Tópicos | IPCA

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registrou forte desaceleração em março ao fechar com variação de 0,43%, resultado que chega a ser 0,99 ponto percentual abaixo da taxa de 1,42% de fevereiro. Este é o menor resultado para os meses de março desde os 0,25% de março de 2012.

O IPCA-15, uma prévia do IPCA - a inflação oficial do país - foi divulgado hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado deste mês, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (Ipca-e), resultado do indicador acumulado em três meses, fechou em 2,79% no período de janeiro a março deste ano, ficando abaixo da taxa 3,5% registrada nos três primeiros meses de 2015 em 0,71 ponto percentual.

##RECOMENDA##

Redução

O IPCA-15 acumulado nos últimos doze meses fechou em 9,95%, com queda em relação aos 10,84% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2015, a taxa havia sido 1,24%.

A queda de preços entre fevereiro e março foi praticamente generalizada com retração em sete dos nove grupos de produtos, à exceção de Artigos de Residência (crescimento de 0,86% para 0,88%) e Vestuário (de 0,14% para 0,44%).

Os alimentos, que respondem por 46% do índice do mês e exercem impacto de 0,2 ponto percentual na composição do IPCA-15, mostraram, segundo apurou o IBGE, “significativa redução” na taxa de variação, indo de 1,92% de fevereiro para 0,77% em março.

Vários produtos apresentaram preços em queda, a exemplo do tomate (-19,21%) e da batata-inglesa (-4,61%). Contudo, os preços de alguns produtos continuaram em alta: cenoura (24,08%), frutas (6,11%) e a farinha de mandioca (5,94%).

A mediana das projeções para o IPCA de 2016 teve uma leve queda no Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (21)pelo Banco Central. Agora, a taxa está em 7,43% ante 7,46% da semana passada e de 7,62% de quatro semanas atrás.

O Banco Central já vem informando que vai focar não mais 2016, mas em 2017 na tarefa de levar a inflação para o centro da meta. No caso do ano que vem, a mediana permaneceu em 6,00%, mesmo valor registrado há quatro edições do documento.

##RECOMENDA##

No Top 5 de 2016, o ponto central da pesquisa ficou em 7,46%, contra 7,69% da última semana. Há quatro semanas, essa mediana estava em 8,13%. Para 2017, o grupo dos analistas que costumam acertar mais as estimativas revisou a perspectiva para o IPCA de 6,50% na última semana para 6,20%. Quatro edições atrás do boletim Focus, estava em 6,50%.

No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado em dezembro, a estimativa do BC para o IPCA de 2016 estava em 6,2% no cenário de referência.

Para a inflação de curto prazo, a estimativa para março teve uma leve queda, de 0,55% para 0,52% de uma semana para outra, ante taxa de 0,57% verificada há um mês. No caso de abril, a taxa ficou em 0,63%, contra 0,65% da semana da semana passada. Quatro semanas atrás estava em 0,66%.

Já as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente caíram levemente, passando de 6,61% para 6,60% - quatro edições atrás estavam em 6,83%.

Preços administrados

As projeções do mercado financeiro para os preços administrados de 2016 foram revisadas para baixo. De acordo com o Relatório Focus, a mediana das expectativas para este ano ficou em 7,20% nesta semana, contra 7,40% da semana passada. Estava em 7,50% há quatro semanas.

O Banco Central conta com uma forte desaceleração dos preços monitorados pelo governo para deixar o IPCA abaixo do teto da meta em 2016. Para 2017, a mediana das estimativas para os preços administrados sofreu leve elevação, indo de 5,50% na semana passada para 5,58% - há quatro semanas estava em 5,50%.

Em sua última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central revisou para baixo sua projeção para os preços administrados deste ano e manteve as expectativas para 2017. Na ata divulgada na semana passada, o Copom alterou a previsão de uma elevação de 6,3% para uma alta de 5,9% neste ano. Para 2017, a expectativa apresentada é de uma alta de 5,0%.

