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O piloto finlandês Valtteri Bottas, da Alfa Romeo, voltou a causar nas redes sociais, nesta sexta-feira (23), ao postar um nude. Na foto, ele está em um lago na Finlândia, de costas para a câmera, completamente nu. 

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A foto já chegou a 370 mil curtidas e 6 mil comentários, entre eles da sua ex-equipe a Mercedes Benz e do seu companheiro de equipe Guanyu Zhou. E essa não foi a primeira vez que ele postou algo parecido. No ano passado, Bottas também causou com uma foto da sua bunda, também em um lago no seu país natal.

Ele chegou inclusive a presentear seu ex-companheiro de equipe na Mercedes Lewis Hamilton, com um quadro da foto postada no ano passado.

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Valtteri Bottas vai seguir na Mercedes na próxima temporada da Fórmula 1. Nesta quinta-feira (6), a equipe alemã confirmou a renovação do contrato do piloto finlandês "até pelo menos o final de 2021". Agora, o próximo passo será oficializar a permanência do britânico Lewis Hamilton, seis vezes campeão mundial, para o campeonato do ano que vem.

O anúncio da Mercedes se deu às vésperas do GP do 70º Aniversário, que será disputado neste fim de semana, no circuito de Silverstone. Após quatro etapas, Bottas é o vice-líder do Mundial de Pilotos, com 30 pontos a menos do que Hamilton, com 88.

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"Os últimos anos foram sobre melhoria contínua, trabalhando em todos os aspectos da minha performance", disse Bottas, que está na Mercedes desde 2017 e disse ver na permanência na equipe a sua melhor chance para conquistar o seu primeiro título mundial.

"Estou confiante de que hoje estou mais forte que já estive, mas posso sempre subir a barra. Desde que me apaixonei pela F1 quando criança, tem sido meu sonho um dia me tornar campeão do mundo. Estou na luta pelo título deste ano e ficar com a Mercedes me coloca na melhor posição possível para competir na próxima temporada também", acrescentou.

Bottas foi o escolhido pela Mercedes para substituir Nico Robsberg, que se aposentou surpreendentemente ao fim do campeonato de 2016, após ser campeão mundial. Seu melhor campeonato foi o de 2019, quando ficou em segundo lugar. E acumula oito vitórias pela equipe.

"Estou muito feliz por ficar na Mercedes em 2021 e aproveitar o sucesso que já desfrutamos juntos", disse Bottas. "Obrigado a todos da equipe e à família Mercedes em geral por seu apoio contínuo e sua confiança em mim. Tenho muito orgulho de representar esta grande equipe e a estrela de três pontas em nossa jornada juntos novamente no próximo ano", acrescentou.

Mais importante do que foi planejado inicialmente pelas equipes, o primeiro treino livre do GP do Japão de Fórmula 1 contou com a liderança do finlandês Valtteri Bottas na noite desta quinta-feira (manhã de sexta, no horário local). A atividade se tornou fundamental para os times porque a organização da F-1 cancelou o 3º treino livre e adiou a classificação de sábado para domingo em razão do tufão Hagibis, que atingirá o Japão neste fim de semana.

Sob um clima seco, sem contratempos, o piloto da Mercedes foi o mais veloz desta sessão inicial do GP japonês, ao registrar o tempo de 1min28s731. Lewis Hamilton, líder do campeonato e grande favorito ao título, foi o segundo mais rápido, com 1min28s807. O bom desempenho da dupla aumentou ainda mais o favoritismo da Mercedes.

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Neste fim de semana, o time alemão poderá confirmar por antecipação o título do Mundial de Construtores. A primeira posição garante à equipe vencedora uma premiação estimada em 100 milhões de euros (cerca de R$ 452 milhões).

O que mais chamou a atenção quanto à performance dos carros da Mercedes nesta primeira sessão em Suzuka foi a diferença para a Ferrari, que ainda sonha com o título de pilotos. O alemão Sebastian Vettel, o melhor do time italiano neste primeiro treino livre, ficou quase um segundo atrás da marca registrada por Bottas, com 1min29s720. O monegasco Charles Leclerc, com 1min29s912, veio logo atrás.

Depois dos carros da Mercedes e da Ferrari, veio a Red Bull, como de costume. O holandês Max Verstappen anotou o quinto melhor tempo da sessão, com 1min20s046, e o tailandês Alexander Albon, em sexto, marcou 1min30s375.

O Top 10 do treino contou ainda com o espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren (1min30s702), o mexicano Sergio Pérez (1min30s810) e o canadense Lance Stroll (1min30s959), ambos da Racing Point, e o britânico Lando Norris, da McLaren (1min31s001).

A atividade, realizada sobre pista seca, não contou com sustos ou acidentes. Apenas dois pilotos sofreram com contratempos. Carlos Sainz teve uma pane no motor da sua McLaren logo ao entrar na pista. E o italiano Antonio Giovinazzi, da Alfa Romeo, não conseguiu sair dos boxes em razão de uma falha mecânica.

Os pilotos voltam para a pista nesta sexta para o segundo e último treino livre do GP japonês. Pelo horário de Brasília, a sessão terá início às 2 horas da madrugada.

TREINO CANCELADO - Pouco antes do fim do primeiro treino livre em Suzuka, a organização da Fórmula 1 anunciou o cancelamento do treino classificatório, realizado costumeiramente aos sábados. De acordo com a previsão meteorológica, o tufão Hagibis deve atingir o país asiático justamente neste dia.

Como consequência, a F-1 decidiu cancelar todas as atividades agendadas para o sábado, incluindo o terceiro treino livre, a classificação e as entrevistas de pilotos e dirigentes das equipes. O circuito será fechado no sábado por segurança. "A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e a Fórmula 1 apoiam esta decisão visando a segurança dos torcedores, competidores e todos os demais no Circuito de Suzuka", informou a F-1.

Com esta decisão, o treino classificatório foi adiado para a manhã de domingo, às 10 horas (local), equivalente às 22 horas de sábado no horário de Brasília. O cronograma da corrida não foi afetado: a largada está marcada para as 14h10 (2h10 da manhã, de Brasília).

