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A queda nas semifinais da Copa do Brasil faz parte do passado nas Laranjeiras. Satisfeita com o futebol vistoso apresentado pelo técnico Fernando Diniz, a diretoria do Fluminense planeja renovar o contrato do treinador para a próxima temporada.

Empatado com o Flamengo no Brasileiro com 45 pontos e nove atrás do líder Palmeiras (54), os dirigentes das Laranjeiras enxergam uma evolução no clube desde a chegada do técnico.

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O vínculo de Diniz termina no final do ano e até o momento o resultado tem um percentual considerável: 64,5% de aproveitamento com 18 vitórias, oito empates, seis derrotas. O processo de continuidade do comandante tem relação direta, porém, com a reeleição do presidente Mário Bittencourt.

Neste processo de reformulação do futebol, os dirigentes querem dar uma atenção especial para a base do clube. A ideia seria propagar o que seria o Dinizismo, estilo de jogo característico do treinador sob a orientação de profissionais de sua confiança.

"Não avaliamos o desempenho dele (Diniz) pelos resultados, mas sim pela continuação de seu trabalho. Já disse ao Diniz que, caso eu continue, a partir de 2023 eu tenho interesse que ele continue por muito tempo, inclusive estruturando um trabalho que venha desde as divisões de base para criarmos uma identidade desde a base. Gostamos muito do estilo de jogo que o Diniz implementou", afirmou o presidente Mário Bittencourt.

Em alta com o mandatário do Fluminense, Diniz também teve o nome cogitado no Atlético-MG após a demissão de Antônio Mohamed. Recentemente, no jornal Marca, da Espanha, ele também foi apontado como um possível substituto de Tite na seleção brasileira após a Copa do Mundo.

Vivendo grande fase na carreira, Paulo Henrique Ganso foi um dos jogadores mais lúcidos na derrota do Fluminense por 3 a 0 frente ao Corinthians, na noite desta quinta-feira (15), na Neo Química Arena, pela semifinal da Copa do Brasil. O jogador, que deu belos passes e lutou até o fim, lamentou a falta de capricho do setor ofensivo.

"Na verdade, a gente até conseguiu sair com boas jogadas. Chegamos no ataque, faltou caprichar um pouquinho mais lá na frente, e em um erro nosso, eles saíram na frente do placar", disse o meia.

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O Fluminense não teve espaço no ataque. Com Cano extremamente apagado, o time carioca pouco criou, muito pela pressão do Corinthians na saída de bola, e chegou a usar do chutão para tentar se livrar da bola. A noite atípica foi explicada por Ganso.

"A gente não pode errar. Em uma decisão não se pode errar. A nossa conclusão poderia ter sido muito melhor, a gente até chegou durante o segundo tempo com várias bolas atravessadas na área. Mas não conseguimos concluir no gol", completou.

Sem a Copa do Brasil, resta agora ao Fluminense tentar entrar na briga com o Palmeiras pelo título do Brasileirão. O time de Fernando Diniz, que foi visto irritado e gesticulando muito na beira do campo, é o quarto colocado, com 45 pontos, contra 54 dos comandados de Abel Ferreira.

O próximo desafio do Fluminense é o clássico com o Flamengo, marcado para domingo, às 16h, no Maracanã, pela 27ª rodada.

Após quatro jogos sem balançar as redes, Germán Cano, artilheiro do Fluminense na temporada, voltou a marcar gols no último sábado. O argentino fez os dois gols da vitória carioca por 2 a 1 sobre o Fortaleza pelo Brasileirão. A atuação, obviamente, foi assunto na entrevista coletiva do técnico Fernando Diniz, que elogiou a relação que tem com o jogador desde os tempos em que trabalharam juntos no outro lado do Rio de Janeiro, pelo Vasco.

"Cano é muito bom, ele voltou a fazer gol de novo, mas não acho que estava sem confiança. Ele é muito seguro no que faz. A gente tem uma relação extremamente afinada desde o Vasco. Hoje antes do jogo estávamos falando para não pensar muito se a bola não entrar. Se não entrasse hoje, seria no próximo jogo, era uma questão de tempo. Ele é muito importante para nós, pelos gols que faz, pela questão de entrega", afirmou o treinador.

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O último gol marcado por Germán Cano havia sido justamente contra o Fortaleza, no jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil, no dia 17 de agosto. Com os dois gols deste sábado, o atacante chegou a 15 gols no Campeonato Brasileiro. Somando todas as competições do ano, Cano já soma 33 gols marcados.

Fernando Diniz também falou sobre a maneira característica do Fluminense atuar. "O time do Fluminense é um time extremamente previsível, a gente tem um jeito de jogar que é característico da equipe. A gente é muito forte jogando dentro das nossas características. Vamos fazer adaptações como temos que fazer, mas a essência do time a gente não vai mudar", disse o treinador.

O próximo compromisso do time tricolor será decisivo pela Copa do Brasil. O clube enfrentará o Corinthians em Itaquera às 20h da próxima quinta-feira. A partida de volta está empatada após resultado de 2 a 2 no Maracanã. Pelo Brasileirão, no outro domingo, o Fluminense fará clássico contra o Flamengo.

Uma confusão envolvendo as comissões técnicas de Fluminense e Palmeiras no sábado, chamou a atenção no momento em que os dois times deixaram o gramado a caminho dos vestiários. No entanto, no meio das discussões acaloradas, uma ausência acabou notada: a de Abel Ferreira, técnico palmeirense.

"Tenho me controlado, quero estar assim, faz tempo que não tomo amarelo. Teve um sururucu, mas cada um foi para o seu lado", afirmou o treinador na entrevista coletiva após o jogo com os cariocas no Maracanã.

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Numa fase do calendário em que as competições estão começando a afunilar na direção da definição dos títulos, o treinador palmeirense vem querendo se livrar das polêmicas.

Alvo preferido das arbitragens em função do seu estilo explosivo à beira do gramado, Abel foca agora na observação de seus adversários. Nesta terça, por exemplo, o Palmeiras enfrenta o Athletico-PR em Curitiba, no jogo de ida das semifinais da Libertadores.

"Vamos ter de estar alertas, vai requerer de nós o máximo. Em um jogo só, tudo pode acontecer. Sou pragmático e o negócio se resolve dentro das quatro linhas", afirmou o comandante palmeirense.

A preocupação de Abel em relação a controlar o temperamento tem reflexo nas polêmicas recentes que ele teve com Cuca, treinador do Atlético-MG e Jorginho, demitido neste sábado do comando técnico do Atlético-GO.

Líder do Brasileiro e na semifinal da Libertadores, o técnico português, no entanto, trata essas rusgas como coisas do futebol e decidiu colocar um ponto final sobre as polêmicas na semana passada.

"Respeito as opiniões dos técnicos brasileiros e comigo está tudo em paz. Só quando é para competir, ligo meu modo competitivo. De resto, não tenho nada a dizer em relação a isso. Faz parte, coisas do futebol. O que acontece dentro das quatro linhas, morre ali", disse Abel

A 24ª rodada do Brasileirão coloca como oponente do Palmeiras mais um vice-líder. O atual líder da competição enfrenta pela terceira vez consecutiva o segundo colocado. Depois de ganhar do Corinthians e empatar com o Flamengo, equipes que antes ocupavam o segundo posto, o time alviverde visita o Fluminense neste sábado, às 19h, no Maracanã.

É o terceiro duelo consecutivo do Palmeiras contra um adversário que briga com ele pelo título do certame nacional. Os dois estão separados por oito pontos. A equipe de Abel Ferreira lidera com 49 e o time de Fernando Diniz soma 41. No primeiro turno, deu empate em 1 a 1 no Allianz Parque.

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O Palmeiras completou 108 anos na sexta-feira com lançamento de seu novo uniforme e se guia pela campanha impressionante como visitante no Brasileirão para celebrar o aniversário com triunfo no Rio. O time ostenta a marca de ser o único invicto fora de casa. São sete vitórias e quatro empates em 11 partidas longe do Allianz Parque, arena onde a equipe sofreu seus dois únicos reveses no torneio, para Ceará e Athletico-PR.

Dudu é uma das armas do Palmeiras para manter a campanha invicta como visitante e ampliar a atual sequência, que engloba oito jogos sem derrota no torneio nacional. O atacante é o jogador do atual elenco com mais partidas (nove) e gols (três) no Maracanã.

"É um adversário que joga muito e que gosta da bola, então a gente tem de marcar muito bem e jogar o nosso jogo, ou seja, fazer o que a gente vem fazendo. Treinamos bem essa semana e a equipe está bem e preparada", relatou o camisa 7.

Embora haja a possibilidade de preservar alguns atletas, dada a proximidade do duelo com o Athletico-PR, terça-feira, pela semifinal da Libertadores, é esperado que Abel escale os titulares, visto que o elenco teve a semana livre para treinos e descanso.

O confronto no Maracanã será importante para testar a força do Palmeiras como visitante também porque o Fluminense acumula seis vitórias seguidas em sua casa. "É o time mais consistente na América do Sul. Vamos ter de jogar no limite e fazer um grande jogo", pontuou o técnico Fernando Diniz.

O Corinthians tem um grande desafio pela frente diante do Fluminense, nesta quarta-feira, às 19h30, pelo jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil. O primeiro confronto para decidir o finalista da competição será em um Maracanã lotado. O time tem alternado boas e más atuações, venceu apenas um dos últimos seis jogos e dá sinais de que não tem força suficiente para brigar em duas frentes.

Dois problemas rondam o Corinthians: o baixo desempenho ofensivo e o rendimento ruim como visitante. A equipe vem de uma derrota por 1 a 0 para o Fortaleza, na Arena Castelão, pelo Brasileirão, em que finalizou apenas seis vezes. O time tem só o décimo melhor ataque da competição, é o terceiro que menos chuta a gol e, por isso, tem sido cobrado por uma melhor performance ofensiva.

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Atuar fora de casa tem sido um problema para os comandados de Vítor Pereira. A equipe venceu apenas um dos últimos 11 jogos como visitante contando todas as competições. O único triunfo foi a vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-MG, no Mineirão, em julho. No encontro entre Corinthians e Fluminense pelo Brasileirão, Vítor Pereira mandou a campo uma equipe reserva e foi goleado por 5 a 0. A escalação corintiana não deve ter surpresas para esta quarta-feira, repetindo o time que goleou o Atlético-GO por 4 a 1 na partida de volta das quartas da Copa do Brasil.

Contra o Fortaleza, Rafael Ramos, Raul Gustavo, Maycon, Paulinho, Júnior Moraes e Roni não estiveram à disposição do treinador e devem ficar sem poder atuar. Cantillo voltou a treinar na segunda-feira e deve ser opção no banco de reservas. Já Bruno Méndez não poderá ser relacionado porque disputou a edição atual pelo Internacional.

O Fluminense do técnico Fernando Diniz é uma das grandes sensações da temporada no futebol brasileiro. O "Dinizismo" tomou conta da torcida. São 11 vitórias, quatro empates e apenas uma derrota nos últimos 16 jogos. No Brasileirão, o time carioca é o segundo que mais trocou passes e lidera a média de posse de bola, com 57,72% por jogo. A equipe tem o segundo melhor ataque da competição, com 37 gols.

Dos vários destaques do time carioca, dois chamam muita atenção. Germán Cano promete levar muito perigo à defesa corintiana. O argentino marcou 31 gols e deu sete assistências em 2022 e é o artilheiro tanto do Brasileirão, como da Copa do Brasil. Um dos últimos camisas 10 clássicos, Paulo Henrique Ganso comanda o meio-campo do Fluminense. Dita o ritmo do jogo como quer e coordena a posse de bola do time com muita categoria. Os dois podem ser uma dor de cabeça para Vítor Pereira. Já o volante André se recupera de gripe, mas treinou na terça-feira e deve ir a campo.

Indignação é a palavra que define o sentimento do Fortaleza após a eliminação na Copa do Brasil com empate por 2 a 2 diante do Fluminense, no Maracanã. Quando o time vencia por 2 a 0, já no segundo tempo, uma penalidade marcada pelo VAR causou revolta no grupo e o presidente Marcelo Vaz fez um pronunciamento transtornado com o erro no lance. Ganso cobrou a penalidade anotada por Wilton Pereira Sampaio atendendo a recomendação do árbitro de vídeo sem ir ao monitor.

"Em Fortaleza teve o gol do Romero, de empate, e foi muito duvidoso aquele impedimento. Mas ok, contra a gente. Viemos para cá, a gente faz 2 a 0 e inventam um pênalti de forma ridícula. Acho que nunca vi um pênalti tão absurdo marcado pelo VAR, que para a imagem, que olha com calma", detonou Marcelo Paz. "Todo mundo que acompanha futebol está comentando. É uma vergonha o que aconteceu aqui no Maracanã."

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O lance em questão ocorreu aos 15 minutos do segundo tempo, em falta de Hércules em Matheus Martins. O atacante sofre o contato fora da área e Wilton Pereira Sampaio anota a falta, acertadamente. Mas o VAR avisa pelo fone que foi pênalti. Sem ir à cabide verificar o lance, o árbitro aceita a recomendação e muda a marcação para penalidade.

"A Comissão de Arbitragem precisa rever isso. Isso está acabando com o espetáculo do futebol brasileiro. Dá uma desilusão no torcedor, nos jogadores que estão putos ali no vestiário, no patrocinador que se desestimula por erros inaceitáveis. O que justifica o cara dar um pênalti daquele que o árbitro não deu em campo?", questionou. "E depois o segundo gol do Fluminense com impedimento extremamente duvidoso. Três lances contra o Fortaleza nesse confronto, todos com erro ou possibilidade grande de erro. E como fica, o dinheiro da passagem de fase (R$ 8 milhões) que não vem, os pontos no ranking da CBF, a sequência, a moral? É um absurdo o que tem acontecido no futebol brasileiro no tocante arbitragem. Onde isso vai parar?"

Marcelo Paz aproveitou para cutucar Wilton Pereira Sampaio. "A gente sai de cabeça erguida, mas muito chateado, decepcionado com o nível da arbitragem brasileira. E olha que o árbitro de hoje vai para a Copa do Mundo."

Alvo de vaias na Vila Belmiro, Paulo Henrique Ganso marcou um gol de pênalti contra o Santos na noite desta segunda-feira e comemorou gesticulando como um maestro diante de uma orquestra, da mesma maneira que fazia nos tempos em que jogava pelo time paulista. Ao fim da partida, negou que o gesto tenha sido uma provocação e ainda deu a entender que gostaria de voltar a defender o clube no qual foi revelado. Além disso, deixou o gramado vestindo a camisa alvinegra.

"Não é provocação, é um agradecimento. Fui muito feliz aqui, marquei a minha história e conquistei muitos títulos. Agradeço o carinho de todos. Ao jogar contra, o pessoal me xinga... isso é normal para jogador de futebol. Eu sei que tenho o carinho deles, eu tenho carinho pelo clube. Quem sabe um dia, mais para frente, eu possa voltar e a gente possa se reencontrar", afirmou o meia em entrevista ao canal SporTV.

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Autor do gol do empate por 2 a 2, aos 41 minutos do segundo tempo, o atacante santista Marcos Leonardo foi entrevistado ao lado de Ganso e recebeu elogios do jogador do Fluminense, antes de comentar que gostaria de jogar ao lado dele. "Ouvir palavras do Ganso me deixa muito feliz, porque assisti muito ele. Se Deus quiser, um dia ele vem para o Santos jogar, quando tem qualidade fica fácil", brincou.

Depois da conversa com Marcos Leonardo, Ganso trocou de camisa com Ângelo, outro menino da Vila, e vestiu a peça com a gola levantada, estilo muitas vezes aderido por ele, Neymar e os demais companheiros no vitorioso time que faturou o tricampeonato Paulista, uma Copa do Brasil e uma Libertadores entre 2010 e 2012.

Alguns torcedores do Fluminense, contudo, não gostaram da atitude do meio-campista. Já vestindo a camisa tricolor, ele se aproximou do setor destinado aos visitantes na Vila Belmiro e conversou com a torcida, ouvindo as reclamações e respondendo.

Em momentos opostos no Campeonato Brasileiro, Fortaleza e Fluminense mudam o foco neste meio de semana para o confronto de ida das quartas de final da Copa do Brasil. Nesta quinta-feira, os times se enfrentam na Arena Castelão, às 20h30, onde o time carioca irá colocar o favoritismo à prova, enquanto o rival quer fazer jus ao fator casa para abrir vantagem.

O jogo de volta será disputado somente no dia 17 de agosto, às 20h, no Maracanã. Além da chance de se manter vivo na busca pelo título mais rentável do futebol brasileiro, quem avançar às semifinais vai receber R$ 8 milhões em premiação da CBF. O próximo adversário irá sair do confronto entre Atlético-GO e Corinthians, uma vez que o caminho do mata-mata também já foi definido por sorteio.

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O favoritismo do time comandado por Fernando Diniz não é à toa. Afinal está invicto há dez jogos, com oito vitórias e apenas dois empates neste meio tempo. Na tabela do Brasileirão, está em terceiro lugar, com 34 pontos, e perto dos paulistas Corinthians e Palmeiras. O Fortaleza vive um momento totalmente diferente. No momento se encontra na lanterna da competição nacional e está lutando para se manter na elite. Ao fim do primeiro turno, o time cearense tem 75% de chances de rebaixamento.

Na Copa do Brasil, os dois adversários da noite entraram direto na terceira fase por terem disputado a Copa Libertadores. O Fluminense passou por Vila Nova-GO e depois pelo Cruzeiro nas oitavas. O Fortaleza levou a melhor sobre o Vitória e depois eliminou o arquirrival Ceará, em dois jogos emocionantes. Venceu o primeiro por 2 a 0 e perdeu o segundo por 1 a 0, levando a vaga pelo placar agregado: 2 a 1.

O técnico Juan Pablo Vojvoda terá que lidar com pelo menos cinco desfalques para armar o Fortaleza. O goleiro Fernando Miguel, o zagueiro Tinga, os volantes Zé Welison e Hércules e o meia Matheus Vargas, que já foram baixas contra o Santos na última rodada do Brasileirão, não se recuperaram a tempo e seguem de fora.

As mudanças podem não parar por aí. Em situação angustiante no Brasileirão, o comandante avisou que pode poupar alguns jogadores visando o duelo de domingo, fora de casa, contra o Cuiabá. Segundo ele, a escalação contra o Fluminense irá levar em conta a recuperação física de cada jogador.

"Estamos vindo em uma maratona de jogos e todos são decisões para nós. Sabemos da importância do mata-mata da Copa do Brasil, mas não podemos deixar de lado nossa vida na elite nacional. Por isso, vou ver a situação de cada atleta fisicamente, para decidir qual será a escalação que irá entrar em campo. Quem não estiver bem, será poupado. Infelizmente, precisamos fazer algumas escolhas".

