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Luiz Caldas é um dos precursores do axé music. Considerado 'o pai' do gênero musical, o artista baiano foi uma das atrações do Fortal 2023. Fazendo parte da programação, nessa quinta-feira (21), Luiz desfilou no trio elétrico em um corredor totalmente vazio.

Dono de hits como Tieta, Haja Amor e Ajayô, o músico celebrou os 30 anos da micareta sem o agito do público. Assim que o vídeo caiu na internet, diversas pessoas repercutiram o assunto. Muita gente lamentou o tratamento que deram para ele.

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"Isso é desvalorização em cultura", comentou um dos usuários do Twitter. "Que triste essa imagem do Luiz Caldas cantando pra ninguém em pleno Fortal. Muitas camadas", disse mais um. Outra pessoa disparou: "O que fizeram com o Luiz Caldas foi de uma sacanagem sem precedentes".

Assista ao vídeo:

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O décimo mês do ano está passando rápido, porém, não sem garantir gratas surpresas nas plataformas digitais. Nossos intrépidos artistas brasileiros não param de produzir e mandaram algumas ótimas novidades que ‘rechearam’ outubro com singles e videoclipes. Confira alguns dos lançamentos que foram disponibilizados nos streamings nos últimos dias. 

Dani Costa

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Divulgação

A recifense Dani Costa misturou bregafunk com pop e mandou a dançante ‘Senta pra Chefe’. Conhecida como A Queridinha, Dani iniciou a carreira como dançarina, mas decidiu assumir o microfone em 2018. Ela promete outros lançamentos ainda neste ano de 2021. A produção é assinada por WR no Beat.

Marcela Brandão

Divulgação/Ale Saraiva

A paulistana Marcela Brandão canta sobre engajamento político e liberdade na carismática ‘Batedeira’. Misturando elementos de música brasileira e pop eletrônico, a cantora manda seu recado de forma leve e com muita suavidade, tal qual sua voz. 

Orquestra Raiz

Divulgação/Patrícia Araújo

A Orquestra Raiz decidiu ilustrar a música ‘Mistério’ e para a missão, escalou os artistas visuais cearenses Jonas Gomes e Raisa Christina. O resultado foi uma animação que busca um diálogo com a própria letra da canção, extraída de um poema do saudoso Paulo Leminski.  ‘Mistério’ é uma das faixas do álbum ‘Íris (Índigo Azul)’, lançado pela Orquestra em abril deste ano. 

Bando de Régia

Divulgação/Dani Leon

O grupo Bando de Régia, que tem o compromisso com a preservação dos ritmos tradicionais da música brasileira, sobretudo o forró, decidiu fazer uma homenagem à cantora Anastácia, uma das mais importantes vozes femininas do gênero. Para marcar a honraria, eles lançaram, em parceria com a própria, o single ‘Pelo teu sorriso’, um xote daqueles bons para dançar bem ‘agarradinho’. Já no próximo dia 29 de outubro, o grupo lança o Forróbook Anastacia, um combo com minibiografia, relatos de composição, cifras e partituras de doze canções da rainha do forró; e um álbum, que traz releituras destas músicas.

Anna Ratto

Reprodução

A cantora e compositora Anna Ratto resolveu visitar a obra de Arnaldo Antunes e assim nasceu um álbum de releituras, ‘Contato Imediato'. O primeiro single deste trabalho, ‘Ela é tarja preta’, já está disponível nas plataformas digitais, com clipe e tudo. Esta é a primeira vez que Anna aparece apenas como intérprete, após quatro discos na carreira. O lançamento de ‘Contato Imediato’ acontece no dia 29 deste mês.

Bela Maria

Divulgação

A pernambucana Bela Maria inicia nova fase na carreira com o single ‘Me deixa’. A música autoral fala sobre uma ‘volta por cima’ após uma decepção amorosa, embalada por um pop com toques de trap. A faixa chegou acompanhada por um clipe que surfa na mesma onda de sensualidade e empoderamento da canção. 

