Tópicos | matar

Na madrugada do último sábado (27), um jovem de 26 anos foi preso após asfixiar até a morte um homem de 46 anos no calçadão da Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Segundo testemunhas, o crime aconteceu por causa de uma briga de trânsito.

Momentos antes do conflito, a vítima chegou ao local num carro branco, que estacionou na calçada localizada do lado oposto ao da praia. Em seguida, populare viram o momento em que os dois começaram a discutir e entraram em luta corporal.

##RECOMENDA##

De acordo com a Polícia Civil, o caso foi registrado pela Força-Tarefa de Homicídios da Capital. Após ser preso em flagrante, o jovem foi conduzido para a delegacia e depois encaminhado para audiência de custódia. Os nomes do suspeito e da vítima não foi divulgados.

O 3º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro condenou, nesta quarta-feira (13), o artesão Caio Silva de Souza a 12 anos de prisão em regime inicialmente fechado. Ele é um dos acusados de matar o cinegrafista Santiago Andrade, durante uma manifestação, na Central do Brasil, no Rio, em 2014. 

Caio havia sido acusado pelo crime de homicídio doloso qualificado por emprego de explosivo, mas os jurados concluíram que não existiu o dolo eventual em matar a vítima. Isso levou à desclassificação do crime e a competência para julgar o réu passou a ser da juíza Tula Correa de Mello, que o condenou pelo crime de lesão corporal seguida de morte. 

##RECOMENDA##

Segundo a Justiça, Caio poderá recorrer em liberdade. A sessão de julgamento começou na tarde de terça-feira (12) e durou quase 12 horas, terminando na madrugada de hoje. 

Na mesma sessão, o outro acusado de matar Santiago, o tatuador Fábio Raposo Barbosa, foi absolvido.   

Culpa

Em seu depoimento, Caio disse que carrega a culpa de ter matado um trabalhador, mas que não sabia, inicialmente, que havia cometido o crime. Segundo ele, Fábio se aproximou dele e pediu um isqueiro. Caio teria, então, acendido o rojão, sem saber que se tratava desse tipo de artefato. 

Na versão de Caio, ele imaginou que se tratava de um fogo de artifício que liberava uma explosão de cores e não um rojão. O acusado disse que, depois de acender o artefato e colocá-lo no chão, deixou o local, sem saber que tinha atingido Santiago. 

Já Fábio contou que, durante a manifestação, viu um objeto no chão e pegou, por curiosidade, sem saber que era um rojão. Na versão dele, Caio pediu insistentemente pelo artefato e Fábio o entregou. 

No depoimento, Fábio disse que saiu do local logo em seguida, com os olhos irritados pelo gás lançado pelos policiais, por isso não viu quando Caio acendeu o artefato. Além dos réus, prestaram depoimentos três testemunhas de acusação e duas de defesa.

 

Dado como foragido, o ex-senador de Roraima Telmário Mota foi preso na noite dessa segunda (3), em Nerópolis, em Goiás. Ele é suspeito de mandar matar a mãe da filha, Antônia Araújo de Sousa, de 52 anos.

A mulher era testemunha da investigação contra o parlamentar, de 65, sobre um suposto estupro cometido contra a filha de 17 anos, no ano passado. Antônia iria prestar depoimento em uma audiência marcada para 2 de outubro, mas foi assassinada com um tiro na cabeça em 29 de setembro, três dias antes do julgamento.

##RECOMENDA##

Uma operação da Polícia Civil foi deflagrada na manhã de ontem com o cumprimento de três mandados de prisão e sete de busca e apreensão. Entretanto, Telmário não foi localizado em Roraima e a investigação foi informada de que ele poderia estar em Brasília.

O sobrinho do senador, Harrison Nei Correa Mota, conhecido como "Ney Mentira", também foi indiciado por envolvimento no crime e segue foragido. Outro homem identificado como executor, Leandro Luz da Conceição, foi preso em Caracaí, no interior de Roraima.

A assessora Cleidiane Gomes da Costa, que trabalhava com Telmário a cerca de 20 anos, seria responsável por monitorar Antônia e repassar os detalhes da sua rotina a Telmário. Ela também é investigada.

