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O ator Guilherme Fontes, que interpretou o vilão Alexandre, na novela A Viagem em 1994, usou suas redes sociais nesta semana para comentar um dos memes com o seu antigo personagem. Marcado por muitos fãs nas redes sociais, Fontes aparece nas imagens atrás do presidente Jair Bolsonaro, como um ‘encosto’.

"De vez em quando parece que baixa um Alexandre no Bolsonaro, volta e meia parece um pouquinho", comentou o ator, que também compartilhou o meme em suas redes sociais e comentou: "Esse em que ele fica atrás do Bolsonaro eu escrevi como se fosse o personagem: 'Tô de olho em cada passo, cada gesto”, brincou o ator, em entrevista ao Notícias da TV.

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Na trama, o personagem de Guilherme tratou mal todos os familiares e amigos, e depois de sua morte influenciava negativamente as pessoas que faziam parte do seu convívio.

"Brinco que dá vontade de ligar pra Renata Sorrah e a gente sair de mãos dadas, de Nazaré [Tedesco, vilã de Senhora do Destino] e Alexandre. Podiam fazer um projeto novo, o Alexandre volta para perturbar a Nazaré, e acabam ficando”, disse Guilherme.

Vinte anos de atraso e uma polêmica envolvendo desvio de verba cerca o filme Chatô: O Rei do Brasil. A obra dirigida pelo ator Guilherme Fontes começou a ser produzida na década de 90, mas seu primeiro trailer foi divulgado apenas no último domingo (17).

O escritor Fernando Morais, autor do livro que inspirou o longa, utilizou seu perfil no facebook para anunciar a novidade. “Tenho más notícias para os coleguinhas que urubuzaram o Guilherme Fontes nos últimos anos: o filme ‘Chatô: O Rei do Brasil’ está pronto. Quem viu disse que é o máximo. Para quem não viu, como eu, aqui vai, com exclusividade e em primeiríssima mão (com cacófato), o trailer ainda sem finalização”, postou o escritor.

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O filme narra a história do jornalista e empresário Assis Chateaubriand, que fundou o grupo de comunicação Diários Associados em 1920. No elenco, o ator Marco Ricca, dará vida a Chatô, ao lado de nomes como Eliane Giardini, Paulo Betti, Andréa Beltrão, Leandra Leal, Letícia Sabatella e Gabriel Braga Nunes. 

Investigação

O atraso no lançamento de Chatô: O Rei do Brasil é alvo de investigação. O diretor do longa-metragem foi acusado de desviar parte do recurso e sonegação fiscal. Em novembro de 2014, o Tribunal de Contas da União condenou Guilherme Fontes a pagar duas multas, somando um total de R$5 milhões, além de devolver a Ancine (Agência Nacional do Cinema) o montante de R$66.267.732,48 milhões. A decisão, no entanto, ainda pode ser revertida por recurso na Justiça comum.

Paralelamente, o Ministério Público Federal também impetrou uma ação de improbidade contra o ator, sob a acusação de que Guilherme Fontes teria recebido R$51 milhões, nos moldes de patrocínio por isenção fiscal para finalização do filme. Mas não teria concluído a produção, nem prestado conta da verba. No entanto, a Justiça Federal suspendeu a sessão que avaliou o processo no mês de abril e ainda não existe data para ser retomada. 

Em entrevista a imprensa, Fontes negou as acusações e considerou as condenações como piada. “Eu durmo tranquilo porque nunca desviei um real. Essas duas condenações são uma piada. O que captei de fato foram R$ 12 milhões. Recebi R$ 8,6 milhões, que investi integralmente no projeto. O Brasil é fake! É uma história complicada”, comentou.

Apesar da divulgação do trailer, o filme Chatô: O Rei do Brasil ainda não tem data prevista para estreia. 

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Em entrevista à revista Status, o ator e diretor Guilherme Fontes afirmou que o filme Chatô - O Rei do Brasil vai chegar aos cinemas ainda em 2014. O longa teve sua produção interrompida em 1999 após denuncias de mal uso de verba pública e processos de sonegação fiscal envolvendo Fontes.

"Vou estrear este ano. E vai ser uma coisa muito louca. As pessoas vão se surpreender. Está quase, está quase", afirmou o diretor em entrevista à revista Status. ““Filmei em 1999, 2002 e 2004. Nunca houve uma filmagem cancelada, nada que denotasse falta de profissionalismo. Ele está com 1 hora e 53 minutos. Acabou. Levei três anos para filmar 80% e quase 14 para fazer 20%", comenta Guilherme Fontes. 

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As filmagens de Chatô começaram em 1999, com Marco Ricca no papel do empresário das comunicações Assis Chateaubriand e o roteiro foi baseado no livro de Fernando Morais. 

Guilherme Fontes foi pressionado por meio de ações judiciais para devolver o dinheiro, o que não ocorreu mesmo com as condenações. Na entrevista, o ator disse que "nunca desviou um real”, classificou as condenações de "piada", disse e afirmou ter sido vítima de uma conspiração.

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