Tópicos | Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) aumentaram a estimativa de inflação para este ano, pela sétima vez seguida. Também subiu a previsão para o crescimento da economia, no terceiro ajuste consecutivo.

A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país), desta vez, subiu de 3,86% para 3,98%.

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A informação consta do boletim Focus, pesquisa semanal do BC que traz as projeções de instituições para os principais indicadores econômicos.

Para 2020, a estimativa de inflação se mantém há oito semanas em 3,60%. A previsão para os anos seguintes também não teve alterações: 3,75% em 2021, e 3,50% em 2022.

As projeções para 2019 e 2020 estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Selic

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente definida em 4,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

De acordo com as instituições financeiras, no fim de 2020, a expectativa é que a taxa básica também esteja em 4,5% ao ano. Para 2021, as instituições estimam que a Selic encerre o período em 6,25% ao ano. A estimativa anterior era 6,13% ao ano. Para o final de 2022, a previsão segue em 6,5% o ano.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. A manutenção da Selic indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.

Atividade econômica

A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – subiu de 1,12% para 1,16%, neste ano. A estimativa das instituições financeiras para 2020 variou de 2,25% para 2,28%, na sétima elevação consecutiva. Para os anos seguintes, não houve alteração em relação à pesquisa anterior: 2,50% em 2021 e 2022.

Dólar

A projeção para a cotação do dólar caiu de R$ 4,15 para R$ 4,10, no fim de 2019, e permanece em R$ 4,10 no encerramento de 2020.

 

A estimativa de instituições financeiras para a inflação voltou a cair. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 4,15% para 4,11%. Os números constam na pesquisa Focus, publicação elaborada todas as semanas pelo Banco Central com estimativas para os principais indicadores econômicos.

Para as instituições bancárias, o IPCA em 2019 será de 4,10% e 4% em 2020. Para 2021, a projeção caiu de 4% para 3,95%. Essas estimativas estão abaixo da meta que deve ser atingida pelo BC para este ano e 2019. Em 2018, a meta é 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.

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Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic. Os bancos projetam que a taxa básica deve permanecer em 6,5% até o final deste ano. Para 2019, a estimativa é de aumento dos juros, terminando o período em 8% ao ano.

A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi mantida em 1,50%, neste ano. Para 2019, a estimativa é de 2,50%. Os bancos também projetam aumento de 2,50% do PIB em 2020 e 2021. Já a previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,70 no final deste ano. Para o fim de 2019, passou de R$ 3,68 para R$ 3,70.

A nova taxa Selic, divulgada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), entra em vigor, mas como consequência disso, a população deve colocar um freio na sua movimentação financeira. Vendas, empréstimos e uso de cartões de crédito podem sofrer redução por medo de maior endividamento. 

Com a finalidade de controlar a inflação, a Selic foi reajustada em 0,5 pontos, alcançando os 13,75%, mesmo número alcançado há seis anos. Por conta desse aumento os consumidores sofrem um impacto diretamente, afinal, as taxas de juros também sofrem alteração para mais. 

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De acordo com o economista, Djalma Guimarães, como as alíquotas dos cartões de crédito, cheque especial, empréstimos pessoal e consignado, compras à vista e a prazo passam a ser maiores. Com isso, o custo fica ainda maior para os consumidores, o que pode levá-los a consumirem menos, consequentemente, a pouca circulação da moeda. “O aumento da Selic é uma faca de dois gumes, pois o governo faz frente lançando títulos públicos, no entanto, aumenta o endividamento da população”, explica.

Guimarães também explica que somente nos primeiros quatro meses de 2015 a meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) já chegou a 4,52%, superando, a taxa central de 4,5% desejável para o ano, cabendo uma margem de tolerância de 2 pontos para cima ou para baixo.   

O economista também lembra que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), estabelecido pelo governo federal para fechar este ano é de 8,26%, porém, no primeiro quadrimestre e 2015 este número já alcançou os 8%, porcentagem acima da esperada.

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