Não é a primeira vez que fenômenos climáticos afetam a programação do GP do Japão. O mais recente deles aconteceu em 2014, quando uma chuva forte atingiu a pista de Suzuka durante a realização da corrida. Antes disso, em 2004 e 2010, o treino de classificação para o grid foi adiado para o domingo, ocorrendo na manhã do mesmo dia do GP por causa do tempo ruim que impediu a disputa do qualificatório no sábado.

As costas leste e oeste do país asiático serão atingidas por chuvas torrenciais de sexta-feira até a passagem do tufão, confirmada para o sábado, e a Agência Meteorológica do Japão alertou que o fenômeno poderá provocar inundações e ocasionar a formação de ondas e marés altas.

O piloto britânico Lewis Hamilton venceu o GP do Bahrein, neste domingo, segunda etapa do Mundial de Fórmula 1. A equipe Mercedes fez dobradinha com o segundo lugar do finlandês Valtteri Bottas, no circuito de Sakhir, após um erro cometido pelo alemão Sebastian Vettel e uma falha no motor do monegasco Charles Leclerc, também da Ferrari.

Mas o grande destaque da prova foi o próprio Leclerc, que, após largar na pole position, foi perder a liderança a nove voltas do final por causa de um problema no motor. Ele acabou em terceiro e ainda ficou com o ponto extra pela volta mais rápida na corrida. Vettel, seu companheiro de equipe, terminou em quinto.

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Vencedor da primeira prova do ano, na Austrália, Bottas continua em primeiro lugar na classificação geral, com 44 pontos, um a mais que Hamilton. Verstappen soma 27, enquanto Leclerc tem 26. A próxima corrida vai ser na China, no dia 14 de abril, quando será festejado o milésimo GP da categoria.

A CORRIDA - A prova no Bahrein teve início eletrizante. As três primeiras voltas apresentaram grande disputa entre os melhores pilotos da atualidade. Vettel, que largou em segundo, usou sua experiência para ganhar o primeiro lugar de Leclerc antes da primeira curva.

Bottas, agressivo como foi na Austrália, também passou por Leclerc, mas o monegasco recuperou a segunda colocação. Vettel tinha vantagem de 1s5 sobre Leclerc, enquanto Hamilton tomou o terceiro lugar de Bottas. Na sexta volta, Leclerc assumiu o primeiro lugar com uma ultrapassagem sensacional sobre Vettel por fora na curva 1.

Com as primeiras paradas nos boxes a partir da 12ª volta, Daniel Ricciardo, da Renault, chegou a ficar algum tempo na liderança, mas logo os carros mais rápidos reassumiram os primeiro lugares.

Leclerc, em primeiro lugar, chegou a abrir seis segundos, enquanto Hamilton e Vettel brigavam pelo segundo lugar. Bottas demorou para trocar pneus e se afastou um pouco da briga.

Na 37ª volta, Hamilton forçou ultrapassagem em Vettel. A disputa foi intensa e o alemão levou vantagem em um primeiro momento. Na volta seguinte, o britânico conseguiu superar o alemão, que rodou sozinho e na sequência perdeu a asa dianteira da sua Ferrari. O tetracampeão foi para o box e voltou em oitavo lugar.

Na 42ª volta, Leclerc tinha dez segundos de vantagem sobre Hamilton e 36 segundos de Bottas. Vettel já havia passado por Ricciardo e Hülkenberg e estava na quinta posição. Na 46ª volta, o piloto de Mônaco informou para a equipe via rádio que o carro tinha um problema no motor. Ele passou a rodar três segundos mais lento por conta de uma falha no sistema de recuperação de energia de sua Ferrari. "O que está acontecendo?" perguntou Leclerc. Hamilton tirou cinco segundos em duas voltas.

Com sem o reforço da recuperação de energia, Leclerc não tinha como segurar a ultrapassagem de Hamilton na volta 48. Muita tristeza no boxe da Ferrari. Ele passou a lutar para manter o segundo lugar, mas Bottas conseguiu tirar cinco segundos por volta.

"Meu Deus, eu vou tentar manter o segundo lugar", disse o monegasco para a equipe. A Mercedes informou Bottas de que ele não precisava aumentar o ritmo, pois conseguiria ultrapassar jovem piloto da Ferrari. O mesmo foi dito pela equipe da Red Bull para Verstappen, então na quarta colocação.

Na 54ª volta, Bottas, enfim, passou Leclerc. Na volta seguinte, o safety car entrou na pista, pois os dois carros da Renault, de Ricciardo e Hülkenberg pararam em locais perigosos, e as ultrapassagem foram proibidas. A prova terminou e Leclerc pelo menos subiu ao pódio.

"Foi muita infelicidade para Charles. Ele fez uma ótima corrida. Temos que trabalhar muito para superá-los", disse Hamilton, dentro do carro, logo após a bandeirada. "Eu não sei o que dizer. Que pena, fizemos uma grande corrida", afirmou Leclerc.

 

Confira a classificação final do GP da Austrália:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h34min21s836

2º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 2s980

3º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 6s131

4º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 6s408

5º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 36s068

6º - Lando Norris (ING/McLaren), a 45s754

7º - Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 47s470

8º - Pierre Gasly (FRA/Red Bull), a 58s094

9º - Alexander Albon (TAI/Toro Rosso), a 1min02s697

10º - Sergio Pérez (MEX/Racing Point), a 1min03s696

11º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a 1min04s599

12º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) a 1 volta

13º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) a 1 volta

14º - Lance Stroll (CAN/Racing Point) a 1 volta

15º - George Russell (ING/Williams) a 1 volta

16º - Robert Kubica (POL/Williams) a 2 voltas

17º - Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren) a 4 voltas

18º - Daniel Ricciardo (AUS/Renault) a 4 voltas

19º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault) a 4 voltas

Não completou a prova:

Romain Grosjean (FRA/Haas)

O britânico Lewis Hamilton coroou neste domingo o seu excelente final de semana com uma tranquila vitória no GP da Espanha de Fórmula 1. Largou na pole, perdeu a ponta somente quando parou nos boxes e triunfou com facilidade no Circuito da Catalunha, sem dar qualquer chance aos rivais. Foi a segunda vitória consecutiva de Hamilton na temporada e na prova espanhola.

