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Na manhã desta terça-feira (18), o programa Mais Você, que atualmente está sendo apresentado por Patrícia Poeta, recebeu o cantor Luiz Caldas. Sucesso na década de 1980 com o hit da axé music Fricote, o baiano declarou na atração da Globo que a letra não seria escrita nos dias atuais.

"Eu acredito que hoje Os Trapalhões não existiriam. Hoje existe o politicamente correto e, às vezes, necessário também. Eu não escreveria essa canção hoje, a letra desta forma, mas existe e faz parte da história. É superalegre e positiva", explicou o artista.

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A música, do repertório do disco Magia, de 1985, traz a seguinte letra: "Nega do cabelo duro / Que não gosta de pentear / Quando passa na baixa do tubo / O negão começa a gritar". 

Um hit de sucesso dos anos 80, na voz do cantor baiano Luiz Caldas, levantou questionamentos sobre preconceito. Durante festa realizada no Morro da Conceição, no Rio de Janeiro, no último domingo (26), o DJ Gustavo Calani tocou a música Fricote e foi  criticado por participantes do evento.

O DJ foi procurado por algumas pessoas que se sentiram ofendida com a letra da canção "Nega do cabelo duro, que não gosta de pentear/ Quando passa na baixa do tubo, o negão começa a gritar...", considerando-a além de racista, machista. “Uma das meninas que veio falar comigo disse que eu não podia avaliar o que era racista ou não, por ser branco. Achei um ponto de vista forte e pertinente, mas não dava para ser debatido ali. Interrompi para tentar conversar com o grupo, mas os ânimos estavam alterados”, contou Gustavo.

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Um dos organizadores da festa, o coletivo Quermesse, utilizou as redes sociais para pedir desculpas pelo constrangimento. “Pedimos desculpas, do fundo do peito, a todos que foram ofendidos. Duplamente: primeiro pela ofensa e depois pelo desgaste de ter que apontar aquilo que já deveríamos saber”, foi publicado no perfil do grupo do facebook.

 

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