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A influenciadora Yasmin Brunet não tem tido sorte em replicar, nesta fase do jogo, a popularidade que ganhou em sua primeira semana do Big Brother Brasil 2024. Com o favoritismo em queda, a sister perdeu 200 mil seguidores no Instagram, nos últimos dias, seguida da cantora Wanessa Camargo, que perdeu mais de 15 mil seguidores na rede. Atualmente, as duas são as que mais perdem o favoritismo do público nas redes sociais.  

O perfil oficial da modelo (@yasminbrunet), antes, contava com 7,1 milhões de seguidores, agora descendo para a casa dos 6,9 milhões. Um dos motivos para a perda de seguidores de Yasmin pode ser a acusação de racismo, que se alastrou na web após uma publicação da ex-BBB Gleisi Damasceno, vencedora do BBB18. 

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Gleisi se incomodou com o fato de que Wanessa e Yasmin tratam o colega de confinamento Davi como "agressivo" e intimidador, estereótipos racistas associados à figura do homem negro. A assessoria de Yasmin repudiou a declaração de Gleisi e acionará a ex-BBB judicialmente. 

Yasmin Brunet e Wanessa Camargo têm uma relação ruim com a personalidade de Davi e os brothers já entraram em conflito na casa. As duas acreditam que Davi é "agressivo" e que vive de "reiterar sua masculinidade", já tendo feito declarações de cunho homofóbico e justificando que o uso da expressão "não sou veado" seria uma gíria regional. 

Wanessa também se disse "engatilhada" com a presença do colega, que a lembra outras pessoas com perfil supostamente agressivo. Eles também tiveram um problema por causa da dieta de Wanessa, que é vegana, movimento que Davi disse desconhecer.

 

Anota esse nome aí! Tati Machado está conquistando o seu espaço na televisão brasileira com o seu jeitinho divertido e carismático e, dessa vez, ela provou que tem o rebolado e o talento para encantar.

A apresentadora fez parte da Batalha de Lip Sync, quadro do Domingão do Huck e emocionou o público com o seu discurso final. Abordando o tema de peso corporal e gordofobia, Tati recebeu uma chuva de comentários positivos e muitos agradecimentos de fãs nas redes sociais. Ao jornal Extra, ela contou que foi parada por um bombeiro nos corredores da TV Globo:

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- Era um homem gordo. Ele me disse: Quero agradecer muito pelo que você falou ontem. Eu estava depressivo, e pareceu que aquele recado era para mim. Escrevi suas palavras nas minhas redes sociais hoje. Só essa fala dele já fez valer tudo, para mim. Representatividade importa demais! O que a gente quer é que cada vez mais corpos diversos ocupem espaços e mostrem a todos que, sim, nós podemos! Quando eu realizo um sonho, recebo muitas mensagens afirmando que é como se outras muitas pessoas estivessem realizando os delas, sabe? Acho que não poderia ter sido em um programa melhor.

Na sequência, Tati falou sobre a importância de não romantizar a obesidade, que é considerada uma doença, mas falar sobre a saúde de pessoas que estão acima do peso:

- Fala-se muito sobre a romantização de ser gordo. O importante é estar saudável, independentemente do corpo que você tenha. E saber que o corpo do outro não é de domínio público, não deve ser comentado. Cada um pode fazer o que quiser.

A parceira de Patrícia Poeta recebeu muito apoio do maridão, Bruno Monteiro, para subir ao palco do Lip Sync e arrasar no remix de músicas da Shakira. Apaixonada, ela contou:

- Estamos juntos desde os meus 19 anos. Tenho 32 hoje. Bruno comemora o meu sonho como se fosse o dele. Ele é o meu maior fã, depois da minha mãe. Me elogia, me coloca para cima, me motiva. É a pessoa que me acorda de manhã dizendo: Bora, amor, está na hora de trabalhar e realizar mais sonhos. Ele é o meu grande parceiro.

E se você é do time que se apaixonou pela apresentação de Tati durante as férias de Patrícia Poeta, saiba que ela pensa em ter o seu próprio programa sim, mas, por enquanto, está curtindo as coisas como estão.

- É claro que eu tenho essa vontade [de ter um programa próprio]. Mas, de todo o meu coração, estou em êxtase com o momento que vivo, no lugar em que estou.

No dia de hoje, as crianças brasileiras esperam receber presentes e muita comemoração, mas nem sempre a data teve popularidade. A data – 12 de outubro – coincide com o dia em que os católicos festejam Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil.

Foi o Decreto nº 4.867, que instituiu 12 de outubro como data oficial para comemoração do “dia de festa da criança”.

De imediato, a data não ganhou popularidade entre os brasileiros e só teve projeção quando empresários da indústria de brinquedos lançaram uma campanha publicitária promovendo a Semana da Criança para aumentar as vendas. Desde então, a data é comemorada com festas, brincadeiras e, para quem pode ganhar, brinquedos. 

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Já o Dia Mundial das Crianças é comemorado em outro dia – 20 de novembro, data reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU). Naquele dia, foram aprovadas tanto a Declaração Universal dos Direitos da Criança, em 1959, quanto a Convenção Sobre os Direitos da Criança, em 1989.

Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a data tem o objetivo de aumentar “a conscientização em relação aos milhões de crianças que têm negados seus direitos a cuidados adequados de saúde, nutrição, educação e proteção, e elevar as vozes dos jovens como fundamentais para qualquer discussão sobre seu futuro”.

América do Sul

Na América do Sul, três países comemoram a data no mês de agosto: Argentina e Chile, no segundo domingo do mês, e Peru, no terceiro domingo.

Na Colômbia, a data é comemorada no segundo ao último fim de semana de abril; na Venezuela, no terceiro domingo de julho; no Equador, em 1º de junho e, na Bolívia, em 12 de abril. O Uruguai tem o 6 de janeiro como data oficial; mas comercialmente celebra a data no segundo domingo de agosto. No Suriname, a data é comemorada em 5 de dezembro e na Guiana, em 9 de setembro.

Um referendo sobre Donald Trump e suas ideias "extremistas" em vez de um voto sobre Joe Biden e seus defeitos: é assim que o presidente americano gostaria que seus compatriotas enxergassem as eleições legislativas de meio de mandato, que renovam a Câmara Baixa e parte do Senado, previstas para novembro.

O democrata de 79 anos, que tem baixa popularidade, embora venha crescendo nas pesquisas, sempre repete: "Não me comparem a Deus, me comparem à alternativa". Uma forma sutil de dizer que seus defeitos são menores se comparados aos de seu principal adversário, o ex-presidente Donald Trump.

De fato, Biden atacou seu antecessor e os republicanos "extremistas" em seu discurso de quinta-feira na Filadélfia, onde classificou os seguidores do MAGA (Make America Great Again, bordão de Trump) como inimigos da democracia.

Com uma virulência incomum, o presidente proclamou: "Donald Trump e os republicanos do MAGA representam o extremismo que ameaça a própria fundação de nossa República". Os representantes da direita radical "se alimentam do caos. Não vivem à luz da verdade, mas à sombra da mentira".

Nem todos são uma ameaça

No entanto, o presidente garantiu nesta sexta-feira que não fazia referência a todos os eleitores de Trump, mais de 74 milhões de pessoas em 2021. "Não vejo todos os apoiadores de Trump como uma ameaça para a democracia", declarou Biden a um grupo de jornalistas na Casa Branca.

"As pessoas que votaram em Donald Trump e o apoiam hoje não votaram para atacar o Capitólio, não votaram para anular as eleições", completou.

O The New York Times ofereceu uma análise da postura do presidente: "Se perguntarem aos americanos se apoiam o Sr. Biden, é possível que digam que não. Se perguntarem se o apoiam contra o Sr. Trump, só podem responder que sim. Pelo menos essa é a teoria da Casa Branca".

E a Casa Branca também está por trás da teatralidade do evento na Filadélfia, onde Biden discursou ao pé do prédio onde a Constituição americana foi adotada, sob jogos de luz vermelha e sombras profundas, e com dois soldados atrás do presidente.

O uso destas simbologias para um discurso de campanha foi questionado não só por conservadores.

Um dos porta-vozes da Casa Branca, Andrew Bates, afirmou no Twitter que as falas de Biden são "alertas bem fundamentadas" e "tudo menos políticas".

No entanto, ao abordar questões como a defesa da democracia e do direito ao aborto, Biden tenta ofuscar os argumentos favoritos usados pela campanha republicana sobre economia e crime.

Estratégia e riscos

As eleições de meio de mandato sempre representam um teste para o partido no poder, que nem sempre consegue manter ou aumentar sua posição no Congresso.

Para Wendy Schiller-Kalunian, cientista política da Universidade de Brown, a estratégia dos democratas não é isenta de riscos.

"Os grupos-chave desta eleição são os simpatizantes republicanos dos subúrbios residenciais e os eleitores independentes" mais inclinados à direita, analisou.

"Se Biden fizer com que tudo seja sobre Trump, pode dar errado e encorajar este eleitorado a votar" nos republicanos, acrescentou Schiller-Kalunian, professora de assuntos públicos e internacionais.

Samuel Goldman, professor de ciência política da Universidade George Washington, estima que "os eleitores indecisos decidem sobre questões específicas como a economia" e que a prioridade de Biden é "galvanizar os apoiadores democratas".

Em suma, Biden enfrenta o mesmo dilema de todos os presidentes americanos: ser ao mesmo tempo chefe de Estado e líder de um partido.

"Devido à polarização ideológica, a fragmentação da mídia e a queda da confiança nas instituições, é cada vez mais difícil desempenhar os dois papéis ao mesmo tempo", analisou o cientista político.

Em busca de aproximação com o eleitorado feminino, segmento em que enfrenta baixa aprovação, o presidente Jair Bolsonaro (PL) deu início às celebrações do Dia Internacional da Mulher com uma cerimônia de hasteamento da bandeira e um café só com mulheres no Palácio da Alvorada.

Pela reeleição e orientado pela ala política do governo, Bolsonaro tem buscado se aproximar do público feminino, apesar de sua trajetória política ser marcada por frases de cunho machista.

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O presidente já disse, por exemplo, que sua filha Laura foi uma "fraquejada" após ser pai de quatro filhos homens. No final do ano passado, Bolsonaro foi filmado dançando uma paródia de funk que comparava mulheres de esquerda a cadelas e oferecia a feministas "ração na tigela".

No evento de hoje, o chefe do Executivo estava acompanhado pela primeira-dama Michelle e pela ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, que protagonizou o hasteamento.

Cotada para assumir a vice na chapa de Bolsonaro à reeleição, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, não foi vista no evento, ainda que o compromisso conste em sua agenda oficial. Questionada pela reportagem se Tereza Cristina teria comparecido, a assessoria de imprensa do ministério confirmou a ausência sem dar detalhes e informou que ela deverá estar nos próximos eventos do dia.

Com duração de aproximadamente meia hora, a solenidade de hasteamento da bandeira foi marcada por fotos do presidente ao lado de mulheres. O governo, no entanto, não informou quem eram.