Luiz Caldas

Divulgação/André Fofano

O baiano Luiz Caldas decidiu compartilhar sua playlist de uma maneira diferente. Ele está se preparando para lançar um álbum de releituras de algumas de suas músicas preferidas e a primeira, ‘A Força do Amor’, já está disponível nas plataformas de streaming. O álbum, ‘Playlist Brasileira 1’, chega ainda neste mês de outubro. 

Marcos Baroni

Divulgação

Marcos Baroni manda mais uma do projeto ‘Melhor Dia’ reunindo um verdadeiro time do trap nacional, incluindo Matuê e Jovem Dex. Na sexta faixa do projeto, Destino, além dos três estão Yunk Vino, The Boy, Wall, Clovis Pinho sob a produção de Ogbeatzz. A música também ganhou um videoclipe e ambos já estão disponíveis nas plataformas digitais. 

Pablo Vermell

Divulgação/Milka Xavier

Resiliência é a palavra de ordem para Pablo Vermell no single ‘Então é aqui’. A música fala sobre a superação do fim de um amor, com muito bom humor, regada a sonoridades sessentistas e setentistas. Um verdadeiro dream pop bastante contemporâneo. O single também conta com um videoclipe, já disponível no YouTube. 

Dayanne

Divulgação

A ‘Menina do Diário, Dayanne, brindou o público com um DVD cheio de clássicos do brega. Entre as faixas, estão a que lhe rendeu o apelido, Diário; além de A Carta; Amor de Adolescente. O trabalho já está disponível nas plataformas digitais. 

πTeco Martins

Divulgação/Amanda Godoy

O cantor e compositor πTeco Martins apresenta o segundo single do álbum ‘A Spectrum Solar’, ‘Pedras no Mar’. A faixa é uma mistura de jazz, samba-choro e drum and bass que resultou numa sonoridade extremamente brasileira. A canção também conta com um videoclipe, inspirado na estética dos mangás, dirigido e editado por Caio C.

Samico

Divulgação/Moacir Torres

Após o lançamento de seu segundo álbum solo, ‘Pássaro Blue’, o pernambucano Samico apresenta um novo single, ‘Jardim Secreto’. Com sonoridade mais dançante, o artista aposta, dessa vez, numa levada de reggae com nuances de pop. A produção ficou a cargo do também pernambucano, Luccas Maia. 

Yannick Hara

Reprodução/Instagram

O ‘Caçador de Andróides’ manda mais uma faixa que te convida a refletir: ‘A distopia é real’.  O paulistano aposta na mistura do rap com o cyberpunk para abordar problemáticas da atualidade. Já disponível nas principais plataformas digitais. 

 

Pernambuco e Bahia se encontraram na nova música da cantora, compositora e instrumentista Bia Villa-Chan. A pernambucana, em parceria com um dos maiores ícones da música baiana, Luiz Caldas, lança Sonhos Roubados, canção que mescla ritmos e propõe a verticalização do Carnaval. Os artistas também estrelaram um clipe para ilustrar o trabalho conjunto. 

A composição, assinada pela própria Bia e Edinho Queirós, foi produzida e gravada durante a pandemia. Sonhos Roubados fala sobre as dificuldades desse período, porém, reforçando a esperança. Para tanto, Bia e Caldas propõem um Carnaval na vertical, ilustrado no clipe que acompanha o single. Na música, a pernambucana surge tocando a guitarra baiana, presente do músico Armandinho Macêdo, como mais um símbolo  do fim da rivalidade entre a produção musical dos estados vizinhos

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Gravado no quase centenário Hotel Central, localizado no centro da capital pernambucana, o clipe mostra como a música tem o poder de contagiar as pessoas e transportá-las para um lugar de alegria e diversão. A direção do vídeo é de Giovanna Figueiredo e a produção conta, ainda, com a participação de Cinderela, personagem muito conhecida do teatro pernambucano. O resultado está disponível no canal de Bia Villa-Chan no YouTube. 

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Na manhã desta terça-feira (18), o programa Mais Você, que atualmente está sendo apresentado por Patrícia Poeta, recebeu o cantor Luiz Caldas. Sucesso na década de 1980 com o hit da axé music Fricote, o baiano declarou na atração da Globo que a letra não seria escrita nos dias atuais.

"Eu acredito que hoje Os Trapalhões não existiriam. Hoje existe o politicamente correto e, às vezes, necessário também. Eu não escreveria essa canção hoje, a letra desta forma, mas existe e faz parte da história. É superalegre e positiva", explicou o artista.

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A música, do repertório do disco Magia, de 1985, traz a seguinte letra: "Nega do cabelo duro / Que não gosta de pentear / Quando passa na baixa do tubo / O negão começa a gritar". 

Nem só de ‘aê aê aê’ e ‘ôooo ôooo’ vive a música baiana. Apesar de ter sido consagrado como ritmo para ‘tirar o pé do chão’ e ‘correr atrás do trio’, alguns hits do axé são recheados de mensagens sociais, conscientização e até protesto. O LeiaJá deu uma garimpada e fez uma seleção de músicas do gênero que trazem em suas letras densidade e conteúdo bem ‘cabeça’, dignos das playlists mais sérias, mas é claro, sem deixar a alegria e animação de lado. 

Protesto do Olodum 

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Esse clássico da música baiana traz o protesto logo em seu título. A canção do grupo Olodum chama atenção para a prostituição no bairro do Pelourinho, o aumento da Aids no país e o abandono da região Nordeste por parte dos governantes brasileiros. A música ganhou tamanha importância no cenário baiano que foi regravada por diversos artistas.  

Devastação 

A música lançada por Margareth Menezes em 1988 não poderia soar mais atual. Naquela época, a baiana já clamava pela necessidade da preservação da natureza do país. A letra ainda passa pela pobreza e pela importância da atuação dos que “têm poder” para garantir o futuro da nação. 

Atual Realidade

O pai do axé também já cantou em favor da natureza. Nessa canção, Luiz Caldas diz que desmatar é uma “burrice” e também envereda pelo lado da política dizendo que “eleger um cara que só dá mancada”, também não “tá com nada”. 

Xibom Bombom

O grupo As Meninas fez um grande sucesso, no final dos anos 1990, com o refrão chiclete de Xibom Bombom. A música, no entanto, trazia uma reflexão sobre a desigualdade social no país “onde o rico cada vez fica mais rico e o pobre cada vez fica mais pobre”. Uma forma descontraída de denunciar a exploração do trabalho e a luta de classes no no Brasil. 

Apertheid da Alegria

Luiz Caldas também questionou a comercialização do Carnaval em outra de suas canções. Apertheid da Alegria critica a indústria que se apoderou da folia baiana com camarotes e abadás. Para o artista, a "chuva de grana" da festa causa separatismo, atingindo a espontaneidade do Carnaval. 

Conversa Fiada

Em 1991 a Banda Mel já dava o recado: “consciência anda faltando”. Em Conversa Fiada, a banda já dizia que não acreditava no papo de que o Brasil é o país do futuro e que cantar seria uma das formas de mostrar a indignação do povo. 

Respeito é bom e eu gosto

Mais uma do pai do axé, ícone do gênero. Nesta música, ele fala contra intolerância e até contra a polarização que toma conta do país atualmente. Aqui, Luiz Caldas relembra  a importância do respeito entre as pessoas, independente de sua orientação política, sexual e religiosa. Um verdadeiro hino contra o preconceito. 

Proibido o Carnaval

No início de 2019, Daniela Mercury lançou, em parceria com Caetano Veloso, esse axé que fala sobre censura, liberdade sexual e citou até a ministra de Estado da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. A música ‘brinca’ com uma possível proibição da maior festa popular do Brasil, curiosamente, meses mais tarde no mesmo ano de 2019, a Câmara Municipal de Salvador aprovou um projeto que proíbe a realização de festas na Quarta-Feira de Cinzas, derradeiro dia da folia. 

