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A Polícia Militar (PM) de São Paulo prendeu um dos traficantes mais procurados do Estado de São Paulo na quarta-feira passada. Valter Lima Nascimento, o Guinho, de 42 anos, é considerado pela polícia o braço direito de Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, principal fornecedor de drogas para o Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das principais organizações criminosas do mundo. Conforme a polícia, o suspeito era responsável pela principal conexão entre traficantes da América Latina e a facção.

O mandado de prisão de Valter Nascimento foi expedido em setembro de 2020, com sentença de 20 anos e 5 meses de pena em regime fechado pela prática de tráfico de entorpecentes e associação para o tráfico.

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Segundo a Secretaria de Segurança Pública, policiais da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) receberam uma denúncia anônima de que dois veículos estariam envolvidos no tráfico de drogas. Um dos automóveis foi localizado pelo sistema Detecta de radares na Marginal do Tietê, no sentido da Rodovia Castelo Branco.

A partir daí, agentes da Rota começaram as buscas pelo automóvel, que foi flagrado estacionado em frente a uma residência na zona oeste. A prisão foi realizada na Praça Vicente Rodrigues, no Butantã, zona oeste de São Paulo.

O suspeito apresentou um documento de identificação falso. Quando os policiais verificaram seu verdadeiro nome, o suspeito confessou que era procurado pela Justiça. Ele já havia sido preso em 2002, 2004, 2006, 2017 e 2019. "A Rota prendeu um dos criminosos mais procurados do país, que atuava no tráfico internacional de drogas e utilizava documentos falsos", informou a corporação nas redes sociais.

Um celular e documentos foram apreendidos. O caso foi registrado como uso de documento falso e captura de procurado pelo 14º Distrito Policial (Pinheiros).

Um vídeo viralizou nas redes sociais com o discurso de um vereador do município de Alfenas, em Minas Gerais, por criticar a ação de uma policial que matou um ladrão em frente à escola da filha em Suzano, na Grande São Paulo. O assalto aconteceu no último sábado (12). A cabo da PM Kátia da Silva chegou a ser homenageada pela corporação durante um evento com a presença do governador Marcio França (PSB). 

Em seu pronunciamento, durante sessão da câmara municipal, Vagner Tarcísio (PT), mais conhecido como Guinho, disse que achou a homenagem um “absurdo”. “Eu achei um absurdo o Estado de São Paulo, não sei qual a cidade, fazer uma homenagem a uma policial que matou uma pessoa, isso aí é muito feio para o nosso país, é muito feio para o nosso estado”. 

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O parlamentar falou que não se sabe se o assaltante iria matar alguém. “Mesmo que o rapaz tivesse atirado em uma pessoa ainda não seria correto ela atirar no rapaz e matar conforme matou”. 

“Acho que pelo treinamento que a Polícia Militar tem, ela tinha condição de tentar impedir aquele assalto sem ter matado o rapaz porque eles são treinados. Se o rapaz resolvesse ou atirar aí sim ela poderia ter matado o rapaz em legítima defesa, mas em momento algum ele fez algum disparo ou disse que ia disparar”, declarou Guinho. 

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Guinho continuou argumentando. “Se o assaltante ia matar aquela pessoa ou não ía, nós não sabemos, eu acho que se a policial é treinada, se ela tem um treinamento para evitar que o crime aconteça, no mínimo, o que ela tinha que fazer era tentar evitar o assalto não matando o rapaz do jeito que ela matou, até porque o rapaz não atirou, o rapaz apontou a arma, lógico, é de praxe do assaltante usar uma arma para praticar o assalto”, argumentou. 

“Ela [a policial] não fez nenhuma tentativa, ela simplesmente assassinou aquele rapaz que tem mãe, que tem pai, que talvez tem filho, tem vó e tem avô. Fazer uma homenagem para quem mata, isso, no mínimo, é apologia ao crime, está incentivando as pessoas a assinarem uma a outra”. 

Após toda a polêmica, nesta quarta-feira (16), a Câmara Municipal de Alfenas publicou uma nota de esclarecimento no site oficial da Casa afirmando que “não compactuam” com os argumentos do vereador. O texto ainda diz que a policial agiu em defesa da coletividade. 

Leia a nota na íntegra: 

“O Presidente da Câmara Municipal de Alfenas e seus demais Vereadores, com exceção do Vereador Vagner Tarcísio de Morais (Guinho), esclarecem que não compactuam com os argumentos expostos por este vereador em Reunião Ordinária no dia 14 de maio. Inclusive, durante a reunião alguns vereadores já haviam manifestado apoio à PM.

A Câmara Municipal de Alfenas entende que a Cabo Katia da Silva Sastre agiu no estrito cumprimento do dever legal e em defesa da coletividade, portanto merece o respeito de todos os demais vereadores diante do fato ocorrido em Suzano (SP)”. 

 

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