Tópicos | Google X

Uma nova versão do Google Glass está em desenvolvimento e será lançada em breve, afirmou o presidente-executivo da fabricante italiana de óculos Luxottica, Massimo Vian. Em janeiro deste ano, a gigante de buscas parou de vender a primeira versão do acessório e encerrou o programa que deu a entusiastas a oportunidade de comprá-lo por US$ 1.500. Com isso, o desenvolvimento do aparelho foi transferido para a divisão de pesquisa Google X.

As mudanças geraram especulações de que o Google iria abandonar o Glass. No entanto, o presidente do conselho de administração da companhia, Eric Schmidt, afirmou que o acessório era fundamental. Massimo Vian, da Luxottica, que esteve recentemente na Califórnia para encontrar a equipe responsável pelo Google Glass, não deu maiores detalhes sobre o lançamento da próxima versão do produto.

##RECOMENDA##

Especula-se que a nova versão dos óculos inteligentes será mais barata e terá uma bateria com maior autonomia. Além disso, o novo produto deverá utilizar chips da Intel. A parceria da Luxottica com o Google Glass foi divulgada em dezembro de 2014. A promessa era de criar óculos que seriam tão inteligentes quanto funcionais e belos, produtos que os consumidores adorariam vestir. 

O Google está de olho em usar nanotecnologia para combater doenças. Andrew Conrad, chefe do time de Ciências da Vida no Google X, laboratório sigiloso da empresa responsável por, entre outas coisas, carros autônomos e balões que transitem internet, comentou sobre o assunto na WSJD Live, uma conferência realizada pelo The Wall Street Journal. 

O projeto atual do laboratório envolve usar nanopartículas para patrulhar o corpo humano em busca de sinais indicando a presença de doenças, como câncer. As particulas teriam um milésimo do tamanho de uma célula sanguínea, seriam construídas para se conectar a células e proteínas, e então analisá-las, dando o resultado para um médico. Ainda é necessário descobrir que tipo de equipamento é o ideal para usar nisto, e como construir um gadget vestível - responsável por atrair as nanopartículas de volta para computar o resultado - com bateria que dure bastante.

##RECOMENDA##

Conrad também comentou sobre as questões de privacidade, afirmando que o Google não iria ser o responsável direto pela coleta e armazenamento dos dados de sáude. A empresa pretende licenciar a tecnologia para terceiros. 

Babak Parviz, o engenheiro fundador do projeto que eventualmente resultou no Google Glass, anunciou durante o fim de semana que deixou a gigante de buscas para trabalhar na Amazon. O anúncio foi feito através de sua página no Google+, onde postou o logo da Amazon e a legenda "Super animado!"

Parviz explica na página "Sobre" do seu perfil no G+. "Tendo trabalhando em empresas que vão desde pequenas start-ups até grandes corporações e universidades na Europa e EUA, eu precebi que cada um é divertido em seu jeito. Eu fundei e líderei alguns projetos no Google (dentre eles, o Google Glass e o Google Contact Lenses são públicos:) antes de me mudar para Amazon e trabalhar em algumas outras coisas".

##RECOMENDA##

O trabalho de Parviz foi, até hoje, em grande parte focado em gadgets oculares como as lentes de contato inteligente - o Glass foi com certeza algo perto de onde ele quer chegar. Apesar de não terem sido divulgados detalhes do que exatamente ele fará na Amazon, é provável que seja nesta área. Parviz trabalhava no Google X, laboratório secreto onde a empresa cria seus projetos mais fora do comum, e foi substituído como líder da equipe do Glass por Ivy Ross em maio deste ano. 

 

O Google divulgou hoje (26) um novo projeto vindo do seu laboratório de "projetos secretos" chamado Google X, criador de projetos como o óculos de realidade aumentada. O trabalho mais recente desse laboratório do Google tem como objetivo simular um cérebro humano.

Para esse fim, eles criaram um servidor neural, conectando mil computadores com 16 mil processadores no total e com acesso à Internet. Os funcionários da empresa resolveram testar as habilidades do computador com um teste que envolvia o processamento de 10 milhões de capturas de tela de vídeos do YouTube. O resultado do experimento foi um computador neural que conseguiu aprender sozinho o que são gatos (felinos) e identificá-los nas imagens.

##RECOMENDA##

O cérebro artifical também pode separar das imagens processadas outros 20 mil itens distintos, algo que, segundo os pesquisados, tem pelo menos o dobro de precisão de qualquer algoritmo neural desenvolvido atualmente. Segundo David Bader, diretor de computação em alta performance da universidade Georgia Tech, a rede neural criada pelo Google é tão potente que possivelmente pode replicar um córtex visual de seres humanos até o final da próxima década.

Segundo pesquisadores responsáveis pelo projeto, liderados pelo cientista da Universidade de Stanford, Andrew Y Ng, há planos de apresentar detalhes do computador durante uma conferência que acontece essa semana na Europa.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando