Tópicos | integrar

O governo de Michel Temer incluiu o ministro-chefe da Casa Civil na composição do Conselho da Câmara de Comércio Exterior (Camex). Órgão de deliberação superior e final da Camex, o colegiado é formado pelo presidente da República, que o preside, e também pelos ministros das Relações Exteriores; Fazenda; Agricultura; Indústria, Comércio Exterior e Serviços; Planejamento; além do secretário executivo da Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). A mudança consta de decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 28.

Nesta quarta, o presidente Michel Temer irá conduzir a 111ª Reunião do Conselho da Camex, que ocorrerá no Palácio do Planalto a partir das 15h. O grupo se reúne pelo menos uma vez a cada dois meses, ou sempre que convocado pelo seu presidente. Entre os participantes, estarão no encontro os ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Dyogo Oliveira (Planejamento) e o novo mais novo integrante do Conselho, Eliseu Padilha (Casa Civil).

##RECOMENDA##

O Sínodo de Bispos sobre a Família votou com ampla maioria um documento final de 94 parágrafos, que propõe "a integração" na Igreja dos divorciados que voltarem a se casar, após a análise de "caso a caso".

O texto foi entregue ao papa Francisco, que o divulgou ao público imediatamente.

Os 270 "padres sinodais", entre bispos e cardeais, que representam os bispos de todo o mundo, aprovaram a suspensão de várias proibições aos divorciados que se casarem novamente, entre elas a de serem padrinhos de batismo e de casamento.

Os padres sinodais insistem, contudo, em que é necessário um "discernimento", um exame "caso a caso", para autorizar o acesso aos sacramentos, como a comunhão e a confissão.

Com isso, os bispos fizeram algum movimento no sentido de uma Igreja mais acolhedora com os casais que vivem juntos, com os homossexuais e com os católicos em situação irregular, ecoando o pedido do papa argentino a favor de uma instituição que pare de julgar e de condenar.

Três parágrafos tiveram um consenso menor - sobretudo, os de número 85 e 86, dedicados a temas bastante sensíveis para a Igreja Católica. Superando a maioria mínima necessária de dois terços (177), os parágrafos 85 e 86 estão entre os menos votados, com 178 votos a favor e 80 contra.

Nesses parágrafos, os bispos sinodais propõem que "os batizados que tiverem se divorciado e voltado a se casar civilmente sejam reintegrados à comunidade cristã, na medida do possível, evitando gerar escândalo". O texto não especifica se poderão realizar a comunhão.

"Os divorciados que voltarem a se casar não devem se sentir excomungados e podem viver e envelhecer como membros vivos da Igreja, sentindo-a como uma mãe que acolhe sempre", acrescenta o texto.

O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, lembrou que se trata de propostas dirigidas ao papa, que decidirá se será necessário elaborar um documento papal sobre a família.

"Não se pode negar que, em algumas circunstâncias, a responsabilidade (da crise do casal) pode ser menor, ou anulada (...) As consequências de alguns atos não podem recair sobre todos por igual", defendem os prelados, ao se referirem aos divorciados.

No encerramento do sínodo, o papa Francisco elogiou a liberdade de expressão que reinou ao longo das três semanas de trabalho e criticou abertamente "os métodos não de todo benévolos" empregados pelos setores conservadores contra suas propostas de reforma.

"Um sínodo 'sem vencedores nem vencidos', por não oferecer saídas concretas", resumiu o diretor da Religião Digital, José M. Vidal, analisando a votação.

"Como faz sempre, a Igreja buscou a comunhão. [...] Mantém-se em critérios gerais e em orientações genéricas", completou Vidal.

Decepção para alguns

O espinhoso tema da homossexualidade foi abordado em apenas um parágrafo, no qual se reitera que a Igreja "respeita" os homossexuais, condena qualquer "discriminação injusta" e se opõe ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.

O restante desse parágrafo recomenda a Igreja a "acompanhar as famílias com um membro homossexual".

Para muitos dos presentes, tratar do tema da homossexualidade em uma reunião dedicada à família significou uma anomalia, enquanto para outros prelados, sobretudo africanos, o assunto continua sendo tabu.

"O que parece normal para um bispo de um continente pode ser estranho, quase um escândalo, para outro de outro continente", reconheceu o sumo pontífice.

Francisco decidiu convocar dois sínodos sucessivos sobre a família - um, em outubro de 2014, e o outro, em outubro de 2015 - para levar a Igreja a se atualizar frente às mudanças na sociedade moderna.

Na sexta-feira, em uma missa, o papa disse querer estimular a Igreja a "avaliar os tempos e a mudar com eles, permanecendo firme no Evangelho".

Sobre outro ponto importante, no Sínodo, os bispos reiteraram que a instituição aplicará "tolerância zero" em relação à pedofilia, comprometendo-se a colaborar "de forma estreita" com a Justiça.

A decisão do PSDB integrar a base da gestão do governador Eduardo Campos (PSB) divulgada, nesta segunda-feira (30), no site oficial da legenda, não foi comunicada ao líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Daniel (PSDB). De recesso parlamentar, assim como os demais deputados da Casa Joaquim Nabuco, o tucano afirmou estar viajando e ainda não estar ciente sobre a nova composição estadual que ocupará os espaços deixados pelo PTB. 

“Não fiquei sabendo. Vou me informar”, resumiu o parlamentar por telefone a equipe do Portal LeiaJá. Já questionado sobre a forma de atuação na Alepe o tucano garantiu não mudar sua forma de trabalho. “A postura da Assembleia não vai mudar, independente de qualquer cenário”, reforçou.

##RECOMENDA##

Daniel Coelho também já tinha se manifestado sobre o possível apoio do PSDB ao candidato do PSB que substituirá Campos e dito anteriormente em entrevista ao LeiaJá, respeitar a decisão do partido e ser neutro. “Eu já comuniquei ao presidente (estadual) Sérgio Guerra e a Aécio Neves, que caso venha se concretizar, eu não vou participar da campanha do PSB e não vou apoiar nenhum candidato a governo do PSB”. Agora com a participação na gest5ão estadual o deputado ainda não se posicionou  de como encarará a situação por afirmar não tomar conhecimento do acerto. 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando