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Em meio à pandemia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conseguiu estabilizar sua popularidade entre as classes mais baixas. De acordo com o levantamento da parceria Exame/Ideia, publicado nesta sexta-feira (23), a aprovação do mandatário é de 39% nas camadas com menor renda.

Após a queda de quase dez pontos percentuais, observada entre março e maio, o índice de aprovação de Bolsonaro aumentou gradualmente e permanece em torno de 40% desde setembro.

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Ainda de acordo com o estudo, 39% dos brasileiros desaprovam a gestão, mesmo índice dos que estão satisfeitos. Outros 21% não aprovam ou desaprovam e 1% não respondeu.

A região Norte é a que mais apoia o presidente, com 57% da população favorável. Em seguida estão as regiões Centro-Oeste (48%) e Sul (47%). “O Norte lidera o ranking de popularidade do governo porque concentra uma boa parcela de brasileiros pobres que foram beneficiados pelo auxílio emergencial”, analisou o fundador do IDEIA, Mauricio Moura.

“No Centro-Oeste, por outro lado, o agronegócio, o único setor da economia que deve crescer este ano, é pujante, o que justifica a popularidade do governo”, acrescentou Mauricio.

Em relação à classe social, famílias que recebem entre três e cinco salários mínimos representam 43% dos apoiadores de Bolsonaro. A taxa é um pouco maior se comparada às famílias com renda de até três salários mínimos, que representam 40%.  

A pesquisa foi ouviu 1.200 pessoas, por telefone, entre os dias 19 e 22 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos. 

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