Um tribunal britânico vai anunciar nesta segunda-feira (21) a sentença sobre a enfermeira condenada na sexta-feira pelos assassinatos de sete recém-nascidos e outras tentativas de homicídio, um caso que chocou o Reino Unido.

Lucy Letby, de 33 anos, pode ser condenada à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional, uma pena incomum na legislação inglesa. A sentença será anunciada durante a tarde.

##RECOMENDA##

Na sexta-feira (18), o tribunal de Manchester a declarou culpada pelos assassinatos de sete recém-nascidos prematuros e de seis tentativas de homicídio no hospital em que trabalhava.

A mulher, descrita pela acusação como "fria, calculista, cruel e tenaz", alegou inocência durante o longo julgamento, iniciado em outubro de 2022.

Letby trabalhava na Unidade de Terapia Intensiva do hospital Countess of Chester, noroeste da Inglaterra, onde aconteceram os assassinatos, entre junho de 2015 e junho de 2016.

A enfermeira foi acusada de injetar ar nos bebês por via intravenosa e com sondas nasogástricas, além de administrar doses excessivas de leite à vítimas.

Durante o processo, uma mãe explicou que, ao comparecer à UTI para levar leite para um de seus gêmeos prematuros em agosto de 2015, o ouviu gritar e percebeu que o bebê tinha sangue ao redor da boca. Letby a tranquilizou e recomendou que retornasse para o quarto.

De acordo com a acusação, a enfermeira acabara de introduzir um utensílio médico até o fundo da garganta do bebê. Também havia injetado ar. A criança morreu poucas horas depois.

Letby atacava bebês depois que os pais saíam, quando a enfermeira responsável estava ausente ou durante a noite, quando ela ficava sozinha.

Em algumas ocasiões, ela participava nos esforços coletivos para salvar os recém-nascidos e, inclusive, apoiava os pais desesperados. Também escrevia cartas aos pais em luto.

- Alertas dos médicos -

Transferida em junho de 2016 para o setor administrativo, Letby foi detida pela primeira vez em 2018 e, novamente, um ano depois. Ela foi presa em definitivo em novembro de 2020.

Após 10 meses de julgamento, ainda há dúvidas sobre as motivações. Os investigadores encontraram bilhetes em sua casa. Em um deles, ela escreveu: "Não mereço viver. Eu os matei de propósito porque não era boa o suficiente para cuidar deles. Sou uma pessoa horrível.

Porém, em outros textos ela clamava inocência.

"A sentença não evitará a dor extrema, a revolta e o sofrimento que todos sentimos", reagiram as famílias das vítimas em um comunicado.

"Talvez nunca saibamos por que isto aconteceu", acrescentaram.

Ainda resta saber porque Letby não foi detida antes: a imprensa britânica afirma que um grupo de médicos teria alertado a direção do hospital desde 2015.

Porém, a direção do hospital, preocupada com a reputação do centro médico, teria ignorado o alerta ou optado por não agir, segundo a imprensa.

O governo anunciou a abertura de uma investigação independente para esclarecer "as circunstâncias por trás dos horríveis assassinatos e tentativas de assassinatos".

A polícia continua examinando milhares de casos com o objetivo de identificar outras possíveis vítimas.

A enfermeira não compareceu às audiências finais e informou aos advogados que não pretende acompanhar a leitura da sentença.

Isto significa que ela não ouvirá as declarações das vítimas, uma decisão criticada pelo primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak.

"É covarde que aqueles que cometem crimes tão horrendos não se apresentem diante de suas vítimas", afirmou.

A Polícia Federal prendeu na sexta-feira (14), em São Paulo, um brasileiro suspeito de ter matado a filha e a esposa em agosto de 2022, no Japão.

O brasileiro teria fugido para o Brasil após o crime e, em ação de cooperação internacional entre a Polícia Federal e as autoridades policiais do Japão, foi localizado e preso nesta data.

##RECOMENDA##

A PF cumpre também mandado de busca e apreensão no endereço do preso. Os mandados judiciais foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba.

