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Com a aproximação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), as expectativas em torno dos estudantes sobre a prova aumentam. Para cumprir a análise crítica, que é uma de suas características, o exame vai exigir dos alunos suas capacidades em trazer resoluções para os diversos problemas sociais, algo que é muito refletido no tema e no desenvolvimento da redação. O LeiaJá conversou com dois professores para saber quais os principais assuntos que estão sendo comentados e se eles têm chances de caírem na prova.

A redação do Enem desafia os candidatos a escrever um texto dissertativo-argumentativo, defendendo um ponto de vista sobre um tema proposto. A nota do texto é calculada com base em cinco competências: domínio da norma-padrão da língua portuguesa, compreensão da proposta, capacidade de argumentação, elaboração de propostas de intervenção e coerência textual. Essa avaliação é fundamental, pois pode ser determinante para a aprovação ou eliminação do candidato.

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De acordo com Diogo Didier, professor especialista em redação, se preparar com antecedência é necessário para quem quer se sair bem nessa parte do exame. “Seria perfeito um ano, mas se você vem há seis meses praticando redação pelo menos uma vez na semana. Lendo, já que o aluno de redação precisa ter o máximo de bagagem possível, para que se possa construir um texto bem estruturado”, afirma.

“Além de ler sobre tudo, além de praticar bastante redações, dos temas mais diversos possíveis, eu acho que algumas dicas que a gente pode dar para que esse estudante se diferencie do vestibular, é que ele tente, primeiro, se basear nas redações que já tiraram nota mil no Enem. Ele precisa olhar para essas redações e ver o que elas têm de diferente de tantas outras. O que os candidatos que chegaram a nota mil fizeram de diferente para que conseguisse tal nota?”.

Após a primeira explicação, o professor continua.  "Segundo ponto, eu acho que eles precisam ter contato com textos argumentativos bem escritos, artigos de opinião, resenhas, editoriais, esses tipos de textos têm construções argumentativas muito interessantes, inclusive de referências que podem ser enriquecedoras. Uma outra dica valiosa que eu gosto muito, que me ajuda muito a produzir textos é ler críticas de livros, críticas de cinema, críticas de séries. Tem até um site muito bacana chamado Pano Crítico, que faz análises de séries, filmes, obras do universo mais cinéfilo. E o interessante dessas obras são as referências, as analogias, as construções que são elaboradas, que podem despertar esse candidato a criatividade necessária para ele fazer o próprio texto. E eu acho que eu encerraria com um pouco mais de ousadia. Sai um pouco mais da caixa, pensar naquilo que o concorrente não vai dizer. Claro, respeitando a estrutura redacional como um todo, vamos tentar brincar com isso para inovar-se, fazer o que poucas pessoas fizeram na redação do ENEM”, completa.

Já para o professor de linguagem Felipe Rodrigues, especialista em linguística, uma das principais dicas é se atualizar pelas redes socias, espaço que une algo que já usamos em nosso cotidiano aos nossos estudos. “Tudo pode ser abordado em uma redação do Enem, não podemos nos prender apenas a alguns temas. O estudante pode trazer qualquer repertório, usando sempre muita cautela e elegância, principalmente nesta disputa que nós estamos de um curso universitário da sua região, do seu estado. 

Ambos professores dividem opiniões próximas sobres os possíveis temas que podem cair nesta edição da redação. “Diversas pautas sociais podem ser abordadas, como transfobia; as vertentes do racismo; o feminismo, que adentra essa política de lutas sociais; o capacitismo; pessoas em situações de rua. Dentro de temas ambientais, eu tenho uma aposta que seria mobilidade urbana, catástrofes naturais, macrocefalia urbana”, ressaltou Felipe. 

“Falar hoje em dia em tema de ENEM é meio que dar chute no escuro, porque a prova se tornou muito imprevisível. Mas, é possível que caia alguma coisa ligada a aquecimento global, por exemplo, que nunca cai no vestibular, alguma coisa sobre desmatamento, até porque já caiu a Amazônia no vestibular. Eu sou mais para aquecimento global, mundo sustentável, sustentabilidade, economia verde, essas vertentes mais socioambientais eu creio que seja possível de cair. Temas sociais propriamente ditos eu sou muito fã de mobilidade urbana, eu acho que é um tema bacana, que é uma discussão antiga que ainda não caiu no vestibular. Também tem essa coisa da inteligência artificial, que deu uma expansão interessante nesses tempos. Então, são discussões interessantes que podem cair, assim como a uberização também. Que é uma problemática muito conhecida e que também está muito em alta”, explica Diogo Didier.

