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A fácil vitória de Lewis Hamilton no GP da Itália pode escapar das suas mãos. Nese domingo (6), pouco após o fim da prova no circuito de Monza, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) comunicou que o piloto inglês e o alemão Nico Rosberg, seu companheiro de equipe na Mercedes e que abandonou a corrida, estão sob investigação por suposta violação da pressão mínima dos pneus.

Em um comunicado, a FIA explicou que a orientação da Pirelli era para que os pneus tivessem pressão acima de 19,5 psi (libra força por polegada quadrada) no início do GP da Itália. Os dois carros da Mercedes, porém, não cumpriram a especificação determinada pela fornecedora de compostos.

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Investigação realizada pela FIA apontou que o pneu esquerdo traseiro de Hamilton estava 0,3 psi abaixo do indicado, enquanto o mesmo composto de Rosberg se apresentava 1,1 psi abaixo do determinado. A federação revelou ainda que os pneus dos carros da Ferrai também foram avaliados, mas estavam com a pressão dentro do estipulado pela Pirelli.

Em seu comunicado, a FIA relata que a Mercedes recebeu a informação de que estava sob investigação às 10h04 (horário de Brasília), ainda com o GP da Itália em andamento. Isso explica a razão para a equipe, já nas voltas finais da prova, pedir para Hamilton forçar o ritmo com o intuito de manter a vantagem sobre o alemão Sebastian Vettel, o segundo colocado.

A expectativa é de que uma punição por tempo não tire a vitória de Hamilton que terminou o GP da Itália com uma vantagem de 25s042 para Vettel. Não há uma definição sobre quando os comissários de pista vão apresentar um veredicto sobre a situação dos pilotos da Mercedes.

O inglês Lewis Hamilton deu um passo decisivo para conquistar o seu terceiro título mundial na Fórmula 1 ao vencer neste domingo (6) o GP da Itália, no circuito de Monza, palco da 12ª das 19 etapas da temporada 2015, além de contar com o abandono do alemão Nico Rosberg, seu companheiro de equipe na Mercedes e principal adversário na luta para ser campeão. Enquanto isso, o brasileiro Felipe Massa voltou ao pódio ao garantir a terceira colocação com a sua Williams.

Hamilton foi soberano em todo o fim de semana do GP da Itália, tendo liderado os treinos livres de sexta-feira e assegurado a pole position no último sábado. E, neste domingo, após sustentar a liderança na largada, não foi mais ameaçado, logo abrindo vantagem confortável para os demais concorrentes, sendo o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, quem mais se aproximou, terminando a prova em segundo lugar após ultrapassar o companheiro de equipe Kimi Raikkonen logo na largada, não correndo maiores riscos no restante da prova.

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Assim, com bastante tranquilidade, Hamilton conquistou a sua terceira vitória em Monza - as outras foram em 2012 e 2014 - e passou a somar 40 triunfos na Fórmula 1, a apenas uma da marca do brasileiro Ayrton Senna. Além disso, ele já venceu sete corridas em 2015.

Hamilton agora lidera o Mundial de Pilotos com ainda mais folga, de 53 pontos para Rosberg, que abandonou o GP da Itália por problemas no motor da sua Mercedes, depois de perder várias posições na largada e subir para a terceira posição até o seu abandono. Agora o inglês está com 252 pontos, contra 199 do alemão e os 178 de Vettel.

Já Massa fez uma boa corrida em Monza. O brasileiro assumiu o terceiro lugar na largada, mas perdeu uma posição para Rosberg, após o seu pit stop. Depois, porém, retomou a terceira posição com o abandono do alemão e se defendeu bem dos ataques do finlandês Valtteri Bottas, da Williams, para voltar a subir ao pódio em 2015, o que já havia feito no GP da Áustria, em que também foi o terceiro colocado. Com isso, Massa saltou para a quarta posição na classificação no Mundial de Pilotos, com 97 pontos, com cinco a mais do que Raikkonen.

Bottas veio logo atrás, em quarto lugar, seguido exatamente de Raikkonen, que fez boa prova de recuperação após ficar com a sua Ferrari parada na largada, caindo para a última posição. Desse modo, ele terminou a prova à frente dos dois carros da Force India, o mexicano Sergio Pérez e o alemão Nico Hulkenberg.

Felipe Nasr, o outro brasileiro da Fórmula 1, teve um domingo difícil em Monza, em virtude, principalmente, da necessidade de ir aos boxes logo na primeira volta, após um toque com o venezuelano Pastor Maldonado. Ele, então, terminou o GP da Itália apenas na 14ª colocação.

No Mundial de Construtores, a Mercedes continua soberana na liderança, agora com 451 pontos. A Ferrari é a segunda colocada, com 270 pontos, enquanto a Williams ocupa a terceira posição, com 188.

A CORRIDA - Segundo colocado no treino de classificação, Raikkonen teve problemas na largada, ficando com o carro parado por alguns instantes, o que o levou a cair para o último lugar e também atrapalhou Rosberg que estava atrás no grid, na quarta posição, sendo ultrapassado pelos dois carros da Williams.

Massa se aproveitou da situação e fez boa largada, saltando do quinto para o terceiro lugar, atrás de Hamilton e de Vettel. Nasr, que também teve um bom início, saltando para a oitava posição, teve que ir aos boxes logo na primeira volta, em razão de avarias no seu carro, provocadas por um toque com Maldonado, praticamente arruinando a sua corrida.