Crianças Desabrigadas

Aqui, o Araketu denuncia o sofrimento de crianças em situação e rua e abandono, que acabam levadas ao vício de drogas e situações de violência. A mensagem da canção é sobre a necessidade de ajudar esses pequenos.  

Cansei de esperar

Mais uma do Olodum, grupo que, além de ter em seu repertório diversas canções com mensagens de conscientização, exerce há 40 anos um trabalho de valorização da cultura afro-brasileira e enfrentamento ao racismo. Em Cansei de Esperar, a banda fala sobre a luta pela liberdade e igualdade racial. 

Claudia Leitte liberou nesta quarta-feira (30), no YouTube, o clipe da música "Saudade". Em parceria com o cantor Hungria, o vídeo traz referências aos artistas Luiz Caldas, Sarajane e Michael Jackson.

Nas imagens, Claudia fez questão de relembrar um dos momentos de Michael Jackson no Pelourinho, em Salvador, ao reproduzir um trecho do clipe "They Don’t Care About Us". Já na parte dos artistas baianos, a cantora homenageou Sarajane com cenas de "A Roda" e Luiz Caldas em "Fricote", ambas canções lançadas no final da década de 1989.

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Matando literalmente a saudade, Claudia Leitte também recordou no videoclipe sua passagem pela banda Babado Novo.

Confira o resultado do clipe:

Há quem pense que a música da atualidade tem pior qualidade e só trata de temas impróprios, se comparada às de antigamente. Porém, se procurar direitinho, é possível achar canções - muitas delas de grandes ícones da música mundial - que lá atrás já traziam para as paradas musicais assuntos tidos como ‘politicamente incorretos’ e ninguém percebia. Se lançadas hoje, talvez estas pérolas do cancioneiro popular, nacional e internacional, seriam motivo de incontáveis textões nas redes sociais.

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Relembre alguns desses ‘sucessos’ e sinta-se à vontade para problematizar:

The Beatles - Run for Your Life

A música de 1965, lançada no disco Rubber Soul, tem aquela pegada 'iê iê iê', bem característica da primeira fase da banda na qual os Beatles exploravam ao máximo a imagem de bons moços, cantando canções de amor. Run for your life, porém, de amor não tem nada. A canção já começa com uma ameaça no título, 'Corra por sua vida'; na letra, escrita por Lennon e McCartney, se ouve os seguintes versos: "Prefiro ver você morta a te ver com outro homem. É melhor você correr pela sua vida. Pegar você com outro homem, é o fim, garotinha. Baby, estou determinado, prefiro ver você morta". Hoje, seria acusada por incitação à violência contra a mulher e uma clara demonstração de machismo.


Racionais MC's - Mulheres Vulgares

Logo em seu disco de estreia, Holocausto Urbano, de 1990, o grupo Racionais MC's já mandou uma música cheia de machismo, misoginia e ataque ao feminismo. Em Mulheres Vulgares, eles cantam que feminista "não aceita ser subjugada, exigem direitos iguais, e do outro lado, como é que é?". Em outro verso, dizem: "fique esperto com o mundo e atento com tudo e com nada, mulheres só querem/preferem o que as favorecem, dinheiro e posse. Te esquecem se não os tiverem".


Sublime - Date Rape

Embora tenha uma melodia bastante divertida, Date Rape, de 2005, abusa da violência. Ela conta sobre um caso de paquera que acabou em estupro, quando um desconhecido convence uma garota, em um bar, a dar uma volta no seu "carro novo", após lhe pagar algumas bebidas. Não bastasse o relato da violência sexual contra uma mulher incapaz de se defender por estar alcoolizada, o estuprador também acaba sendo estuprado, na cadeia, após ser denunciado por ela. A canção termina com os seguintes versos: "Não posso ter pena de um homem desse tipo, apesar de que agora ele está levando por trás".  


Raimundos - Me Lambe

"O que essa criança tá fazendo aí, toda mocinha? á sabe rebolar", assim começa esta música lançada em 1999. Na canção, a banda de rock fala sobre uma menina que desperta o desejo de um homem. E, apesar de mencionar que pedofilia é crime: "Se ela der mole, eu juro, não faço nada. Dá cadeia e é contra o costume", o restante da letra demonstra que a lembrança não fez muita diferença: "Sinto, amigo, lhe dizer, mas ela é de menor, isso é crime. Seu guarda, se não fosse eu, podia ser pior, imagine".