A redação do Enem é um desafio que requer preparação e dedicação dos estudantes. E como destacou os professores, ficar atento às tendências atuais e praticar a escrita de textos dissertativo-argumentativos são passos importantes para o sucesso na prova. Independentemente do tema escolhido, a capacidade de expressar ideias com clareza e embasar argumentos de forma sólida continua sendo a chave para obter uma boa pontuação na redação do Enem. Portanto, estudar, praticar e se manter atualizado são os melhores caminhos para enfrentar essa importante etapa do exame.

Números, fórmulas e cálculos são pertinentes na prova de matemática, presente no segundo dia de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que, em 2022, será realizado nos dias 13 e 20 de novembro. No entanto, poucos candidatos sabem que a interpretação de texto pode auxiliar e fazer a diferença na resolução dos quesitos da disciplina a partir do entendimento dos enunciados, que, geralmente, são longos, e com elementos gráficos.  

Para quem não consegue ver a relação entre interpretação de texto e exatas, o professor de Linguagens e redação, Felipe Rodrigues, explica, ao LeiaJá, que português e matemática são disciplinas complementares e que o estudante pode identificar essa relação no exame por meio de "representações gráficas, numéricas, linguísticas, gramaticais, por extenso e afins."

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Característica no Enem, a interdisciplinaridade, que é a relação entre duas ou mais disciplinas, não é exclusiva das áreas de Linguagens e Ciências Humanas. Sobre isso, o docente chama atenção que a interpretação de texto pode ser usada a partir do princípio de inferência, ou seja, o candidato "trazer consigo uma dedução para a resolução de determinadas questões', explica.

Além disso, Felipe Rodrigues ressalta que o participante pode fazer uso da interpretação textual para "parafrasear elementos, realizar relações intertextuais". E complementa: "a prova exigi isso, que é o que a gente chama de interdisciplinaridade".

Junto com o anúncio da rescisão do contrato do zagueiro Henríquez, o Sport também confirmou que finalizou o contrato do lateral-direito Felipe Rodrigues. O atleta, que chegou em janeiro deste ano ao clube rubro-negro, só atuou em seis partidas com a camisa do Leão. O vínculo do jogador era até o fim de ano.

"Henríquez e Felipe foram um mesmo conceito: procuraram a gente para buscar um acordo amigável. De imediato, foi feita a liberação de Felipe. Agora, ele vai definir seu futuro por conta própria", explicou Klauss Câmara durante uma entrevista concedida nessa segunda-feira (9).

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Não foi só o Sport que estreou na última quarta-feira (17) pelo Campeonato Pernambucano. A partida contra o Flamengo de Arcoverde também foi o primeiro jogo do novo lateral-direito do Leão, Felipe Rodrigues. O atleta, de 22 anos, chegou à equipe rubro-negra já no meio da pré-temporada e, por isso,  busca o aperfeiçoamento em sua forma física.

Felipe comemorou a estreia, mas destacou que sentiu falta da vitória. "Não foi da maneira como eu queria, gostaria de ter saído com os três pontos. Mas pude fazer a minha estreia e fiquei feliz em poder ajudar a equipe. O resultado também não foi mal por ser fora e numa estreia. Agora em casa temos que vencer", afirmou o jogador segundo informações do site do Sport.

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Com a segunda rodada do Pernambucano já no próximo sábado (20), Felipe Rodrigues fez questão de se colocar à disposição do técnico Nelsinho Baptista. "Eu tenho muito a evoluir, não estou 100% fisicamente ainda, mas creio que para o próximo jogo já estou bem melhor. Acho que tenho condições de estar jogando sim", declarou.

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Após a divulgação do tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017, professores da área fizeram suas considerações a respeito. “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil” foi o assunto escolhido para que os feras dissertassem neste domingo (5), primeiro dia de provas do exame. 

O professor Diogo Xavier, do Squadrão, disse que a temática era uma das previstas, mas não de forma tão recortada: "O tema veio muito bem delimitado. Quando ele vem amplo, é orientado que o alune tente fazer essa delimitação para não se perder na abordagem". Diogo falou, também, sobre a importância do assunto: "É muito relevante porque é uma questão presente na atualidade mas, ainda assim, pouco falado".

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Já o professor de Linguagens e Redação, Felipe Rodrigues, do NCN Vestibulares, comentou sobre o trabalho feito com os alunos, acerca do tema: "Tenho certeza que eles vão falar sobre empatia social, sobre se colocar no lugar do outro, do deficiente". Felipe já havia levantado a possibilidade da escolha desse tema durante o programa Vai Cair no Enem, transmitido ao vivo pela fanpage do LeiaJa.com, no último sábado (4), e comemorou a previsão acertada.  

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