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Correndo em seu país, o inglês Jenson Button marcou o sétimo melhor tempo nas duas sessões de treinos livres do GP da Inglaterra de Fórmula 1, no circuito de Silverstone, nesta sexta-feira (4). O piloto da McLaren se mostrou satisfeito com o desempenho de seu carro durante as atividades, mas espera uma melhora para a classificação deste sábado e a corrida de domingo.

Button, que nunca venceu em Silverstone, falou sobre as dificuldades que encontrou nesta sexta. "Nosso carro estava bem, mas ainda estamos tentando encontrar o equilíbrio certo nos setores de alta velocidade. Buscamos mais aderência, mas estava difícil porque ventava muito", revelou.

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As equipes terão à disposição os pneus médios e duros durante o fim de semana na Inglaterra. O piloto da McLaren, campeão mundial de 2009, falou sobre as suas impressões acerca dos dois compostos. "Está complicado elevar a temperatura do pneus duros. Se houver uma pausa por bandeira amarela ou pelo tráfego, não será fácil mantê-los na temperatura ideal. No entanto, o pneu médio parece ser bom e é capaz de durar por um tempo razoável", avaliou.

O clima ameno desta sexta e a grande presença da torcida também foram destacados por Button. "É fantástico estar neste circuito para o primeiro dia do GP da Inglaterra. Correr aqui em um dia ensolarado, com a casa cheia, faz com que seja ainda melhor. Espero que continue assim para que possamos dar em um grande show para todos os fãs neste fim de semana".

Para os pilotos da Ferrari, as condições meteorológicas foram o fator de destaque nos treinos livres do GP da Inglaterra de Fórmula 1 nesta sexta-feira (4) , no circuito de Silverstone. Enquanto o espanhol Fernando Alonso conseguiu manter o terceiro melhor tempo do dia, atrás apenas dos carros da Mercedes, o finlandês Kimi Raikkonen caiu de quinto para nono entre a manhã e a tarde.

Para Alonso, os treinos desta sexta serviram para que a equipe colhesse dados úteis em situações reais na pista. "Seguimos o nosso programa, testando alguns componentes e trabalhando nos ajustes pela manhã, enquanto avaliamos os dois compostos de pneus no período da tarde. Não houve problemas com o pneu médio, enquanto que, para avaliar corretamente o composto duro, vamos ter que correr por mais tempo", revelou o piloto, antes de dizer que a equipe deve usar o conjunto médio tanto para o treino de classificação, neste sábado, quanto para a corrida de domingo.

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O espanhol admitiu, no entanto, que o clima pode mudar completamente as condições do circuito. "Se, como previsto, chover amanhã (sábado), então os dados que temos hoje (sexta) serão mais úteis para a corrida. Aqui há sempre um vento forte, o que ajuda em algumas curvas e atrapalha em outras. Agora tudo o que podemos fazer é esperar e ver como as coisas andam", pontuou.

Raikkonen destacou a dificuldade que encontrou para manter o desempenho do carro entre as duas sessões de treino. "Na primeira sessão, as coisas foram razoavelmente bem, mas na segunda parte fizemos algumas pequenas mudanças que não funcionaram e o comportamento do carro não era o mesmo. Conseguir uma boa volta foi muito difícil e por isso voltamos para as configurações da manhã, mas infelizmente tivemos os mesmos problemas", disse, justificando seu mal desempenho na segunda metade dos treinos.

O finlandês, no entanto, se mostrou confiante para o fim de semana. "Temos de descobrir o que aconteceu entre as duas sessões, mas acho que é, em parte, pelas rajadas de vento, que eram muito fortes hoje (sexta). Tenho certeza de que estudando os dados teremos as informações que precisamos para nos prepararmos para a classificatória".

Lewis Hamilton fechou na liderança o dia de treinos livres do GP da Inglaterra de Fórmula 1, nesta sexta-feira (4), no circuito de Silverstone. Segundo colocado da primeira sessão, o piloto inglês cravou 1min34s508 na segunda para ficar logo à frente do seu companheiro de Mercedes, Nico Rosberg, que cronometrou 1min34s736 na sua melhor volta.

Líder do Mundial, o alemão foi o mais rápido do treino realizado pela manhã (no horário local), mas à tarde viu Hamilton se garantir no topo, garantindo a alegria da torcida local. O britânico é o atual vice-líder do campeonato, 29 pontos atrás de Rosberg, e quer a vitória em casa para ter maiores chances de brigar pelo título no decorrer da temporada.

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Já o espanhol Fernando Alonso repetiu a terceira posição obtida na primeira sessão livre ao desta vez cravar o tempo de 1min35s244 com a sua Ferrari. O mesmo ocorreu com o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, que se manteve no quarto lugar, agora marcando 1min35s511.

Companheiro de equipe de Ricciardo, o tetracampeão mundial Sebastian Vettel saltou da sexta para a quinta posição ao completar a sua melhor volta em 1min35s627. O finlandês Kimi Raikkonen, por sua vez, caiu do quinto lugar obtido pela manhã para o nono com a sua Ferrari à tarde.

DIA RUIM - Fora do grupo dos dez primeiros seguiu Felipe Massa, que amargou um dia ruim em Silverstone, onde ele completará neste domingo o seu 200º GP na Fórmula 1. Depois de ter batido forte com a sua Williams no primeiro treino e ficado em 17º lugar pela manhã, na parte da tarde ele conseguiu apenas a 11ª posição com o tempo de 1min36s671, horas depois de o acidente da sessão livre inicial ter danificado o seu carro.

