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Uma pesquisa feita pelo Grupo QuintoAndar e Imovelweb, com mais de 1,9 mil entrevistados, apontou um favoritismo ao trabalho remoto no mercado atual. Cerca de 43% das pessoas preferem encontrar outro emprego caso seu cargo atual obrigasse a ser totalmente presencial.

O estudo mostra que dois a cada cinco trabalhadores que, atualmente, possuem uma rotina remota ou híbrida, não aceitariam voltar para o regime tradicional. Este dado é maior entre as pessoas com 35 a 44 anos, sendo os mais jovens (entre 18 e 24 anos) mais dispostos a trabalhar presencialmente.

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O gerente de dados do Grupo QuintoAndar, Thiago Reis, acredita que a faixa etária dos resultados é uma consequência das responsabilidades familiares e compromissos que aparecem, além de maior experiência no mercado, o que torna o trabalho remoto mais atraente para profissionais mais velhos.

“Por outro lado, os mais jovens podem estar mais dispostos a experimentar o ambiente presencial, uma vez que estão em uma fase da vida com menos responsabilidades familiares e em busca dos primeiros passos profissionais”, afirma o gerente.

O levantamento contou com 1.914 mulheres e homens de todas as 27 capitais do Brasil, em que 60% dos entrevistados possuem pelo menos um dia de semana útil fora do seu escritório. Ao todo, 37% são funcionários híbridos e 23% funcionários com regime remoto.

Mesmo em diferentes estados, a pesquisa mostra que o local de trabalho e de moradia possuem uma relação importante com os entrevistados. Para os que trabalham de casa, morar em um lugar silencioso para trabalhar é o fator mais importante na hora de escolher um imóvel (70%) e morar perto do trabalho é o segundo fator mais citado (66%).

Cerca de 33% das pessoas declararam que seu emprego teve influência na escolha de onde vivem atualmente, sendo 57% destas decisões pela proximidade com locald e trabalho, 28% pela proximidade com transporte público e 24% pela rapidez do trajeto entre a casa e o trabalho, sem trânsito.

“O trabalho é um importante fator no momento de escolher a sua residência. 36% dos entrevistados afirmam que podem se mudar no próximo ano por conta do trabalho”, declara Reis.

Uma pesquisa desenvolvida pela Randstad, empresa da área de Recursos Humanos, aponta as preferências e realidade de trabalho dos brasileiros. A tendência de home office, modalidade de trabalho em que os contratados executam as tarefas diárias em sua residência, não é uma realidade no Brasil, mesmo sendo a preferência.

Segundo os dados, 76% dos brasileiros preferem trabalhar de casa ou de outros lugares que não o escritório, mas apenas 58% afirmam que as empresas fornecem recursos e equipamentos suficientes para que isso seja viável.

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Esse contexto é um dos pontos observados na pesquisa que conclui que "o Brasil ainda não se adaptou às novas formas de trabalho". Sendo assim, 75% dos brasileiros afirmaram ainda trabalhar no formato tradicional: no escritório e no horário comercial.

Com a discussão sobre as preferências apontam uma descrença na adequação das empresas aos novos métodos, refletindo em um outro dado: 57% dos profissionais preferem trabalhar no escritório.

A pesquisa ainda indica que há uma pequena mudança na adequação nos novos modos de trabalho; os números apontam 45% dos brasileiros confiantes que a maneira de trabalhar está mudando no país. Mas na Índia, onde o estudo também foi aplicado, o índice é de 69%.

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