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O senador Sérgio Moro (União-PR) quer blindar a definição do regime de metas de inflação da ingerência política. Ele propôs que mudanças no regime só possam ser decididas por unanimidade no Conselho Monetário Nacional. 

O ex-juiz acrescentou que, caso não seja possível alcançar a unanimidade, valerá a meta mais baixa. A proposta foi apresentada por meio de emenda à medida provisória (MPV 1158/2023) do novo governo que atualizou os nomes dos ministérios que participam do Conselho.

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A meta de inflação é determinada hoje pela maioria do Conselho Monetário Nacional, formado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. 

Para evitar a ingerência de um governo populista na definição das metas, o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), acredita que o ideal é assegurar que todos os integrantes concordem com qualquer alteração.

“A proposta estabelece que para fixar ou alterar as metas de inflação e os intervalos de tolerância, a decisão teria que ser por unanimidade. Isso visa proteger e blindar a nossa economia de interferências populistas, necessário para estabilidade e pro crescimento econômico nós termos a inflação em patamares controlados. Mas apelos populistas podem enfraquecer esse regime de metas. Ao estabelecermos a unanimidade blindamos a economia dessas interferências”, disse Moro.

Sérgio Moro acrescentou que, caso não seja possível alcançar a unanimidade, valerá a meta mais baixa. “Além disso, se prevê que: caso não se consiga a unanimidade que prevaleça dentre os três votos aquele que contempla a proposição de índices menores, fixando assim um viés de redução progressiva, decrescente, dos índices de inflação que vai proteger salário do trabalhador e impulsionar nossa economia”, complementou. 

A proposta de Sérgio Moro foi apresentada por meio de emenda à medida provisória do novo governo que atualizou os nomes dos ministérios que participam do Conselho.

*Com informações da Agência Senado

O ano de 2020 chegará com mais cobranças para os novos clientes dos bancos brasileiros. Mesmo que não façam uso do cheque especial, todos serão obrigados a pagarem até 0,25% sobre o valor do limite do crédito disponível - algo que até então não era cobrado. Caso use o cheque especial, o cliente fica isento da taxa e pagará juros de até 8% ao mês, equivalente a cerca de 150% ao ano. 

Segundo o InfoMoney, a regra funcionará da seguinte forma: quem tiver limite de até R$ 500 no cheque especial e não fizer uso do dinheiro não paga nada. Acima disso, o banco poderá cobrar até 0,25% sobre o valor disponível que exceder os R$ 500 - isso mesmo que o cliente não use o dinheiro. 

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Para quem já tem o serviço em vigor, a cobrança do percentual passa a ser permitida a partir do dia 1º de junho de 2020. Ainda segundo publicado pelo site, o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu que as instituições bancárias têm a obrigação de comunicar a incidência com 30 dias de antecedência. 

A partir de hoje (1º), clientes inadimplentes no rotativo do cartão de crédito devem pagar a mesma taxa de juros dos consumidores adimplentes. A mudança foi anunciada em abril pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que limitou os juros para essa modalidade, regulamentada por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

No entanto, as instituições financeiras ainda poderão cobrar multa e juros por atraso. No caso de valores de crédito rotativo parcelado, a cobrança deve ser a da operação de parcelamento. Com isso, os bancos terão aval para cobrar 2% de multa sobre a dívida total e 1% ao mês em caso de inadimplência.

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O CMN também determinou que o percentual de pagamento mínimo da fatura, que antes era de 15%, poderá ser estabelecido por cada instituição de acordo com a política de crédito adotada e o perfil dos consumidores.

Segundo o Banco Central, a mudança é para alinhar as regras dos cartões de crédito às normas das demais operações que preveem a manutenção da taxa original em situação de atraso no pagamento.

A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) afimou em nota que a medida tende a aumentar a competitividade no setor e possibilita maior eficiência na gestão de risco e concessão de crédito por parte dos emissores de cartão, que passarão a ter maior controle na definição do percentual de pagamento mínimo da fatura.

A nova taxa Selic, divulgada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), entra em vigor, mas como consequência disso, a população deve colocar um freio na sua movimentação financeira. Vendas, empréstimos e uso de cartões de crédito podem sofrer redução por medo de maior endividamento. 

Com a finalidade de controlar a inflação, a Selic foi reajustada em 0,5 pontos, alcançando os 13,75%, mesmo número alcançado há seis anos. Por conta desse aumento os consumidores sofrem um impacto diretamente, afinal, as taxas de juros também sofrem alteração para mais. 

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De acordo com o economista, Djalma Guimarães, como as alíquotas dos cartões de crédito, cheque especial, empréstimos pessoal e consignado, compras à vista e a prazo passam a ser maiores. Com isso, o custo fica ainda maior para os consumidores, o que pode levá-los a consumirem menos, consequentemente, a pouca circulação da moeda. “O aumento da Selic é uma faca de dois gumes, pois o governo faz frente lançando títulos públicos, no entanto, aumenta o endividamento da população”, explica.

Guimarães também explica que somente nos primeiros quatro meses de 2015 a meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) já chegou a 4,52%, superando, a taxa central de 4,5% desejável para o ano, cabendo uma margem de tolerância de 2 pontos para cima ou para baixo.   

O economista também lembra que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), estabelecido pelo governo federal para fechar este ano é de 8,26%, porém, no primeiro quadrimestre e 2015 este número já alcançou os 8%, porcentagem acima da esperada.

Resultados da balança comercial do primeiro trimestre de 2013 refletem a crise do setor cafeeiro. De janeiro a março deste ano, os ganhos com as exportações do grão ficaram em US$ 1,254 bilhão, 21,69% a menos que no mesmo período de 2012. Por outro lado, a quantidade exportada aumentou 10,25%, atingindo 392,8 mil toneladas, o que sinaliza que não há diminuição das vendas externas do produto, e sim, queda nos preços. Nos três primeiros meses deste ano, o preço médio de comercialização do café recuou 28,97% ante o mesmo período do ano passado. O governo espera frear a queda aumentando o preço mínimo da saca. O Conselho Monetário Nacional (CMN) deve votar o reajuste nesta segunda-feira (29).

Segundo o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, o preço mínimo da saca de 60 quilos de café não é reajustado desde 2009. Ele destacou que o governo financia de 75% a 80% desse valor para os produtores. Por isso, a elevação deve garantir caixa aos cafeicultores a fim de que segurem o produto e não sejam obrigados a vendê-lo pelos preços pouco vantajosos de agora.

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"Com preço mínimo [maior] o produtor não vai ser obrigado a colocar o café no mercado de imediato, pois terá amparo governamental", prevê. De acordo com ele, a crise atual é resultado de uma oferta elevada do produto aliada às oscilações de mercado causadas pela crise internacional.

Atualmente, o preço mínimo da saca de café arábica está em R$ 261,69 e o da saca de café robusta, em R$ 156,57. Segundo a assessoria de comunicação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os produtores reivindicam que o arábica suba para R$ 340 e que o robusta fique em R$ 180. O órgão ressaltou que o governo tem dialogado com os cafeicultores durante a crise.

Além da elevação do preço mínimo, o CMN aprovou em março a prorrogação da dívida dos cafeicultores com estocagem. Eles poderão pagar a partir de junho os débitos que venciam em abril e maio e parcelar os valores em até 12 vezes.

Para dar fôlego ao setor, são preparadas ainda outras medidas. De acordo com Silas Brasileiro, os produtores têm sinalização do governo de que haverá crédito para custeio, colheita e estocagem e opções de Prêmio de Equalização ao Produtor, subvenção econômica concedida ao produtor rural que se dispõe a vender seu produto pela diferença entre o preço mínimo e o valor do prêmio arremato em leilão. Segundo o presidente do CNC, a previsão é adotar as novas medidas neste semestre.

Brasileiro disse ainda que a expectativa dos cafeicultores é uma recuperação do preço do café já a partir da segunda quinzena de maio com o aumento do preço mínimo. Ele destaca, no entanto, que não há interesse em preço alto "excessivo". "Ao produtor isso não interessa, pois gera inflação e estimula plantios novos.”

O Brasil é o maior produtor de café do mundo e o segundo maior mercado consumidor, atrás apenas dos Estados Unidos. O país exporta aproximadamente 60% de sua produção, principalmente para os Estados Unidos, a Alemanha, o Japão e a Itália. Para a safra 2013/2014, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima uma colheita de 48,5 milhões de sacas do grão.

Os agricultores da Zona da Mata, que foram atingidos pela seca, receberam uma prorrogação de 10 anos do Conselho Monetário Nacional (CMN) para suas dívidas. Contudo, apenas nove dos 62 municípios que tem vocação canavieira serão beneficiados com a medida. O motivo, segundo a Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP), é a insensibilidade do governo estadual em decretar estado de emergência na mesorregião, mesmo com a situação já declarada em diversas cidades.

Somente participa da ampliação dos prazos, o agricultor dos municípios reconhecidos em emergência ou calamidade pública na esfera federal, mas, se o governo estadual decretar o estado de emergência de toda a Zona da Mata, como fez no Agreste e Sertão, os agricultores podem ser contemplados com o beneficio federal.

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Enquanto isso não acontece, a medida somente contempla os produtores de Bom Jardim, Carpina, Limoeiro, Nazaré da Mata, Orobó, Paudalho, Passira, Pombos e Vicência – já classificados em emergência na esfera nacional. Aliança, Macaparana e Timbaúba aguardam a análise federal.

O presidente da AFCP Alexandre Lima comenta que a seca provocou um déficit de 30% na produção dos fornecedores de cana do estado. “Ainda assim, o governo estadual não decretou emergência da Zona da Mata, o que vai impedir a participação dos produtores afetados no programa de renegociação das dívidas federais”.

O dirigente lembra que há cinco meses havia feito a solicitação ao coordenador estadual de combate a seca, o secretário da Agricultura, Ranilson Ramos e ao próprio governador Eduardo Campos.

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