Para completar, Massa ainda viu o seu companheiro de Williams, o finlandês Valtteri Bottas, conquistar o sexto lugar neste segundo treino ao marcar 1min36s016. Assim, ele se posicionou logo à frente da dupla da McLaren, que teve o inglês Jenson Button em sétimo e o dinamarquês Kevin Magnussen em oitavo. Fechado o grupo dos dez primeiros, um posto atrás de Raikkonen, ficou o francês Jean Eric Vergne, da Toro Rosso.

O treino de classificação que definirá o grid de largada do GP da Inglaterra será realizado neste sábado (5), às 9 horas (de Brasília), mesmo horário da corrida de domingo (6), quando Silverstone será palco da nona etapa deste Mundial de F1.

As 11 equipes da Fórmula 1 terão à sua disposição conjuntos de pneus médios e duros para o GP da Inglaterra, neste final de semana, no circuito de Silverstone. As altas velocidades que os carros atingem somada à imprevisibilidade em relação ao clima foram os motivos desta escolha, segundo a fornecedora da categoria, a Pirelli.

A empresa ressaltou o fato de ser "comum a ocorrência de chuvas isoladas" durante a prova, além de destacar a ampla variação de temperaturas e da velocidade do vento no circuito. Por conta disso, seria necessário contar com pneus que suportem uma carga maior de esforços. "Trouxemos nossos dois pneus mais duros, que devem se adaptar bem às condições daqui. O tempo é sempre um ponto chave em Silverstone. No passado, já vimos de tudo, desde um sol brilhante até chuva torrencial", revelou o diretor de automobilismo da Pirelli, Paul Hembery. "As equipes precisam ter a capacidade de tomar decisões estratégicas rapidamente, com base no que acontece em tempo real", completou.

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Ex-piloto da categoria e atual consultor da Pirelli, o francês Jean Alesi disse que pneus duros são importantes também por conta do formato do circuito. "É possível pilotar no limite em alguns trechos de Silverstone. A série de curvas Becketts, por exemplo, ainda é feita de pé cravado. Mas você precisa de um carro perfeitamente equilibrado e pneus que te permitam fazer isso, principalmente porque é ali que você encontra aqueles décimos de segundo que são fundamentais para um bom tempo de volta", avaliou.

O GP da Inglaterra, em Silverstone, será o nono da temporada deste ano da Fórmula 1, que terá um total de 19 corridas até novembro.

Depois de amargar uma série de batidas nos últimos treinos e corridas da Fórmula 1, Felipe Massa fez uma grande prova neste domingo, em Silverstone, onde terminou em sexto lugar mesmo depois de ter sido prejudicado pelo estourou do pneu traseiro de sua Ferrari já na 11.ª volta e o fez cair da quarta para a última posição.

O brasileiro não escondeu a sua irritação com mais um problema envolvendo compostos fornecidos pela Pirelli nesta temporada, mas destacou o ótimo desempenho que teve desde o início, pois logo na sua incrível largada saltou da 11.ª para a quinta posição.

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"Estou muito satisfeito com a minha corrida, que desta vez foi realmente impecável. Depois de um fantástico início e uma primeira volta perfeita, talvez um das melhores da minha carreira, consegui dirigir de forma agressiva desde o primeiro stint. Na décima volta, quando estava no meio da curva no setor 5, meu pneu esquerdo estourou e eu tive de parar", analisou Massa.

Mais tarde, o brasileiro exibiu preocupação com o fato de que os pneus da Pirelli não estão se mostrando seguros. "Agora, a nossa maior preocupação gira em torno da segurança porque, mesmo que eu não possa dizer o que aconteceu hoje, é inaceitável ter que dirigir sabendo que você não está seguro. Mesmo que, felizmente, nada de grave aconteceu, o que vimos é muito perigoso. Já tive esse problema duas vezes antes no Bahrein e se algo não for feito em relação a isso o mais rápido possível, tenho certeza de que isso vai acontecer novamente", ressaltou.

Visivelmente irritado com o problema inesperado que o impediu de fazer uma prova ainda melhor na Inglaterra, Massa chegou a dizer que os pilotos tiveram "zero de segurança na corrida" e, ao ser questionado sobre como é correr sem estar seguro, ele soltou: "A gente coloca tudo nas mãos de Deus porque ainda precisamos acelerar. Mesmo quando trocamos os pneus já pensávamos que isso poderia acontecer de novo. Então essa não foi uma boa sensação".

Envolta em outras polêmicas ocorridas durante esta temporada, a Pirelli voltou a se tornar alvo de descontentamento dos pilotos e equipes da Fórmula 1, neste domingo, no GP da Inglaterra, em Silverstone, palco da oitava do Mundial deste ano. Desta vez, os compostos da fornecedora única da categoria deixaram vários competidores na mão, sendo que Lewis Hamilton, da Mercedes, Felipe Massa, da Ferrari, e Jean-Eric Vergne, da Toro Rosso, tiveram o mesmo pneu traseiro esquerdo estourado já na parte inicial da corrida.

Sergio Pérez, da McLaren, foi outro piloto prejudicado por falha do pneu e acabou abandonado a corrida, assim como ocorreu com Vergne. E o grande número de ocorrências durante a prova fez a Pirelli admitir que abrirá uma investigação para apurar as razões do problema anormal de seus pneus, projetando um esclarecimento rápido da situação visando a disputa do GP da Alemanha, no próximo domingo, em Nurburgring.

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Entretanto, a empresa italiana disse que é muito cedo para apontar a causa dos problemas recorrentes com pneus durante o GP da Inglaterra. "Houve obviamente algumas falhas com pneus traseiros esquerdo que não tivemos antes", admitiu Paul Hembery, diretor esportivo da Pirelli, que depois acrescentou: "Estamos tratando muito seriamente essa situação e estamos investigando todos os pneus para determinar a causa o mais rápido possível, antes do próximo GP, na Alemanha".

O dirigente da Pirelli ainda garantiu que o novo processo de colagem do pneu, que foi introduzido pela fornecedora a partir desta corrida em Silverstone, não foi a causa para as falhas exibidas pelos compostos neste domingo.

"Pode haver alguns aspectos deste circuito que impactaram especificamente sobre a versão mais recente dos nossos pneus de 2013, mas neste momento não quero especular e agora iremos reunir todas evidências para descobrir o que aconteceu e, em seguida, dar os próximos passos apropriados que deverão ser necessários", completou.

No último dia 21, após julgamento realizado pelo tribunal da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), a Pirelli e a Mercedes foram apenas repreendidas pela entidade depois de a equipe alemã ter realizado testes privados de pneus entre os dias 15 e 17 de maio, no circuito de Barcelona. A escuderia e a empresa foram julgadas após protestos apresentados por Ferrari e Red Bull, que souberam da realização dos testes apenas no dia do último GP de Mônaco, vencido por Nico Rosberg, justamente da Mercedes.

Antes desta polêmica, a Pirelli foi alvo do descontentamento dos pilotos por causa do desgaste excessivo dos seus compostos durante outras provas desta temporada da Fórmula 1, fato que vinha provocando um número exagerado de pit stops.

Forçado a abandonar a pista no momento em que liderava o GP da Inglaterra, o alemão Sebastian Vettel deixou Silverstone decepcionado. "É claro que é frustrante, dominávamos a corrida até então", disse Vettel, que acabou assistindo o rival Nico Rosberg herdar a primeira posição e conquistar sua segunda vitória da temporada. "Silverstone é uma fantástica corrida para vencer e estar tão perto disso e ser parado por uma falha mecânica é irritante", afirmou.

Vettel foi parado por um problema no câmbio. "Queria mudar da quinta para a sexta marcha e foi nesse momento em que perdi a quinta marcha", contou. "Depois as outras falharam na sequência", concluiu. O piloto disse que será preciso investigar a causa do problema para garantir que ele não volte a ocorrer.

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O abandono acabou evitando que o piloto da Red Bull se distanciasse na liderança do campeonato. Ele ainda é o primeiro, com 132 pontos. Fernando Alonso, da Ferrari, é o segundo, com 111 e Kimi Raikkonen soma 100. Rosberg ocupa o sexto lugar, com 82 pontos.

Apesar de considerar que teve má sorte, Vettel preferiu adotar um tom otimista. "Fiz de tudo hoje (domingo) para vencer, tive um grande começo e consegui ultrapassar Nico e fazer minha corrida, então não tenho que lamentar o que ocorreu nesta tarde", comentou. "É claro que é uma pena, mas as coisas são assim mesmo", disse.

O piloto ainda comentou que conseguiu evitar que os pneus arrebentassem, o que aconteceu com outros carros em Silverstone. "Vimos o que ocorreu com Lewis (Hamilton), então tentei evitar a zebra o máximo que pude", relatou. "Vi que o pneu esquerdo traseiro foi afetado, mas nada sério", afirmou.

Nico Rosberg comemorou duas vezes a vitória no GP da Inglaterra neste domingo. O alemão festejou pela primeira vez ao cruzar a linha de chegada na frente dos demais, em Silverstone. E também ao receber a notícia de que não seria punido pelos comissários da prova horas depois de levantar o troféu no pódio.

O piloto chegou ser investigado ao fim da corrida por não ter reduzido a velocidade da sua Mercedes entre as curvas 3 e 5 diante de uma bandeira amarela exibida durante o caótico GP da Inglaterra. Uma eventual punição poderia cassar a vitória deste domingo. Rosberg recebeu apenas uma advertência.

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Antes de ser informado sobre a investigação, o alemão não escondia a alegria pela segunda vitória na temporada - venceu antes em Mônaco. "Foi fantástico, muito especial. A equipe fez um grande trabalho. Tivemos bons momentos e evoluímos bem durante toda a corrida", comentou.

Rosberg, contudo, admitiu que teve dificuldade em contar o ritmo de Mark Webber nas voltas finais. "Foi difícil segurar o Mark e cuidar os pneus ao mesmo tempo. Mas consegui manter a posição e conquistar a vitória", celebrou.

O alemão revelou que também teve problemas com os pneus. Falhas nos compostos da Pirelliu marcaram a corrida na Inglaterra. Companheiro de Rosberg na Mercedes, Lewis Hamilton teve seu pneu traseiro esquerdo estourado sem causa aparente. O mesmo aconteceu com Felipe Massa, Sergio Pérez e Jean-Eric Vergne.

"Eu também tive um problema com meu pneu, mas tive sorte por causa da entrada do safety car na pista. A corrida foi muito empolgante. Tive que saber administrar o desgaste dos pneus e ainda tente evitar as zebras", comentou o vencedor da prova.