Líder, Hamilton tratou de abrir vantagem confortável para Vettel logo nas primeiras voltas do GP da Itália, situação que não se modificou após os pit stops dos principais pilotos. As mudanças relevantes que se deram envolveram Rosberg, que saltou para o terceiro lugar, recuperando as posições perdidas para os dois carros da Williams.

Além disso, com um ritmo forte após o problema na largada, Raikkonen realizou várias ultrapassagens, logo figurando na sétima posição. Na 50ª volta, em uma das poucas disputas efetivas por posição no GP da Itália, Raikkonen ultrapassou o mexicano Sergio Pérez, da Force India, para assegurar o sétimo lugar.

Faltando duas voltas para o encerramento da prova em Monza, Rosberg abandonou a corrida por causa de problemas no motor da sua Mercedes. A situação levou Massa a herdar a terceira colocação do GP da Itália. O problema é que o brasileiro era muito pressionado por Bottas, seu companheiro de equipe na Williams.

Mas Massa conseguiu suportar a pressão para garantir o terceiro lugar no GP da Itália, indo ao pódio, assim como Hamilton e Vettel, os dois primeiros colocados. Bottas foi o quarto colocado, à frente de Raikkonen, Pérez e Hulkenberg.

Já o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull foi o oitavo colocado, com a zona de pontuação do GP da Itália sendo completada pelo sueco Marcus Ericsson, da Sauber, e por Daniil Kvyat, também da Red Bull.

O GP de Cingapura será a próxima prova da temporada 2015 da Fórmula 1 e está marcado para o dia 20 de setembro.

Confira a classificação final do GP da Itália:

1) Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 53 voltas em 1h18min00s688

2) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - a 25s0

3) Felipe Massa (BRA/Williams) - a 47s6

4) Valtteri Bottas (FIN/William) - a 47a9

5) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - a 1min08s8

6) Sergio Perez (MEX/Force India) - a 1min12s7

7) Nico Hulkenberg (ALE/Force India) - a 1 volta

8) Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) - a 1 volta

9) Marcus Ericsson (SUE/Saube) - a 1 volta

10) Daniil Kvyat (RUS/Red Bull) - a 1 volta

11) Carlos Sainz Jr. (ESP/Toro Rosso) - a 1 volta

12) Max Verstappen (HOL/Toro Rosso) - a 1 volta

13) Felipe Nasr (BRA/Sauber) - a 1 volta

14) Jenson Button (ING/McLaren) - a 1 volta

15) Will Stevens (ING/Marussia) - a 2 voltas

16) Roberto Merhi (ESP/Manor) - a 2 voltas

Não completaram:

Nico Rosberg (ALE/Mercedes)

Fernando Alonso (ESP/McLaren)

Romain Grosjean (FRA/Lotus)

Pastor Maldonado (VEN/Lotus)

Mesmo sem conseguir acompanhar o companheiro de Sauber na classificação deste sábado, Felipe Nasr irá largar à frente do sueco Marcus Ericsson no GP da Itália de Fórmula 1, no domingo. O brasileiro ganhou uma posição no grid porque o outro piloto da Sauber foi punido com a perda três posições.

Ericsson sofreu a punição por ter atrapalhado uma volta rápida do alemão Nico Hülkenberg durante o Q3. Assim, não poderá colher os frutos do grande desempenho neste sábado, quando avançou à última sessão do treino classificatório, em Monza. Foi uma de suas melhores performances do ano.

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No entanto, ele terá que trocar o 10º pelo 13º lugar no grid. Desta forma, beneficiará diretamente Felipe Nasr. O brasileiro vai passar do 12º para o 11º, compensando em parte a vantagem que Ericsson mostrou na pista. O sueco foi quase meio segundo mais veloz que Nasr no Q2.

A diferença gerou preocupação no brasileiro. "Uma coisa que a equipe tem de ver é que eu estou muito abaixo da velocidade comparado ao outro carro. Estou perdendo muito tempo", declarou Nasr, em entrevista à TV Globo.

O brasileiro culpou um erro por não ter avançado ao Q3 do treino. "Foi um erro meu mesmo. Eu vinha forçando o carro desde o Q1. E na segunda volta do Q2 eu cometi um erro, que me forçou a desistir da volta. Mesmo assim, temos uma boa posição na largada", afirmou Nasr, antes de ser beneficiado pela punição do companheiro.

A pena aplicada a Ericsson favoreceu também o venezuelano Pastor Maldonado, que passa da 11ª para a 10ª colocação, e o espanhol Carlos Sainz Jr, subindo para 12º no grid.

O inglês Lewis Hamilton abriu o GP da Itália, nesta sexta-feira, impondo forte domínio sobre os rivais no circuito de Monza. O líder do Mundial de Fórmula 1 aplicou quase meio segundo de vantagem sobre o companheiro de Mercedes, o alemão Nico Rosberg, e mais de um segundo e meio sobre Sebastian Vettel, que correu pela Ferrari pela primeira vez na corrida "em casa" de sua equipe.

Hamilton encerrou o primeiro treino livre em Monza cravando 1min24s670. Rosberg, que tenta reduzir a vantagem do rival no campeonato, não passou de 1min25s133. Apesar de ser o piloto com mais chances de superar o inglês, por guiar o mesmo carro, o alemão chegou a levar um segundo de Hamilton durante a sessão.