Mara Maravilha - Curumim

Em 1991, Mara Maravilha cantava para crianças e, talvez, sua intenção com a música Curumim tenha sido apresentar um pouco da cultura indígena para seu público. Ela abre a canção com a seguinte frase: "Índia gostar barulho", reforçando estereótipos linguísticos. Já no clipe, Mara aparece com uma maquiagem que deixa todo o seu corpo com um tom avermelhado, seminua, ela abusa da sensualidade - sexualizando a imagem da mulher indígena -  em meio a pequenos indígenas e termina batendo a mão na boca e fazendo "uh uh uh", em mais um forte estereótipo a respeito dos povos originários. Não satisfeita com a obra da colega de trabalho, a apresentadora Eliana gravou Curumim anos depois, em 2003, e produziu um clipe ainda mais estereotipado: com crianças brancas usando cocares e com os rostos pintados, como as escolas infantis adoram fazer no dia 19 de Abril, em que se comemora o Dia do Índio. Levantaria o debate sobre apropriação cultural e preconceito.


Luiz Caldas - Fricote

Apesar de ter sido considerada a música que deu início ao Axé, em 1985, Fricote pode ser apontada como racista e machista. Ela fala de uma mulher, chamada de "nega", que tem o "cabelo duro" e que mexe com a cabeça de um "negão". Hoje em dia teria sido mote para incontáveis textões nas redes sociais, certamente.


The Police - Every Breath you take

Mais uma canção de 'amor' que pode esconder ameaça, incitação à violência contra a mulher e machismo. Nos versos, Sting canta: "Cada respiro que você der, cada movimento que você fizer, cada passo que você der, estarei te olhando", obviamente um 'stalkeador'. E, ainda diz: "Você não consegue ver que você pertence a mim?". Seria facilmente acusado de abusivo.


Bob Marley - I shot the sheriff

Bob Marley pode parecer ser só paz e amor, porém, nesta canção de 1974, 'ele' mata um xerife só porque a autoridade encrencou com sua plantação de "sementes". Além de incitar a violência, faz apologia ao uso de drogas. Apesar da música garantir sido feito em "legítima defesa".


Chico Cesar - Odeio Rodeio

Em 2005, Chico Cesar fez um verdadeiro desabafo e assumiu mesmo odiar essas festas que exploram os animais. Defensores dos bichos podem ter gostado, porém, a música trata de forma pejorativa e preconceituosa aquelas pessoas que vivem no meio. "Sinto um certo nojo quando um sertanejo começa a tocar", canta Chico. Mas ele não parece preocupado com suas afirmações e declara: "Eu sei que é preconceito, mas ninguém é perfeito".


Mamonas Assassinas - Robocop Gay

Várias músicas do Mamonas Assassinas poderiam levantar debates hoje em dia. Robocop Gay poderia ser acusada de homofóbica e preconceituosa por versos como: "O meu andar é erótico, sou um amante robótico. Boneca cibernética". E, ainda termina com mais chacota: "Ai, como dói".


Gaúcho da Fronteira - Churrasco lá em casa

Talvez o Gaúcho da Fronteira não seja assim tão conhecido em todo o país, mas ele é um dos mais importantes intérpretes da música regional gaúcha. A cultura gaúcha tem uma forte gastronomia baseada em carnes. Junte-se os dois primeiros itens e o resultado é a música Churrasco lá em casa, de 1984. Na canção, o cantor não se intimida em dizer: "Qualquer dia, vou matar um bichinho. Se não der um, eu mato dois ou três, e vou levar vocês para comer lá em casa". Na festa, ele garante que vai ter ovelha, gado, "e também um tal de galeto, deitado no espeto de pata para cima". Mas, garante ser "um cara de muito bom coração" e, por isso, vai levar todo mundo para se fartar no seu churrasco". O que diriam os vegetarianos e veganos?