Da assessoria

Um homem foi preso em flagrante por maus tratos a animais e porte ilegal de arma de fogo nessa quinta-feira (4), por policiais da Delegacia Territorial de Planalto, na Bahia. Conforme apuração de local de crime, ele deu um tiro em um cachorro no Povoado de Vereda Novo, naquele município. 

"Recebemos informações pelo tutor, que o animal foi alvejado por disparo de arma de fogo na frente do filho, de três anos. Em depoimento, o acusado alega que o cachorro estaria supostamente comendo suas galinhas", explicou a delegada titular da DT/Planalto, delegada Karla Rodrigues de Souza.

##RECOMENDA##

O homem foi autuado em flagrante na unidade policial e segue custodiado à disposição do Poder Judiciário. A arma do crime será encaminhada para o Departamento de Polícia Técnica (DPT). 

Da assessoria

O militar da reserva do Exército Ailton Barros, preso nesta quarta-feira (3) pela Polícia Federal (PF) na operação sobre cartões de vacina fraudados, disse que sabe quem mandou matar a vereadora Marielle Franco. O crime ocorreu em 2018. A afirmação de Barros foi feita durante uma conversa entre o militar e o então ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, também preso na operação.

Em uma das conversas que foram captadas com autorização judicial pelos investigadores, Ailton Barros citou o nome do ex-vereador do Rio de Janeiro Marcelo Siciliano, eximindo-o de responsabilidade no assassinato de Marielle e Anderson Gomes, motorista da vereadora na noite do crime.

##RECOMENDA##

Ao justificar que o ex-vereador não tem relação com o caso e que teria sido alvo de perseguição política, Barros citou que sabe quem foi o responsável pelo assassinato de Marielle. “Eu sei dessa história da Marielle, toda irmão, sei quem mandou. Sei a p**** toda. Entendeu? Está de bucha nessa parada aí”, afirmou.

A fala sobre o assassinato foi captada aleatoriamente pela polícia e deve ser investigada no inquérito específico sobre o caso Marielle.

Em 14 de março de 2018, Marielle Franco e Anderson Gomes foram baleados dentro do carro em que transitavam na região central do Rio de Janeiro. Há duas investigações em curso. A primeira apura quem são os mandantes dos assassinatos. Em outro processo sobre investigação, o policial militar reformado Ronnie Lessa deve ser levado a júri popular. Ele é acusado de ser um dos executores do assassinato.

Siciliano foi alvo de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira. O nome dele foi envolvido na investigação sobre o assassinato de Marielle e Anderson por uma pessoa que se identificou como testemunha, mas que retirou as acusações posteriormente.

Cartões de vacina

De acordo com o relato da Polícia Federal (PF) na Operação Venire, Cid articulou a emissão de cartões falsos de vacinação para Covid-19. Primeiro para sua esposa, Gabriela Santiago Cid, e suas duas filhas, e depois para o ex-presidente Jair Bolsonaro e sua filha, menor de idade.

O ex-vereador, segundo Barros, teria intermediado a inserção de dados falsos no sistema do SUS para beneficiar a esposa de Cid, Gabriela Santiago Cid.

Na avaliação dos investigadores da PF, Ailton Barros solicitou que, em troca da ajuda com os cartões de vacina, Cid intermediasse um encontro de Siciliano com o cônsul dos Estados Unidos para resolver um problema com o visto do ex-vereador devido ao seu suposto envolvimento no caso Marielle.

A Agência Brasil não conseguiu contato com a defesa de Ailton Barros.

Na última terça-feira (3), um homem, de 48 anos, foi preso em flagrante por suspeita de matar e enterrar a companheira no quintal de casa, que está localizada no Assentamento Chico Mendes, em Porto Seguro, na Bahia. De acordo com a Polícia Civil, o corpo da vítima, identificada como Marlene de Jesus Nunes, de 56 anos, foi encontrado enterrado na área externa do imóvel debaixo de uma mangueira.

Os objetos utilizados no crime foram apreendidos, no entanto, não foram especificados pela Delegacia de Eunápolis, que é responsável pela investigação do caso. O acusado segue preso e responde por feminicídio e ocultação de cadáver.