Lewis Hamilton e Sergio Pérez fizeram coro contra os problemas dos pneus da Pirelli verificados durante o GP da Inglaterra, em Silverstone, neste domingo. Os dois pilotos, além de Felipe Massa e Jean-Eric Vergne, tiveram o mesmo pneu traseiro esquerdo estourado sem causa aparente.

"A segurança é a maior preocupação. Isto é inaceitável", afirmou Hamilton, que largou na pole position, mas caiu para o último lugar quando o pneu explodiu na 8ª volta. O inglês, que acabou chegando em quarto lugar em uma boa corrida de recuperação, fez duras críticas a Pirelli, principalmente depois do polêmico teste do qual participou com a fornecedora de pneus da Fórmula 1.

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"Nós fizemos aquele teste para desenvolver e melhorar os pneus e interromper estes acontecimentos. E, mesmo depois daquele teste, eles não fizeram nada", reclamou o inglês - o polêmico e irregular teste acabou causando uma advertência à Mercedes. "Alguém poderia ter sofrido um acidente. Eu estava pensando, quando estava logo atrás do safety car, que alguma coisa só é feita quando alguém se machuca", afirmou.

Também prejudicado pelas explosões nos pneus, Pérez teve menos sorte que Hamilton. Ele teve problemas nas voltas finais e não conseguiu voltar à corrida. "Isto é inaceitável, estamos arriscando nossas vidas e não devemos ficar esperando até que alguma coisa aconteça com alguém", criticou o piloto mexicano.

Felipe Massa reconheceu neste sábado que o discreto desempenho foi causado pelo acidente que sofreu na sexta-feira, mas não deixou de reclamar da falta de velocidade de sua Ferrari. Para o brasileiro, a equipe está distante dos rivais nesta etapa da Inglaterra da Fórmula 1.

"O carro não está bem, não está rápido. Fazer a volta perfeita para passar ao Q3 [do treino classificatório] já não seria fácil, comparando com o que os outros também fizeram", afirmou o brasileiro, em entrevista à TV Globo.

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Na sua avaliação, a Ferrari vai precisar melhorar seus dois carros se quiser melhor rendimento na corrida em Silverstone, neste domingo. "O carro não está tão competitivo quanto foi nas últimas corridas, mas vamos ver. Tem que mudar alguma condição, temperatura, alguma coisa, para nosso carro ser competitivo amanhã".

Massa, contudo, não deixou de admitir que a batida em que se envolveu nos treinos livres de sexta-feira atrapalharam seu desempenho neste sábado. Por ter feito por voltas no circuito, estava "frio" na sessão classificatória.

"Tem bastante influência, lógico. Perdi muitas voltas entre ontem e hoje de manhã, parando um pouco antes para trocar o motor", declarou o brasileiro. "Isso contribuiu, as voltas que eu perdi contribuíram para isso e acabaram nos prejudicando".

Em uma disputa apertada, o inglês Lewis Hamilton superou o companheiro Nico Rosberg nos segundos finais do treino classificatório deste sábado e garantiu a pole position no GP da Inglaterra, diante de sua torcida, no Circuito de Silverstone, no domingo. Sebastian Vettel largará em terceiro, enquanto Felipe Massa não passou do 12º lugar no grid.

O grande desempenho neste sábado rendeu ao inglês a segunda pole na temporada e a 28ª na Fórmula 1. E reiterou o domínio da Mercedes nos treinos. A equipe já havia faturado a pole em outras três etapas com Nico Rosberg. Desta vez, o alemão teve que se contentar com o segundo posto no grid.

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A dupla da Mercedes, que já havia dominado o segundo e o terceiro treinos livres, manteve o bom ritmo durante toda a sessão deste sábado. Chegou a revezar as primeiras posições com os pilotos da Red Bull, Vettel e Mark Webber, mas foi superior na parte mais importantes do treino e garantiu os dois primeiros lugares da largada.

Pole na etapa passada e líder do campeonato, Vettel sairá da terceira colocação, ao lado de Webber. Atrás dos quatro pilotos vêm Paul di Resta, Daniel Ricciardo, Adrian Sutil, Romain Grosjean, Kimi Raikkonen e Fernando Alonso, que largará somente em 10º depois de ter dificuldade para encontrar o melhor acerto para sua Ferrari.

Seu companheiro Felipe Massa não teve desempenho melhor. Após sofrer outra forte batida na sexta-feira (se envolveu em incidentes nas duas etapas anteriores), ele entrou na pista somente nos momentos finais do Q1 e só teve uma volta para fazer tempo bom o suficiente para avançar. Sem muita margem para erro, o brasileiro foi o 14º mais rápido e escapou do corte - somente os 16 melhores vão à segunda parte do treino.

Ele, contudo, não conseguiu repetir a dose no Q2. Sem acompanhar o ritmo dos mais rápidos, foi eliminado da disputa e não pôde entrar na briga pela pole, que conta somente com os 10 mais rápidos.

Com o 12º tempo, vai largar logo atrás do inglês Jenson Button, da McLaren. A equipe inglesa não colocou nenhum dos seus dois carros na briga pela pole - Sergio Perez obteve somente a 14ª colocação no grid.

A corrida no Circuito de Silverstone está marcada para as 9 horas deste domingo (horário de Brasília).

