O vereador do Recife, Ivan Moraes (PSOL), avaliou a composição da frente de oposições capitaneada pelos senadores Fernando Bezerra Coelho (PMDB) e Armando Monteiro (PTB), pré-candidatos a governador de Pernambuco, além do deputado federal Bruno Araújo (PSDB) e o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM). Para o psolista, que também se colocou à disposição do partido que integra para participar da disputa em 2018, o grupo faz uma “oposição engraçada” porque as lideranças que o integram ajudaram a construir a gestão do governador Paulo Câmara (PSB).
“Acho muito engraçado quando vejo na mídia eles sendo chamados de oposição, pois representam quem manda no país desde sempre. Eles são oposição a quem? A esse governo que ajudaram a montar? Essa mesma rapaziada que cresceu com eles na política, os mesmos nomes e sobrenomes?”, questionou Moraes. “Aí vão fazer um debate, como foram os de Paulo Câmara e Armando Monteiro [em 2014], e ficam ‘vou construir duas escolas’ e o outro diz ‘vou fazer quatro’. Não tem diferença programática nenhuma”, acrescentou.
##RECOMENDA##Na análise de Ivan Moraes, o grupo político está “pragmaticamente e pontualmente contra esses outros sujeitos apenas porque querem disputar esse espaço de poder, mas eles não têm propostas diferentes”. “Em Pernambuco quem faz oposição de verdade é o PT, ainda, o PRB e o PSOL”, argumentou.
Definição do PSOL
Ivan Moraes se colocou à disposição do PSOL para disputar o Governo de Pernambuco em 2018. Além dele, Jesualdo Campos que disputou a prefeitura de Olinda em 2016 também pleiteia o espaço na chapa majoritária. De acordo com Ivan, a expectativa interna é de que a direção estadual defina qual será o nome que representará o partido no próximo da 14, quando acontece o primeiro encontro do grupo depois do anúncio das pretensões eleitorais dele e de Jesualdo.