Bezerra da Silva - Minha sogra parece sapatão

Bezerra da Slva poderia render uma matéria à parte, no que diz respeito a músicas ‘politicamente incorretas’. Várias de suas composições falam sobre misoginia, drogas e violência. A escolhida, no entanto, para fechar esta lista, foi 'Minha sogra parece sapatão', de 1983. Nela, o sambista canta: “Ela bebe cachaça e fuma charuto, tem bigode e cabelo no peito. Eu não sei não, minha sogra parece sapatão”.

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O cantor Luiz Caldas se apresentará em João pessoa neste sábado (27), no baile Vermelho e Branco. Também participarão do evento a bateria da escola de samba Malandros do Morro, de Jaguaribe, a orquestra DBaile e o samba e pagode da banda SPD.Os shows acontecem no Clube Cabo Branco, com início às 20h e o preço dos ingressos varia de R$ 50 a R$ 1.400. O camarote para 10 foliões custa R$ 1.400; para um grupo menor, a mesa para quatro pessoas custa R$ 300; já para quem vai comprar ingresso individual, a meia-entrada custa R$ 50 e a inteira R$ 100 - os sócios do clube pagam R$ 60 pela entrada. 

O cantor Luiz Caldas vem ao recife para comemorar os 30 anos da axé music. Ele apresenta seu show no Bailinho Oktoberfest, dia 16 de outubro, no Baile Perfumado. Além de Caldas, também sobem ao palco as bandas Academia da Berlinda e Del Rey. 

Luiz Caldas é um dos maiores ícones do axé. Em três décadas de história, ele imortalizou sucessos como Tieta do Agreste, O que é que essa nega quer? e Haja amor, no cenário da música popular brasileira. No show do Recife, além destes hits, ele também cantará marchinhas de carnaval e outros clássicos do ritmo, além de dar uma roupagem baiana à músicas como Primeiros Erros, de Kiko Zambianchi, e Bolero de Ravel.

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Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá.  


Serviço

Bailinho Oktoberfest com Luiz Caldas, Academia da Berlinda e Del Rey

16 de outubro | 22h

Baile Perfumado (R. Carlos Gomes, 390 - Prado)

R$ 70, R$ 35 e R$ 45 + 1kg (inteira-social)

 

 

Um hit de sucesso dos anos 80, na voz do cantor baiano Luiz Caldas, levantou questionamentos sobre preconceito. Durante festa realizada no Morro da Conceição, no Rio de Janeiro, no último domingo (26), o DJ Gustavo Calani tocou a música Fricote e foi  criticado por participantes do evento.

O DJ foi procurado por algumas pessoas que se sentiram ofendida com a letra da canção "Nega do cabelo duro, que não gosta de pentear/ Quando passa na baixa do tubo, o negão começa a gritar...", considerando-a além de racista, machista. “Uma das meninas que veio falar comigo disse que eu não podia avaliar o que era racista ou não, por ser branco. Achei um ponto de vista forte e pertinente, mas não dava para ser debatido ali. Interrompi para tentar conversar com o grupo, mas os ânimos estavam alterados”, contou Gustavo.

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Um dos organizadores da festa, o coletivo Quermesse, utilizou as redes sociais para pedir desculpas pelo constrangimento. “Pedimos desculpas, do fundo do peito, a todos que foram ofendidos. Duplamente: primeiro pela ofensa e depois pelo desgaste de ter que apontar aquilo que já deveríamos saber”, foi publicado no perfil do grupo do facebook.

 

O cantor Sidney Magal não participará do Festival de Inverno de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. A apresentação ocorreria na terça-feira (22), no palco Mestre Dominguinhos. O substituto será o cantor Luiz Caldas.

Através de nota a organização do evento informou que Magal exigiu adiantamento de cachê. “Sidney Magal, infelizmente, não vai mais participar do festival. Na fase de envio das documentações para contratação, a produção do artista solicitou o pagamento adiantado do cachê, um ato administrativo que a gestão pública é impedida, pela legislação, de executar”, diz a nota.