Para chegar a essa nova variação para este ano, o BC considerou hipótese de variação de 9,9% nas tarifas de ônibus, além de um recuo de 3,5% nos preços de energia elétrica (a última ata contava com uma alta de 3,7% na energia).

Outros índices

As previsões para o IGP-DI de 2016, que ficaram em 7,60% no Relatório Focus da semana passada, voltaram a cair no documento divulgado hoje pelo Banco Central. A mediana para o indicador deste ano recuou para 7,49% - um mês atrás estava em 7,84%. No caso do IGP-M de 2016, a taxa mediana passou de 7,77% para 7,73%, contra a expectativa de 7,75% apresentada um mês atrás.

Para 2017, a previsão central da pesquisa Focus para o IGP-DI ficou estável em 5,50%, mesma taxa de quatro semanas atrás. Em relação ao IGP-M, o ponto central da pesquisa também foi mantido em 5,50%, igual ao registrado há quatro edições do Focus.

A estimativa para o IPC-Fipe, que mede a inflação para as famílias de São Paulo, teve uma queda, indo de 7,01% para 7,00% de uma semana para outra para o horizonte de 2016 - um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 7,04%. Para 2017, entretanto, a expectativa ficou mantida em 5,50% - estava em 5,40% um mês atrás.

O mercado financeiro fez, na última semana um movimento de revisão para baixo das expectativas de inflação. A mediana das projeções para o IPCA de 2016 teve uma queda no Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira, 14, pelo Banco Central. Agora, a taxa está em 7,46%, ante 7,59% da semana passada e de 7,61% de quatro semanas atrás.

O Banco Central já vem informando que vai focar, não mais 2016, mas em 2017 na tarefa de levar a inflação para o centro da meta. No caso do ano que vem, a mediana permaneceu em 6,00%, mesmo patamar registrado há quatro edições do documento.

##RECOMENDA##

No Top 5 de 2016, o ponto central da pesquisa ficou em 7,69%, contra 7,95% da última semana. Há quatro semanas, essa mediana estava em 8,13%. Para 2017, o grupo dos analistas que costumam acertar mais as estimativas manteve a perspectiva para o IPCA de 6,50%. Quatro edições atrás do boletim Focus, estava em 6,40%.

No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado em dezembro passado, a estimativa do BC para o IPCA de 2016 estava em 6,2% no cenário de referência.

Para a inflação de curto prazo, a estimativa para março teve uma leve queda, de 0,55% para 0,54% de uma semana para outra, ante taxa de 0,58% verificada há um mês. No caso de abril, a taxa ficou em 0,65%, mesmo valor da semana passada. Quatro semanas atrás estava em 0,66%.

Já as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente caíram, passando de 6,70% para 6,61% - quatro edições atrás estavam em 6,81%.

Preços administrados

As projeções do mercado financeiro para os preços administrados de 2016 estão estáveis. De acordo com o Relatório Focus, a mediana das expectativas para este ano ficou mantida em 7,40% nesta semana, mesmo valor do documento anterior. Estava em 7,70% há quatro semanas.

Para 2017, a mediana das estimativas para os preços administrados também permaneceu estável, estimada em 5,50% nesta, na última semana e no mês passado. Os valores foram mantidos, apesar de o Banco Central contar com uma forte desaceleração dos preços monitorados pelo governo para deixar o IPCA abaixo do teto da meta em 2016.

Em sua última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central revisou para baixo sua projeção para os preços administrados deste ano e manteve as expectativas para 2017. Na ata divulgada na semana passada, o Copom alterou a previsão de uma elevação de 6,3% para uma alta de 5,9% neste ano. Para 2017, a expectativa apresentada é de uma alta de 5,0%.

Para chegar a essa nova variação para este ano, o BC considerou hipótese de variação de 9,9% nas tarifas de ônibus, além de um recuo de 3,5% nos preços de energia elétrica (a última ata contava com uma alta de 3,7% na energia).

Depois que o grupo de instituições que mais acertam as projeções para a inflação no médio prazo (Top 5) apontou para uma inflação muito acima do teto da meta do ano que vem (de 6,00%), as demais participantes do Relatório de Mercado Focus também jogou para cima suas expectativas. De acordo com o documento divulgado nesta segunda-feira, 1º, pelo Banco Central, a mediana das projeções subiu de 5,65% na semana passada para 5,80% agora. Há um mês, estava em 5,20%.

No Top 5, a mediana permaneceu em 7,19% - quatro semanas atrás estava em 5,50%. Essa elite prevê também que o IPCA deste ano ficará em 7,79% ante taxa prevista anteriormente de 7,92% e de 7,44% verificada quatro semanas atrás. Todos os números já estão acima do teto da meta para o período, de 6,50%. A pesquisa geral, por sua vez, revelou alta de 7,23% das previsões para a inflação deste ano, para 7,26%. Quatro edições do Relatório Focus, o patamar era de 6,87%.

##RECOMENDA##

No caso das expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente, a mediana saiu de 6,91% para 6,82% de uma semana para outra - há um mês, estava em 6,94%. Para o curto prazo, houve correção das expectativas para a taxa para janeiro de 2016, que foi modificada de 1,05% para 1,06%. Um mês antes, estava em 0,85%. Para fevereiro, a mediana das previsões continuou em 0,85% (0,80% um mês atrás).

De acordo com o último Relatório Trimestral de Inflação, divulgado em dezembro, o BC projeta que a inflação encerre este ano em 6,2% no cenário de referência e em 6,3% pelo de mercado. Para 2017, a estimativa da autoridade monetária está em 4,8% pelo cenário de referência e de 4,9% pelo de mercado. Na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada, a instituição informou que houve aumento desses porcentuais nos dois casos em ambos cenários.

Essa piora das previsões para a inflação ocorreu depois de uma semana tumultuada para a política monetária. No primeiro dia do Copom, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, fez um comentário surpresa sobre as novas estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deste e do próximo ano. A ação seguinte do colegiado foi a manutenção dos juros básicos da economia em 14,25% ao ano. Até o comentário de Tombini, a expectativa maciça do mercado financeiro era de alta de 0,50 ponto porcentual da Selic.

Preços administrados

Continua a diminuir a sensação do mercado financeiro de que os preços monitorados ou administrados pelo governo darão trégua à inflação deste ano. De acordo com o Relatório de Mercado Focus, analistas estimam que esse conjunto de preços terá alta de 7,70%. Na edição anterior, a elevação prevista era de 7,62% e, na edição de um mês atrás, a projeção era de 7,50%. De qualquer forma, as projeções para esse conjunto de itens segue bem abaixo da alta vista no ano passado, que ficou em 18,07%.

No caso de 2017, a mediana das expectativas permaneceu em 5,50% pela oitava semana consecutiva. O BC conta com forte desinflação desse segmento este ano para levar o IPCA para o intervalo de 4,5% a 6,5% . No último Relatório Trimestral de Inflação de dezembro, o BC escreveu que, em 2016, a dinâmica dos preços administrados, aliados a outros componentes, são "fatores importantes do contexto em que decisões futuras de política monetária serão tomadas, com vistas a assegurar a convergência da inflação para a meta de 4,5% estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), em 2017".

Na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana passada, a previsão do BC para os administrados saiu de 5,9% para 6,3% e a de 2017 ficou em 5%. NO documento, o BC enfatizou a alta dos preços das tarifas de transporte público ocorrida em várias capitais do País.

 

IGPD-I

O Relatório de Mercado Focus mostrou que as projeções para o IGP-DI deste ano voltaram a subir, após terem disparado na semana passada. A mediana passou de 6,96% para 7,00% de uma semana para a outra. Quatro semanas atrás, estava em 6,14%. Para 2017, a perspectiva de alta de 5,50% desse indicador foi mantida. Quatro edições atrás da Focus, a mediana para o IGP-DI estava em 5,30%.

O boletim Focus trouxe também que o ponto central da pesquisa para o IGP-M de 2016 passou de 6,75% para 7,18% de uma semana para outra - um mês antes estava em 6,51%. No caso do ano que vem, a expectativa dos participantes é a de que o principal índice de inflação referência para reajuste de aluguéis suba 5,49%, de acordo com o boletim Focus - estava em 5,48% no levantamento anterior e em 5,20% no realizado quatro semanas antes.

O IPC-Fipe para 2016 passou de 6,14% para 6,27%, segundo a pesquisa Focus de hoje. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 5,81%. Para 2017, a inflação de São Paulo subirá, pelo boletim Focus, 5,18%, como já estava no levantamento anterior. Quatro edições atrás do documento estava em 5,00%.

Após um ano marcado por aumentos em preços administrados pelo governo, o ano de 2016 começa com fortes pressões justamente nos monitorados. Reajustes em energia elétrica, ônibus, taxa de água e esgoto, ICMS (principal imposto estadual), entre outros, devem impactar a inflação já em janeiro, listou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2015, os três primeiros meses do ano também foram marcados por aumentos em administrados, reajustes que acabaram gerando pressões de custos para outros itens. Essa contaminação fez com que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) terminasse o ano com 160 de seus 373 itens com alta superior a 10%. No início de 2015, eram 91 itens.

##RECOMENDA##

A coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, prefere não dar certeza de que essa dinâmica se repetirá em 2016, diante dos novos reajustes em monitorados. Tampouco, assegurou que os preços estarão livres dessa pressão. "Janeiro vai concentrar alguns reajustes expressivos e de peso no orçamento das famílias. A depender do que vai acontecer daqui para frente, pode ser ou não que se distribua, que contamine outros meses", disse.

Em janeiro, a protagonista da inflação deve ser a tarifa de ônibus urbano. Já foram anunciados aumentos no Rio de Janeiro (11,76%, desde 2 de janeiro), Belo Horizonte (8,82% em 3 de janeiro), São Paulo (8,57% em 9 de janeiro) e Salvador (10,0% em 2 de janeiro). Todas são cidades têm peso dentro do IPCA, segundo o IBGE.

Os transportes, aliás, serão os campeões de aumentos no primeiro mês do ano. Isso porque houve ainda alta de 8,57% no trem e no metrô de São Paulo, além de reajuste de 20,0% no ônibus interestadual em Goiânia em meados de dezembro.

No ônibus intermunicipal, as pressões virão de Rio de Janeiro (10,48% em 10 de janeiro), Belo Horizonte (12,66% em 3 de janeiro), Fortaleza (10,83% em 27 de dezembro) e Salvador (9,30% em 2 de janeiro). Haverá ainda impacto dos reajustes nas tarifas de táxi em Porto Alegre (7,82% em 5 de janeiro), Rio de Janeiro (10,5% em 2 de janeiro) e Recife (9,93% em 1º de janeiro).

No caso da taxa de água e esgoto, haverá aumento de 20,0% em Belém a partir de 23 de janeiro - a cidade estava havia sete anos sem reajustar a conta. Também ficaram mais caras as faturas em Fortaleza (8,47% em 19 de dezembro) e Campo Grande (10,36% em 3 de janeiro).

A energia elétrica, vilã de 2015, ainda aparecerá tímida em janeiro. Os aumentos a serem incorporados no IPCA incidiram sobre a parcela referente à contribuição para iluminação pública. Em São Paulo, a alta nesse item foi de 73% em janeiro. Já em Curitiba, o avanço de 18% começou em 8 de dezembro, mas não foi agrupado no IPCA do mês passado e, por isso, vai impactar em janeiro.

Outros aumentos virão do gás encanado no Rio de Janeiro (8,88% em 1º de janeiro) e dos cigarros (10% a 20%, conforme a marca, em 31 de dezembro).

O ICMS, principal imposto estadual, também será mais alto em janeiro em pelo menos três regiões do IPCA. Em Porto Alegre, as novas alíquotas passaram a vigorar em 1º de janeiro e incidem em diversos produtos, desde cerveja até energia elétrica e itens de comunicação.

Em Belo Horizonte, os porcentuais ainda não foram mapeados, mas devem incidir sobre grande quantidade de itens. Em Brasília, o ICMS aumentou a partir de janeiro para os combustíveis. Na gasolina, a alíquota passou de 25% para 28%, enquanto no diesel a mudança foi de 12% para 15%.

A alta de 0,96% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em dezembro de 2015 foi a maior para o mês desde 2002, quando o avanço foi de 2,10%, informou na manhã desta sexta-feira (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A inflação medida pelo IPCA fechou 2015 com alta de 10,67%, a maior taxa anual desde 2002 (12,53%). O resultado ficou próximo ao piso do intervalo das estimativas coletadas pelo AE Projeções, que ia de 10,66% a 10,88%, com mediana de 10,78%. Em 2014, o IPCA havia sido de 6,41%.

##RECOMENDA##

O resultado de dezembro veio igualmente próximo ao piso das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam uma taxa entre 0,95% e 1,12%, com mediana de 1,06%.

Transportes

Em dezembro, o grupo Transportes subiu 1,36% no IPCA de dezembro, pressionado principalmente pelo avanço de 37,07% nas passagens aéreas, informou o IBGE. Sozinhas, as passagens responderam por 0,14 ponto porcentual na alta de 0,96% no IPCA do mês passado.

Segundo o IBGE, os combustíveis, que nos dois meses anteriores se mantiveram na dianteira das contribuições, continuaram com seus preços em elevação, ainda que em menor intensidade. A alta ficou em 1,50%, sendo 1,26% o aumento do litro da gasolina e 2,80% o litro do etanol.

Ainda no grupo, destacam-se as tarifas dos ônibus interestaduais (2,35%), refletindo aumentos ocorridos em Goiânia (13,17%), Brasília (9,70%), São Paulo (3,50%), Fortaleza (1,66%) e Curitiba (1,47%).

Diante do avanço em Transportes e no grupo Alimentação e Bebidas (1,50%), os dois foram responsáveis por 66% da alta do IPCA em dezembro de 2015 (0,63 pp), informou o IBGE.

Vestuário

Os artigos de Vestuário subiram 1,15% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro, informou há pouco o IBGE. O órgão apontou que as pressões vieram tanto das roupas femininas (1,65%) quanto das masculinas (1,23%).

Além disso, também contribuiu para a alta do IPCA em dezembro o grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,70%), influenciado pelos itens plano de saúde (1,06%), serviços laboratoriais e hospitalares (0,95%) e artigos de higiene pessoal (0,90%). Já o grupo Despesas Pessoais (0,57%) sofreu pressão de despesas com excursão (5,76%), manicure (1,16%), cabeleireiro (1,09%) e empregado doméstico (0,43%).

2015

A inflação ficou acima dos dois dígitos em 2015 em sete das 13 regiões investigadas pelo IBGE. Em Curitiba, foi registrada a maior variação, com alta de 12,58%, acima da média do País, que ficou em 10,67%.

Também ficaram acima da média Fortaleza (11,43%), Porto Alegre (11,22%), São Paulo (11,11%) e Goiânia (11,10%). Ainda em dois dígitos, a inflação ficou em 10,52% no Rio de Janeiro e em 10,15% em Recife.

Os demais aumentos foram registrados em Campo Grande (9,96%), Belém (9,93%), Salvador (9,86%), Brasília (9,67%), Vitória (9,45%) e Belo Horizonte (9,22%).

Energia elétrica

A energia elétrica foi, de longe, a maior pressão individual sobre a inflação em 2015. Com uma alta média de 51,00%, as contas de energia adicionaram 1,50 ponto porcentual à taxa de 10,67% acumulada pelo IPCA no ano passado.

Os combustíveis, com alta de 21,43%, também pressionaram e acrescentaram 1,04 ponto porcentual ao IPCA. Só o litro da gasolina subiu 20,10% em média, enquanto o etanol ficou 29,63% mais caro.

Com isso, energia elétrica e combustíveis responderam, sozinhos, por 24% do IPCA de 2015.

A alta da energia elétrica levou o grupo Habitação a subir 18,31% no ano passado. O botijão de gás, com alta de 22,55%, também contribuiu, assim como a taxa de água e esgoto (14,75%), o condomínio (9,72%) e o aluguel (7,83%).

Marcado por aumentos como o da energia elétrica, da gasolina e de 15,09% no ônibus urbano, o ano de 2015 fechou com uma alta de 18,08% nos preços monitorados.

Serviços

Já os Serviços subiram em menor ritmo, 8,09% no ano passado, abaixo da inflação (10,67%). A principal pressão veio da alimentação fora do domicílio (10,38%), enquanto a maior baixa ocorreu em passagens aéreas, que ficaram 15,23% mais baratas, apontou o órgão.

Alimentação

Os gastos com alimentação e bebidas subiram 12,03% em 2015, o maior impacto de grupo na inflação (3,00 ponto porcentual) anual de 10,67%, informou o IBGE. Entre os alimentos consumidos em casa, a alta foi generalizada, e nos bares e restaurantes tampouco houve alívio.

Segundo o IBGE, vários produtos apresentaram fortes altas no ano passado, destacando-se a cebola (60,61%), o tomate (47,45%), a batata-inglesa (34,18%) e o feijão-carioca (30,38%), produtos importantes na mesa do consumidor. Também aumentaram de preço o cafezinho (15,67%) e a cerveja consumida fora de casa (13,21%).

Em cinco das 13 regiões investigadas pelo IBGE, a alta de alimentos subiu mais de 13%. Em Curitiba, houve a maior alta: 13,87%.

Apenas no mês de dezembro, o grupo Alimentação e Bebidas subiu 1,50% no IPCA. Os preços dos produtos consumidos em casa subiram 1,96% em média, bem mais do que a alimentação fora de casa, que avançou 0,65%.

Alguns itens apresentaram aumentos expressivos em dezembro, a exemplo de cebola (13,71%), tomate (11,45%), açúcar refinado (10,20%) e cristal (7,14%), feijão-fradinho (7,24%) e carioca (7,02%).

Na última rodada de coleta de 2015, a mediana das projeções para o IPCA de 2016 passou por um ajuste ao sair de 6,86% para 6,87% no Relatório de Mercado Focus. Quatro semanas atrás estava em 6,70%. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira, 4, pelo Banco Central, que se propôs à tarefa de colocar a inflação entre 4,5% e 6,5% este ano, levando o IPCA para o centro da meta apenas no ano que vem.

Em 2015, a mediana continuou em 10,72%, o que interrompe uma série de 15 semanas consecutivas em alta. Há quatro edições do documento, a mediana estava em 10,44%. No Top 5 de 2015, o ponto central da pesquisa continuou em 10,77%. Há quatro semanas, essa mediana estava em 10,61%.

##RECOMENDA##

Para 2016, o grupo dos analistas que costuma acertar mais as estimativas elevou ainda mais a perspectiva, que passou de 7,39% para 7,44%. Quatro edições atrás do boletim Focus, a estimativa estava em 7,07%.

Para a inflação de curto prazo, a projeção para dezembro permaneceu em 1,00% de uma semana para outra ante taxa de 0,85% verificada há um mês. No caso de janeiro, a taxa aumentou levemente de 0,84% para 0,85% de uma semana para outra. Quatro semanas atrás estava em 0,84%.

Já as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente voltaram a cair, passando de 6,98% para 6,94% - quatro edições atrás estavam em 6,99%.

Preços administrados

As projeções do mercado financeiro para os preços administrados de 2015 e 2016 ficaram estáveis na última coleta realizada em 2015. De acordo com o Relatório Focus, a mediana das expectativas para 2015 seguiu em 18,00% de uma semana para outra. Estava em 17,65% quatro edições atrás do documento.

Para 2016, a mediana das estimativas para os preços administrados permaneceu em 7,50%. Há um mês, a mediana das estimativas para essa variável estava em 7,35%. O Banco Central conta com uma forte desaceleração dos preços monitorados pelo governo para deixar o IPCA abaixo do teto da meta em 2016.

IGP-DI

As previsões para o IGP-DI de 2015 no Relatório Focus caíram mais uma vez no documento divulgado nesta manhã pelo BC. A mediana recuou de 10,80% para 10,79% - um mês atrás estava em 11,04%. Para 2016, a previsão central da pesquisa Focus para o IGP-DI permaneceu em 6,14% - quatro semanas atrás, estava em 6,17%.

Em relação ao IGP-M de 2016 (o de 2015 já foi divulgado), o ponto central da pesquisa avançou de 6,48% para 6,51% - quatro edições anteriores estava em 6,43%.

A estimativa para o IPC-Fipe, que mede a inflação para as famílias de São Paulo, seguiu em 10,84% de uma semana para outra para o horizonte de 2015 - um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 10,77%. Para 2016, a expectativa foi mantida em 5,81% de um levantamento para o outro - estava em 5,27% um mês atrás.

A mediana das projeções para o IPCA de 2016 teve uma leve queda no Relatório de Mercado Focus - o último divulgado pelo Banco Central neste ano. Agora, a taxa está em 6,86% ante 6,87% da semana passada e de 6,64% de quatro semanas atrás. Os dados foram apresentados na manhã desta segunda-feira (28) pelo Banco Central, que já avisou não focar mais 2016, mas, sim, 2017 em sua tarefa de levar a inflação para o centro da meta.

Em 2015, a mediana das previsões avançou de 10,70% para 10,72%, registrando a 15ª semana consecutiva em que há alta das estimativas para esta variável. Há quatro edições do documento, a mediana estava em 10,38%. No Top 5 de 2015, o ponto central da pesquisa permaneceu em 10,77%. Há quatro semanas, essa mediana estava em 10,56%. Para 2016, o grupo dos analistas que costuma acertar mais as estimativas elevou a perspectiva para o IPCA de 7,28% para 7,39%. Quatro edições atrás do boletim Focus, estava em 7,07%.

##RECOMENDA##

No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado na semana passada, o BC apresentou estimativa de 10,8% para este ano no cenário de referência. Pelos cálculos da instituição revelados no RTI, o IPCA para 2016 subiu de 5,3% para 6,2% no cenário de referência.

Para a inflação de curto prazo, a estimativa para dezembro subiu de 0,98% para 1,00% de uma semana para outra ante taxa de 0,85% verificada há um mês. No caso de janeiro do ano que vem, a taxa permaneceu em 0,84% de uma semana para outra. Quatro semanas atrás estava em 0,83%. Já as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente caíram, passando de 7,04% para 6,98% - quatro edições atrás estavam em 7,08%.

O mercado financeiro manteve as previsões para a inflação de 2017 a 2019 inalteradas em relação à semana passada, na abertura do Relatório Focus. Apesar disso, houve variação durante a semana. De acordo com o documento, o IPCA deve encerrar 2017, que é para onde o BC mira para levar a inflação para a meta, em 5,17%, como já revelava a pesquisa da última semana. Desde então, no entanto, a mediana das previsões ficou em 5,14%, até voltar para o patamar de 5,17%.

Para 2018 e 2019, não houve alterações de estimativas ao longo de toda a semana. Para os analistas consultados, a inflação de 2018 deve encerrar em 5,00% e a de 2019, em 4,50%.

O grupo dos cinco economistas que costumam ter as expectativas mais próximas da realidade no médio prazo - denominados grupo Top 5 - também manteve suas projeções para o comportamento da inflação nos próximos anos. O IPCA de 2017 ficou em 5,50%, mesma projeção da semana passada.

Para 2018, o dado também ficou estável em 5,50%. No caso de 2019, a mediana das previsões desse grupo permaneceu em 5,25%.