Do outro lado, o Fluminense deve ir a campo com o que tem de melhor. Fernando Diniz esperava contar com o atacante Alan, que foi repatriado na semana passada após alguns anos jogando no futebol da Áustria e da China. Mas, devido a toda questão burocrática, ele não foi inscrito a tempo para esse mata-mata da Copa do Brasil.

Titular na defesa, o zagueiro Nino alertou sobre as dificuldades que o Fluminense terá fora de casa. "A gente já tem uma decisão contra o Fortaleza, uma equipe muito organizada, com ótimos jogadores, com um treinador que já está há um tempo implementando a filosofia dele. Um estádio que é sempre muito difícil de jogar. Sabemos que vamos encontrar um clima de uma torcida que vai querer empurrar o time o tempo todo, temos que estar focados, concentrados para trazer um bom resultado de lá e decidir em casa", disse o zagueiro.

A Polícia Civil instaurou inquérito policial por injúria racial contra dois torcedores do São Paulo que fizeram gestos racistas para um torcedor do Fluminense, que divulgou o vídeo do episódio nas redes sociais. Os casos ocorreram durante a partida entre os dois times pelo Brasileirão, no último domingo.

"Já estamos trabalhando na identificação facial deles. Conversei com o presidente do São Paulo (Julio Casares), que disse que os dois serão punidos pelo clube", disse o delegado Cesar Saad, da Delegaria de Repressão a Crimes de Intolerância Esportiva (Drade), ao Estadão. A polícia também tenta contato com o torcedor do Fluminense que denunciou o caso.

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Em um vídeo, um homem de camisa vermelha faz claros gestos de macaco também em direção a torcedores do Fluminense. Em outro vídeo, é possível ver que um torcedor, que veste uma camisa em homenagem ao ídolo Leônidas da Silva (negro), imita um macaco. Logo em seguida, aproximam-se alguns policiais militares, que nada fazem.

O São Paulo informou que abriu dois boletins de ocorrência contra os torcedores que praticaram atos de racismo e confirmou que tem colaborado com as autoridades para a investigação dos casos. "O São Paulo Futebol Clube lamenta as manifestações de racismo contra um torcedor do Fluminense ocorridas na partida desta tarde no Estádio do Morumbi e as repudia com veemência. O Tricolor reafirma que é contra todo tipo de discriminação, repudia qualquer forma de ofensa de cunho racial e se coloca à disposição das autoridades para apurar os fatos e ajudar a identificar o agressor. O São Paulo Futebol Clube é de todos, e no Morumbi não há espaço para racismo. Racistas não são bem-vindos".

O Fluminense também condenou os episódios e se colocou à disposição do seu torcedor que denunciou um dos episódios. "O Fluminense Football Club tomou conhecimento, através da manifestação de um de seus torcedores em rede social, de uma grave denúncia de ofensa de cunho racial sofrida nas arquibancadas do Morumbi na partida de hoje entre São Paulo x Fluminense. O clube declara estar à disposição do seu torcedor e repudia severamente qualquer ato discriminatório, solicitando celeridade das autoridades na investigação do caso. O preconceito precisa ser erradicado de todos os ambientes da sociedade, inclusive do Futebol".

A partida entre São Paulo e Fluminense terminou empatada em 2 a 2. Mais de 47 mil torcedores compareceram ao estádio do Morumbi, que também contou com ótima presença no setor visitante, destinado à torcida do Fluminense neste domingo.

O "dinizismo" ganhou um novo adepto nesta quarta-feira. Neymar foi às redes sociais para elogiar o trabalho do técnico Fernando Diniz, que possui um estilo de jogo que costuma dividir opiniões de futebol. Atualmente, o treinador vive boa fase no comando do Fluminense. "Gosto muito do Diniz como treinador, uma pena que no Brasil não dão tempo suficiente", escreveu o jogador.

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O comentário do craque da seleção brasileira e do Paris Saint-Germain ocorreu após a vitória do Fluminense por 3 a 0 sobre o Cruzeiro, no Mineirão, que garantiu aos cariocas a classificação às quartas de final da Copa do Brasil.

No Brasileirão, o time de Diniz também vai bem, estando em quinto lugar, com 27 pontos, apenas três a menos que o líder Palmeiras.

Fernando Diniz despontou no futebol brasileiro em 2016, quando levou o modesto Audax à final do Campeonato Paulista daquele ano - vencido pelo Santos. O técnico ficou reconhecido por implementar um estilo de jogo de posse de bola, com a construção de jogadas começando ainda com o goleiro e passando de pé em pé, sem "chutão", até a criação de uma oportunidade de gol.

Esta é a segunda passagem de Diniz pelo Fluminense, clube pelo qual teve o seu melhor momento na carreira como jogador. O treinador assumiu a equipe em maio, após a demissão de Abel Braga. Até o momento são 12 vitórias, três empates e três derrotas. A equipe se destaca ainda quando o assunto é bola na rede: foram 38 gols marcados em 18 jogos. Além do Flu, ele acumula passagens por Athletico-PR, São Paulo, Santos e Vasco.

Foi em um espaço de apenas três segundos que a vida do atacante Fred mudou completamente no início de 2003. O gol marcado por ele foi o único do América-MG na goleada sofrida para o Vila Nova por 5 a 1 na Copa São Paulo de Futebol Júnior, mas a rapidez com que foi anotado teve repercussão mundial. A pintura de Fred, que havia sido expulso no primeiro jogo da competição e cumprido suspensão na segunda partida, colocou o time mineiro e o próprio atleta em evidência e mudou sua trajetória no futebol.

O atacante, que não estava previsto para subir aos profissionais do América-MG, passou então a receber sua oportunidade no time principal. Dezenove anos depois, ele se aposentou do futebol como um dos maiores centroavantes brasileiros de sua geração, após títulos, recordes e mais de 400 gols na carreira.

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Com uma grande festa em um Maracanã lotado, o Fluminense enfrentou o Ceará no sábado, pelo Brasileirão, mas todos os torcedores presentes estavam mais preocupados com o atacante, que se despediu dos gramados após a partida em festa bonita e bem organizada. Segundo maior artilheiro do clube carioca e também do Campeonato Brasileiro, o ídolo tricolor é também o maior goleador da história da Copa do Brasil, com 37 gols, e do Brasileirão nos pontos corridos, com 158. Também é o terceiro maior artilheiro brasileiro na Libertadores, com 25 bolas na rede.