O resultado foi ainda mais perfeito à Mercedes porque o finlandês Valtteri Bottas, depois de perder na largada a segunda posição para o alemão Sebastian Vettel, contou com um erro de estratégia da Ferrari para terminar atrás de Hamilton. O pódio teve ainda a presença do holandês Max Verstappen, após a Red Bull trabalhar melhor as paradas nos boxes.

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Vettel, em quarto, e Daniel Ricciardo, em quinto, completaram a lista dos cinco primeiros do GP da Espanha, etapa que teve total domínio da Mercedes durante o final de semana. Antes da dobradinha no pódio, a equipe liderara todos os treinos anteriores. Assim, com o bom resultado, sacramentou a liderança na tabela de classificação.

Campeão em 2017, Hamilton ampliou a vantagem na liderança geral, agora com 95 pontos, enquanto Vettel é o segundo com 78. Em seguida vem Bottas, com 58, e Räikkönen, com 48.

O predomínio nos três treinos livres e na qualificação colocava a Mercedes como ampla favorita para a corrida deste domingo. E, na largada, o pole Hamilton manteve a ponta com certa tranquilidade. Em segundo, porém, Bottas vacilou na primeira curva e foi ultrapassado por Vettel.

Mas uma confusão no meio do pelotão provocou uma bandeira amarela ainda na primeira volta: Romain Grosjean escapou para a brita, tentou voltar e rodou no meio da pista. Nico Hülkenberg e Pierre Gasly, então, sem espaço, o acertaram e obrigaram a entrada do safety car.

Nada mudou entre os primeiros colocados após a relargada. Hamilton se manteve na frente a abria boa vantagem para Vettel, que também se distanciava de Bottas. Räikkönen, Verstappen e Ricciardo completavam a lista dos seis primeiros.

O ritmo da corrida só foi se alterar com as paradas nos boxes. Vettel foi o primeiro a entrar e retornou na sétima colocação. Depois foi a vez de Bottas, em uma tentativa de ganhar a posição do adversário, mas o piloto da Mercedes voltou atrás do alemão.

Segundo colocado após as paradas, Räikkönen subitamente perdeu potência, desacelerou e foi perdendo posições até chegar aos boxes e abandonar. Foi quando Hamilton parou para abastecer - e voltou em segundo, atrás apenas de Verstappen, que se mantinha na pista assim como Ricciardo, o terceiro.

As duas Red Bull, então, pararam. E Vettel inesperadamente também retornou aos boxes pouco depois, perdendo a segunda colocação. Bottas, assim, assumiu o posto e recolocou as Mercedes nas duas primeiras posições. Verstappen, em terceiro, Vettel, em quarto após a parada, e Ricciardo fechavam a lista dos cinco primeiros.

Mesmo com pneus mais novos, o alemão da Ferrari não conseguiu pressionar Verstappen. E, lá na frente, com ampla vantagem sobre o seu companheiro, Hamilton manteve a ponta com facilidade e novamente despontou como favorito para conquistar o título.

A próxima etapa da Fórmula 1 será disputada no dia 27 de maio. Será o GP de Mônaco, um dos mais tradicionais do automobilismo mundial.

Confira a classificação final do GP da Espanha:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1h35min29s972

2º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 20s593

3º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 26s873

4º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 27s584

5º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 50s058

6º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

7º - Carlos Sainz Jr (ESP/Renault), a 1 volta

8º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 1 volta

9.º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 2 voltas

10.º - Charles Leclerc (MON/Sauber), a 2 voltas

11.º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 2 voltas

12.º - Brendon Hartley (NZL/Toro Rosso), a 2 voltas

13.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 2 voltas

14.º - Sergey Sirotkin (RUS/Williams), a 3 voltas

Não completaram a prova:

Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren)

Esteban Ocon (FRA/Force India)

Kimi Räikkönen (FIN/Ferrari)

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso)

Nico Hülkenberg (ALE/Renault)

Na corrida mais tumultuada da temporada da Fórmula 1 até agora, Lewis Hamilton contou com a sorte e com erros dos rivais para vencer o GP do Azerbaijão, neste domingo, e faturou sua primeira vitória do ano. O atual campeão era apenas o terceiro a quatro voltas do fim, mas uma falha do alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, e um pneu furado do finlandês Valtteri Bottas, seu companheiro de Mercedes, deu ao inglês a vitória no circuito de rua de Baku.

Além do triunfo na prova, Hamilton comemorou a subida à primeira colocação do Mundial de Pilotos, depois de exibir irregularidade nas três primeiras corridas do ano. Ele chegou aos 70 pontos, apenas quatro a mais que Vettel. O finlandês Kimi Raikkonen é o terceiro colocado, com 48, seguido por Bottas, com 40.

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Raikkonen subiu para a terceira posição geral ao chegar em segundo no Azerbaijão. O pódio foi completado pelo mexicano Sergio Pérez, da Force India. Ambos também aproveitaram o azar dos rivais para alcançar as primeiras posições. Vettel, que liderou metade da prova, terminou somente em quarto lugar.

Na prova deste domingo, os fortes ventos em Baku ficaram em segundo plano diante da tumultuada corrida, principalmente em razão da disputa interna na Red Bull. O australiano Daniel Ricciardo e o holandês Max Verstappen, que protagonizaram alguns dos melhores momentos da corrida, deixaram a prova após batida desastrada que mudou o rumo da prova.

O incidente causou a entrada do safety car pela segunda vez na pista, o que permitiu a disputa direta entre os carros da Ferrari e da Mercedes. Com isso, a prova foi decidida somente nas últimas quatro voltas, quando Hamilton tirou vantagem dos vacilos de Vettel e Bottas.

