O Instituto de Pesquisas UNINASSAU divulgou, nesta terça-feira (30), um levantamento sobre a situação dos pernambucanos na pandemia. Entre os dados revelados está o quesito emprego. Do total de entrevistados, 11% disseram ter perdido o emprego durante a pandemia.
Por outro lado, 58% disseram não ter perdido o emprego durante a pandemia, e outros 42% afirmaram ter tido a atividade profissional prejudicada ou ficaram sem ocupação. Só 1% não quis ou não soube responder ao questionamento.
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De acordo ainda com a pesquisa, a maioria dos profissionais que não tiveram seus empregos prejudicados nem foram demitidos tem ensino superior (66%). Já a porcentagem de quem perdeu o emprego foi igual em três níveis escolares: 12% para ensino fundamental I, 12% para ensino fundamenta II e mais 12% para ensino médio. Enquanto isso, 7% dos que ficaram sem emprego tinham ensino superior.
Por outro lado, a maioria (43%) dos profissionais que teve a atividade profissional prejudicada tem ensino fundamental II completo. Outros 34% têm ensino médio, 24% têm ensino fundamental I e 27% ensino superior.
Perfil por idade
Dos entrevistados, 9% tem de 18 a 24 anos; 21% tem de 25 a 34 anos; 22% tem de 35 a 44 anos; 30% tem de 45 a 59 anos; e 18% tem 60 anos ou mais. A maioria que perdeu o emprego tem de 25 a 24 anos, correspondendo a um total de 23% dos participantes. Já os profissionais de 35 a 44 anos foram os que mais tiveram a atividade de trabalho prejudicada, totalizando 38% dos entrevistados. Por outro lado, 78% dos participantes com 60 anos ou mais não tiveram seus trabalhos prejudicados nem foram demitidos.
Renda familiar
Em relação à renda familiar, a maioria (72%) dos entrevistados que não teve perda do emprego recebe mais de cinco salários mínimos. Já a maior parte dos profissionais que perdeu o trabalho durante a pandemia tem renda familiar de um salário mínimo, totalizando 18%. Por outro lado, a parcela maior (34%) de profissionais cujas atividades foram prejudicadas recebe de um a dois salários mínimos.
Amostragem
As entrevistas foram realizadas no período de 23 a 27 de março, por telefone, com 600 participantes. Os entrevistados tinham acima dos 18 anos e resultado final oferece 95% de confiabilidade, com margem de erro estimada em quatro pontos percentuais.