"Ele é um dos melhores centroavantes do futebol brasileiro e talvez um dos últimos atacantes de área mesmo, finalizador, que não estamos vendo mais. Talvez apenas o Pedro, do Flamengo, seja como ele. Tivemos um bom convívio e ganhamos um título do Campeonato Brasileiro. Nem chegou a ter concorrência entre a gente. Eu estava no fim da minha carreira e ele no auge. Nós brincávamos muito, tínhamos uma amizade e respeito muito grandes. É um momento marcante para a carreira dele. Depois, vai curtir um pouco mais a família, o descanso e aí pensar em planos futuros, se já não os têm hoje", elogiou o ex-atacante Washington ao Estadão.

A história de Fred nem poderia ter acontecido já que o atacante não estava previsto para sequer ser inscrito pelo América-MG na Copa São Paulo. O pai do centroavante precisou intervir e mandou uma carta para um dirigente do clube para tentar fazer com que o filho disputasse a principal competição de futebol de base do Brasil.

De lá para cá, muita coisa aconteceu. No início de julho deste ano, Fred marcou um dos gols da goleada do Fluminense sobre o Corinthians por 4 a 0, no Maracanã, e comemorou emocionado. A sincronia entre ídolo e torcida marcou um dos capítulos mais bonitos da história dos dois. Em momentos em que um precisou de ajuda, o outro estava presente.

Em 2009, o atacante desembarcou no Rio após quatro anos no Lyon para acertar com o Fluminense, então vice-campeão da Copa Libertadores. Coube ao centroavante o papel de secar as lágrimas dos torcedores depois da perda do título sul-americano no Maracanã. Mas o ano foi dramático para o clube. A equipe chegou a ter 99% de chances de ser rebaixada no Brasileirão e Fred foi um dos principais nomes do "milagre" do time, que escapou da queda.

No ano seguinte, o Fluminense viveu o outro lado da moeda. O centroavante agora foi decisivo na conquista do Campeonato Brasileiro, com gols importantes. Gol a gol, trilhou o caminho do sucesso e da idolatria. Dois anos depois, um novo título nacional com a equipe.

Na seleção brasileira, Fred vestiu a pesada camisa 9 do Brasil e precisou lidar com as grandes cobranças. Esteve na Copa do Mundo de 2006 como reserva e, no Mundial de 2010, na África do Sul, foi preterido por nomes como Luis Fabiano e Grafite. Mais maduro, continuou marcando muitos gols e voltou à seleção pouco tempo depois. Na Copa das Confederações de 2013, disputada no Brasil, teve bom papel em campo e marcou um gol deitado no gramado na vitória da seleção sobre a Espanha, no Maracanã. Mas seu desempenho na Copa do Mundo disputada no ano seguinte foi aquém do esperado e o atacante foi bastante contestado, sendo chamado de "cone" por torcedores.

"Eu sou um bom centroavante e sou muito eficiente dentro da área. E nosso time não estava jogando de forma coletiva, um passando para o outro. E eu sofri mais por causa disso, porque eu necessito totalmente dos meus companheiros. Se eu tivesse drible, velocidade, eu poderia voltar um pouco mais", explicou ao canal SporTV anos depois.

Foi o próprio Fluminense quem abraçou Fred em seu momento mais crítico. O atacante recebeu o carinho dos torcedores e iniciou a sua volta por cima. As feridas abertas no Mundial no Brasil foram cicatrizadas nas Laranjeiras.

A partir de 2016, o camisa 9 voltou a Minas Gerais e passou pelos rivais Atlético-MG e Cruzeiro, alternando bons e maus momentos. No time celeste, estava no elenco que foi rebaixado no Brasileirão em 2019. Cair de divisão abalou o camisa 9. Foi no ano seguinte que retornou às Laranjeiras e voltou a sorrir para o capítulo final de sua carreira.

"Quando eu estava mais enfraquecido, abandonado, na lona, a única torcida que acreditou em mim foi a do Fluminense. Antes de voltar para o Fluminense, vivi momentos de muita tristeza, de querer abandonar a carreira. E o Fluminense, na pessoa do Mário Bittencourt (presidente) foi lá na roça, lá na fazenda. Eu estava me escondendo pelo rebaixamento do Cruzeiro, estava envergonhado, nunca tinha sido rebaixado, e o Mário confiou em mim e nesse projeto de reconstrução do clube. Hoje está sendo emocionante no meu penúltimo jogo, eu entrar e acabar fazendo gol", disse o atacante ao canal Premiere após a goleada sobre o Corinthians no início do mês.

CINCO MOMENTOS MARCANTES DA CARREIRA DE FRED

Gol aos 3 segundos na Copa São Paulo - O gol marcado com apenas três segundos de jogo na goleada do Vila Nova sobre o América-MG por 5 a 1 na Copa São Paulo de Futebol Júnior teve repercussão mundial. O jogador não estava previsto para subir ao time principal do clube mineiro, mas a pintura mudou a opinião dos dirigentes.

Polêmica com conta de bar - A vida noturna de Fred foi bastante acompanhada por parte da imprensa esportiva. A notícia de que, ao lado de amigos, teriam consumido 60 doses de caipisaquês em um bar no Rio de Janeiro repercutiu mal. O jogador foi cobrado por torcedores e se defendeu em uma coletiva de imprensa, apresentando a comanda com "apenas" 28 doses.

Gol de voleio no centésimo Fla-Flu - No Carioca de 2012, Fred marcou o único gol - e de voleio - na vitória tricolor no centésimo clássico entre Flamengo e Fluminense na história. É considerado um dos gols mais bonitos de sua carreira.

Gol deitado na final das Copa das Confederações - Na aguardada decisão da Copa das Confederações de 2013, o Brasil venceu de forma convincente por 3 a 0 a Espanha, então campeã do mundo e bi da Eurocopa, com um gol de Fred, que balançou a rede adversária mesmo deitado no gramado.

Gols de título brasileiro - Com dois gols de Fred, o Fluminense bateu o Palmeiras fora de casa e garantiu seu quarto título do Campeonato Brasileiro, em 2012. O atacante foi decisivo na conquista.

O Fluminense tem a chance de entrar no G4 do Brasileirão neste sábado, quando recebe o Ceará, às 19 horas, pela 16ª rodada, em partida que deve ser acompanhada por mais de 55 mil torcedores no Maracanã. O motivo para um público tão grande, contudo, não é a possibilidade de ver o time se colocar entre os quatro primeiros, mas o privilégio de testemunhar a despedida do atacante Fred dos gramados.

