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Nesta sexta-feira (28), um homem foi preso suspeito de ter induzido um menor de idade a esfaquear um adolescente de 16 anos por causa de um narguilé, que é utilizado para fumar tabaco aromatizado e, ocasionalmente, maconha. O caso aconteceu em Capanema, no sudoeste do Paraná, no dia 14 de fevereiro. 

A polícia aponta que o homem usou o celular do menor de idade para mandar áudios à vítima por meio de um aplicativo. Nos áudios, o suspeito dizia para vítima ir à praça para resolver a discussão sobre o narguilé. Foi nessa discussão que o adolescente foi esfaqueado, não resistiu aos ferimentos e morreu. 

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Segundo a rede RPC, o homem foi levado para a Delegacia de Capanema e, se condenado, pode pegar 16 anos de prisão. O menor de idade foi apreendido no mesmo dia do ocorrido e, em seguida, levado para o Centro de Socioeducação (Cense) de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. 

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira (29), o projeto de lei do Senado que criminaliza desafios, como o jogo da Baleia Azul, que podem estar relacionados a suicídios ou automutilação de crianças e adolescentes. Como o texto passou por alterações, ele deve ser votado novamente no Senado.

Pelo Código Penal, hoje quem induzir ou instigar suicídio só pode ser punido se a prática resultar na morte ou em ferimentos graves da outra pessoa. O PL 8.833/17, no entanto, altera esse artigo e passa a prever de seis meses a dois anos de prisão mesmo em casos em que a vítima não sofra lesões físicas.

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Segundo o substitutivo aprovado, da deputada Caroline de Toni (PSL-SC), há previsão de pena de um a três anos de prisão se houver lesão corporal grave ou gravíssima. Já em casos de morte, será de dois a seis anos de reclusão.

O PL também acrescenta qualificadoras para o crime - circunstâncias que podem aumentar a punição aplicada ao autor. Atualmente, a legislação já prevê aumento de pena se a indução ao suicídio ou automutilação for praticada por motivo egoístico, contra menor de idade ou se a vítima não puder resistir.

Com o projeto, a pena também vai aumentar se o crime acontecer pela internet, por rede social ou for transmitido em tempo real. Líderes ou coordenadores de grupo virtual receberão punição maior.

O PL estabelece, ainda, ocasiões em que o autor do crime deve responder por homicídio simples (de seis a 20 anos de prisão). São elas: quando a vítima for menor de 14 anos; não tiver o necessário discernimento sobre o ato (enfermos ou pessoas com deficiência mental); ou contra quem não puder oferecer resistência.

Em relação a esse mesmo grupo de pessoas, se o resultado for lesão corporal gravíssima, o autor poderá ser condenado de dois a oito anos de prisão, de acordo com o PL.

Após ser derrotada na eleição deste ano na disputa por uma vaga no Senado Federal, a ex-presidente Dilma Rousseff vem elevando o tom ao falar sobre o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Dilma, que já chamou o capitão da reserva de “despreparado”, lembrou que Bolsonaro foi condenado pela Justiça por ter dito que a deputada federal Maria do Rosário não merecia ser estuprada por ser “muito feia”, não fazendo seu “tipo”.

“Temer abandonou o programa Casas da Mulher. Bolsonaro votou contra a Lei Maria da Penha, se omitiu sobre a Lei do Feminicídio e já foi condenado por indução ao estupro”, escreveu nas redes sociais ao falar sobre o Dia Internacional de Enfrentamento da Violência contra a Mulher, celebrado nesse domingo (25).

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Dilma falou que, no Brasil, há 13 feminicídios por dia e mais de 50 mil estupros por ano. “A cada 11 minutos, uma mulher é estuprada e, a cada 7,2 segundos, uma mulher é vítima de alguma violência. E infelizmente calcula-se que apenas 10% dos casos de violência sejam registrados na polícia. Aqui, a violência contra a mulher é endêmica e atinge sobretudo a infância: 70% das vítimas de estupro são crianças e adolescentes”.

A ex-presidente também pediu pelo fim da violência contra a mulher. “No Brasil, embora tenhamos avançado muito nos governos do PT, ainda há muito o que fazer. E, agora, também para impedir a destruição do que já tinha sido conquistado. Nós criamos instrumentos para enfrentar esta tragédia: a Lei Maria da Penha, que criminaliza a agressão a mulher; a Lei do Feminicídio, que faz do assassinato de mulheres crime hediondo, com penas aumentadas; a criação das Casas da Mulher, para proteger as vitimas de violência. Denunciar os sinais da violência é um jeito de acabar com essa tragédia humana”, complementou.

O Centro de Pesquisa de Recarga sem fio e Instituto Coreano de ciências e tecnologias avançadas começaram a fazer um novo teste na cidade sul coreana de Gumi. O novo sistema de transporte público sem usar fio elétrico, nem combustível. Os ônibus vão ser recarregados nesse teste a partir da nova estrada com indução magnética, com o sistema de recarregamento sem frio. 

Para "abastecer" os ônibus, é necessário apenas dirigir em cima dessa estrada com carga magnética vindo dos cabos instalados. O teste, com duração de quatro meses, tem o custo de 630 mil dólares. 

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