A CORRIDA - A largada no desafiador circuito de rua de Baku foi movimentada por dois choques no pelotão intermediário. O russo Sergey Sirotkin, com sua Williams, acertou e furou dois pneus do espanhol Fernando Alonso, da McLaren, enquanto Kimi Raikkonen foi atingido por uma manobra atrapalhada do francês Esteban Ocon, da Force India.

Nada disso afetou a briga pelas primeiras posições. Vettel largou bem e manteve Hamilton atrás de si, seguido por Bottas. A disputa pela ponta foi logo adiada pela entrada do safety car na pista, em razão das batidas que acabaram tirando Sirotkin e Ocon da corrida. Prejudicados pelos choques, Alonso e Raikkonen trocaram pneus e os bicos dos seus carros. O finlandês apostou nos macios, os mais duros disponíveis para o GP, na tentativa de seguir com eles até o fim.

Com os carros liberados para voltar à disputa, devido à saída do safety car, o duelo se concentrou novamente no pelotão intermediário. Os carros da Renault foram para cima das Red Bulls e tiveram sucesso, com seus pneus ultramacios, mais velozes que os supermacios dos rivais. Daniel Ricciardo e Max Verstappen caíam de rendimento, em razão de problemas nas baterias.

Mas logo Ricciardo e Verstappen retomaram suas posições, na perseguição às Mercedes, após a troca de pneus de Carlos Sainz Jr. e o abandono de Hülkenberg. O alemão, que vinha muito bem na prova, erro e furou o pneu ao acertar o muro, na 11ª volta. Ele já tinha largado em 14º, após ser o 9º na classificação, por cumprir punição. Sem a ameaça da Renault, os carros da Red Bull passaram a duelar entre si e quase bateram, numa manobra arriscada de Verstappen para ultrapassar Ricciardo, com sucesso.

Enquanto isso, Vettel seguia abrindo vantagem na liderança, sem sofrer qualquer ameaça de Hamilton. O inglês, por sinal, até ajudava o alemão, como aconteceu na 22ª volta, quando errou e saiu da pista. Em seguida, foi para os boxes colocar os pneus macios. Voltou em terceiro, atrás de Bottas e com desvantagem de 17s para o líder Vettel.

A parada do alemão aconteceu na 31ª volta. Assim como Hamilton, ele apostou nos macios, os mais duros e resistentes disponíveis da etapa. A meta era ir até o fim da prova com apenas uma parada. Ele também voltou à pista atrás de Bottas, que adiou ao máximo a sua parada. Até que os carros da Red Bull bateram e a Mercedes ordenou o pit stop imediato, na 40ª volta. A parada era necessária por causa da nova entrada do safety car na pista. Assim, o finlandês manteve a liderança da prova.

O choque entre Ricciardo e Verstappen vinha se desenhando desde a 27ª volta, quando protagonizaram a primeira batalha. O holandês levou a melhor. Mas o australiano voltou à carga no 35º giro e finalmente fez a ultrapassagem, subindo para a 4ª posição.

Mas Ricciardo precisou parar três voltas depois para colocar os pneus ultramacios. Voltou em 5º, atrás do companheiro de time, e iniciou nova busca, encerrada no 40º giro. O australiano acertou em cheio na traseira do holandês e ambos deixaram a prova. No momento do choque, Verstappen fazia a defesa de sua posição, o que confundiu Ricciardo.

A batida gerou nova entrada do safety car no traçado. E, quando o carro estava prestes a sair da pista, o francês Romain Grosjean cometeu erro bobo e acertou o muro na 43ª volta. O incidente adiou a saída do safety car, o que fez restar apenas quatro voltas para disputas entre os pilotos no fim da corrida.

Com os carros liberados, na 47ª volta, Vettel partiu para cima de Bottas e cometeu erro na ultrapassagem. Além de cair para o quarto lugar, atrás também de Hamilton e Raikkonen, ele desgastou demais seus pneus e começou a perder rendimento. Sem potência, teve que se contentar com o quarto lugar na corrida, mesmo depois de Bottas abandonar a prova.

O finlandês passou por cima de um detrito na pista e teve furado o pneu traseiro direito. Com grandes chances de vitória, que seria a primeira do ano, Bottas precisou abandonar a prova a duas voltas do fim.

Alheio aos problemas dos rivais, Hamilton aproveitou o momento favorável e manteve seu carro na pista para vencer a primeira na temporada. Raikkonen veio logo atrás e o mexicano Sergio Pérez, da Force India, completou o pódio.

Os pilotos da Fórmula 1 voltarão à pista no dia 13 de maio para a disputa do GP da Espanha, em Barcelona. Será a primeira etapa a ser realizada na Europa nesta temporada.

 

Confira a classificação final do GP do Azerbaijão:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 51 voltas em 1h43min44s291

2º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 2s460

3º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 4s024

4º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 5s329

5º - Carlos Sainz Jr (ESP/Renault), a 7s515

6º - Charles Leclerc (MON/Sauber), a 9s158

7º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 10s931

8º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 12s546

9º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), a 14s152

10º - Brendon Hartley (NZL/Toro Rosso), a 18s030

11º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 18s512

12º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso), a 24s720

13º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 30s663

Não completaram a prova:

Sergey Sirotkin (RUS/Williams)

Esteban Ocon (FRA/Force India)

Nico Hülkenberg (ALE/Renault)

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull)

Max Verstappen (HOL/Red Bull)

Valtteri Bottas (FIN/Mercedes)

Lewis Hamilton completou o domínio no GP da Inglaterra neste domingo. Mais veloz no sábado, ele brilhou de novo neste domingo ao vencer de ponta a ponta, com ampla vantagem sobre os rivais. Cravou ainda a volta mais rápida diante da fanática torcida inglesa no tradicional circuito de Silverstone. No fim, ainda contou com um problema no carro de Sebastian Vettel, reduzindo para apenas um ponto a vantagem do alemão na liderança da temporada 2017 da Fórmula 1.