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Luiz Caldas tem mais de 30 anos de carreira.  O baiano criou ritmos dançantes e é admirado em todo o país. A sua apresentação será realizada na terça-feira (27), no palco Mestre Dominguinhos.

Confira a programação para este dia:

21h - Banda Lux Time
22h - The Rossi e Victor Camarote
23h10 - Luiz Caldas
0h30 - Academia da Berlinda
 

No começo da tarde desta terça-feira (15), foi anunciada uma pequena mudança na grade de programação de shows do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), que começa nesta quinta-feira (17). A mais nova atração será o cantor baiano Luiz Caldas, que irá se apresentar no dia 22 de julho no palco Mestre Dominguinhos, no lugar de Sidney Magal.

De acordo com a organização do FIG, Sidney Magal não poderá mais participar do festival porque durante a fase de envio de documentações para sua contratação, a produção do artista pediu o pagamento adiantado do cachê – um ato administrativo que a gestão pública é impedida por legislação de executar. Além de Luiz Caldas, irão se apresentar no mesmo dia e palco as bandas Lux Time, The Rossi e Victor Camarote e Academia da Berlinda.

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Com cerca de duas horas de atraso, Cláudia Leitte subiu ao palco armado na Itaipava Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, região metropolitana do Recife. Com participações especiais de Luís Caldas, Naldo Benny, Wesley Safadão, Armandinho, Davi Moraes e Wanessa Camargo, o show empolgou os presentes e mostrou que a loira do axé tem personalidade e trilha o seu caminho para um lado diferente do de suas companheiras da axé music.

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O começo do espetáculo mostrava uma Cláudia séria, cheia de caras e bocas, descendo em uma plataforma especial e com os cabelos ao vento. Sem maiores erros, o primeiro bloco levantou a Arena que requebrou ao som, inclusive, de músicas antigas da época em que liderava os vocais da banda Babado Novo. "Eu saí do Babado, mas o Babado nunca saiu de mim!", brincava Leitte.

A primeira participação especial a surgir o "pai do axé" Luiz Caldas. Com ele, a loira cantou sua mais nova aposta, o hit chiclete Tarrachinha. Como o público não pareceu bastante empolgado na recepção do músico, foi pedido para que a performance fosse regravada. Ovacionado, Caldas se empolgou e deu um show à parte, fazendo a coregorafia e arriscando alguns rebolados juntos à musa carioca.

O Maracatu Porto Rico também empolgou e mostrou a admiração, já citada pela cantora em outros momentos, à cultura pernambucana. Em um mashup curioso, a performance acabou com a faixa Locomotion Batucada, que ganhou mais força e personalidade do que quando foi apresentada no Miss Universo 2011. Outra canção que ganhou uma nova versão foi Me Pega de Jeito.

Originalmente gravada por Kelly Key, a música também esteve presente no disco Total (2007) de Wanessa Camargo. E foi justamente quando as batidas do ritmo reggaeton e os versos "Me pega de jeito ou não pega, ou faz direito ou não faz, não sabe brincar não brinca, feijão com arroz não me satisfaz" surgiram que a neta de Francisco surgiu no centro do palco e fez uma performance sensual junto a Claudinha e Naldo Benny. Fogos de artifício e chamas ajudaram a compor o clima latino pedido no momento.

No geral, o DVD AxéMusic Imagem teve sua gravação com poucos percalços. Alguns momentos precisaram ser regravados, especialmente as entradas e participações especiais, porém o gingado da loira do axé não deixou desanimar o público que, aparentemente, ficou aquém do esperado. Cláudia, que escolheu o Recife por ter se apresentado aqui para um grande público pela primeira vez, não deixou de declarar o seu amor ao estado e a capital: "Recife, eu te amo, visse?!", disse ela, que recebeu aplausos e conquistou a simpatia dos presentes. 

O Maior Show do Mundo começou na noite deste sábado (3) e adentrou na madrugada do domingo (4) com os shows de Saulo, Garota Safada e Anitta.

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