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Tentando se intrometer nesta briga particular, Vettel esteve mais focado em cumprir o planejamento de testes da Ferrari neste treino inicial. Para tanto, teve aplicado em seu carro flow-vis, espécie de tinta que ajuda a equipe a fazer avaliações aerodinâmicas. Assim, seu melhor tempo foi de 1min26s258. Seu companheiro de Ferrari, o finlandês Kimi Raikkonen, foi apenas o sexto colocado, com 1min26s783.

Logo atrás de Vettel veio o alemão Nico Hülkenberg, mostrando novamente bom ritmo em um circuito muito veloz. Destaque no GP da Bélgica, há duas semanas, o piloto da Force India anotou o quarto tempo, com 1min26s612. O mexicano Sergio Pérez confirmou o forte rendimento da Force India ao obter o quinto posto da sessão, com 1min26s730.

Os brasileiros exibiram boa performance em Monza. Felipe Massa anotou o oitavo tempo, com 1min26s936, mesmo cometendo um erro no final. Ele ficou à frente do companheiro de Williams, o finlandês Valtteri Bottas (1min27s075), em uma sessão na qual a equipe não costuma mostrar todo o seu potencial - geralmente só faz testes, visando a classificação de sábado.

Felipe Nasr esteve entre os dez mais rápidos durante quase todo o treino. Acabou fechando em 11º, com 1min27s232. Também ficou à frente do companheiro de equipe. O sueco Marcus Ericsson, também da Sauber, foi o 13º, com 1min27s454.

O Top 10 deste treino de abertura teve ainda o australiano Daniel Ricciardo (1min26s922) e o venezuelano Pastor Maldonado, com 1min27s118. Longe desta restrita lista, a McLaren segue penando na temporada. O espanhol Fernando Alonso foi o 17º mais veloz (1min28s023), seguido do inglês Jenson Button (1min28s423).

O segundo treino livre do GP da Itália terá início às 9 horas desta sexta-feira. Na mesma hora, no sábado, será definido o grid de largada na sessão classificatória. Também às 9 horas, no domingo, começará a corrida em Monza.

O inglês Lewis Hamilton, bicampeão da Fórmula 1 e atual líder da temporada de 2015, vê com bons olhos mudanças imediatas nos carros visando maior segurança aos pilotos na categoria, depois da morte do compatriota Justin Wilson, há cerca de 10 dias, na etapa de Pocono (Estados Unidos) da Fórmula Indy, provocada pelo choque de um pedaço da carenagem do carro de Sage Karam contra seu rosto após um acidente na corrida.

Ainda que velhas tradições tenham de ser quebradas na Fórmula 1, Lewis Hamilton afirmou que imagina que haja um "meio-termo" entre os atuais carros e os com cockpit fechado. O inglês acha que este tipo de monoposto é o futuro em termos de segurança.

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"É uma questão delicada. Pensando por um lado, vejo os cockpits fechados como o futuro. Mas, por outro lado, eu cresci vendo a geração do Ayrton (Senna) correndo, sempre o cockpit esteve aberto. Muitos devem ter lembranças parecidas com esta, então é meio complicado mudar totalmente o seu jeito de pensar. Às vezes, mudar é o jeito para progredir", disse Lewis Hamilton.

O piloto inglês afirmou que os acidentes mais graves estão acontecendo em bem menor número, mas que ainda existem pontos a serem melhorados. "Nós estamos tendo bem menos problemas do que 20 anos atrás, mas ainda tem muita coisa para melhorar. Algumas mudanças são totalmente necessárias para que a gente melhore a Fórmula 1", comentou. "Talvez ele (cockpit) não precise ser totalmente fechado. Podemos encontrar outros mecanismos, precisamos explorar bem essa questão", completou.

O GP da Itália é, sem dúvida, especial para Felipe Massa. Após participar de sete provas no circuito de Monza pela Ferrari, considerada a equipe da casa por sua origem italiana, foi lá onde o brasileiro subiu ao pódio pela primeira vez na Williams, no ano passado, com um terceiro lugar. Por isso, ele exibiu satisfação pela chegada da Fórmula 1 ao tradicional traçado.

"Monza é um dos melhores circuitos de pilotar. O traçado é rápido, com algumas curvas muito rápidas. O local é fantástico, com tempo bom, excelente comida e fãs que são muito apaixonados pela Fórmula 1. Há muita história na pista e tivemos alguns bons resultados lá como equipe, incluindo o nosso pódio no ano passado", disse.

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Massa avaliou que as características do circuito de Monza se adaptam ao estilo do carro da Williams. Por isso, o brasileiro está confiante em conquistar um bom resultado neste fim de semana, embora destaque que será preciso muito trabalho para que ele tenha chances de conseguir subir ao pódio, repetindo o resultado do ano passado.

"Subir ao pódio em Monza é muito especial e tenho a sorte de ter muitos torcedores na Itália. Nosso carro deve se adaptar bem às características do circuito, mas vamos ter que trabalhar duro para ter certeza de que deixaremos a Itália com um bom resultado", afirmou.

Massa é o quinto colocado na classificação do Mundial de Pilotos com os mesmos 82 pontos do finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, que ocupa a quarta posição por levar vantagem nos critérios de desempate.

De volta ao pódio após mais de um ano, Felipe Massa não escondeu a alegria pelo terceiro lugar obtido no GP da Itália, neste domingo. O brasileiro ficou satisfeito especialmente com a ascensão da Williams no Mundial de Construtores, superando a Ferrari, seu ex-time, ao alcançar o terceiro lugar.

"Estou muito feliz pelo meu primeiro pódio da temporada. Foi uma corrida fantástica, tive uma boa largada, passei [Kevin] Magnussen no momento certo, e tive trabalho para sustentar a terceira colocação", disse Massa, que só lamentou não ter alcançado os pilotos da Mercedes. "Eles ainda estão um pouco mais rápidos, então fiz o que podia."

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Massa espera que o pódio dê novo fôlego a sua temporada, marcada por pequenos erros da equipe e de outros pilotos, que lhe custaram boas posições e muitos pontos na classificação geral. "Não tive muita sorte em algumas corridas, mas a sorte está do nosso lado agora. Estou feliz pelo pódio, mas há muito ainda por vir", afirmou.

Ele também exaltou o fato de ter retornado ao pódio no Circuito de Monza, que conhece bem por causa do história com a Ferrari. "Não há lugar melhor do que Monza para ir ao pódio. É muito emocionante. Não estou vestindo vermelho aqui, mas estou com toda a torcida, como sempre", festejou.

Apesar das boas lembranças com a Ferrari, o brasileiro não deixou de comemorar a subida da Williams no Mundial de Construtores, às custas justamente da equipe italiana. O time britânico voltou a ocupar o terceiro lugar da tabela ao superar a Ferrari. Tem agora 177 pontos, contra 162. A liderança pertence a Mercedes, com 454.

"Isso também foi muito positivo para nós, porque passamos a Ferrari aqui. É incrível comparar a Williams do ano passado com a deste ano, brigando com os grandes times. Vamos continuar lutando até o fim", disse o brasileiro.

A disputa no Mundial de Construtores é prioridade para as equipes porque serve de referência para a premiação em dinheiro, que pode impulsioná-las na temporada seguinte. A Fórmula 1 não divulga os valores, mas estima-se que o time vencedor embolse cerca de US$ 100 milhões.

Depois da intensa polêmica no GP da Bélgica, Lewis Hamilton deu o troco em Nico Rosberg neste domingo e venceu o GP da Itália de Fórmula 1. O inglês contou com um erro do alemão, então líder da prova, para alcançar o primeiro lugar no Circuito de Monza e reequilibrar o Mundial de Pilotos. O brasileiro Felipe Massa voltou ao pódio ao terminar em terceiro lugar.

O piloto da Williams não subia ao pódio desde o GP da Espanha do ano passado, ainda com a Ferrari. Este é o seu 37º pódio na carreira, o primeiro da temporada. Neste ano, ele vinha sendo superado com frequência pelo companheiro Valtteri Bottas, que já acumulou quatro pódios na temporada e apresenta boa vantagem na classificação geral.

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Hamilton, por sua vez, assegurou sua 6ª vitória do ano e a 28ª na Fórmula 1. O triunfo deste domingo teve sabor especial por ter sido obtido justamente por causa de um erro de Rosberg, seu companheiro e rival dentro da Mercedes. Na etapa passada, o alemão tirara o inglês da disputa pela vitória em um toque logo no início da corrida. A manobra gerou polêmica e até uma advertência da equipe a Rosberg.

Além do troco, Hamilton consegue reduzir a vantagem do companheiro no Mundial. A vantagem de 29 pontos caiu para 22 - 238 contra 216 pontos. Pole position, o inglês largou mal neste domingo e chegou a figurar em quarto lugar, mas reagiu rapidamente. E contou com a sorte para superar Rosberg, que passou direto em uma curva, perdeu tempo e acabou cedendo o primeiro lugar ao companheiro de equipe.

A ultrapassagem "limpa", sem qualquer atrito, gerou alívio na Mercedes, preocupada com mais um possível confronto direto entre os dois pilotos na pista. Depois da polêmica da Bélgica, o chefe de equipe, Toto Wolff, criticou publicamente a manobra de Rosberg e avisou que não toleraria outro incidente como aquele.

A CORRIDA - Se na etapa passada Hamilton passara Rosberg logo na largada, nesta o alemão deu o troco e deixou o pole position para trás logo na saída. Hesitante, o inglês caiu para o quarto lugar. No duelo interno da Williams, Massa foi quem se saiu melhor. Chegou a figurar em segundo antes de ser passado por Kevin Magnussen na primeira curva. Bottas teve péssima largada, ao cair de terceiro para o 11º lugar.

Com Rosberg na ponta, os demais pilotos iniciaram a disputa para se aproximar do líder. Na 5ª volta, Massa ultrapassou Magnussen, superado também por Hamilton. Em grande ritmo, o brasileiro cravava a melhor volta da corrida antes da 10ª volta e conseguiu se aproximar do líder quando Rosberg cometeu erro, deixou a pista, mas manteve a ponta.

Apesar do bom rendimento, Massa não resistiu às investidas de Hamilton e foi ultrapassado na 10ª volta. Em terceiro, tinha vantagem de 10 segundos sobre o quarto, Magnussen. No pelotão intermediário, seu companheiro Bottas fazia corrida de recuperação e chegou a ficar em quarto, atrás de Massa antes da primeira rodada de paradas nos boxes, a partir da 19ª volta.

O brasileiro trocou os pneus na 24ª volta e voltou à pista em quinto lugar. Logo já figurava em 3º. Rosberg e Hamilton também pararam, sem trocas de posições. Bottas, por sua vez, retornou na 9ª colocação. Mas não demorou para se aproximar novamente de Massa, deixando para trás Sebastian Vettel.

Massa, contudo, não chegou a ter seu lugar no pódio ameaçado. Sem oscilar, ele mantinha a boa vantagem, que chegava a 17 segundos. Bottas, de olho na posição do brasileiro, passou a se preocupar com a reação de Daniel Ricciardo, em mais uma grande prova. Ele protagonizou grande duelo com o companheiro Vettel, após uma série de ultrapassagens e alcançou o quinto posto.

Na briga pela ponta, Hamilton contou com a sorte para desbancar Rosberg da primeira posição na 29ª volta. O alemão repetiu erro cometido no início da prova e passou reto na mesma curva que quase já o havia tirado da liderança. O inglês agradeceu e não perdeu a oportunidade de alcançar o primeiro lugar, trazendo alívio para a Mercedes, que foi poupada de novo duelo entre os dois pilotos.

Enquanto a torcida vibrava com a alternância da ponta, Fernando Alonso se despedia da prova, na mesma volta. Com um problema no ERS (sistema de recuperação de energia), o piloto da Ferrari precisou abandonar a pista, decepcionando as fanáticos torcedores italianos em Monza.

No pelotão dianteiro, Hamilton sustentou a vantagem, que chegou a alcançar mais de quatro segundos, e não deixou Rosberg se aproximar. Massa, em posição tranquila, conduziu sua Williams com bom rendimento até a bandeirada final.

Os pilotos da Fórmula 1 voltam à pista daqui a duas semanas para a disputa da corrida noturna em Cingapura. A etapa será sediada no Circuito Marina Bay Street no dia 21.

Confira a classificação final do GP da Itália:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h19min10s236

2º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 3s1

3º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 25s

4º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 40s7

5º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 50s3

6º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), a 59s9

7º - Sergio Perez (MEX/Force India), a 62s5

8º - Jenson Button (ING/McLaren), a 63s

9º - Kimi Räikkönen (FIN/Ferrari), a 63s5

10º - Kevin Magnussen (DIN/McLaren), a 66s1

11º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 71s1

12º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 72s6

13º - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso), a 73s

14º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus), a 1 volta

15º - Adrian Sutil (ALE/Sauber), a 1 volta

16º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), a 1 volta

17º - Kamui Kobayashi (JAP/Caterham), a 1 volta

18º - Jules Bianchi (FRA/Marussia), a 1 volta

19º - Esteban Gutierrez (MEX/Sauber), a 2 voltas

20º - Marcus Ericsson (SUE/Caterham), a 2 voltas

Não completaram a prova:

Max Chilton (ING/Marussia)

Fernando Alonso (ESP/Ferrari)

Nico Rosberg admitiu alívio após apresentar bom desempenho no treino classificatório do GP da Itália, neste sábado (6). O alemão obteve o segundo lugar no grid de largada depois de ter problemas na caixa de câmbio no terceiro e último treino livre, nesta manhã. Por causa da falha, o piloto não chegou a registrar tempo naquela sessão.

"Na primeira volta da classificação, eu tive uma boa sensação, percebi que o carro estava melhor do que ontem em várias áreas", afirmou o alemão. "Eu fiquei feliz com a sensação porque estava esperando um dia mais complicado, mas acabou sendo bom. Agradeço ao pessoal [mecânicos] por terem deixado o carro pronto a tempo da classificação."

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Mas, mesmo com os problemas resolvidos, Rosberg não foi veloz o suficiente para bater Lewis Hamilton na briga pela pole. "Hoje Lewis realmente estava mais rápido. Mas a segunda posição é muita boa para tentar vencer aqui em Monza. Vou precisar de uma boa largada e um bom ritmo de corrida. Mas estou confiante", declarou.

Líder do campeonato, o alemão tem 29 pontos de vantagem sobre Hamilton - 220 a 191. Na Itália, além de buscar mais uma vitória, Rosberg vai tentar apagar a má impressão deixada na Bélgica, quando chegou a ser vaiado no pódio por ter acertado o carro do companheiro de equipe no início da corrida.

Depois de uma corrida atribulada na Bélgica e reuniões e declarações polêmicas, Lewis Hamilton só quer fazer uma prova "limpa" na Itália, sem incidentes e atritos, principalmente com o companheiro de Mercedes, Nico Rosberg. "Só espero um fim de semana limpo", declarou o piloto britânico, neste sábado (6), após faturar a pole position do GP da Itália, em Monza.

Na última etapa, Hamilton tinha uma corrida promissora pela frente até que Rosberg o tocou na segunda volta e praticamente acabou com sua prova. A manobra polêmica do alemão gerou discussões e reuniões dentro da equipe, além de diversas explicações em entrevistas à imprensa nos dias seguintes. Rosberg acabou sendo repreendido pela direção da Mercedes.

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O incidente, contudo, não alterou a situação da equipe e os pilotos seguem com liberdade para disputar posições, apesar da vantagem de 29 pontos de Rosberg na liderança do Mundial. "Estamos livres para correr. Esta foi a decisão da semana passada, e assim vai continuar", destacou Hamilton neste sábado.

Ele também projeta uma corrida limpa ao se referir à confiabilidade do carro. Após enfrentar problemas nas etapas passadas e na sexta-feira, Hamilton viu o carro do companheiro apresentar falhas no câmbio no último treino livre, na manhã deste sábado.

"Vocês viram que tivemos problemas ontem [sexta]. Nico teve um problema hoje. Estamos tentando melhorar em algumas áreas na equipe como um todo. Mas estou muito satisfeito e grato pela sessão que tivemos hoje. É uma sensação incrível", afirmou.

Diplomático, o inglês projetou um bom resultado para o time no domingo. "Espero que amanhã possamos obter uma nova dobradinha no pódio", declarou. "Mas esperamos uma boa disputa com os carros da Williams. Acho que isso seria ótimo para os fãs", afirmou.

O líder do campeonato, por sinal, não teve forças para ao menos ameaçar a pole de Lewis. Apesar de ter andado forte e não ter dado chances para os rivais da Williams, Rosberg não teve forças suficientes para bater a marca do seu companheiro de equipe. O melhor tempo de Nico foi registrado em 1min24s383.

Em meio à guerra particular entre os pilotos da Mercedes que se tornou a temporada da Fórmula 1, o britânico Lewis Hamilton superou seu companheiro de equipe Nico Rosberg e foi o mais rápido da primeira sessão de treinos livres para o GP da Itália, que acontecerá no domingo. Nesta sexta-feira, no tradicional circuito de Monza, ele deixou para trás a surpresa da atividade, Jenson Button, que foi o segundo, e o próprio Rosberg, terceiro colocado.

Na melhor das 25 voltas que completou no circuito, Hamilton cravou o tempo de 1min26s187, o suficiente para ficar tranquilo na ponta. Button esteve pouco mais de seis décimos atrás e cravou 1min26s810. Já Rosberg veio logo na sequência, com 1min26s995.

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O desempenho na atividade mostrou que Hamilton está disposto a superar seu companheiro de equipe após a polêmica ocorrida na última etapa realizada, na Bélgica. Na ocasião, logo no início da prova, Rosberg tentou ultrapassar o inglês mas acabou furando o pneu traseiro dele. O incidente piorou o ambiente na equipe e Hamilton chegou a acusar o colega de ter causado o acidente de propósito.

Único piloto que parece capaz de ameaçar a hegemonia da Mercedes na temporada, Daniel Ricciardo, da Red Bull, foi muito mal neste primeiro treino e terminou apenas em 16.º. Seu companheiro Sebastian Vettel foi o sexto, com 1min27s271. Fernando Alonso, da Ferrari, terminou em quarto, cravando 1min27s169, enquanto outra McLaren, a de Kevin Magnussen, apareceu bem em quinto, com 1min27s228.

O brasileiro Felipe Massa também decepcionou nesta primeira atividade. Em uma pista veloz como a de Monza, na qual acreditava que sua Williams poderia ter vantagem, ele completou sua melhor volta em 1min28s150, na 13.ª posição, dois milésimos atrás de seu companheiro Valtteri Bottas, que foi o 12.º.

Considerado uma das revelações da atual temporada, o finlandês Valtteri Bottas tem potencial para ser campeão da Fórmula 1 no futuro, afirmou Felipe Massa nesta quarta-feira. Para o brasileiro, seu companheiro na Williams tem as características certas para brigar pelo título na principal categoria de automobilismo do mundo.

"Ele é um grande piloto. E tem mostrado desde o início da temporada que, além de rápido e competitivo, é esperto, inteligente e trabalha duro", enumerou Massa, ao ser questionado sobre as possibilidades de Bottas ser campeão no futuro. "Ele poderia, com certeza. Mas ainda é um pouco jovem", ponderou.

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Na avaliação do brasileiro, Bottas deve ser considerado uma das revelações da temporada, ao lado do australiano Daniel Ricciardo, o único a desbancar os pilotos da Mercedes neste ano. "Ele está fazendo tudo certo. As pessoas precisam encará-lo com o um grande piloto na disputa, assim como Ricciardo."

Aos 25 anos, Bottas tem surpreendido os rivais e o companheiro de equipe por mostrar resultados consistentes nesta sua segunda temporada na Fórmula 1. Encarado com um aprendiz no início do ano, à sombra do experiente Massa, o finlandês vem mostrando maior regularidade, superando o brasileiro em todas as disputas.

No duelo direto dentro da Williams, Bottas foi mais rápido que Massa em oito dos 12 treinos classificatórios da temporada até agora. Obteve os quatro pódios registrados pela equipe no ano e ainda tem 70 pontos de vantagem sobre o companheiro na classificação. Ocupa o quinto lugar geral, quatro posições à frente de Massa.

Felipe Massa analisou o circuito de Monza nesta terça-feira (2). O piloto da Williams destacou a aerodinâmica é vista como um dos requisitos necessários para que um carro possa ter resultados satisfatórios no GP da Itália, que vai acontecer no próximo domingo (7). O piloto brasileiro exaltou a pista e ainda destacou a vantagem em que o time de Grove pode ter na prova, caso a chuva não compareça.

Em entrevista nesta terça-feira (10) para a revista alemã ‘Auto Motor und Sport’, Adrian Newey revelou que o RB9 de Sebastian Vettel e Mark Webber, quase sofreu uma pane elétrica e mecânica durante o GP da Itália, que aconteceu no domingo passado (8), no circuito de Monza. Sobre o bólido comandado por Vettel, Newey revelou que a caixa de câmbio sofre um superaquecimento, o que poderia travar o carro taurino a qualquer momento.

“Monza é um circuito longo, e por isso exige muito dos carros. Fracamente, ainda para mim, tudo é um mistério. A caixa de velocidade do carro de Vettel estava superaquecida, o que poderia fazer com que se ele forçasse, perderia o carro na pista e a vitória”, explicou.

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Sobre as dificuldades em que o RB9 de Mark Webber apresentou na pista de Monza, Newey ressaltou que todos foram problemas mecânicos. “As engrenagens do carro falhou. O que terminou gerando menos de um décimo de segundo na aceleração. Mesmo se ele corresse por mais duas voltas seria inevitável o contato com o carro de Felipe [Massa], o que sem velocidade poderia ter perdido a posição”, explicou.

Por fim, Newey afirmou que durante essas duas semanas, os mecânicos da Red Bull Racing (RBR) pretendem avaliar todo o sistema elétrico e mecânico do bólido taurino. O projetista do time de energéticos acredita que os mesmos problemas não devem se repetir novamente durante esta temporada.

“Ou você não vem, ou vai até o final. Desta vez escapamos de ficar com os dois carros fora do pódio. Mas mesmo assim iremos avaliar, achar os motivos e resolver os problemas para que a sorte na próxima vez não seja um fator decisivo”, finalizou.

Felipe Massa saiu satisfeito com a quarta posição conquistada no Q3 do treino de classificação para o GP da Itália. Em entrevista neste sábado (7), o piloto da Ferrari destacou que fez um bom trabalho ao ajudar o seu companheiro de equipe, Fernando Alonso.

“Eu acho que fiz um grande trabalho. Eu estava quatro segundo e meio atrás de Webber e Fernando [Alonso] estava três segundos e meio atrás de mim. Para que o reboque funcionasse completamente, dei o vácuo para Alonso tentar fazer o melhor tempo possível”, explicou Massa que cravou o laptime de 1min24s132, aproximadamente 0s010 mais rápido do que o seu companheiro de equipe Fernando Alonso.

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Sobre a corrida deste domingo (8), Massa destacou que o confronto contra as Reds Bulls de Mark Webber e Sebastian Vettel deve acontecer logo na largada. “Você não precisa ficar muito perto [deles], mas sim passá-los o quanto antes. Se você estiver muito próximo, o seu tempo será mais lento do que você precisa para não ficar em torno de três a quatro segundos atrás [da Red Bull]”, finalizou.

O brasileiro Felipe Massa fez uma prova consistente neste domingo (8), mas não conseguiu subir ao pódio no GP da Itália, no circuito de Monza. Quarto colocado no grid de largada, ele terminou a prova na mesma posição e culpou a demora no pit stop e a estratégia adotada pela Ferrari pelo resultado. "Se não fosse essa primeira parada nos boxes, o pódio estaria lá", disse Massa, em entrevista à TV Globo.

Mesmo assim, o piloto brasileiro fez um balanço positivo do seu desempenho no GP da Itália, mesmo que não tenha conquistado o resultado que aspirava. "Acho que eu fiz um bom trabalho. Lógico que a vitória é o que nós buscamos lutar para conquistar, mas acredito que lutei o máximo possível", afirmou.

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Neste domingo, Massa pulou do quarto para o segundo lugar logo na largada do GP da Itália ao ultrapassar o australiano Mark Webber e o alemão Nico Hulkenberg, mas depois não conseguiu sustentar a posição. O brasileiro foi ultrapassado pelo espanhol Fernando Alonso, seu companheiro na Ferrari, na pista. Posteriormente, perdeu o terceiro lugar para Webber durante as paradas nos boxes.

Com isso, Massa segue tendo subido ao pódio só uma vez neste campeonato, no GP da Espanha, em que ficou na terceira colocação. Após 12 provas, o brasileiro ocupa o sétimo lugar no Mundial de Pilotos, com 79 pontos.

O brasileiro Felipe Massa celebrou a quarta colocação obtida no treino de classificação do GP da Itália, realizado neste sábado, no circuito de Monza. O piloto da Ferrari lembrou que enfrentou dificuldades nos treinos livres de sexta-feira, mas conseguiu ser competitivo na sessão que definiu o grid de largada.

"Estou muito satisfeito com este resultado do treino de classificação porque, em comparação com ontem, o carro melhorou e isso me deixa confiante para a corrida", afirmou Massa, que na sexta havia ficado apenas em 14º lugar no primeiro treino e na oitava posição no segundo.

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Para conseguir o quarto lugar, o brasileiro se valeu do vácuo deixado pelo carro do australiano Mark Webber, da Red Bull, e fez a sua melhor volta na terceira parte do treino de classificação. "No Q3, eu consegui fazer uma volta muito boa, me aproveitando do vácuo de Webber. Foi uma grande ajuda tê-lo na minha frente por quatro segundos, e mesmo que talvez eu tenha perdido tempo na Ascari, ainda estou satisfeito com a minha performance", disse.

Motivado para o GP da Itália após o bom resultado do treino de classificação, Massa não se preocupa nem com a possibilidade de corrida ser disputada sob chuva neste domingo. "Mesmo que a previsão do tempo seja incerta, estaremos prontos para qualquer coisa e vou fazer o meu melhor para tirar todo o potencial do nosso carro", comentou.

Assim, Massa espera retribuir o apoio dos torcedores da Ferrari, que vão lotar o circuito de Monza, com um bom resultado no GP da Itália. "Seria fantástico dar um motivo para ser feliz a todos os fãs que estão aqui na nossa corrida em casa para nos apoiar com tanto carinho", afirmou.