Hamilton chegou aos 176 pontos, contra 177 de Vettel, que desperdiçou grande chance de ampliar a vantagem na ponta. Na última volta, um pneu furado o tirou do pódio. Ele garantia o terceiro lugar justamente em razão de outro pneu furado do finlandês Kimi Raikkonen, seu companheiro de Ferrari. Mas acabou somente na 7ª colocação.

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O azar da equipe italiana facilitou ainda mais o triunfo da Mercedes. O finlandês Valtteri Bottas, que largou em 9º, herdou a segunda colocação. Raikkonen ainda conseguiu terminar em terceiro. Com o resultado, Bottas segue em terceiro no campeonato, com 154 pontos. O brasileiro Felipe Massa finalizou as 51 voltas do traçado inglês no 10º posto.

Com sua quarta vitória consecutiva em Silverstone, Hamilton empatou com o compatriota Jim Clark e com o francês Alain Prost como os maiores vencedores do circuito inglês. Os três somam cinco vitórias cada.

A CORRIDA - Depois da surpreendente e arriscada largada de Bottas na Áustria, Hamilton foi mais cauteloso neste domingo. Raikkonen chegou a ameaçá-los nos primeiros metros, mas logo o inglês sustentou com firmeza a primeira posição. O mesmo não aconteceu com Vettel, saindo da terceira posição. Ele foi superado por Verstappen antes de completar a primeira volta. No pelotão intermediário, Massa fez uma de suas melhores largadas do ano. Ele saiu de 14º para o 10º posto.

Exibindo grande rendimento com sua Mercedes, Hamilton não demorou para abrir vantagem. E nem mesmo a entrada do safety car nas primeiras voltas, em razão de batida entre os carros da Toro Rosso, impediu o piloto da casa de despontar com facilidade - no incidente, Daniil Kvyat, depois punido, acertou Carlos Sainz, que deixou a corrida.

Passado o safety car, o GP da Inglaterra teve com principal atrativo na primeira metade da prova o duelo entre Vettel e Verstappen pelo quinto lugar. O alemão fez boas investidas, mas não teve sucesso. Precisou esperar pela primeira parada nos boxes para superar o holandês da Red Bull. Prejudicado por um pit stop mais lento, Verstappen voltou em 6º, na 20ª volta.

Na liderança, Hamilton parou na 25ª volta para colocar pneus macios. Voltou em primeiro, quase perdendo a posição para Bottas. O finlandês, vencedor da última corrida, tirou vantagem de uma parada tardia para se aproximar dos líderes. Ele largou em nono, após perder posições no grid por punição à equipe, mas escalou rapidamente o pelotão para encostar em Hamilton.

Ao parar, no entanto, abriu caminho para Raikkonen e Vettel retomarem suas posições, logo atrás do líder da prova. Na 37ª volta, Hamilton tinha quase 12 segundos de vantagem sobre o finlandês da Ferrari. A cinco giros do fim, o inglês reduziu o ritmo por conta de bolhas nos pneus. A vantagem caiu para 10 segundos, nada que tirasse o amplo favoritismo do piloto da casa.

Protagonista do melhor confronto da primeira metade da prova, Vettel também foi o destaque da segunda. Desta vez o rival foi Bottas, que levou a melhor e ficou com o terceiro posto, na 44ª volta, ao fazer segura ultrapassagem.

O finlandês, com grande crescimento ao longo da corrida, ainda contou com a sorte no final. Raikkonen sofreu um furo no pneu dianteiro direito e precisou correr aos boxes para fazer a troca. Bottas, ainda, pulou para o segundo lugar.

Não foi a única ajuda do acaso à Mercedes. Vettel, logo após assumir o terceiro posto, com a parada extra de Raikkonen, também sofreu com problema no carro. O pneu dianteiro esquerdo furou e ele quase ficou pelo caminho. A duras penas, conseguiu terminar a prova na 7ª colocação.

Vettel foi superado até por Daniel Ricciardo, um dos grandes destaques da prova. O australiano da Red Bull havia sofrido punição no sábado, pela troca da caixa de câmbio fora do planejamento. Largou em penúltimo. Porém, fazendo bela corrida de recuperação, passou pela bandeirada em 5º lugar.

Felipe Massa, que chegou a aparecer em 8º, caiu para o 11º lugar após fazer sua parada. Cruzou a linha de chegada em 10º, sem conseguir desenvolver mais com sua Williams. Seu companheiro de equipe, o canadense Lance Stroll, terminou a prova em 16º.

Os pilotos da Fórmula 1 voltam para a pista daqui a duas semanas para a disputa do GP da Hungria. A corrida em Budapeste está marcada para o dia 30. Será a última etapa antes do recesso do verão europeu. A prova seguinte será somente em 27 de agosto, na Bélgica.

 

Confira a classificação final do GP da Inglaterra:

1.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h21min27s430

2.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 14s063

3.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 36s570

4.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 52s125

5.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 1min05s955

6.º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault), a 1min08s109

7.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 1min33s989

8.º - Esteban Ocon (FRA/Force India), a 1 volta

9.º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 1 volta

10.º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 1 volta

11.º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), a 1 volta

12.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

13.º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 1 volta

14.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 1 volta

15.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 1 volta

16.º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 1 volta

17.º - Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), a 1 volta

Não completaram a prova:

Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso)

Jolyon Palmer (ING/Renault)

Fernando Alonso (ESP/McLaren)

O finlandês Valtteri Bottas se beneficiou de uma bandeira amarela nos segundos finais do treino de classificação do GP da Áustria de Fórmula 1 e assegurou a pole position. Em disputa realizada no circuito de Spielberg, neste sábado, o piloto da Mercedes anotou o tempo de 1min04s251 e deixou o alemão Sebastian Vettel na segunda posição, com 1min04s293.

Ainda assim, o líder da temporada tem muito a comemorar. O piloto da Ferrari, afinal, viu seu principal concorrente na disputa pelo título, o britânico Lewis Hamilton, que está 14 pontos atrás, anotar 1min04s779 e ficar com o terceiro tempo. Como o piloto da Mercedes foi punido com a perda de cinco posições no grid, por trocar a caixa de câmbio antes de que ela completasse seis corridas, ele largará apenas em oitavo.

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O finlandês Kimi Raikkonen, assim, que havia feita o quarto tempo, herdou a terceira posição e colocou ainda mais pressão sobre Hamilton. Daniel Ricciardo e Max Verstappen, da Red Bull, vieram na sequência, enquanto Romain Grosjean largará em sexto e Sergio Perez em sétimo. Esteban Ocon e Carlos Sainz Jr fecharam as dez primeiras colocações.

Já o brasileiro Felipe Massa, depois de sofrer nos treinos livres com a falta de equilíbrio de sua Williams, confirmou o prognóstico ruim para o final de semana: foi eliminado ainda no Q1, com o tempo de 1min06s534, e largará apenas em 17º. Ainda assim, está uma posição à frente de seu companheiro, o canadense Lance Stroll.

Confirmando o domínio imposto nos treinos livres, Hamilton pareceu não se abalar com a punição - anunciada na sexta-feira - e liderou com tranquilidade o Q1. Raikkonen, Vettel, Sainz e Bottas vieram na sequência, sem fazer frente ao britânico.

Massa, por sua vez, depois de permanecer entre os 15 primeiros durante boa parte do Q1, foi perdendo posições nos minutos finais e caiu para 17º. Ele ainda tentou uma última volta, mas fracassou e acabou não avançando ao Q2.

"Estamos com um problema sério para fazer os pneus funcionarem", lamentou o brasileiro à SporTV. "Saí no último momento do box e consegui fazer a volta, mas saí forte de traseira em uma curva e não consegui avançar."

No Q2, por sua vez, o panorama do final de semana começou a mudar: Hamilton perdeu o domínio e acabou apenas em terceiro - Vettel fechou na frente, com Bottas em segundo. Hulkenberg, Alonso, Vandoorne, Kvyat e Magnussen, por sua vez, foram eliminados.

Se todas as atenções do Q3 estavam voltadas para Vettel e Hamilton, especialmente depois da última corrida, quando o alemão propositalmente acertou o carro do adversário, Bottas levou a melhor e garantiu a segunda pole de sua carreira.

O finlandês tinha a melhor marca quando, nos segundos finais, no momento em que os pilotos se lançavam para as últimas voltas rápidas, o carro de Grosjean parou na pista. Assim, a bandeira amarela foi acionada e as posições permaneceram as mesmas, prejudicando Vettel e Hamilton.

Os pilotos voltam neste domingo ao Red Bull Ring, quando será realizada a largada para o GP da Áustria, a nona etapa da temporada da Fórmula 1.

Confira o grid de largada para o GP da Áustria de Fórmula 1:

1º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), 1min04s251

2º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min04s293

3º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min04s779

4º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min04s896

5º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min04s983

6º - Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min05s480

7º - Sergio Perez (MEX/Force India), 1min05s605

*8º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min04s424

9º - Esteban Ocon (FRAN/Force India), 1min05s674

10º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 1min05s726

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11º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault), 1min05s597

12º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), 1min05s602

13º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), 1min05s741

14º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), 1min05s884

15º - Kevin Magnussen (DIN/Haas)

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16º - Jolyon Palmer (ING/Renault), 1min06s345

17º - Felipe Massa (BRA/Williams), 1min06s534

18º - Lance Stroll (CAN/Williams), 1min06s608

19º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min06s857

20º - Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), 1min07s011

*Perdeu cinco posições no grid

Apesar de a diferença não ser grande para a Ferrari do alemão Sebastian Vettel, o piloto inglês Lewis Hamilton mostrou empolgação com o novo carro da Mercedes, ao fim do primeiro dia da pré-temporada da Fórmula 1, no Circuito da Catalunha, em Montmeló, nesta segunda-feira (27).

"[O carro] É uma fera. É uma versão melhorada do carro que tivemos nos últimos anos", disse o empolgado tricampeão, satisfeito com o modelo W08, lançado pela Mercedes para a temporada 2017 da F-1. "Ainda somos o time a ser batido", disse, esbanjando confiança. A equipe é a atual tricampeã do Mundial de Pilotos e de Construtores.

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Hamilton cravou o melhor tempo deste primeiro dia de testes, com a marca de 1min21s765, no período da tarde, o único em que esteve na pista. Pela manhã, a Mercedes foi representada pelo finlandês Valtteri Bottas, novidade do time para este ano, em substituição ao alemão Nico Rosberg, que se aposentou no fim do ano passado após se sagrar campeão mundial.

Após a estreia, o ex-piloto da Williams também aprovou o rendimento da nova Mercedes. "É uma sensação incrível. O pessoal da fábrica fez um trabalho incrível durante o inverno [europeu]. Eu comecei na equipe há apenas um mês, mas o que eu já vi me impressionou muito. Agora o nosso objetivo é acumular quilometragem com o carro", disse Bottas.

O piloto finlandês se destacou pela manhã e acabou o dia com o sexto melhor tempo, com 1min23s169, após 79 voltas completadas no circuito catalão. Hamilton registrou menor quilometragem, com 73 giros no traçado.

Além de avaliar a primeira atividade com o carro da Mercedes, Bottas projetou parceria com Hamilton, após o histórico de rivalidade entre o inglês e Rosberg, seu antecessor no time. "Tenho certeza de que vamos compartilhar tudo que pudermos para ajudar a equipe a seguir em frente e não vejo motivos para qualquer questão no futuro", declarou.

"Não acho que teremos um piloto número 1 e um número 2. Ambos estaremos pilotando em busca dos nossos próprios resultados, mas, pelo time, precisamos trabalhar bem como parceiros", declarou o finlandês.

Os testes da pré-temporada da Fórmula 1 foram encerrados neste domingo com a Williams no topo da tabela de tempos. O finlandês Valtteri Bottas foi o mais rápido do dia, à frente do alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, e do brasileiro Felipe Nasr, da Sauber. Nico Rosberg, dono do melhor tempo nas duas baterias de testes em Barcelona, foi apenas o sétimo mais veloz deste domingo.

Bottas obteve o melhor tempo com pneus supermacios. Ele marcou 1min23s063 na mais rápida de suas 89 voltas no traçado do Circuito da Catalunha. Com este rendimento, o finlandês superou Felipe Massa, que detinha o melhor tempo da Williams, registrado no sábado, com 1min23s262.

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O tempo de Bottas foi o terceiro melhor da terceira e última bateria de testes da pré-temporada, disputada em Barcelona, assim como na segunda - a primeira foi sediada em Jerez de la Frontera, também na Espanha. Só ficou atrás da marca de Rosberg na sexta e de Lewis Hamilton, no sábado.

O bom rendimento da dupla aumentou o favoritismo da Mercedes para a temporada 2015, apesar da performance discreta do alemão neste domingo. Dando preferência para trajetos mais longos, as simulações de corrida, Rosberg marcou apenas 1min25s186s, em 148 voltas, bem acima do 1min22s792 obtido na sexta.

Enquanto o alemão privilegiava tiros mais longos, Vettel foi até o limite de sua Ferrari. Em 129 voltas, ele anotou o segundo melhor tempo do dia, com 1min23s469. Assim como o tetracampeão, Felipe Nasr usou os supermacios para marcar 1min24s023. O brasileiro obteve a maior quilometragem deste domingo, com 159 voltas.

O holandês Max Verstappen foi o quarto mais veloz (1min24s527), seguido do australiano Daniel Ricciardo (1min24s638) e do mexicano Sergio Pérez (1min25s113). O inglês Jenson Button voltou a dar poucas voltas com sua McLaren. Com 30 giros, não passou do oitavo tempo: 1min25s327. O venezuelano Pastor Maldonado foi o último, com 1min28s272, em 36 voltas.

Os testes deste domingo encerraram três baterias de treinamentos em Jerez e Barcelona. Ao todo, foram 12 dias de trabalhos, nos quais a Mercedes voltou a se sobressair, principalmente na parte final.

Agora as equipes tem duas semanas para acertar os últimos detalhes dos seus carros antes do início do campeonato. A temporada vai começar no dia 15 de março, com o GP da Austrália, em Melbourne.

A Williams confirmou na manhã neste domingo, antes da largada do GP da Itália de Fórmula 1, sua dupla de pilotos para a temporada 2015. Sem qualquer surpresa, a equipe britânica garantiu a permanência de Felipe Massa e renovou o contrato do finlandês Valtteri Bottas, uma das sensações do atual campeonato.

Massa chegou à equipe no início deste ano e assinara contrato por três temporadas. Assim, a única expectativa era sobre a renovação de Bottas, que ocupa o quinto lugar no Mundial de Pilotos e vem superando com frequência o companheiro de time.

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No duelo interno da Williams, o piloto mais jovem já acumulou quatro pódios, contra zero do veterano brasileiro. Em compensação, Massa faturou a única pole position que não ficou com a Mercedes neste ano. No campeonato, ele apenas o nono colocado, com 40 pontos, 70 atrás do finlandês.

"Nessa temporada estamos conseguindo mostrar nosso verdadeiro potencial e estou pilotando um carro muito forte e que tem melhorado ao longo da temporada, o que é encorajador para o futuro", declarou Massa, ao ser confirmado na equipe, após viver temporadas frustrantes na Ferrari, sob a sombra do espanhol Fernando Alonso.

Bottas, por sua vez, agradeceu a confiança depositada pela direção da equipe. "Eles colocaram muita fé em mim e eu sou muito grato por continuar aqui. O time tem feito grande progresso nesta temporada e estou confiante de que estamos no caminho certo", comentou o finlandês.

A Williams indicou que poderá fazer mudanças entre os reservas da equipe, que conta atualmente com o brasileiro Felipe Nasr. A confirmação dos nomes deve acontecer em breve. Além de Nasr, que disputa a GP2, o time britânico tem como piloto de teste Susie Wolff.

Considerado uma das revelações da atual temporada, o finlandês Valtteri Bottas tem potencial para ser campeão da Fórmula 1 no futuro, afirmou Felipe Massa nesta quarta-feira. Para o brasileiro, seu companheiro na Williams tem as características certas para brigar pelo título na principal categoria de automobilismo do mundo.

"Ele é um grande piloto. E tem mostrado desde o início da temporada que, além de rápido e competitivo, é esperto, inteligente e trabalha duro", enumerou Massa, ao ser questionado sobre as possibilidades de Bottas ser campeão no futuro. "Ele poderia, com certeza. Mas ainda é um pouco jovem", ponderou.

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Na avaliação do brasileiro, Bottas deve ser considerado uma das revelações da temporada, ao lado do australiano Daniel Ricciardo, o único a desbancar os pilotos da Mercedes neste ano. "Ele está fazendo tudo certo. As pessoas precisam encará-lo com o um grande piloto na disputa, assim como Ricciardo."

Aos 25 anos, Bottas tem surpreendido os rivais e o companheiro de equipe por mostrar resultados consistentes nesta sua segunda temporada na Fórmula 1. Encarado com um aprendiz no início do ano, à sombra do experiente Massa, o finlandês vem mostrando maior regularidade, superando o brasileiro em todas as disputas.

No duelo direto dentro da Williams, Bottas foi mais rápido que Massa em oito dos 12 treinos classificatórios da temporada até agora. Obteve os quatro pódios registrados pela equipe no ano e ainda tem 70 pontos de vantagem sobre o companheiro na classificação. Ocupa o quinto lugar geral, quatro posições à frente de Massa.

A repercussão em torno de Felipe Massa, que se opôs as ordens de sua equipe durante o GP da Malásia, ainda não teve um final. E provavelmente, o tema ainda será bastante discutido. Tanto que o site oficial da F1 soltou nesta terça-feira (01), parte dos diálogos entre os pilotos, seus respectivos engenheiros. Além do engenheiro-chefe da equipe inglesa, Rod Nelson.

Massa seguia na sétima posição, em Sepang, quando o seu companheiro de equipe – Valtteri Bottas -  se aproximava. Nesse momento, via rádio, o time inglês pediu para que Felipe abrisse passagem para o finlandês, que naquele momento seguia mais rápido.

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Trechos do diálogo:

 

Volta 5 – Jonathan Eddolls (engenheiro de Bottas): Precisamos deixar Felipe ultrapassar Magnussen.

 

Volta 5 – Felipe Massa para o engenheiro: Você viu o que ele (Magnussen) fez? Ele bateu em mim!

 

Volta 5 – Andrew Murdoch (engenheiro de Massa): Entendido, vamos checar isso agora.

 

Volta 6 – Jonathan Eddolls (engenheiro de Bottas): Não ataque Massa, não seja agressivo. Nós precisamos deixá-lo passar Magnussen. E aí vamos juntos.

 

Volta 6 – Valtteri Bottas: Certo, então diga a ele para ultrapassar, eu tenho mais ritmo.

 

Momento em que Felipe desobedece a equipe:

 

Volta 53 – Andrew Murdoch (engenheiro de Massa): Ok, Felipe, Valtteri está mais rápido que você, não o segure. Valtteri é mais rápido que você, não o segure.

 

Volta 53 – Jonathan Eddolls (engenheiro de Bottas): Você está mais rápido que Massa, passe. Você está mais rápido que Massa, passe.

 

Volta 53 – Jonathan Eddolls (engenheiro de Bottas): Então, você está mais rápido que Felipe, ultrapasse-o agora.

 

Volta 53 – Andrew Murdoch (engenheiro de Massa): Ok, Felipe, Valtteri é mais rápido que você, ele está com pneus novos, não o segure.

 

Volta 55 – Andrew Murdoch (engenheiro de Massa): Ok, Felipe, Valtteri tem pneus melhores, nós precisamos que o deixe passar.

 

Volta 55 – Rod Nelson (engenheiro-chefe): Felipe, você está mais lento que Valtteri, deixe-o passar. Você está mais lento que Valtteri, não o segure.

 

Volta 55 – Felipe Massa: Ficando mais rápido.

 

Volta 55 – Jonathan Eddolls (engenheiro de Bottas): Jogue para a direita para resfriar o motor nas retas.

 

Volta 55 – Valtteri Bottas: Eu tenho mais ritmo. Sem chance. Eu poderia passar.

 

Volta 55 – Jonathan Eddolls (engenheiro de Bottas): Entendido, Estamos falando com ele.

 

Volta 55 – Andrew Murdoch (engenheiro de Massa): Felipe, precisamos esfriar o carro, precisamos esfriar o carro para controlar as temperaturas.

 

Volta 56 – Andrew Murdoch (engenheiro de Massa): Ok, Felipe, vamos manter as posições. Valtteri não vai atacar. Valtteri não vai mais atacar.

 

Volta 56 – Andrew Murdoch (engenheiro de Massa): Apenas esfrie o carro, continue esfriando o carro. Valtteri não vai mais atacá-lo.

 

Volta 56 – Valtteri Bottas: Eu consigo ultrapassá-lo na próxima volta. Posso?

 

Volta 56 – Jonathan Eddolls (engenheiro de Bottas): Nós precisamos que esfrie o motor, realmente precisamos esfriar o motor. Negativo para ultrapassagem.

 

Volta 56 – Jonathan Eddolls (engenheiro de Bottas): Então, você terminou em oitavo. Ótimo trabalho. Nós sabemos que poderia chegar mais à frente, mas teremos uma conversa após a corrida.

 

Valtteri Bottas: Obrigado, pessoal, grande trabalho. Tenho 100% de certeza de que poderia ter alcançado a McLaren.

A Williams tentou minimizar o primeiro atrito entre Felipe Massa e Valtteri Bottas, neste domingo (30), depois de o brasileiro ignorar ordem da equipe para deixar o companheiro ultrapassá-lo durante o GP da Malásia de Fórmula 1. Engenheiro-chefe do time, Rod Nelson negou que haja ordens desse tipo dentro da Williams: "Era apenas uma decisão estratégica", justificou.

"Não foi uma ordem de equipe, era uma decisão estratégica baseada na performance relativa de ambos os carros. Não é grande coisa. Toda equipe toma essas decisões", afirmou Nelson, ao negar qualquer favorecimento dentro do time. "Aqui não funciona como em outras equipes em que há um piloto número um e o número dois. Nós temos dois pilotos número 1. Aquilo foi uma situação de corrida".

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Nelson admitiu que Massa ignorou o pedido da Williams, mas evitou polemizar. E não indicou punições ao brasileiro. "Ele não fez aquilo que queríamos. Felipe estava com motor em alta temperatura e estávamos preocupados. Valtteri tinha pneus mais novos e poderia passar Jenson [Button]", disse.

Ele revelou que a Williams tinha o plano de pedir a Bottas que devolvesse a posição para Massa caso o finlandês não conseguisse ultrapassar Button. O plano, contudo, não foi efetivado porque o brasileiro não deixou Bottas passá-lo. "Caso ele não conseguisse, em duas ou três voltas, nós trocaríamos [a posição de] nossos pilotos novamente e todos ficariam felizes", afirmou.

Bottas também mostrou insatisfação com a atitude de Massa, que havia recebido aviso para deixar o companheiro passar quando faltavam apenas quatro voltas para o fim da corrida - Massa era o sétimo e não conseguia passar Button, enquanto Bottas era o oitavo e tinha pneus mais novos. "Já havíamos conversado antes sobre situações como essa, mas precisamos entrar em mais detalhes sobre isso", declarou.

O finlandês alegou que Massa acabou sendo beneficiado pela Williams porque no início da prova acatou ordens para não passar o brasileiro. "Vamos ter que conversar sobre isso para que em situações semelhantes no futuro tudo fique claro, para que saibamos quais serão as regras", disse Bottas.

De acordo com Rod Nelson, a conversa entre direção e pilotos será realizada ainda neste domingo. "Vamos conversar com eles nesta noite para discutir sobre o que aconteceu hoje", declarou o engenheiro-chefe da Williams.

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