Aos 38 anos e com um problema na vista, um dos maiores ídolo da história do Fluminense vai fazer sua última partida como jogador profissional. Bicampeão brasileiro, Fred tem mais de 370 partidas e 199 gols marcados com a camisa tricolor.

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Na semana passada, a emoção já tomou conta do Maracanã quando Fred saiu do banco de reservas e marcou o quarto gol do Fluminense na goleada sobre o Corinthians, por 4 a 0. A torcida espera que a cena se repita para que o ídolo tricolor tenha a despedida que merece.

Em meio ao clima de festa, o Fluminense busca a quarta vitória seguida para entrar no G4. O time de Fernando Diniz é o sexto colocado, com 24 pontos. Do outro lado está um adversário que luta contra o rebaixamento. Na 15ª colocação, com 18 pontos, o Ceará não perde há 11 jogos no Brasileirão, mas vem de cinco empates seguidos.

A principal missão de Fernando Diniz é não deixar o clima festivo interferir na preparação do Fluminense. "A festividade do Fred (não influencia) em nada. A gente tenta separar. Nem quando acabar o jogo a gente pode fazer festa, porque depois tem o jogo contra o Cruzeiro (na terça-feira, pela Copa do Brasil). Ele merece a festa, e a gente tem uma tarefa difícil, que é separar isso do jogo. A gente está muito focado" afirmou Diniz.

Um exemplo de que o treinador está focado na partida é que Fred vai começar no banco de reservas, entrando durante o segundo tempo. Sem maiores problemas por contusão ou suspensão, Fernando Diniz vai repetir a escalação que iniciou contra o Corinthians na rodada passada.

Empolgado pela classificação às quartas de final da Copa Sul-Americana no meio de semana, diante do The Strongest-BOL, o Ceará vai ter força quase máxima para estragar a festa de Fred e do Fluminense. A escalação titular, porém, será definida pelo técnico Marquinhos Santos apenas momentos antes da bola rolar no Maracanã.

De volta após cumprir isolamento por causa da Covid-19, o lateral-esquerdo Bruno Pacheco reforça o Ceará. Por outro lado, o volante Richardson cumpre suspensão pelo terceiro cartão amarelo, enquanto o atacante Erick segue em tratamento no departamento médico.

O volante Felipe Melo, do Fluminense, foi assaltado na noite deste sábado, no Rio de Janeiro, enquanto deixava o estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Ele havia deixado o local, após a vitória do Fluminense sobre o Corinthians. Segundo o assessor do atleta, ele estava a caminho de Paraty, no litoral sul fluminense, quando o veículo foi cercado por criminosos. Além do jogador, estavam no carro a esposa, os dois filhos deles e um amigo.

Foram roubados pertences pessoais, além da Mercedes GLE 53, que Felipe Melo dirigia. Um casal que passava pelo local prestou socorro a eles, que seguiram para residência da família, localizada na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ningúem ficou ferido na ação.

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Na tarde deste sábado, Felipe Melo participou da vitória do Fluminense sobre o Corinthians pelo Brasileirão. A equipe de Fernando Diniz goleou o rival paulista por 4 a 0 e agora ocupa a sexta posição da tabela, com 24 pontos. O time de Vítor Pereira, por sua vez, caiu para a quarta colocação, com 26 pontos.

O Corinthians pagou bem caro neste sábado pela opção de poupar jogadores para o jogo de terça-feira com o Boca Juniors pela Libertadores. Foi ao Maracanã e perdeu para o Fluminense por 4 a 0 pela 15ª rodada do Brasileirão. O time, com vários atletas jovens, foi totalmente dominado na primeira etapa, e embora tenha melhorado um pouco na segunda - quando alguns jogadores experientes entraram -, sofreu uma derrota sem contestação. O Alvinegro permanece com 26 pontos e o Tricolor carioca chegou a 24.

Mesmo com o time bastante mexido, com vários jovens jogadores com pouca experiência na equipe de cima, a exemplo de Robert Renan, Guilherme Biro e Giovane, o Corinthians tentou mostrar que não seria intimidado no Maracanã. Nos primeiros minutos, procurou para o jogo. E acabou tendo a primeira chance de gol.

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A oportunidade apareceu quando Martinelli errou um passe, Giovane ganhou e lançou Guilherme Biro. Manoel cortou o chute e no rebote Júnior Moraes bateu da entrada da área para grande defesa de Fábio, evitando o gol, aos 3 minutos.

Logo, porém, o Fluminense passou a se impor. Com seu jogo de aproximação, passes curtos e boa movimentação, tomou conta da partida. Perdeu chances com Martinelli (boa defesa de Cássio) e Cano, e chegou ao primeiro gol aos 15 minutos, com Manoel, que subiu livre para cabecear, após escanteio cobrado por Arias.

O time carioca manteve o domínio. O Corinthians tentava articular jogadas pelo lado esquerdo, com Giovane e Lucas Piton, que jogava mais adiantado. Mas apesar da dedicação, não levava perigo real contra o gol de Fábio.

A sorte do Corinthians é que em boa parte da etapa o toque de bola tricolor era marcado por lentidão. Com isso, a defesa conseguia se recompor e bloquear. Quando o Flu colocava mais rapidez, expunha mais o Corinthians ao perigo.

Outra falha corintiana era observada nas bolas altas sobre sua área. Robert Renan, Robson Bambu e até Bruno Mendez tinha dificuldades de ganhar as disputas.

E foi assim que o Flu chegou ao segundo gol. Arias levantou a bola e cobrança de falta e Cano, de novo livre, cabeceou para fazer seu 24º gol na temporada. Ao Corinthians restou reclamar um lateral que seria a seu favor no lance que precedeu a falta, e que a arbitragem inverteu.

Na etapa final, o Corinthians melhorou a marcação, passou a neutralizar o Flu e Vítor Pereira percebeu que o time poderia tentar ao menos passar a incomodar o adversário, algo que praticamente não acontecera na etapa inicial. Assim, com 12 minutos ele colocou Guiliano e Róger Guedes em campo - Fábio Santos e Mantuan já haviam entrado.

A partir daí, a equipe paulista melhorou. Passou a ter mais a bola e a aproveitar os espaços dados pelo Fluminense, que recuou. Tinha, porém, dificuldade de chegar ao gol de Fábio. Uma cabeçada de Bruno Melo por cima após escanteio, foi a primeira boa chance corintiana na etapa, aos 20 minutos.