Confira o grid de largada para o GP da Inglaterra:

1.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min29s607

2.º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min30s059

3.º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 1min30s211

4.º - Mark Webber (AUS/Red Bull), 1min30s220

5.º - Paul Di Resta (ESC/Force India), 1min30s736

6.º - Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso), 1min30s757

7.º - Adrian Sutil (ALE/Force India), 1min30s908

8.º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), 1min30s955

9.º - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus), 1min30s962

10.º - Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min30s979

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11.º - Jenson Button (ING/McLaren), 1min31s649

12.º - Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min31s779

13.º - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso), 1min31s785

14.º - Sergio Perez (MEX/McLaren), 1min32s082

15.º - Nico Huelkenberg (ALE/Sauber), 1min32s211

16.º - Pastor Maldonado (VEN/Williams), 1min32s359

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17.º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), 1min32s664

18.º - Esteban Gutierrez (MEX/Sauber), 1min32s666

19.º - Charles Pic (FRA/Caterham), 1min33s866

20.º - Jules Bianchi (FRA/Marussia), 1min34s108

21.º - Giedo van der Garde (HOL/Caterham), 1min35s481

22.º - Max Chilton (ING/Marussia), 1min35s858

Preocupado com o interesse declarado da Red Bull, o chefe da Lotus, Eric Boullier, garantiu nesta sexta-feira que fará esforços para manter Kimi Raikkonen na equipe em 2014. O finlandês tem contrato somente até o fim deste ano e é o principal alvo da Red Bull para substituir Mark Webber, que deixará a categoria depois da atual temporada.

"Queremos Kimi. Estamos conversando com ele e procurando algum entendimento sobre onde estamos e o que estamos construindo, porque ainda somos uma equipe nova, com apenas quatro anos de existência. Acho que, até agora, ele tem sido feliz aqui", afirmou Boullier, que reconhece a preocupação quanto ao futuro do finlandês.

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"Ele está sem contrato conosco [para 2014]. Será a decisão dele, obviamente. A Red Bull o está perseguindo. E Kimi vai decidir o que quer fazer, o que é melhor para ele. É interessante ir para a Red Bull, mas ele sabe quais são as possibilidades que tem conosco", disse o chefe de equipe da Lotus.

As declarações de Boullier foram uma resposta ao chefe da Red Bull, Christian Horner, também presente na entrevista coletiva desta sexta-feira, em Silverstone, na Inglaterra. "No final das contas, acho que nosso diferencial será o equipamento que teremos a sua disposição. Qualquer piloto quer estar no ambiente mais competitivo possível. Acho que isso vale para Kimi", declarou o dirigente.

Horner, contudo, afirmou que Raikkonen não é a única possibilidade para a Red Bull, em 2014. "Não estamos olhando somente para Kimi. Temos também o Daniel Ricciardo e Jean-Eric Vergne, que são rivais na briga por esta vaga. Ainda temos tempo para avaliar todas as opções disponíveis". Ricciardo e Vergne são os atuais pilotos da Toro Rosso, que é uma espécie de time B da Red Bull.

Ciente do interesse da equipe tricampeão da Fórmula 1, Kimi Raikkonen já se manifestou na quinta, mesmo dia em que Webber anunciou sua saída da categoria no fim do ano. E o finlandês avisou que terá uma "decisão difícil" pela frente.

O brasileiro Felipe Massa não escondeu a decepção por ter sofrido nesta sexta-feira, no segundo treino livre do GP da Inglaterra, o seu quarto acidente mais forte nos últimos três finais de semana de corrida da Fórmula 1. O piloto perdeu o controle da sua Ferrari na pista molhada do circuito de Silverstone e acabou fechando o dia na última posição.

"Estou muito decepcionado com o que aconteceu hoje, assim como o acidente me custou valioso tempo, especialmente em termos de obter uma compreensão do comportamento dos pneus aqui em Silverstone", lamentou o ferrarista, para depois explicar o seu novo acidente - antes disso, ele teve duas batidas fortes, no treino e na prova do GP de Mônaco, e em uma sessão do GP do Canadá.

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"Na saída da curva, me encontrei em um pedaço de pista que ainda estava muito úmido e perdi o controle do carro: naquele momento, os pneus duros da Pirelli ainda não haviam aquecido o suficiente e eu não teria como evitar o impacto. Por sorte, o carro sofreu apenas danos leves", completou o brasileiro.

Massa, porém, exibiu otimismo ao projetar o treino de classificação deste sábado, tendo em vista o fato de que as previsões climáticas indicam melhores condições para os pilotos. "A melhora do tempo esperava para amanhã (sábado) nos dá razões para sermos otimistas. Tenho certeza de que, juntos (ele e Fernando Alonso), vamos tentar o nosso melhor para que possamos lutar com nossos principais rivais", projetou.

O alemão Nico Rosberg fechou na liderança o primeiro dia de treinos do GP da Inglaterra de Fórmula 1, nesta sexta-feira, no circuito de Silverstone. Depois de a primeira sessão ser amplamente atrapalhada pela chuva, o piloto da Mercedes garantiu a ponta ao cravar o tempo de 1min32s248.

Por causa das condições climáticas adversas, Rosberg sequer registrou volta cronometrada na primeira parte dos trabalhos na pista britânica. No segundo estágio do dia, porém, a chuva deu uma trégua e o alemão voltou a exibir a habitual força que vem mostrando nos treinos desta temporada da F1.