O alemão Sebastian Vettel afirmou que ficou surpreso com o domínio que teve do treino de classificação para o GP da Itália, realizado neste sábado. O atual tricampeão mundial faturou a pole position no circuito de Monza, liderou as três fases da sessão e terá o australiano Mark Webber, seu companheiro da equipe na Red Bull, ao lado na primeira fila do grid de largada.

"Não esperava ser tão forte aqui, com os dois carros na primeira fila. Isso é devido ao trabalho duro de todos na equipe, que trabalham por longas horas", afirmou Vettel, dividindo a alegria por faturar a pole do GP da Itália com o restante dos membros da Red Bull.

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Para o piloto alemão, o pacote aerodinâmico da equipe visando o GP da Itália foi fundamental para o resultado final do treino de classificação. "Tivemos anos em que tivemos um bom carro, mas não tanto com pouca pressão aerodinâmica, então nesse sentido nós fizemos o nosso dever de casa", disse.

Apesar de ser o pole position, Vettel minimizou o seu favoritismo para a corrida deste domingo. "O carro está ótimo, mas vamos ver o que podemos fazer amanhã, nós não conquistamos nenhum ponto hoje", comentou.

O alemão Sebastian Vettel parece, até agora, praticamente imbatível no circuito de Monza. Após liderar o segundo e o terceiro treinos livres do GP da Itália, o atual tricampeão mundial dominou completamente a sessão de classificação e faturou a pole position da 12ª etapa da temporada 2013 da Fórmula 1 ao marcar o tempo de 1min23s755. Já o brasileiro Felipe Massa garantiu a quarta colocação no grid de largada.

Atual líder do Mundial de Pilotos, Vettel chegou ao GP da Itália embalado pela vitória na Bélgica e neste sábado conseguiu interromper o domínio dos treinos de classificação do inglês Lewis Hamilton, que havia faturado a pole position nas últimas quatro corridas. Assim, garantiu a primeira colocação no grid de largada do circuito de Monza, o que já havia conseguido outras três vezes neste campeonato, nos GPs da Austrália, Malásia e Canadá.

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A pole position conquistada neste sábado é a 40ª da carreira de Vettel. Na primeira fila, o alemão terá a companhia do australiano Mark Webber, seu companheiro na Red Bull, que marcou o tempo de 1min23s968. Os dois pilotos da equipe austríaca, aliás, foram os únicos a registrar voltas em menos de 1min24 na terceira fase do treino de classificação.

O alemão Nico Hulkenberg, da Sauber, surpreendeu na atividade e ficou em terceiro lugar, com o tempo de 1min24s065. Já Massa foi o piloto mais rápido da Ferrari na sessão classificatória do GP da Itália e vai largar do quarto lugar após registrar uma volta em 1min24s132.

Assim, Massa foi 0s01 mais rápido do que o espanhol Fernando Alonso, seu companheiro de equipe, que marcou 1min24s142 e garantiu a quinta colocação. O alemão Nico Rosberg, da Mercedes, foi o sexto mais rápido, com 1min24s192. Já o australiano Daniel Ricciardo, que trocará a Toro Rosso pela Red Bull no próximo campeonato vai começar o GP da Itália da sétima colocação, após registrar uma volta em 1min24s209.

O mexicano Sergio Pérez foi o oitavo mais rápido, logo à frente do inglês Jenson Button, seu companheiro de equipe na McLaren. Já o francês Jean-Eric Vergne, da Toro Rosso, vai largar da 10ª colocação no GP da Itália.

Campeões mundiais em 2007 e 2008, respectivamente, o finlandês Kimi Raikkonen e Hamilton foram eliminados na segunda parte do treino de classificação, que foi liderada por Vettel. Assim, o piloto da Lotus vai largar apenas da 11ª colocação neste domingo, logo à frente de Hamilton, que havia faturado a pole position nas últimas quatro corridas.

Além deles, o francês Romain Grosjean, companheiro de Raikkonen na Lotus, Adrian Sutil, Pastor Maldonado e Paul di Resta foram eliminados na segunda fase da sessão classificatória. Já na primeira parte do treino, que também teve Vettel como piloto mais rápido, foram eliminados Esteban Gutiérrez, Valtteri Bottas, Giedo van der Garde, Charles Pic, Jules Bianchi e Max Chilton.

O GP da Itália de Fórmula 1 será disputado neste domingo, com início previsto para as 9 horas (de Brasília). Confira como ficou o grid de largada:

1º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min23s755

2º Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1min23s968

3º Nico Huelkenberg (ALE/Sauber) - 1min24s065

4º Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1min24s132

5º Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1min24s142

6º Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min24s192

7º Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) - 1min24s209

8º Sergio Pérez (MEX/McLaren) - 1min24s502

9º Jenson Button (GBR/McLaren) - 1min24s515

10º Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) - 1min28s050

11º Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - 1min24s610

12º Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - 1min24s803

13º Romain Grosjean (FRA/Lotus) - 1min24s848

14º Adrian Sutil (ALE/Force India) - 1min24s932

15º Pastor Maldonado (VE/Williams) - 1min25s011

16º Paul Di Resta (GBR/Force India) - 1min25s077

17º Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber) - 1min25s226

18º Valtteri Bottas (FIN/Williams) - 1min25s291

19º Giedo van der Garde (HOL/Caterham) - 1min26s406

20º Charles Pic (FRA/Caterham) - 1min26s563

21º Jules Bianchi (FRA/Marussia) - 1min27s085

22º Max Chilton (GBR/Marussia) - 1min27s480

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