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Os alunos do curso de Filmmaker da UNAMA - Universidade da Amazônia elaboraram o projeto digital “Espia”. A turma produziu uma plataforma de vídeos universitários que funciona como um serviço de streaming. O site conta com diversos tipos de produções locais e envolve a cultura paraense.

Segundo o professor Robson Macedo, o "Espia" teve motivações burocráticas e mercadológicas. "Temos diversos serviços de streaming disponíveis, como Netflix, Amazon Prime e Disney Plus, então nada mais atual do que criar o nosso próprio. Contamos com um rico material de audiovisual na UNAMA por conta do Festival Osga, então temos produções universitárias espalhadas que podem ser divulgadas como alguns alunos já fazem em suas redes sociais”, disse Robson.

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Ainda de acordo com o professor o projeto é muito importante na formação dos alunos de Filmmaker. “É valido pro ensino do dia a dia dos alunos, especialmente na minha matéria. Como é um projeto de extensão, nós da Agência de Comunicação recebemos produção direta dos alunos para esse canal, com a ideia que eles produzam sinopses, pôsteres, filmes e outros tipos de áudio visual para exibir”, informou.

Para a aluna Ingrid Pureza, o trabalho foi uma ótima ideia. “Gostei bastante quando o professor sugeriu, acredito que ele tenha boas ideias para fazer os alunos explorarem a criatividade. Espero que minha ajuda no projeto sirva de incentivo para os próximos alunos se permitirem explorar as diversas áreas que o audiovisual oferece”, afirmou.

Por Henrique Herrera.

As paródias em vídeo criadas por um brasileiro estão movimentando as redes sociais. Baseadas em campeões de bilheteria como "O Rei Leão" (1994), "Titanic" (1997) e "O Diabo Veste Prada" (2006), a edição de imagens elaborada pelo mestre em cinema Henrique Acquaviva, 35 anos, apresentam sátira e reflexão sobre o momento conturbado da política nacional.

Com o apoio de dubladores que abraçaram a ideia e a criatividade do cineasta, as imitações dos clássicos ganharam os títulos de "O Mito Leão", "Pandemic" e "O Diabo Veste Farda" em diversos canais da Internet.

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A primeira criação de Acquaviva foi "Pandemic". Publicadas há uma semana, as versões dublada e legendada foram vistas cerca de 1,6 milhão de vezes só no Twitter. Segundo o cineasta, a ideia surgiu após assistir a outra sátira em vídeo, o "Já faz 84 anos", no canal da Ale Morais no YouTube, que usa a fala de uma personagem de Titanic para "trollar" a demora do pagamento do auxílio emergencial pelo Governo Federal.

De acordo com o criador, o fato de ser fã incondicional do filme dirigido pelo canadense James Cameron ajudou muito na inspiração, mas o insight surgiu de modo espontâneo. "Estava pronto para dormir, quando comecei a associar os personagens na cabeça, então levantei e passei a noite editando para não perder a ideia", conta. "Fiz uma versão de 5 minutos, postei no Facebook e 'viralizou' naturalmente, depois me sugeriram publicar  no Twitter e como lá teria que ser mais curto, reduzi e publiquei", acrescenta Acquaviva.

Dali em diante, a repercussão veio de diferentes personalidades dos cenários político e artístico brasileiros. "Em poucas horas, comecei a ver o vídeo repostado em canais como Sensacionalista, Mídia Ninja, a atriz Fernanda Paes Leme, a apresentadora Astrid Fontenelle, o cineasta Pablo Villaça, recebi até mensagem do deputado Tulio Gadelha (PDT-PE)", relata o criador.

Segundo ele, a participação do time de dubladores foi fundamental para o sucesso da paródia. "As dublagens foram feitas sem sair de casa, cada ator gravou do jeito que deu e funcionou porque são muito bons", ressalta.

Ainda de acordo com Acquaviva o elenco, que tem entre as dubladoras a atriz Ângela Dip, todo o trabalho é voluntário. "Todos fizeram de graça, não estamos ganhando nada com isso, é pela causa democrática", explica.

Ainda de acordo com Acquaviva, a repercussão negativa foi menor do que ele esperava e não preocuparam o cineasta. "Os poucos que criticaram foram bem agressivos, mas nada fora do esperado pois tenho uma paciência enorme de rebater com argumentos e fatos", comenta. Segundo o cineasta, um dos que poderiam ofendê-lo nas redes era um amigo que votou no presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mas o eleitor se arrependeu e virou inspiração para a segunda criação, "O Mito Leão".

"Foi uma atitude louvável pois errar todos erramos, o problema é não assumir e insistir no erro", realça. A paródia da animação "O Rei Leão" coloca o chefe do executivo como Scar, vilão do desenho da Disney, e relaciona o momento político do Brasil com cenários de um passado recente.

Já no terceiro vídeo do cineasta, o "Diabo Veste Farda", faz um compilado dos últimos desmandos do Governo Federal e aproveita trechos da famigerada reunião ministerial divulgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no último fim de semana.

Com o número de seguidores triplicado nas redes, o cineasta acredita que a missão está sendo bem executada. Abastecido pela criatividade e apoiado pelo time de dubladores, Acquaviva garante que o objetivo será atingido. "Estou montando o 'Gabinete do Amor' em oposição ao Gabinete do Ódio que se dedica a espalhar difamação e prejudicar opositores", complementa.

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