A banda marcial do Exército, depois do hino nacional, executou as músicas "Maria, Maria", de Milton Nascimento e Fernando Brant, "Smells Like Teen Spirit", da banda de rock Nirvana, e "In the End", de Linkin Park.

Após o hasteamento, Bolsonaro e Michelle convidaram as mulheres presentes, incluindo jornalistas, para um café no Alvorada. Os homens foram barrados. O presidente não conversou com os apoiadores presentes no chamado "cercadinho".

Na programação do Dia da Mulher, Bolsonaro também tem marcado para hoje o lançamento de iniciativas como programas de créditos voltados às mulheres no Palácio do Planalto.

Machismo

O histórico de Bolsonaro é marcado por frases machistas que vão além da "fraquejada" e o caso da paródia de funk. Em 2020, ele insultou a repórter da Folha de S.Paulo Patrícia Campos Mello em conversa com apoiadores. "Ela (repórter) queria um furo. Ela queria dar o furo (risos dele e dos demais)". Neste ano, disse ter dado um bom dia "mais do que especial" à primeira-dama Michelle em plena cerimônia oficial no Planalto.

Enquanto era deputado federal, em 2014 Bolsonaro afirmou, em discurso no plenário da Câmara, que a deputada Maria do Rosário (PT-RS) "não merecia ser estuprada porque é muito feia". Foi condenado a pagar indenização e a publicar um pedido de desculpas, em 2019.

Em 2016, declarou que mulheres deveriam ganhar menos do que os homens no trabalho porque engravidam. "Eu não empregaria (homens e mulheres) com o mesmo salário. Mas tem muita mulher que é competente", afirmou, em entrevista.

Pesquisa semanal Modalmais realizada em parceria com a AP Exata, divulgada nesta sexta-feira, 28, mostra que os índices de popularidade do governo Bolsonaro permanecem estáveis, mas continuam a mostrar um cenário ruim para o governo. De acordo com o levantamento, os que consideram o governo como "ruim" ou "péssimo" são 54,3% (0,1 ponto porcentual a mais do que na última pesquisa), uma rejeição "muita alta", segundo o documento.

Outros 23,8% consideram a administração "ótima" (0,1 ponto porcentual a menos que no levantamento anterior) e aqueles que avaliam o governo como "regular" representam 21,9% (0,1 p.p. a menos).

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A pesquisa destaca nesta semana o acirramento de ânimos entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Executivo. Nesta sexta-feira, Bolsonaro não compareceu à Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, para prestar depoimento sobre o vazamento de dados sigilosos de investigação da Polícia Federal que apura ataques hackers às urnas eletrônicas, contrariando o que decidiu o ministro Alexandre Moraes no dia anterior.

"O episódio é mais um capítulo que alimenta a narrativa de que o STF atrapalha propositalmente o governo", diz trecho do levantamento. "Bolsonaristas veem o Tribunal como oposição e como uma corte de esquerda, empenhada em ajudar a eleger Lula. Diante dessas interpretações, seguem muito proeminentes nas redes os pedidos de impeachment para os ministros, sobretudo Moraes."

Na economia, a pesquisa também mostra que a PEC dos Combustíveis, proposta por Bolsonaro para reduzir a tributação sobre combustíveis, energia e gás, causou muitas críticas ao governo. "A maioria discordou que a proposta tenha efeito visível nos preços e previu agravamento da inflação e disparada do dólar. Informações recentes indicam que o presidente pode ter desistido de apresentar a PEC, levando a novas acusações de 'amadorismo'", aponta.

Na mira das críticas, está o ministro da Economia, Paulo Guedes. "A maioria acusa Paulo Guedes de ter perdido qualquer controle sobre a Economia e ser um mero 'assistente' de Ciro Nogueira (Casa Civil). Muitos questionam a utilidade de Guedes e suas funções no governo." Recentemente, Bolsonaro editou um decreto determinando que atos relacionados à gestão do Orçamento público terão de ter aval prévio da Casa Civil, em mais um movimento para empoderar o Centrão às vésperas da campanha eleitoral em que pretende se reeleger.

A duquesa de Cambridge e futura rainha da Inglaterra, Kate Middleton, comemora neste domingo (9) seus 40 anos, no auge de sua popularidade e com um papel cada vez mais importante dentro da família real britânica.

Nascida Catherine Middleton e apelidada Kate, esta ex-estudante de arte, plebeia, entrou para a família mais observada do Reino Unido em 2011. Para muitos, a esposa do príncipe William, filho mais velho do herdeiro ao trono, simboliza hoje o futuro da monarquia.

De cabelos castanhos e aparência sempre impecável, Kate sempre aparece sorridente nos compromissos oficiais, enviando uma imagem de confiança em um momento difícil para uma monarquia que enfrenta muitos escândalos e divisões.

Kate e seu marido William, que completará 40 anos em junho, ganharam visibilidade desde o início da crise sanitária, realizando videoconferências com profissionais da saúde ou contando sua vida de confinamento junto aos seus filhos George, Charlotte e Louis em uma grande casa de campo.

À medida que as restrições foram se flexibilizando e que a rainha Elizabeth II, de 95 anos, foi reduzindo as atividades em sua agenda, o casal multiplicou as aparições oficiais, desde a estreia mundial da nova sequência da saga de James Bond até a cúpula sobre o clima COP26.

Kate também se envolveu mais em seus assuntos favoritos, como a infância e, junto a William, a saúde mental e a proteção do meio ambiente.

O ex-secretário privado de casamento, Jamie Lowther-Pinkerton, citou entre suas virtudes o fato de ter os pés no chão e seu caráter incontestável.