##RECOMENDA##

O homem de 69 anos acusado de matar três pessoas na sexta-feira (23) perto de um centro cultural curdo de Paris afirmou a um policial que abriu fogo no local por racismo.

O ataque aconteceu pouco antes do meio-dia na rua Enghien, perto de um estabelecimento cultural curdo, em um bairro com muitos bares, estabelecimentos comerciais e moradores desta comunidade, em pleno centro de Paris.

O suspeito, um condutor de trem aposentado de nacionalidade francesa, que foi paralisado por várias pessoas antes da intervenção da polícia, disse que é "racista", informou à AFP neste sábado uma fonte próxima ao caso.

A polícia investiga o indivíduo por assassinato, tentativa de assassinato, violência com arma e violações de cunho racista da legislação de armas, uma "circunstância que não altera a pena máxima" à qual o suspeito está exposto, "que continua sendo a prisão perpétua", afirmou o Ministério Público.

O homem foi detido com "uma maleta com dois ou três carregadores repletos, uma caixa de cartuchos calibre 45 com pelo menos 25 cartuchos dentro", segundo a mesma fonte.

O ataque matou três pessoas - uma mulher e dois homens - e deixou três feridos, um deles em estado grave.

A mulher que morreu no ataque, Emine Kara, era uma líder do Movimento das Mulheres Curdas na França, segundo o Conselho Democrático Curdo da França (CDK-F). Ela havia solicitado asilo político, mas o pedido foi "rejeitado pelas autoridades francesas", afirmou a porta-voz do movimento, Agit Polat.

- Estrangeiros no alvo -

Os dois homens mortos são Abdulrahman Kizil, "um cidadão curdo comum" que frequentava a associação "diariamente", e Mir Perwer, um artista curdo, refugiado político, que era "perseguido na Turquia por sua arte", segundo o CDK-F.

Uma fonte policial confirmou à AFP as identidades de Emine Kara e Abdulrahman Kizil.

O presidente francês, Emmanuel Macron, denunciou um "ataque odioso" contra os curdos da França e afirmou que, a seu pedido, o comandante de polícia de Paris deve receber os líderes da comunidade curda.

Membros desta comunicada programaram um protesto neste sábado na capital francesa.

O acusado pelos tiros, que já havia cometido atos de violência com arma, foi detido pouco depois do ataque e está sob custódia policial.

No momento está descartada uma motivação terrorista, segundo o procurador de Paris, Laure Beccuau.

O agressor "queria atacar estrangeiros e claramente agiu sozinho", disse o ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, que também informo que ele frequentava um estande de tiro.

- Antecedentes judiciais -

O agressor, levemente ferido no rosto durante a prisão, era conhecido da polícia e havia sido condenado em junho a 12 meses de prisão por atos de violência com armas cometidos em 2016. Ele apresentou recurso contra a sentença.

Também foi acusado em dezembro de 2021 por violência com armas, com premeditação e de caráter racista, e danos contra propriedades por atos cometidos em 8 de dezembro de 2021.

Neste segundo caso, ele é suspeito de ferir migrantes com um sabre em um acampamento em Paris, além de ter destruído suas barracas.

Após um ano em prisão preventiva, ele foi libertado em 12 de dezembro, como determina a lei, e foi colocado sob controle judicial.

Em 2017, o homem foi condenado a seis meses de liberdade condicional por posse ilegal de armas.

O pai do agressor, de 90 anos, o descreveu com um homem "tranquilo, retraído" e afirmou que na manhã do ataque ele "não disse nada ao sair". "Ele está louco", acrescentou.

John Hinckley, que em 1981 tentou assassinar o ex-presidente americano Ronald Reagan, recuperou totalmente sua liberdade nesta quarta-feira (15), seis anos depois de deixar um hospital psiquiátrico.

No início de junho, um tribunal de Washington decidiu que, após décadas de tratamento e exames psiquiátricos, Hinckley - hoje com 67 anos - não é mais uma ameaça e as condições impostas a ele após sua libertação seriam suspensas em 15 de junho.

"Após 41 anos, dois meses e 15 dias, estou livre!!!", tuitou Hinckey nesta quarta-feira.

Hinckley atirou em Reagan e em três outras pessoas com um revólver do lado de fora de um hotel em Washington em 30 de março de 1981, alegando que o fez porque queria impressionar a atriz Jodie Foster, por quem ficou obcecado depois de ver o filme "Taxi Driver: Motorista de Táxi".

Todas as quatro vítimas do ataque sobreviveram, embora o secretário de imprensa de Reagan, James Brady, tenha ficado parcialmente paralisado e confinado a uma cadeira de rodas.

No julgamento de 1982, Hinckley foi considerado inocente com base em sua condição psicológica e enviado para o Hospital St. Elizabeths, uma instituição psiquiátrica de Washington, onde passou 34 anos.

Em setembro de 2016, ele foi libertado, mas forçado a morar com sua mãe idosa em um condomínio fechado em Williamsburg, Virgínia, sob uma longa lista de restrições, incluindo o monitoramento de seus movimentos, seus dispositivos eletrônicos e contas online.

Ele também foi proibido de entrar em contato com Foster ou viajar para qualquer área onde um atual ou ex-presidente, vice-presidente ou membro do Congresso pudesse estar presente.

Hinckley também não podia falar com a mídia ou postar suas memórias na internet, ou exibi-las pessoalmente sem autorização.

Um relatório do governo sobre Hinckley apresentado ao tribunal em 19 de maio disse que seu estado mental "permaneceu estável" e que sua doença psiquiátrica estava em "remissão completa e sustentada há décadas".

"Ele não relatou ou exibiu quaisquer sintomas psiquiátricos consistentes com humor, ansiedade ou transtorno psicótico", segundo o relatório.

Nos últimos anos, Hinckley foi submetido à musicoterapia, começou a tocar guitarra e a cantar canções de folk-country no YouTube e outros sites de música.

Em dezembro, ele anunciou que lançará um álbum com suas músicas.

Na madrugada desta quarta (4), o médico Paulo Oliveira Cesar, de 68 anos, e a esposa Raquel Heringer Cesar, de 61, foram mortos a facadas em casa, na cidade de Vila Velha, no Espírito Santo. O principal suspeito de praticar os crimes é o filho do casal, o estudante de medicina Guilherme Heringer Cesar, de 22 anos, que tirou a própria vida após a morte dos pais. No local do crime, policiais identificaram a presença de dizeres e objetos satânicos.

De acordo com os investigadores, Guilherme teria ligado para um parente e confessado os crimes. Ele também teria dito que estava a caminho da Terceira Ponte- que liga Vila Velha à capital do estado, Vitória- para se matar.

##RECOMENDA##

Objetos satânicos foram encontrados na casa da família. (Reprodução/TV Gazeta)

Por volta das 4h30 da manhã, a Polícia Civil recebeu um chamado para localizar um cadáver na Baía de Vitória. No local, os agentes encontraram o veículo de Guilherme e, através da placa, descobriram o endereço do estudante. Na residência, foram encontrados os corpos de Paulo César, no banheiro, e de Raquel, em cima de uma cama.

Em imagens veiculadas pela TV Gazeta, que esteve no apartamento, o número “666”, associado por satanistas ao demônio, aparece nas paredes de diversos cômodos. Cruzes invertidas também foram pintadas nas paredes e no chão, enquanto páginas da bíblia foram riscadas com os dizeres “ele me obrigou”. Na sala, uma mensagem foi deixada: "o diabo desceu até vós e pouco tempo lhe resta”. O apartamento tinha ainda garrafas de cerveja e vinho vazias e um pentagrama.

Além de médico, Paulo era pastor de uma Igreja em Vila Velha. Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o caso foi registrado como duplo homicídio com uso de arma branca (faca), que foi apreendida e encaminhada para perícia.

Os investigadores acreditam que Guilherme se suicidou depois de matar os pais. Os corpos do casal foram encaminhados para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, onde será realizado o exame cadavérico para serem liberados para os familiares e para ser feito o exame cadavérico.

 Por meio de sua assessoria de imprensa, a Polícia Civil de Pernambuco anunciou, nesta terça-feira (8), que concluiu o inquérito policial que investigava a morte do eletricista da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) José Reginaldo de Santana Júnior, ocorrida na cidade de Limoeiro, no agreste de Pernambuco, em setembro do ano passado. O resultado das apurações indicia o fazendeiro Sebastião Ayres de Assis Neto, vulgo Neto Santos, pelo crime de homicídio.

A PCPE solicitou a prisão preventiva do suspeito, que está foragido. O crime ocorreu quando a vítima realizava um corte de energia na propriedade do suspeito, por inadimplência.

##RECOMENDA##

A Polícia Civil solicita que quem tiver informações a respeito do paradeiro de Sebastião Ayres de Assis Neto entre em contato com os telefones do Disque Denúncia (81) 3719.4545, (81) 9.8256.4545 ou (81) 9.8170.2525, bem como com a Delegacia do Limoeiro, através do número (81) 3628.8755. A polícia garante anonimato aos denunciantes.

A Celpe e o o Disque Denúncia Agreste estabeleceram uma parceria para oferecer uma recompensa no valor de R$ 20 mil para quem oferecer informações que levem ao paradeiro e prisão do fazendeiro.

Um homem, identificado como José Tiago Correia Soroka, é suspeito de marcar encontro com outros homens por um aplicativo de namoro e matar, todas as vítimas, asfixiadas. Todas elas foram encontradas mortas na cama de suas residências, entre os dias 16 de abril e 4 de maio, em Curitiba, Paraná, e em Abelardo Luz, no Estado de Santa Catarina.

José Tiago é apontado como responsável pelo latrocínio de Robson Olivino Paim, no dia 16 de abril, em Abelardo da Luz, David Júnior Alves Levisio, ocorrida no dia 27 de abril, e de Marco Vinicio Bozzano da Fonseca, no dia 4 de maio, ambas na capital paranaense. 

##RECOMENDA##

A polícia confirma que, ainda no dia 11 de maio, o homem tentou matar mais um homossexual no bairro Bigorrilho, Curitiba. Na ocasião, a vítima conseguiu resistir aos ataques e só perdeu alguns bens, que foram roubados pelo suspeito. 

De acordo com as investigações, o suspeito marcava os encontros por aplicativos de relacionamento gay. No primeiro momento, o indivíduo trocava fotos com as vítimas e depois se deslocava até as residências. No local, ele estrangulava os homens que havia marcado o encontro e depois cobria o corpo. 

A Polícia Civil do Paraná pede a colaboração da sociedade para conseguir chegar até o criminoso. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 197 da PCPR, 181 Disque Denúncia ou pelo 0800-643-1121, diretamente à equipe de investigação.

Um pastor evangélico, que não teve o nome divulgado, foi preso na manhã desta quinta-feira (22), enquanto pregava na igreja do bairro Cordeiros, em Itajaí, Santa Catarina, acusado de matar a própria esposa Mariane Kelly Souza, 35 anos. Uma mulher, que mantinha relação extraconjugal com o religioso, também foi presa pelo crime.

Segundo a Polícia Civil, o marido da vítima é suspeito de planejar e coordenar o crime. A sua amante teria executado o delito, juntamente com o seu genro, que teria auxiliado na execução, desferindo 27 golpes de faca na vítima. O corpo da mulher foi jogado em um rio da região, tendo sido localizado um dia após o crime.

##RECOMENDA##

Além dos três suspeitos já presos, houve a participação de um adolescente que fugiu após o crime para Recife e não foi localizado. Dois dos suspeitos foram presos também na capital pernambucana, na manhã desta quinta-feira (22), pela equipe da DENARC da Polícia Civil do Estado de Pernambuco. O marido da vítima foi localizado e preso pela equipe da Divisão de Investigação Criminal (DIC/PCSC), no bairro Cordeiros, em Itajaí.

As investigações, conduzidas por policiais civis da DIC/PCSC de Itajaí, concluíram que o crime foi praticado para que o casal ficasse com a casa e o patrimônio da vítima e pudessem, assim, viver juntos usufruindo seus bens. Já os outros dois envolvidos, receberam a promessa de pagamento de R$ 2.500 a cada um deles. 

Todos os investigados, exceto o marido da vítima e o menor que ainda não foi localizado, confessaram a prática do crime durante interrogatório policial, dando detalhes.

 Um comerciante foi detido por oferecer, em anúncio, “1 ano de churrasco grátis para quem matar João Doria Jr”. O homem, de 40 anos, é dono da churrascaria La Casa de Parrilla, localizada na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo, e divulgou a “promoção” em uma lousa.

O empresário foi conduzido por policiais para o 96º Distrito Policial (DP), no Itaim Bibi, onde foi registrado um termo circunstanciado por incitação ao crime. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o homem responderá em liberdade.

##RECOMENDA##

"Ele prestou depoimento e se comprometeu a comparecer em juízo. A autoridade policial solicitou perícia para a lousa e encaminhou o caso ao Juizado Especial Criminal (Jecrim)", explicou a SSP, por meio de nota.

O código penal, através do decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, prevê o delito de incitação ao crime, “incitar, publicamente, a prática de crime”. A pena é de detenção de três a seis meses ou multa.

O governador de São Paulo, João Doria, vem sendo criticado por comerciantes devido às medidas restritivas adotadas, através do “Plano São Paulo”. O estado havia instituído o fechamento de bares e restaurantes nos finais de semana, até o dia 7 de fevereiro. Na última quarta (3), contudo, o governo voltou atrás, para permitir o funcionamento dos restaurantes nos sábados e domingos.

Um homem, de 54 anos, morreu carbonizado após colidir com o carro em uma árvore na PR-281, em Salto do Lontra, município do Paraná. De acordo com a Polícia Militar (PM), ele tem 54 anos e é suspeito de assassinar a companheira, de 25, momentos antes do acidente desse domingo (29).

Testemunhas informaram que o homem discutia com a companheira em uma casa noturna na cidade vizinha de Realeza, quando atirou contra ela. A PM estima que, pelo menos, dois disparos foram efetuados.

##RECOMENDA##

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionado, mas a vítima morreu no local. A polícia destaca que teve conhecimento do acidente enquanto atendia a mulher.

A velocidade do veículo ainda não foi assinalada, mas após a colisão, o carro foi destruído pelas chamas. Os corpos do casal foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) do município de Francisco Beltrão, localizado na mesma região.

A youtuber norte-americana Alyssa Anne Dayvault, popular nas redes sociais por seus tutoriais de maquiagem, foi condenada a 40 anos de prisão por assassinar seus filhos recém-nascidos e jogar os corpos em uma lixeira. As informações são do jornal Myrtle Beach Sun News. 

Segundo o jornal, Alyssa foi julgada por um tribunal da Carolina do Sul por duas acusações de homicídio por abuso infantil, depois de jogar dois bebês em lixeiras após o parto. O primeiro parto aconteceu em 2017, e o segundo em 2018.

##RECOMENDA##

O julgamento do crime aconteceu na última semana, quando a sentença foi definida por um júri, no entanto, a acusada não estava presente. A youtuber se entregou um dia após o julgamento e segundo o jornal, ela demonstrou pouca emoção ao saber da pena à qual foi condenada, mas chorou bastante ao falar com o juiz responsável pelo caso e pediu que reconsiderasse o tempo de sua pena.

Apesar de os advogados de defesa alegarem problemas na saúde mental, o juiz responsável não aceitou a justificativa. Alyssa também se desculpou com a filhas mais velhas e com o ex-namorado Chris Matechen, afirmando ter cometido um erro terrível.

Segundo as investigações policiais que tiveram início em 2018, após a youtuber dar entrada em um hospital com infecção devido ao parto realizado em casa, foram encontrados exames comprovando que o bebê estava em boa saúde. Ao ser interrogada pelas autoridades, Alyssa confirmou à polícia não ter oferecido assistência médica para preservação da vida da criança e admitiu que ambos os bebês estavam vivos e que ela os jogou em uma lixeira após a realização dos partos.

Antônio Carlos da Silva Pires, de 65 anos, ex-diretor do Hospital Pedro II, localizado na cidade do Rio de Janeiro, é suspeito de matar a ex-esposa, a psicóloga Roseneia Gomes Machado, de 61 anos, por não aceitar o fim do relacionamento de 30 anos entre os dois. O crime aconteceu dentro de um carro, no estacionamento de um shopping no bairro de Campo Grande, na Zona Oeste da capital fluminense. Após atirar em Roseneia, Antônio Carlos teria se matado.

Os dois estavam separados há dois meses, desde que a mulher descobriu uma traição e pediu divórcio. Roseneia e Antônio Carlos foram vistos discutindo dentro do veículo por testemunhas, que também ouviram o som de disparos de arma de fogo.

##RECOMENDA##

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga o caso e o possível crime de feminicídio. A perícia já esteve no local da ocorrência e realiza oitivas juntos às testemunhas.

Segundo a Polícia Militar, os corpos foram encontrados sem vida dentro do veículo por policiais do 40º Batalhão, que foram ao shopping para verificar uma ocorrência. Depois disso, a área foi isolada e a perícia acionada.

Na tarde desta quinta (15), Alefy Richardson da Silva foi considerado culpado, por júri popular, pelo homicídio da diarista Maria Aparecida dos Santos Fidelis, que aconteceu em 9 de dezembro de 2017. Ele foi condenado a 21 anos de reclusão por homicídio triplamente qualificado - isto é, cometido por motivo fútil, sem possibilidade de defesa da vítima, e por razões da condição do sexo feminino, ou seja, feminicídio - e a um ano e dois meses de detenção pelo crime de vilipêndio de cadáver. O julgamento ocorreu na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Jaboatão dos Guararapes, no Fórum Desembargador Henrique Capitulino, e foi presidido pela juíza Mirna dos Anjos Tenório de Melo Gusmão.

O caso chocou os moradores da comunidade Suvaco de Cobra, no bairro de Barra de Jangada. Depois de uma discussão, Alefy foi à casa da vítima para decapitá-la. Depois do ato, ele ainda expôs a cabeça de Maria Aparecida no muro de sua casa. Assim, a sentença considerou que o feminicídio ocorreu por motivo fútil, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, que, após a morte, ainda teve seu cadáver vilipendiado.

##RECOMENDA##

O julgamento

A sessão começou por volta das 9h40, com o sorteio dos sete jurados que compuseram o Conselho de Sentença. A denúncia, então, foi lida pela juíza Mirna dos Anjos Tenório de Melo Gusmão. Na fase de interrogatório, o réu optou por permanecer em silêncio.

Em seguida, teve início o debate entre acusação e defesa, com exibição dos vídeos da oitiva de testemunhas da fase de instrução do processo. Após um intervalo de uma hora, o júri procedeu com a fase de réplica e tréplica dos debates. Ao fim do processo, os jurados recolheram-se em sala reservada para responder aos questionamentos a respeito da acusação.

Por fim, a juíza anunciou a sentença. Tanto o advogado de defesa quanto a promotoria renunciaram o direito de prazo recursal. Assim, o réu não deve recorrer da decisão. 

Dois policiais sul-africanos foram presos na sexta-feira (28) e serão acusados de homicídio de um adolescente com síndrome de Down, baleado em um bairro nos arredores de Johanesburgo - anunciou neste sábado (29) a Ouvidoria da Polícia.

Nathaniel Julius, um jovem de 16 anos com síndrome de Down, foi morto na quarta-feira no Eldorado Park, um bairro devastado pelas drogas e pela violência.

Sua família relatou que os policiais atiraram no adolescente que havia saído para comprar biscoitos em uma loja perto de sua casa. Devido à sua condição, ele não conseguiu responder as perguntas dos agentes.

A Diretoria Independente de Investigadores de Polícia (Ipid, sigla em inglês) decidiu prender os agentes envolvidos e acusá-los, "após um exame cuidadoso das evidências disponíveis".

"Eles serão acusados de homicídio", declarou a Ipid em nota divulgada hoje.

O assassinato provocou violentas manifestações no bairro, o que levou o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, a pedir calma à população.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando