Tópicos | Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

Pernambuco foi um dos dois estados brasileiros que conseguiu cumprir a meta estabelecida pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), em 2015, para o terceiro ano do ensino médio. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (8), por meio de coletiva de imprensa com o ministro da Educação, Mendonça Filho.

Ao lado apenas do Amazonas, Pernambuco teve resultado de quatro pontos e alcançou a expectativa planejada para o ano passado, que era de 3,9. Já o estado da região Norte do Brasil atingiu 3,7 pontos, enquanto era esperado  uma pontuação de 3,3. 

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Já em relação ao ensino fundamental 2, que avalia os estudantes do nono ano, antiga oitava série, Pernambuco alcançou os 4,1 pontos, superando a meta prevista, que era de 3,9. Entretanto, a meta atingida pelo Estado foi a menor em relação aos outros que também alcançaram as expectativas. Foram eles: Amazonas (4,4), Ceará (4,8), Goiás (4,9) e Mato Grosso (4,6).

Na avaliação proposta aos alunos do sexto ano do ensino fundamental 1, correspondente à quinta série, mais uma vez Pernambuco superou o índice projetado, com seus cinco pontos. Apenas Amapá, Distrito Federal e Rio de Janeiro não conseguiram atingir as metas.

 

A secretária da Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Maria Beatriz Luce, diz que o MEC e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) discutem mais metas intermediárias para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O objetivo é criar mais passos para estimular escolas e governos municipais e estaduais, tornando as metas mais factíveis. Atualmente o índice é divulgado de dois em dois anos.

"Essa é uma preocupação. A gente às vezes coloca uma meta muito difícil de alcançar, mas, se a gente decompõe em mais passos à parte, conseguimos estimular a gestão da escola, os professores, a comunidade escolar, os secretários municipais e estaduais", explica Maria Beatriz. "Não é abrir mão da qualidade de maneira alguma. O que estou dizendo é que temos que encontrar metas intermediárias ano a ano e não aquela meta da década".

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O Ideb é o principal indicador da qualidade do ensino básico no Brasil. Em uma escala até dez, sintetiza dois conceitos, a aprovação escolar e o aprendizado em português e matemática. O Ideb de 2013 foi divulgado pelo governo no início do mês. A meta estimada de 4,9 para anos iniciais foi a única cumprida pelo país, que obteve um índice de 5,2. A meta da década a que a secretária refere-se está no Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece o índice que deve ser cumprido em cada etapa de ensino nacionalmente.

"Estamos trabalhando para ver se nós conseguimos qualificar mais as medidas em geral e estabelecer metas intermediárias que vão estimulando as pessoas, no sentido de dar um tratamento pedagógico estimulante para o alcance de todas as escolas", acrescenta Maria Beatriz.

A secretária participou hoje (23) de debate na sede do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em Brasília, cujo tema era Os Desafios da Educação Brasileira à Luz do PNE. O ministro da Educação, Henrique Paim, também compareceu ao encontro. Ele destacou os avanços feitos pelo Brasil na educação nos últimos anos. O ministro citou, como exemplo, a média de anos de estudo dos brasileiros, que partiu de 2,6 anos em 1980 para os atuais 7,7 anos, número, no entanto, ainda inferior ao de países da América Latina.

Segundo Paim, devido ao processo tardio de atenção para a área, quando comparada aos demais países, o Brasil ainda demorará algum tempo para atingir o topo de indicadores. "Não podemos exigir que tenhamos uma resposta imediata do ponto de vista educacional e nem que estejamos situados nos exames internacionais nas primeiras posições. Temos uma barreira a ser superada e o esforço que temos que fazer é um esforço muito grande para que possamos avançar ainda mais".

Sobre o financiamento da educação, que pelo PNE deverá chegar a pelo menos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em dez anos, Paim disse que além de mais recursos, a área precisa também melhorar a gestão. O CFC colocou-se à disposição com profissionais para auxiliar principalmente na gestão municipal, onde estão os maiores gargalos.  

 

O Estado de Pernambuco subiu 12 posições e obteve o maior crescimento no ensino médio entre todos os estados da Federação, segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) nesta sexta-feira (5). Pernambuco alcançou a nota 3,6, e empatou com Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais na quarta colocação, ficando apenas 0,2 ponto a menos que Goiás, primeiro lugar no índice atual. O Estado ainda obteve crescimento de 16,1% em comparação com o Ideb anterior, sendo o estado com a maior evolução do País.

"Desde 2007, fizemos um investimento maciço em educação, com a construção e a reforma das escolas da rede estadual, o pagamento de bônus aos professores que atingissem as metas pactuadas, o monitoramento das escolas e um grande Pacto Pela Educação. Foi uma decisão do ex-governador Eduardo Campos, que tinha a certeza de que só poderíamos avançar se a questão da educação fosse enfrentada com seriedade.", afirmou o governador de Pernambuco, João Lyra Neto, segundo informações da assessoria de imprensa.

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As cidades pernambucanas que alcançarem o maior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) serão premiadas pelo Governo do Estado. De acordo com informações da Secretaria de Educação (SEE), as normas foram instituídas por meio da lei 14.923, publicada no Diário Oficial dessa terça-feira (19).

O poder público entregará um ônibus para transporte escolar rural ao município que obtiver, neste ano, o maior Ideb, aferido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pelo Ministério da Educação (MEC). Porém, as premiações não param por aí, uma vez que os docentes efetivos da rede de ensino dessas cidades ganharão tablets.

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Segundo a SEE, a concessão da premiação terá como referência os resultados obtidos no ano letivo de 2013 e que é condição essencial, para a concessão das premiações, a assinatura prévia dos municípios contemplados ao termo de adesão ao Programa Estadual de Transporte Escolar (Pete).

O montante de R$ 4 milhões está sendo destinado pelo Governo para a aquisição de 27 ônibus e R$ 7,8 milhões para a compra de tablets, beneficiando assim mais de oito mil professores. Ainda de acordo com a SEE, para o Pete, estão sendo investidos R$ 41,5 milhões.

A última vez que o Ideb foi calculado ocorreu no ano de 2011. Clique AQUI e saiba mais sobre o Índice.

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