"Ela dedica um tempo para falar com as pessoas", explicou Lowther-Pinkerton ao jornal The Times, comparando-a com a mãe da rainha Elizabeth II, um símbolo da resistência britânica durante a Segunda Guerra Mundial: "Quando tem que fazer algo, ela faz".

No início de seu relacionamento com William, na universidade escocesa de Saint Andrews, as origens sociais de Kate, que foi criada em uma família de classe média, deram muito o que falar, assim como sua capacidade para fazer parte do mundo da realeza, repleto de tradições e convenções.

Mas ela, ao menos em público, deu a impressão de se adaptar perfeitamente às suas obrigações relacionadas ao seu papel na família real, ao contrário de sua cunhada Meghan, pouco querida pelos tablóides e bastante impopular entre os britânicos.

Com Kate, os jornais se mostraram bastante benevolentes, principalmente desde que Meghan e seu esposo, o príncipe Harry, decidiram se afastar da família real e se mudaram para os Estados Unidos.

A popularidade do governo Jair Bolsonaro apresentou piora nesta semana. De acordo com pesquisa do banco ModalMais em parceria com a AP Exata, adiantada ao Broadcast Político, o porcentual de pessoas que avaliam a gestão federal como ruim ou péssima subiu de 50,3% para 50,6% nos últimos sete dias, enquanto aqueles que veem o governo como bom ou ótimo cederam de 28,2% para 27,5%. A avaliação regular, por sua vez, oscilou de 21,5% para 21,9% no mesmo intervalo.

7 de setembro

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Segundo a pesquisa, os protestos pró-Bolsonaro convocados para o dia da independência têm encontrado dificuldades de angariar apoio fora da bolha governista. "As manifestações sobre ruptura democrática têm sido periféricas, o que demonstra que o movimento não é golpista", defendem os institutos, que identificaram aumento de 142% nas menções aos evangélicos quando o assunto são as manifestações de 7 de setembro.

Legislativo

O levantamento ainda traz que as resistências no Senado a projetos endossados na Câmara expõem "uma dissonância" entre os presidentes das Casas, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Arthur Lira (PP-AL). "A semana termina revelando que a articulação política do governo está se deteriorando", afirma o relatório.

Nesta semana, o Senado rejeitou a Medida Provisória (MP) da minirreforma trabalhista, endossada pela Câmara. Além disso, nos bastidores, senadores mostram resistência à reforma do imposto de renda, também aprovada pelos deputados.

Chamado de Auxílio Brasil, o novo Bolsa Família do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) pode ajudar a limpar a imagem do presidente e impulsionar a sua popularidade na camada mais pobre do país. Além disso, esse "novo" programa social só deve ser votado pela Câmara dos Deputados no final deste ano ou no início de 2022, o que pode auxiliar Bolsonaro a angariar votos para a sua reeleição.

Esta "limpeza" na imagem do presidente e possível aumento de sua popularidade são previsíveis, tendo em vista que políticas assistencialistas tendem a trazer um bom retorno eleitoral. O exemplo foi quando o auxílio emergencial começou a ser pago no Brasil, que aliviou - bem mais no início - os problemas econômicos de boa parte dos brasileiros. 

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Em dezembro do ano passado, por coincidência ou não, os pagamentos do auxílio emergencial ajudaram para que a popularidade do presidente Jair Bolsonaro batesse recorde positivo. Na época, 37% das pessoas reconheciam o governo como ótimo ou bom. A avaliação negativa (ruim/péssimo) registrou uma expressiva queda, chegando a 32%, índice mais baixo desde que o Bolsonaro assumiu o poder.

O cientista político Elton Gomes avalia que Bolsonaro age, primeiro, na tentativa de reduzir o cenário da crise econômica e da dificuldade de acesso aos recursos básicos, como alimentação. No Brasil, por exemplo, segundo levantamento da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), 19 milhões de pessoas passaram fome na pandemia.

A segunda reflexão levantada pelo especialista é que a remodelagem do Bolsa Família é uma tentativa do governo federal, que passa por um momento difícil, desgastado e com acusações de corrupção, para conseguir uma recuperação da imagem do presidente.

"Essa medida de aumento e nova roupagem do programa visa reabilitar a imagem do presidente da República e ganhar pontos com as camadas menos favorecidas, que estão na base da pirâmide social brasileira, para poder potencializar as suas chances de reeleição em 2022".

Elton aponta que nem a esquerda deve se opor ao Auxílio Brasil. "O centrão fisiológico, a esquerda liderada pelo lulopetismo e a direita bolsonarista têm um entendimento de que esse projeto tem que passar, porque traz uma medida muito popular. O ideal é que essa medida seja aprovada mais proximamente ao período eleitoral. Neste período, os parlamentares devem votar outras reformas, como a tributária e a administrativa, mas logo em seguida a pauta (do novo Bolsa Família) já é dada como certa", detalha.

O cientista político lembra que Bolsonaro não é o primeiro a enxergar na transferência de renda uma oportunidade de se manter no poder e melhorar a sua imagem perante o eleitorado. Ele salienta que em 2006, o Bolsa Família foi essencial para que o então presidente Lula (PT) fosse reeleito. 

O mesmo aconteceu em 2014, quando a então presidente Dilma Rousseff (PT), já sofrendo indícios de acusações de corrupção na Operação Lava Jato, aumentou um pouco o valor das transferências de renda, trazendo um resultado positivo na reeleição. 

"No entanto, lembre-se que Bolsonaro é um ator político que fez sua carreira pela via do confronto, e não pela concertação política. Mesmo que ele consiga melhorar parte de sua imagem com o eleitorado mais pobre, é bem provável que até a eleição, Bolsonaro continue se envolvendo em polêmicas, gestando crises e embates com outros poderes porque ele sabe que isso é importante para o seu eleitorado orgânico, aqueles 25% ou 30% de bolsonaristas raiz”, assevera o especialista.

Medida Provisória e valor

A medida provisória que reformula o programa Bolsa Família foi entregue por Bolsonaro ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), no dia nove de agosto. O Auxílio Brasil deve ampliar o valor, que só deve ser definido em setembro, e o número de beneficiários.

Na época, o presidente afirmou que o tem atuado com responsabilidade e preocupação social. “São propostas para dar transparência e responsabilidade aos gastos, incluindo aí o viés social do nosso governo. Sabemos que a pandemia trouxe uma inflação para alimentos para o mundo inteiro e não podemos deixar desassistidos os mais vulneráveis”, disse.

O presidente Jair Bolsonaro prometeu um aumento de, no mínimo, 50% no valor médio do Bolsa Família, que atualmente é de R$ 189, poderia ir para R$ 283,50.

A estratégia não é nova. Surfar na popularidade de atletas vencedores em Copas do Mundo e Olimpíadas já é tradição no meio político, e desta vez não é diferente. Em tempos dominados por notícias ruins relacionadas à pandemia, governadores, prefeitos e parlamentares associam suas imagens a medalhistas em Tóquio para tentar conquistar a simpatia de parte da torcida digital. Desde que os Jogos começaram pipocam nas redes fotos e testemunhos de apoio ao esporte nacional.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), que era o gestor da cidade nos jogos de 2016, é medalha de ouro na categoria "empolgação" com a Olimpíada. Interessado em defender o legado da Rio 2016, Paes já publicou 37 tuítes sobre o tema (28% de um total de 133 mensagens) desde o dia 23, data da abertura dos Jogos.

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Em tom bem-humorado, Paes procura mostrar sua "aptidão esportiva", ora andando de skate, ora lembrando do dia em que "disputou" uma corrida contra Usain Bolt, a lenda do atletismo mundial que se tornou tricampeão olímpico no Rio. Também fez questão de compartilhar uma foto em que aparece próximo à ginasta Rebeca Andrade, primeira brasileira (paulista) a conquistar medalhas olímpicas na modalidade.

A oposição notou que, antes de Paes publicar a foto, foi apagada a imagem de Carlos Arthur Nuzman, ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro que já foi preso pela Operação Lava Jato e é suspeito de ter comprado votos para que o Rio fosse escolhido como sede em 2016. A ausência virou motivo de piada nas redes.

O governador do Rio, Cláudio Castro (PSC), não fica atrás. Político de pouca expressão nacional e baixa popularidade - assumiu o posto em 2020 após o impeachment de Wilson Witzel -, Castro faz questão de cumprimentar os medalhistas e, quando possível, destacar a importância do Estado na conquista.

O sucesso de Rebeca também é reivindicado pelos petistas, já que a atleta iniciou sua trajetória no esporte como integrante de um projeto social desenvolvido pela Prefeitura de Guarulhos, sua cidade, durante a gestão do prefeito Elói Pietá (PT).

No Rio Grande do Norte, a governadora Fátima Bezerra (PT) foi além. Publicou um vídeo no Twitter no qual "convoca" o artista Guaraci Gabriel a fazer uma escultura para homenagear o primeiro surfista campeão olímpico Ítalo Ferreira, que é de Baía Formosa (RN). O "presente" deverá ter o nome de Fátima, que deve concorrer à reeleição, na placa.

Entre os possíveis presidenciáveis, passar a imagem de incentivador do esporte é estratégia unânime. Ciro Gomes (PDT), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), João Doria (PSDB) e Eduardo Leite (PSDB) cumprimentam os vencedores pelas redes e destacam programas que já desenvolveram ou desenvolvem em prol do esporte. Lula ainda postou fotos treinando boxe, nadando ou andando de skate.

O governador do Rio Grande do Sul recepcionou os gaúchos medalhistas com uma homenagem no Palácio Piratini, mas não sem fazer propaganda de seu programa na área.

Em disputa direta com Leite pela vaga de candidato ao Planalto em 2022 pelo PSDB, o governador paulista prepara também a sua festa em casa. Como mostrou ontem a Coluna do Estadão, Doria homenageará os atletas paulistas ou radicados no Estado que brilham nos Jogos de Tóquio com uma comenda. O mesmo deve ocorrer nas cidades dos atletas, como Guarulhos, casa de Rebeca, ou São Joaquim da Barra, onde mora o velocista Alison dos Santos.

Já o presidente Jair Bolsonaro, que gosta de ressaltar seu "histórico de atleta", tem sido mais tímido. Desde que os Jogos começaram, em 23 de julho, ele só usou o Twitter para dar os parabéns aos skatistas Rayssa Leal e Kevin Hoefler, ambos medalhistas de prata. Na ocasião, aproveitou para dizer que seu governo reduziu o imposto sobre importação de skate.

Em Niterói, o prefeito leva a homenagem no sobrenome. Axel Grael (PDT) é irmão dos medalhistas Torben Grael e Lars Grael e tio, portanto, de Martine Grael, bicampeã olímpica na vela em Tóquio. Velejador como toda a família, Axel comemora duas vezes e aproveita para divulgar o projeto municipal que incentiva a prática do esporte. Desde que Martine e Kahena Kunze levaram o ouro, o prefeito já postou 17 tuítes para homenagear a dupla e destacar a importância da modalidade.