Era nítida a melhora do Corinthians, mas a desvantagem o obrigava a se expor. E veio o castigo, com o terceiro gol do Fluminense, numa jogada típica dos times de Fernando Diniz. Em bola saída de pé em pé desde a defesa, Matheus Martins inverteu a bola para Samuel Xavier na direita. O lateral foi ao fundo e cruzou rasteiro para Cano emendar de primeira.

O jogo estava mais do que decidido. O Corinthians se apagou de vez e o Fluminense esteve perto de ampliar. Aí, a torcida pediu a entrada de Fred, que vai se despedir do futebol no próximo fim de semana contra o Ceará. Fernando Diniz atendeu e o artilheiro recompensou com o grande momento da partida: marcou aos 45 minutos o quarto gol, seu 199º com a camisa do Tricolor, chorou de emoção e fez a torcida explodir de alegria.

FICHA TÉCNICA

FLUMINENSE: Fábio; Samuel Xavier, Nino, Manoel e Caio Paulista (Pineida); André, Martinelli e Ganso (Alexandre Jesus); Matheus Martins (Willian), Cano (Fred) e Arias (Felipe Melo). Técnico: Fernando Diniz.

CORINTHIANS: Cássio; Bruno Mendez (Mantuan), Robson Bambu, Robert Renan e Bruno Melo; Cantillo (Giuliano), Xavier, Guilherme Biro (Adson), Giovane e Lucas Piton (Fábio Santos); Júnior Moraes (Róger Guedes). Técnico: Vítor Pereira.

GOLS - Manoel, aos 15, e Cano, aos 41 minutos do primeiro tempo; Cano, aos 25, e Fred, aos 45 do segundo.

ÁRBITRO - Wilton Pereira Sampaio (GO).

CARTÕES AMARELOS - Guilherme Biro, Júnior Moraes e Robert Renan (Corinthians).

PÚBLICO - 44.782 (41.911 pagantes).

RENDA - R$ 1.293.817,50.

LOCAL - Maracanã.

O ônibus do Fluminense, que se dirigia para o Maracanã, local do jogo com o Botafogo, neste domingo, foi apedrejado. O incidente ocorreu perto do estádio, quando o veículo passou perto de um bar repleto de torcedores botafoguenses.

"Infelizmente, a torcida do Botafogo jogou a pedra no ônibus. O futebol brasileiro precisa pensar mais e rever seus conceitos. Uma pedra dessas poderia ter machucado alguém. Graças a Deus não aconteceu nada", disse o motorista do ônibus Thiago Molina, ao GE.

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Perguntados pela imprensa ao desembarcarem no Maracanã, o técnico Fernando Diniz e o presidente Mário Bittencourt confirmaram o incidente. Nenhum integrante do time das Laranjeiras ficou ferido.

O jogo vai ter início às 16h e será válido pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. As duas equipes fazem campanha semelhante na competição. Cada uma soma 18 pontos.

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O Fluminense vive bom momento desde a chegada do técnico Fernando Diniz, mas vai precisar de um milagre para conseguir a classificação na Copa Sul-Americana. Nesta quinta-feira, o time visita o Oriente Petrolero-BOL de olho no que acontece também na Colômbia.

Na terceira colocação do Grupo H, com oito pontos, o Fluminense precisa golear o Oriente Petrolero-BOL, no Estádio El Tahuichi, em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, por pelo menos seis gols de vantagem e torcer por um empate entre Junior-COL e Unión Santa Fé-ARG.

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Isso porque Junior-COL e Unión Santa Fé-ARG estão na frente do Fluminense, com dez e nove pontos, respectivamente. Eliminado, o Oriente Petrolero-BOL tenta se despedir de forma digna e conquistar o seu primeiro ponto na competição.

O Oriente Petrolero-BOL, inclusive, não deve ser o adversário mais tranquilo para o Fluminense nesta quinta-feira, já que o técnico Fernando Diniz acumula desfalques importantes. O zagueiro Nino, o lateral Pineida, o volante Felipe Melo e o atacante Fred não embarcaram com a delegação tricolor.

A boa notícia para os comandados de Diniz é que em Santa Cruz de la Sierra, diferente de algumas cidades da Bolívia, como a capital La Paz, não tem altitude. A cidade fica a apenas 400 metros acima do nível do mar.

Desde que Fernando Diniz assumiu o lugar deixado por Abel Braga, o Fluminense disputou seis partidas e teve quatro vitórias, além de dois empates. Já seu adversário amarga uma sequência de três derrotas e quatro jogos sem ganhar.

Outro brasileiro

Quem também entra em campo nesta quinta-feira é o Cuiabá, que faz a sua despedida da Copa Sul-Americana. Em sua segunda competição internacional da história, o time mato-grossense chega para enfrentar o Melgar, no Peru, sem chances de classificação. Em 2016, o Cuiabá disputou a competição e acabou eliminado pela Chapecoense na segunda fase.

Apesar da vitória sobre o River Plate-URU, por 2 a 1, no Uruguai, o Cuiabá não consegue mais alcançar o líder Racing-ARG, que tem 12 pontos, seis a mais que o time brasileiro. Com nove, o Melgar precisa ganhar e torcer por uma derrota dos argentinos.

Com grande atuação do goleiro Fábio, o Fluminense saiu da Arena Castelão, na noite deste domingo, com vitória por 1 a 0 sobre Fortaleza, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. O time cearense teve inúmeras oportunidades, mas não conseguiu tirar o zero do seu lado do marcador.

Com o resultado, o Fluminense chegou aos 11 pontos e começa a sonhar com o G-4, sendo que ainda não perdeu com o técnico Fernando Diniz. Já o Fortaleza continua sem vencer, na lanterna, com apenas um ponto.

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O jogo começou com uma chuva moderada, que não levou a má fase do Fortaleza embora. O Fluminense precisou de apenas oito minutos para inaugurar o marcador e jogar ainda mais pressão em cima do time de Vojvoda. Nathan deixou com Luiz Henrique, que entortou Capixaba e mandou no meio do gol para superar Max Walef.

Por causa da chuva, poças começaram a aparecer na Arena do Castelão, gerando mais cuidado por parte dos jogadores. Em uma bobeada, quase a defesa do Fortaleza se complica. Max Walef chegou para afastar o perigo.

Aos poucos, o Fortaleza se soltou e começou a ameaçar o gol de Fábio. Juninho Capixaba mandou uma bomba no travessão, enquanto Sílvio Romero parou em grande defesa do goleiro. O Fluminense baixou a guarda, mas contou com o talento do seu goleiro para ir ao intervalo em vantagem no placar.