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Já Felipe Massa amargou mais um dia para esquecer em sua carreira na maior categoria do automobilismo. Depois de ter sido o mais lento entre os pilotos que registraram tempos no primeiro treino em Silverstone, o brasileiro voltou a bater forte com a sua Ferrari e fechou a sexta-feira na 22.ª e última posição, com o tempo de 1min43s466.

O piloto da Ferrari perdeu o controle da sua F138 na saída da curva Stowe, atravessou a pista e bateu de frente na barreira de pneus. O acidente acabou danificando a parte dianteira do carro e a suspensão, fato que impossibilitou o brasileiro de seguir no treino.

Essa, por sinal, foi a quarta batida de Massa nos últimos três finais de semana de corrida da Fórmula 1. Antes, ele sofreu dois acidentes muito parecidos no GP de Mônaco, no mesmo ponto da pista do circuito monegasco, sendo uma vez no treino de classificação e a outra na corrida. Já no GP do Canadá, ele voltou a bater forte na sessão qualificatória para o grid.

Já o australiano Mark Webber, que na última quinta-feira confirmou a sua saída da F1 em 2014, garantiu a segunda melhor marca do dia ao cravar 1min32s547 com sua Red Bull. E ele ficou justamente à frente do seu companheiro de equipe, o alemão Sebastian Vettel, que marcou 1min32s680.

A quarta posição foi obtida pelo escocês Paul di Resta, da Force India, enquanto o inglês Lewis Hamilton veio logo atrás com sua Mercedes. O australiano Daniel Ricciardo, que liderou a esvaziada primeira sessão do dia em Silverstone, voltou a se destacar pela Toro Rosso ao se posicionar em sexto neste segundo treino.

O espanhol Fernando Alonso, por sua vez, foi apenas o décimo colocado, depois de não ter registrado tempo na primeira parte do dia. Ele acabou sendo superado também por Jean-Eric Vergne, Adrian Sutil e Romain Grosjean, respectivos sétimo, oitavo e nono.

Em crise na F1, a McLaren teve como melhor colocado neste segundo treino do dia o inglês Jenson Button, apenas o 11.º, enquanto o mexicano Sergio Pérez, o seu companheiro de equipe, foi o 14.º. Entre eles ficou o alemão Nico Hulkenberg, da Sauber, e o finlandês Kimi Raikkonen, da Lotus, respectivos 12.º e 13.º.

Após os treinos desta sexta-feira, o GP da Inglaterra terá mais uma sessão livre neste sábado e a de classificação para o grid a partir das 9 horas (de Brasília), mesmo horário da corrida de domingo.

 

Confira a classificação do segundo treino livre do GP da Inglaterra:

1.º Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 1min32s248

2.º Mark Webber (AUS/Red Bull), 1min32s547

3.º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 1min32s680

4.º Paul di Resta (ESC/Force India), 1min32s832

5.º Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min32s911

6.º Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso), 1min33s171

7.º Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso), 1min33s290

8.º Adrian Sutil (ALE/Force India), 1min33s313

9.º Romain Grosjean (FRA/Lotus), 1min33s322

10.º Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 1min33s494

11.º Jenson Button (ING/McLaren), 1min33s740

12.º Nico Hulkenberg (ALE/Sauber), 1min33s896

13.º Kimi Raikkonen (FIN/Lotus), 1min34s120

14.º Sergio Pérez (MEX/McLaren), 1min34s130

15.º Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber), 1min34s998

16.º Valtteri Bottas (FIN/Williams), 1min35s070

17.º Pastor Maldonado (VEN/Williams), 1min35s127

18.º Jules Bianchi (FRA/Marussia), 1min35s802

19.º Giedo van der Garde (HOL/Caterham), 1min35s984

20.º Charles Pic (FRA/Caterham), 1min36s079

21.º Max Chilton (ING/Marussia), 1min37s329

22.º Felipe Massa (BRA/Ferrari), 1min43s466

A chuva foi a principal protagonista do primeiro treino livre do GP da Inglaterra, nesta sexta-feira, no circuito de Silverstone. O mau tempo atrapalhou os trabalhos das equipes da Fórmula 1 e apenas 11 dos 22 pilotos do grid registraram voltas cronometradas. Em meio a este cenário incomum, o australiano Daniel Ricciardo, da Toro Rosso, cravou o tempo mais rápido desta primeira sessão livre com 1min54s249.

A grande quantidade de água deixou a pista cheia de poças e nos primeiros 77 minutos da atividade ninguém foi capaz de registrar tempo de volta. E muitos dos principais pilotos, como o alemão Sebastian Vettel, da Red Bull, o espanhol Fernando Alonso, da Ferrari, e finlandês Kimi Raikkonen, da Lotus, preferiram não arriscar tempos cronometrados.

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Apenas Lewis Hamilton, da Mercedes, e Felipe Massa, da Ferrari, registraram tempo entre os integrantes das equipes de ponta da F1, sendo que o inglês ficou com o quarto lugar ao cravar 1min55s458. Já o brasileiro foi o 11.º com a lenta marca de 2min06s534.

A segunda posição desta "esvaziada" primeira sessão livre em Silverstone foi conquistada pelo alemão Nico Hulkenberg, da Sauber, seguido de perto pelo venezuelano Pastor Maldonado, da Williams. Atrás de Hamilton, Esteban Gutierrez, Valtteri Bottas, Jean-Eric Vergne, Giedo van der Garde, Max Chilton e Jules Bianchi, todos coadjuvantes do grid da F1 atual, completaram, nesta ordem, o grupo dos dez mais bem colocados.