A iniciativa dos políticos, no entanto, pode não encontrar respaldo entre os atletas. Ao retornar ao Maranhão como campeã olímpica de skate, Rayssa Leal se negou a posar para fotos ao lado de políticos locais. Motivo: não recebeu apoio deles enquanto atleta.

'Madrinha' do skate

No ranking dos políticos que tentam faturar com o sucesso dos medalhistas brasileiros, uma pode se considerar vencedora: a deputada Luiza Erundina (PSOL-SP), que liberou a prática de skate em São Paulo quando assumiu o cargo de prefeita, em 1989. Seu antecessor, Jânio Quadros, havia proibido o esporte na cidade e liberado a Guarda Civil a quebrar skates de quem tentava furar o veto. Desde que revogou a lei da censura do skate, Erundina passou a ser considerada a "madrinha" do esporte, hoje "vovó do skate". Depois das três medalhas de prata conquistadas por brasileiros nos primeiros Jogos Olímpicos da modalidade, Erundina virou "medalha de ouro", com direito a agradecimento público direto de Tóquio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

À frente nas pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais em 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera também as redes sociais, tendo superado o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em popularidade na web. Segundo ranking elaborado diariamente pela Quaest Consultoria, batizado de Índice de Popularidade Digital (IDP), Lula superou Bolsonaro no dia 18 de maio, quando o ex-chanceler olavista Ernesto Araújo depôs na CPI da Covid-19.

Em 11 de maio, durante depoimento do ex-Secom Fabio Wajngarten, Bolsonaro estava com 83,38 pontos e Lula com 57,35. Após uma semana, o petista bateu 73,52 contra 72,89 do atual presidente.

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No dia seguinte, 19, quando o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi ouvido pela comissão, o petista seguiu liderando o índice, com 72,23 contra 70,22. O campo digital foi um dos mais influentes nos resultados eleitorais dos últimos anos e também onde Bolsonaro montou sua campanha de 2018, que o levou à vitória.

“Lula continua sendo o candidato de oposição com melhor desempenho digital entre os concorrentes porque seu legado econômico foi forte, variável definitiva nas eleições presidenciais”, disse o cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest, ao site da revista Veja, que divulgou os dados neste sábado (22).

O estudo coleta dados em redes sociais e buscadores — como Twitter, Instagram e Google Search — e leva em consideração indicadores como o número de seguidores, a capacidade de promover engajamento e a quantidade de reações positivas às mensagens postadas. Com essas informações, a Quaest confere uma pontuação de 0 a 100 de cada presidenciável.

Levantamento realizado pelo banco Modalmais e a consultoria AP Exata aponta que cerca de 43,7% avaliam o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como "ruim e péssimo", com oscilação de 0,1 ponto porcentual para menos em relação à última semana. O levantamento leva em consideração as pesquisas de opinião e publicações em redes sociais.

O porcentual de pessoas que avaliam a gestão positivamente é de cerca de 31,6%, apresentando uma queda de 0,3 p.p desde o último levantamento. Já aqueles que consideram o governo regular chegam a 25,8%, com aumento de 1,5 p.p.

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De acordo com o estudo, se a tendência negativa na aprovação se mantiver nas próximas semanas, é possível que a marca fique abaixo dos 30%.

As publicações que mencionam Bolsonaro tiveram uma acentuada queda na popularidade após o pronunciamento do presidente na última terça-feira. As menções positivas não ultrapassaram os 30% por dois dias, apesar da recuperação de 6 p.p na média semanal.

Segundo o estudo, os movimentos do presidente para se colocar como um defensor das vacinas no enfrentamento à pandemia não convenceram os internautas. Diversos vídeos do mandatário negligenciando a imunização voltaram a viralizar nas redes. O anúncio da criação do Comitê Nacional de Combate à Pandemia também não reforçou a ideia de que Bolsonaro quer ouvir outros segmentos da sociedade.

O anúncio da Butanvac, a vacina contra a covid-19, 100% nacional, que será desenvolvida pelo Instituto Butantan, reforçou a narrativa de que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), tem sido protagonista no processo de imunização no Brasil. A notícia surgiu como contraponto às dificuldades do governo federal na compra de vacinas. Além disso, o ministério da Saúde tem reduzido a previsão de entrega dos imunizantes constantemente.

Com o enfraquecimento da ala ideológica do governo - que coloca em risco nomes como Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores, e Filipe Martins, assessor especial da presidência -, o astrólogo Olavo de Carvalho retorna ao debate. O professor reforçou os ataques à ala militar do Planalto, afirmando que está em curso um "golpe de estado comunista" e questionando "de que lado as Forças Armadas ficarão". Seus seguidores nas redes, entretanto, se mostraram incomodados com a suposta falta de defesa de Bolsonaro aos aliados.

Segundo o estudo, há quatro fatores que podem trazer o impeachment de volta ao radar: a tendência de queda na credibilidade do presidente da República, que foi impulsionada pela gestão da pandemia; a pressão popular sobre o Congresso; o apetite do Centrão por cargos no primeiro escalão do governo; e o protagonismo dos governadores no combate ao coronavírus. Esses fatores têm impedido a militância bolsonarista de impor sua narrativa nas redes. Se a tendência se mantiver, a ideia do impedimento de Bolsonaro tende a ganhar força.

O levantamento também indica que a alta nos preços de alimentos, gás de cozinha e combustíveis seguem causando reclamações nas redes. Durante a semana, as queixas se concentraram, principalmente, nos preços dos ovos de Páscoa. Com a perda do poder de compra, os internautas consolidam uma percepção real da inflação. De forma geral, porém, ainda não culpam o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Em meio à pandemia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conseguiu estabilizar sua popularidade entre as classes mais baixas. De acordo com o levantamento da parceria Exame/Ideia, publicado nesta sexta-feira (23), a aprovação do mandatário é de 39% nas camadas com menor renda.

Após a queda de quase dez pontos percentuais, observada entre março e maio, o índice de aprovação de Bolsonaro aumentou gradualmente e permanece em torno de 40% desde setembro.

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Ainda de acordo com o estudo, 39% dos brasileiros desaprovam a gestão, mesmo índice dos que estão satisfeitos. Outros 21% não aprovam ou desaprovam e 1% não respondeu.

A região Norte é a que mais apoia o presidente, com 57% da população favorável. Em seguida estão as regiões Centro-Oeste (48%) e Sul (47%). “O Norte lidera o ranking de popularidade do governo porque concentra uma boa parcela de brasileiros pobres que foram beneficiados pelo auxílio emergencial”, analisou o fundador do IDEIA, Mauricio Moura.

“No Centro-Oeste, por outro lado, o agronegócio, o único setor da economia que deve crescer este ano, é pujante, o que justifica a popularidade do governo”, acrescentou Mauricio.

Em relação à classe social, famílias que recebem entre três e cinco salários mínimos representam 43% dos apoiadores de Bolsonaro. A taxa é um pouco maior se comparada às famílias com renda de até três salários mínimos, que representam 40%.  

A pesquisa foi ouviu 1.200 pessoas, por telefone, entre os dias 19 e 22 de outubro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos. 

Uma pesquisa publicada pela Revista Fórum, realizada em parceria com a Offerwise, apontou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é considerado pela opinião popular, o melhor presidente que o Brasil já teve desde a redemocratização. De acordo com os dados, 36,5% dos brasileiros acreditam que, entre os oito chefes da nação que lideraram o país desde a eleição de José Sarney, o petista é o que mais se destacou. 

Atrás de Lula está o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), com 31,6%. A popularidade de Bolsonaro se dá entre os mais velhos, ricos, evangélicos e moradores do Norte e Sul do país. Já no terceiro lugar, está Fernando Henrique Cardoso (PSDB), com 17,5%. Os demais ex-presidentes têm menos de 5%.

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A região que Lula se destaca é no Nordeste. O ex-presidente petista é o preferido para mais da metade dos moradores da região com 52,4% dos entrevistados, aprovando sua gestão. Além dos nordestinos, a pesquisa também apontou que ele segue popular entre mulheres e a geração mais jovem do Brasil. Mesmo no Centro-Oeste, a popularidade do ex-presidente está em alta com 44,6% enquanto Bolsonaro tem 28,5%.

Nas outras regiões do país, Bolsonaro é o preferido, especialmente nas regiões Norte, onde o atual presidente tem 44,2% da preferência e Lula, 26,6%, e no Sul, onde Bolsonaro é o melhor para 33,6% e Lula para 26,7%. No Sudeste, os dois têm empate técnico (dentro da margem de erro).

Apesar de não ter números significativos na votação Dilma Rousseff, a primeira mulher a ocupar a cadeira da presidência no país, tem maior preferência entre as mulheres. Porém, não conseguiu recuperar sua imagem após o impeachment de 2016, ficando à frente apenas de Michel Temer e Fernando Collor.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, tem enfrentado maior rejeição nas redes sociais por sua postura na pandemia do novo coronavírus do que pelas crises políticas vividas por seu governo. Dados do Twitter levantados pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV/Dapp) a pedido do jornal O Estado de S. Paulo mostram que o presidente perdeu capacidade de atrair novos seguidores desde março, quando pediu o fim do isolamento social. Esse foi também o momento em que recebeu mais comentários negativos na rede social.

O pronunciamento na televisão no dia 24 de março, no qual o presidente classificou a pandemia como "histeria", foi o momento em que ele mais ganhou seguidores (o saldo do dia foi de 32.178) e mobilizou o maior número de menções a seu nome: 655.133 comentários. Porém, segundo o estudo, 59% desses comentários foram negativos, 40%, positivos e 1%, neutro.

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O discurso na televisão, no entanto, representou um ponto de virada nas redes sociais do presidente, de acordo com o estudo.

Desde o dia seguinte, ele passou a apresentar queda significativa em seu saldo de novos seguidores e até 22 de maio não havia conseguido se recuperar, chegando a perder seguidores, de acordo com a análise.

Para o diretor de Análise de Políticas Públicas da FGV, Marco Aurélio Ruediger, o governo falhou na avaliação sobre o impacto que a pandemia teria.

Isso fez com que Bolsonaro perdesse uma parte do capital político de apoio que parte do centro emprestava para a direita. "A pandemia turbinou uma crise política que já estava à vista." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O índice de popularidade de Boris Johnson sofreu a maior queda em uma década para um primeiro-ministro conservador, devido ao escândalo sobre seu influente e polêmico assessor Dominic Cummings, indica uma pesquisa publicada nesta quarta-feira (27).

Enquanto o primeiro-ministro se prepara para enfrentar os ataques da oposição na sessão semanal de perguntas na Câmara dos Comuns, uma pesquisa do instituto YouGov para o jornal The Times mostra que a vantagem dos conservadores sobre os trabalhistas caiu nove pontos em uma semana.

A pesquisa mostra o apoio de 44% dos entrevistados ao partido de Johnson, quatro pontos a menos que na semana passada, e de 38% ao Partido Trabalhista, cinco pontos a mais.

O último líder conservador que viu uma queda tão rápida de sua vantagem foi David Cameron durante a campanha para as legislativas de 2010.

Uma pesquisa do jornal Daily Mail mostra ainda que o índice de aprovação de Johnson caiu de 19% para menos de 1% em apenas alguns dias.

A queda do apoio da opinião pública se soma a uma sensação crescente de rebelião interna a respeito da gestão do escândalo de Cummings: quase 40 deputados conservadores exigiram ele deixe o cargo de "assessor especial" e um secretário de Estado pediu demissão na terça-feira como forma de protesto.

O Executivo defende há vários dias o braço direito do primeiro-ministro. Nesta quarta-feira, o apoio veio do ministro de Governo Local, Robert Jenrick.

"É o momento para que sigamos avançando", declarou à BBC, insistindo que Cummings não infringiu, como é acusado, as regras de confinamento impostas pelo governo em 23 de março.

Cummings fez uma viagem de 425 quilômetros de carro, de Londres a Durham, nordeste da Inglaterra, no momento mais grave da crise do coronavírus, com a esposa e o filho de quatro anos.

Sob forte pressão durante o fim de semana, Cummings explicou na segunda-feira que, temendo estar infectado pela Covid-19, os três seguiram para a casa de seus pais em Durham porque precisavam de pessoas para cuidar do filho.

As viagens estavam proibidas naquele momento e os britânicos ainda não têm autorização para visitar suas famílias.

Cummings, que recebeu o apoio de Johnson, não disse que se arrependeu nem pediu desculpas. Ele também afirmou que não considera pedir demissão.

A popularidade do presidente dos EUA, Donald Trump, chegou ao nível mais baixo desde 17 de novembro - antes da chegada da pandemia de coronavírus ao país. De acordo com o site Real Clear Politics, que calcula a média diárias de pesquisas de opinião, o índice de aprovação do presidente chegou nesta segunda-feira, 25, a 43,9%. A rejeição ao governo de Trump está em 53,9%.

O pior momento vivido pelo presidente, segundo o site, foi no dia 13 de dezembro de 2017, quando ele registrou 58% de rejeição e apenas 37% de aprovação.

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Com aparições diárias na Casa Branca para falar sobre o combate ao vírus, Trump chegou a melhorar seus números. Em 27 de março, tinha 47,3% de aprovação, bem perto dos 49,3% de rejeição. Foi seu melhor momento desde a posse, em janeiro de 2017.

No entanto, a imagem do presidente acabou se desgastando com as aparições diárias. Algumas, foram desastrosas. Em 24 de abril, por exemplo, Trump sugeriu injetar alvejantes no corpo para combater o vírus.

A queda de popularidade se reflete também nas pesquisas nacionais entre ele e o democrata Joe Biden, adversários na eleição presidencial de novembro. Ontem, a Fox News, emissora preferida do conservadorismo americano, divulgou sua pesquisa que mostra Biden com vantagem de 8 pontos porcentuais: 48% a 40%.

Após ser alvo de panelaços pelo País durante vários dias seguidos e fazer um pronunciamento criticando o isolamento da população durante a pandemia do novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro afirmou não estar preocupado com popularidade.

"Estou vendo aqui que estou apanhando direto. Não estou preocupado com a minha popularidade. Eu tenho uma missão de quatro anos. Se vai ser oito, a gente vai ver em 22. Deus e o povo vão decidir", disse o presidente ao deixar o Palácio da Alvorada nesta quarta-feira (25).

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Bolsonaro declarou que o "caos" está "na nossa cara" e defendeu mudança na orientação de isolamento para que as pessoas possam voltar aos seus postos de trabalho e evitar um "colapso" na economia brasileira. Em linha com ele, reforçou Bolsonaro, está o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O chefe do Executivo federal voltou a falar em comoção exagerada e "histeria" diante da pandemia. "Nós temos que tomar decisões neste momento difícil. Não é eu procurar a mídia e ter um discurso de calamidade, de histeria, como se eu fosse o pai de todos os brasileiros. Eu sou pai, entre aspas, para conduzir o destino do Brasil."

A aprovação do presidente Sebastián Piñera caiu para 6%, a pior avaliação de um presidente chileno desde o retorno da democracia, em 1990, segundo pesquisa do Centro de Estudos Públicos (CEP), o instituto mais confiável do país.

O levantamento mostrou que o apoio ao presidente conservador caiu 19 pontos porcentuais ante levantamentos anteriores, enquanto a rejeição subiu 32 pontos e chegou a 82%. A pesquisa mostrou ainda que 47% consideram que a democracia no Chile funciona mal ou muito mal. 

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<p>Nesta sexta-feira (13), o cientista político Adriano Oliveira faz uma análise sobre os últimos anos do cenário político brasileiro. Ele aponta que em 2010 Lula (PT) saiu da presidência com uma aprovação superior a 80%, tendo uma aprovação majoritária entre várias classes da população. Essa aprovação levou a eleição de Dilma Rousseff, e sua consequente reeleição em 2014, mesmo ano em que a Operação Lava Jato surge. Com méritos e deméritos, a operação atingiu fortemente o lulismo e sua popularidade, levando ao impeachment de Dilma em 2016.</p><p>Em 2018 Lula foi preso e seu candidato Fernando Haddad perde a eleição para Jair Bolsonaro, que convidou Sérgio Moro para assumir um ministério, ele que é conhecido como algoz do PT / Lulismo. Para Adriano esses três personagens: Lula, Bolsonaro e Moro continuarão presentes e atuantes na política brasileira na próxima década, isso se não houver nenhum escândalo que os afaste.&nbsp;</p><p>O podcast de Adriano Oliveira tem duas edições, nas segundas e nas sextas-feiras. Além disso, também é apresentado em formato de vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h, na fanpage do LeiaJá.</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>
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