No segundo tempo, o Fortaleza foi com tudo para cima e chegou a marcar com Moisés, mas Daronco consultou o VAR e assinalou falta no início da jogada, de Landázuri em Yago Felipe. A decisão irritou muito o técnico Vojvoda e o meia Lucas Lima, que levou o amarelo por ironizar o árbitro.

Do outro lado, o Fluminense também teve um gol anulado. Cano recebeu em liberdade e marcou, mas o atacante estava em posição irregular. Yago Felipe também teve chance de ampliar o marcador para o time carioca, mas o chute passou rente à trave. O bom momento do time carioca durou pouco. O Fortaleza tomou conta do jogo e foi desperdiçando uma chance atrás da outra.

Lucas Lima e Matheus Jussa tentaram, mas não conseguiram acertar o alvo. Quando Renato Kayzer mandou para o gol, Fábio fez um milagre. Tentando evitar o revés, o Fortaleza se jogou ao ataque e deu espaço para o Fluminense, que quase fez com Cano. Max Walef defendeu, mas não impediu que sua equipe conhecesse mais uma derrota no torneio.

Na próxima rodada, o Fortaleza enfrenta o Juventude no sábado, às 20h30, na Arena Castelão, em Fortaleza (CE). No domingo, às 18h, o Fluminense faz o clássico contra o Flamengo, no Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

FICHA TÉCNICA:

FORTALEZA 0 X 1 FLUMINENSE

FORTALEZA - Max Walef; Landázuri (Lucas Crispim), Marcelo Benevenuto e Titi (Matheus Jussa); Yago Pikachu, José Welison, Hércules (Robson), Lucas Lima e Juninho Capixaba; Moisés (Depietri) e Silvio Romero (Renato Kayzer). Técnico: Juan Vojvoda.

FLUMINENSE - Fábio; Yago Felipe, Nino (Luccas Claro), David Braz e Marlon; Wellington, André e Ganso (Nonato); Nathan (Samuel Xavier), Cano e Luiz Henrique (Caio Paulista). Técnico: Fernando Diniz.

GOL - Luiz Henrique, aos oito minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Lucas Lima (Fortaleza) e David Braz (Fluminense).

ÁRBITRO - Anderson Daronco (RS).

RENDA - R$ 424.378,00.

PÚBLICO - 37.507 pagantes.

LOCAL - Arena Castelão, em Fortaleza (CE).

O consagrado zagueiro Thiago Silva tem planos para o final de sua carreira. Aos 38 anos, o jogador do Chelsea afirmou, em entrevista ao Telegraph, que pretende pendurar as chuteiras após retornar para o Fluminense, clube no qual iniciou nas categorias de base.

"O Fluminense é o clube em que eu gostaria de encerrar (a carreira). Foi o clube onde joguei depois da minha doença (tuberculose, em 2005) e é o clube que abriu as portas para mim depois dessa etapa e acreditou em mim quando ninguém pensava que Thiago Silva ainda seria um jogador. Por incrível que pareça, é o clube que eu torço também", afirmou o defensor.

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Perto de completar 38 anos, aniversaria em setembro, Thiago Silva tem contrato com o Chelsea até junho do ano que vem. Antes ele deverá figurar na lista do técnico Tite para a disputa da Copa dpo Mundo do Catar. "Estou me projetando para jogar até os 40 anos. Não sei se conseguirei, mas estou me preparando."

Thiago Silva jogou no time profissional do Fluminense de 2006 a 2008, quando ganhou o apelido de "Monstro". Vestiu a camisa do tricolor carioca por 146 vezes e marcou 14 gols. Foi Campe~çao da Copa do Brasil de 2007 e vice da Libertadores no ano seguinte.

A quarta passagem de Abel Braga no comando do Fluminense terminou com pouco mais de quatro meses de trabalho. O treinador pediu demissão do clube nesta quinta-feira e já não dirige a equipe diante do Coritiba, domingo, no Couto Pereira, pelo Brasileirão. Marcão assume interinamente. O treinador sai com impressionantes 70,5% de aproveitamento e a conquista do título carioca.

Contratado em dezembro, Abel Braga chegou com a missão de levar o Fluminense às conquistas. Assim o fez na Taça Guanabara e no Campeonato Carioca, acabando com sequência de três títulos do Flamengo, rival da decisão. Brilhou no Estadual mas, em contrapartida, fracassou na fase prévia da Libertadores, ao cair diante do Olimpia após 3 a 1 no Maracanã. Para piorar, o futebol vem desagradando a torcida e as campanhas no Brasileirão e na Copa sul-americana estão aquém do esperado (13º no Nacional e 3º no Grupo H, respectivamente). O sufoco diante do Vila Nova nas oitavas da Copa do Brasil também pesou - perdia por 2 a 0 e virou para 3 a 2.

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"O técnico Abel Braga e a diretoria do Fluminense se reuniram esta manhã com o elenco para comunicar a decisão, em comum acordo, de seguir um novo caminho. O técnico Abel Braga se desligou, hoje (28/04), do comando do elenco principal do futebol", informou o clube em nota oficial. "O técnico Marcão dirigirá o time a partir do próximo domingo. Abel é o treinador mais vitorioso da história do clube e um exemplo para todos nós. Sua generosidade e amor ao Fluminense jamais serão esquecidos."

A gota d'água para o treinador "desistir" do clube foram os dois tropeços seguidos jogando em casa com muitas vaias e cobranças dos torcedores. Os cariocas ofenderam muito os jogadores e o técnico. No sábado, derrota por 1 a 0 para o Fluminense e, na terça-feira, empate sem gols com o Unión Santa Fe, com Fred desperdiçando um pênalti aos 52 minutos do segundo tempo.

A quarta passagem começou com surpreendente derrota por 1 a 0 para o Bangu, no Estadual, mas depois o Fluminense cresceu, ganhando 12 jogos seguidos, entre eles os clássicos contra Flamengo, Botafogo e Vasco. A harmonia começou a ficar em xeque com a eliminação para o Olimpia. As cobranças foram duras. O time reagiu, passou no sufoco nas semifinais do Carioca e bateu o Flamengo na decisão. Novos deslizes e críticas, porém, acabaram com a paciência de Abel Braga.

Ele deixa o clube após 26 partidas, com 17 vitórias, quatro empates e somente cinco derrotas, um aproveitamento de 70,5% que causa inveja em muito técnico de time grande do País. Marcão terá, mais uma vez, de acalmar os ânimos no Fluminense.

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