Já o resto dos pilotos ficaram sem registrar tempos e, no fim, Ricciardo foi premiado com o primeiro lugar após ter sido quem mais deu voltas da pista molhada. Foram apenas dez ao total do australiano da Toro Rosso. Hamilton e Massa, por exemplo, deram respectivamente cinco e seis giros na pista, enquanto Raikkonen sequer completou um único neste primeiro treino.

Nos minutos finais da sessão, o francês Charles Pic acabou batendo na curva Club e danificou a asa dianteira de sua Caterham, enquanto o inglês James Rossiter, piloto de testes que faria a sua estreia pela Force India em um treino da F1, acabou nem indo para a pista devido aos riscos desnecessários que correria no circuito britânico.

As condições climáticas adversas tornaram improdutivo este primeiro treino em Silverstone e agora os pilotos esperam que o tempo melhore um pouco para a segunda sessão livre do GP da Inglaterra, marcada para começar às 10 horas (de Brasília) desta sexta-feira.

Confira a classificação do primeiro treino livre do GP da Inglaterra:

1.º Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso), 1min54s249

2.º Nico Hulkenberg (ALE/Sauber), 1min55033

3.º Pastor Maldonado (VEN/Williams), 1min55s354

4.º Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min55s458

5.º Esteban Gutierrez (MEX/Sauber), 1min55s825

6.º Valtteri Bottas (FIN/Williams), 1min56s361

7.º Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso), 1min57s891

8.º Giedo van der Garde (HOL/Caterham), 1min58s859

9.º Max Chilton (ING/Marussia), 1min59s719

10.º Jules Bianchi (FRA/Marussia), 1min59s876

11.º Felipe Massa (BRA/Ferrari), 2min06s534

12.º Nico Rosberg (ALE/Mercedes), sem tempo

13.º Paul di Resta (Force India), sem tempo

14.º Romain Grosjean (FRA/Lotus), sem tempo

15.º Jenson Button (ING/McLaren), sem tempo

16.º Adrian Sutil (ALE/Force India), sem tempo

17.º Fernando Alonso (ESP/Ferrari), sem tempo

18.º Mark Webber (AUS/Red Bull), sem tempo

19.º Sergio Pérez (MEX/McLaren), sem tempo

20.º Charles Pic (FRA/Caterham), sem tempo

21.º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), sem tempo

22.º Kimi Raikkonen (FIN/Lotus), sem tempo

Mark Webber deu início aos rumores sobre a "dança das cadeiras" entre os pilotos da Fórmula 1 nesta quinta-feira ao anunciar sua saída da Red Bull em 2014. A notícia levou a especulações sobre seu substituto e pautou todas as entrevistas às vésperas do GP da Inglaterra, em Silverstone. Felipe Massa, que não tem contrato para 2014 assim como Webber, também foi questionado sobre seu futuro e mostrou confiança em seguir na Ferrari.

"Acho que tenho uma boa chance de permanecer aqui. Tenho que trabalhar e buscar bons resultados porque, no fim das contas, são os resultados que contam. E estou confiante em ir bem nas corridas até o fim da temporada", disse o brasileiro, que espera renovar seu contrato neste segundo semestre. "Não acho que levará muito tempo [para o acerto]".

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A confiança de Massa tem fundamento. Recentemente, o chefe da equipe, Stefano Domenicali, afirmou que estava certo sobre a renovação com o brasileiro. Ele praticamente assegurou a permanência da dupla formada por Massa e pelo espanhol Fernando Alonso.

Mesmo sem estar garantido em 2014, o brasileiro comentou sobre seu futuro pós-Fórmula 1, ao ser questionado sobre a saída de Webber da categoria. "Não sei o que farei quando sair da F1. Mas ainda vou querer correr. Não sei como seria correr em outras provas, como em Le Mans. Provavelmente eu vou preferir provas mais curtas, como a DTM [corrida de carros de turismo da Alemanha]", afirmou.

Contudo, o brasileiro evitou projetar o fim de sua carreira na Fórmula 1. "Mas não faço ideia de quando vou tomar essa decisão. Espero que eu ainda tenha muitos anos aqui para lutar por vitórias e títulos", declarou.

Apesar do fato de que só completará, de fato, 600 corridas na Fórmula 1 no GP da Alemanha, no dia 7 de julho, a Williams resolveu antecipar a celebração desta marca para o próximo domingo, quando a equipe disputará o GP de Inglaterra. Motivos para a comemoração antecipada não faltam, pois, além de correr em casa, a escuderia inglesa ganhou a sua primeira prova na categoria justamente em Silverstone, em 1979, e no mesmo lendário circuito festejou o seu 100.º triunfo na F1, em 1997.

Para comemorar a marca histórica de corridas aos olhos de seus compatriotas, a Williams vai exibir o número 600 nos sidepods dos carros guiados pelo venezuelano Pastor Maldonado e pelo finlandês Valtteri Bottas. Os uniformes dos dois pilotos também terão estampado neles os nomes de todos os 691 funcionários que trabalham em todas as divisões do Grupo Williams, como uma forma de homenagear o trabalho duro e a dedicação destes empregados.

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"Para uma equipe independente como a Williams, chegar a 600 corridas no auge do automobilismo é um feito notável", ressaltou o fundador e chefe da equipe, Sir Frank Williams, lembrando que muitas escuderias não conseguiram se manter na F1 ao longo das últimas décadas. "Setenta e oito equipes vieram e se foram ou mudaram de propriedade desde a nossa fundação, e nossa longevidade é um testamento para as milhares de pessoas que se sacrificaram muito para nos manter aqui", completou o dirigente, lembrando que, por uma questão de justiça com os seus "leais fãs", a escuderia que leva seu sobrenome festejará este marco na "casa do automobilismo britânico".

Fundada em 1997 por Frank e Patrick Head, a Williams acumulou um total de 297 pódios, 114 vitórias e 16 títulos mundiais ao longo dos últimos 36 anos. Nove destes títulos foram do Mundial de Construtores, sendo que sete pilotos levaram títulos do mundo pela equipe. Foram eles: Alan Jones, Keke Rosberg, Nelson Piquet, Nigel Mansell, Alain Prost, Damon Hill e Jacques Villeneuve.

A Williams, porém, está próxima de alcançar o marco de 600 corridas em uma temporada já historicamente ruim para a equipe. Após sete provas disputadas, Maldonado e Bottas ainda não somaram nenhum ponto neste ano, sendo que o melhor resultado dos dois foi o 11.º lugar do venezuelano no GP da Malásia e a mesma posição obtida pelo finlandês da prova do Bahrein.

O chefão da Ferrari Stefano Domenicali elogiou o desempenho do brasileiro Felipe Massa, que ficou na quarta colocação no GP da Inglaterra, neste domingo (8). Ele comemorou o desempenho do brasileiro e ressaltou a importância dos pontos na luta pelo Campeonato de Construtores. Foi o melhor resultado de Massa desde o terceiro lugar no GP da Coreia, em outubro de 2010.

“Estou particularmente feliz com a exibição demonstrada por Felipe, que esteve na luta pela pole e pelo pódio. Foi um bom resultado para ele e, particularmente, importante para a gente em relação ao mundial de construtores, que graças a nossa melhor pontuação do ano, pulamos para o segundo lugar”, afirma Stefano.

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Satisfeito com o fim de semana em Silverstone, Domenicali prometeu desenvolvimento para o GP da Alemanha, de 20 a 22 de julho.

A Ferrari marcou 30 pontos em Silverstone, dentre eles, 18 com o segundo lugar de Fernando Alonso e 12 com Felipe Massa. Com isso a equipe italiana saiu do quarto lugar para a vice-liderança do mundial de equipes, com 152 pontos, mas ainda está longe da líder da competição, a RBR, que possui 216.

Grande ídolo da torcida local, o piloto inglês Lewis Hamilton teve um resultado ruim no treino de classificação do GP da Inglaterra, neste sábado, em Silverstone. Com problemas no carro da McLaren, ele lamentou a oitava colocação no grid e aproveitou para agradecer o apoio dos torcedores que, mesmo sob chuva, lotaram o circuito. E prometeu lutar pela vitória na corrida deste domingo.

Hamilton admitiu que teve problema com o aquecimento dos pneus durante o treino, mas disse não saber exatamente o que aconteceu. "Vamos ter que analisar o caso durante a noite e tentar resolver para a corrida", contou o piloto inglês, que fez o tempo de 1min53s543 na parte final da sessão de classificação, longe do espanhol Fernando Alonso (Ferrari), pole position com 1min51s746.

Diante do resultado ruim no treino, que frustrou os torcedores ingleses em Silverstone, Hamilton tratou de agradecer o apoio que tem recebido do público. "Eles têm sido fantásticos: muito pacientes e apoiando bastante. Lamentavelmente, não conseguimos colocar o carro na primeira fila para eles, mas ainda temos a corrida. Não estamos no melhor lugar para largar, mas não estamos tão longe", afirmou.

Companheiro de Hamilton na McLaren, o também inglês Jenson Button teve resultado ainda pior no treino deste sábado, conseguindo apenas o 16º lugar o grid de largada da prova. "Eu normalmente vou bem na pista molhada, mas não foi o caso dessa vez", admitiu o piloto, revelando que não conseguiu ajustar o acerto do carro para ter uma boa performance debaixo de chuva em Silverstone.

De volta às primeiras posições do grid, Michael Schumacher entrou na contramão dos rivais na entrevista coletiva ao fim do treino classificatório deste sábado. Ao contrário dos demais pilotos, o alemão torce por mais chuva em Silverstone no GP da Inglaterra, a ser disputado neste domingo.

"Estava mais competitivo nos pneus intermediários e de chuva. Então, é claro que a chuva seria bem-vinda no domingo", afirmou o alemão, que espera subir novamente ao pódio neste ano. Em Valência, há duas semanas, ele ficou em terceiro lugar, em seu melhor resultado desde o retorno à Fórmula 1.

"Estou feliz com o resultado de hoje. É bom estar de volta ao Top 3. A terceira posição é um bom ponto de largada para esta corrida. Já estou ansioso para a corrida", comentou o piloto da Mercedes.

O desempenho de Schumacher contrastou com a do companheiro de equipe, Nico Rosberg. Acostumado a superar o veterano, Rosberg fez apenas o 13º tempo do dia. Mas vai largar em 11º por causa das punições ao japonês Kamui Kobayashi e ao alemão Nico Hulkenberg.

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