desistiu", disse Freire ao Estadão. Na avaliação dele, as federações devem ser o embrião da criação de novos partidos.

"É uma forma de fazer a transição após o fim das coligações. A federação funciona como um partido por toda a legislatura, e tem uma eleição no meio. É preciso que haja muito mais convergências. É diferente de uma coligação meramente eleitoral", afirmou o dirigente do Cidadania.

A decisão do Congresso - que derrubou o veto do presidente Jair Bolsonaro para impedir as federações - representou uma derrota para o Palácio do Planalto e foi comemorada como especialmente pelo PCdoB. Hoje com 8 deputados, a legenda se empenhou diretamente na articulação política em torno da aprovação original da medida e derrubada do veto. Tradicional coligado do PT, o PCdoB teria enormes dificuldades de superar sozinho a cláusula de desempenho, não à toa chamada também de cláusula de barreira.

Nos bastidores, as lideranças do PCdoB já discutem qual seria a melhor aliança à esquerda para o partido em 2022: PT, PSB, PDT ou PSOL.

As sondagens, por enquanto, foram feitas de maneira informal. "Eu vejo com naturalidade que o PCdoB converse com PSB, PT, PSOL, PDT, Rede e Cidadania", disse o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP). Mas há resistências entre esses partidos.

"Vamos fazer um estudo sério e ver Estado por Estado se convém ao PSB formar uma federação. Essa é uma decisão séria, já que serão 4 anos juntos - duas eleições de forma verticalizada. É muito complicado", afirmou Carlos Siqueira, presidente do PSB. Ele se diz pessoalmente contra as federações, mas liberou a bancada do partido do Congresso, que votou para derrubar o veto.

No caso do PSOL, a direção da sigla vai começar esse debate só após a posse da nova direção, no fim do mês, mas os dirigentes dizem que não têm pressa. O partido avalia que tem força suficiente em São Paulo e Rio de Janeiro para superar a cláusula de barreira no ano que vem. Reservadamente, lideranças da legenda dizem que o PSOL tem um perfil diferente e menos pragmático que o PCdoB, mas não descartam a hipótese de formar uma federação com a sigla comunista.

Criada na reforma eleitoral de 2017, a cláusula de desempenho impede que partidos com menor expressão eleitoral tenham acesso a fundos públicos de financiamento e tempo gratuito de rádio e TV. Ela determina um número mínimo de votos que o partido deve obter nas eleições para deputado federal. Assim, após o fim das coligações, a federação partidária autoriza a soma dos votos obtidos por cada legenda da aliança para superar a barreira, mas essa aliança necessariamente deve durar quatro anos.

Procurada, a assessoria da Rede (um deputado federal) informou que o tema será debatido na próxima reunião do Elo Nacional, como eles chamam a executiva partidária.

O Congresso Nacional rejeitou, no final da noite dessa segunda-feira (27), o veto do presidente Jair Bolsonaro ao projeto de lei que permite a criação de federações partidárias. A decisão representou derrota para o Palácio do Planalto. O veto já havia sido derrubado pelos senadores e a decisão foi confirmada pelos deputados por 353 votos a 110. Partidos como PCdoB, Rede, PV e Cidadania correm risco de extinção a partir de 2022 e pressionaram pela derrubada do veto.

Com as federações, dois ou mais partidos podem se juntar e formar um bloco durante a eleição, mas terão de atuar juntos no Congresso e nos Legislativos de todo o País nos quatro anos seguintes.

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As federações deverão atuar como se fossem uma única agremiação partidária. Dessa forma, legendas menores poderão se unir a partidos maiores e manter representantes que não seriam eleitos no modelo atual.

O argumento dos defensores da medida é viabilizar a união de partidos políticos com identidade programática, diferente das coligações eleitorais, que poderiam unir legendas de campos diferentes de forma fisiológica para aumentar bancadas. O PT e o PCdoB, por exemplo, planejam formar uma federação para atuarem juntos no Congresso e nas Assembleias Legislativas a partir das próximas eleições. A mesma conversa ocorre entre o PSDB e o Cidadania.

"Quero ressaltar a importância de derrubar o veto da federação. Diferente da coligação, (as federações) têm princípios, une partidos que são ideologicamente parecidos. Por isso, derrubar o veto da federação é uma oportunidade de diminuir o quadro partidário, mas dar condições de sobrevivência a todos aqueles que têm programas ideológicos", disse o líder do Cidadania na Câmara, deputado Alex Manente (SP).

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