Preços administrados

Com o ano prestes a acabar, as projeções do mercado financeiro para os preços administrados de 2015 estão estáveis. De acordo com o Relatório Focus, a mediana das expectativas para este ano ficou em 18,00% nesta semana. Estava em 17,50% quatro edições atrás do documento.

Para 2016, a mediana das estimativas para os preços administrados também permaneceu estável, estimada em 7,50% nesta e na última semana. Há um mês, a mediana das estimativas para essa variável estava em 7,08%.

Essa piora das previsões para o ano que vem deve incomodar o Banco Central, que conta com uma forte desaceleração dos preços monitorados pelo governo para deixar o IPCA abaixo do teto da meta em 2016.

Em sua última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central voltou a revisar para cima sua projeção para os preços administrados de 2015 e 2016. Pelos cálculos do colegiado, o avanço será de 17,7% este ano, e não mais de 16,9% como constava na edição anterior. Para 2016, a diretoria prevê taxa de 5,9% ante variação de 5,8% apresentada na ata anterior.

Para estimar a elevação desses itens, o BC considerou uma alta de 52,3% da tarifa de energia elétrica este ano - na edição anterior, a previsão era de 51,7%. A diretoria também levou em conta a hipótese de elevação de 17,6% do preço da gasolina (antes estava em 15%) e de alta de 21,7% do preço do botijão de gás, substituindo a taxa de 19,9%.

O Banco Central ajustou nesta quarta-feira, 23, suas projeções para a inflação deste e do próximo ano, além de ter apresentado a primeira estimativa para 2017. Segundo o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), o IPCA de 2015 ficará em 10,8%, e não mais em 9,5% como constava do documento de setembro pelo cenário de referência. Pelo cenário de mercado, a taxa projetada também passou de 9,5% para 10,8%.

Para 2016, o BC já informou que conta com um processo de grande desinflação. Para o primeiro trimestre do ano, o IPCA deve ter alta de 9,2%, segundo o RTI. No segundo, a taxa projetada pelo BC é de 8,1% e, no terceiro, de 7,5%. Assim, no fechamento do ano, a inflação estará em 6,2% pela estimativa apresentada hoje - a anterior era de 5,3%. Todos estes dados são do cenário de referência.

##RECOMENDA##

No cenário de mercado, a expectativa do BC é que o IPCA fique em 9,2% ao final do primeiro trimestre de 2016, passe para 8,2% no segundo e atinja 7,6% no terceiro, encerrando 2016 em 6,3% - no RTI anterior, a estimativa de fim de ano era de 5,4%. Com estas projeções, o BC já consegue mostrar para o mercado financeiro sua teoria de que a inflação ficará entre 4,5% (centro da meta) e 6,5% (teto da meta), como tem reforçado por meio de discursos.

Administrados

Os grandes vilões da inflação de 2015 continuarão a apresentar altas, ainda que em proporção bem menor, nos dois próximos anos, de acordo com o RTI. Pelo documento, o BC revisou de 15,4% para 18,2% a elevação dos preços administrados este ano.

Para 2016, a taxa prevista pela instituição mudou de 5,7% para 5,9%. Pela primeira vez, o BC apresentou sua estimativa para esse conjunto de itens em 2017, quando deve ficar em 5,0%.

Para realizar as revisões para os preços administrados deste ano, o BC levou em consideração as hipóteses, para o acumulado de 2015, de variação de 20,7% nos preços da gasolina ante 17,6% da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada em 3 de dezembro.

No caso da energia elétrica, essa projeção considera como hipótese, também para o acumulado de 2015, um aumento de 51,6% ante 52,3% da ata passada. O Banco Central não divulgou as hipóteses do preço do botijão de gás.

O Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, apurou que essa decomposição dos preços administrados divulgados regularmente pelo BC deixará de constar dos documentos porque a avaliação é a de que se tratam de números já conhecidos pelo mercado.

Serviços

O relatório trouxe também uma previsão de redução de inflação de serviços a partir do 1º trimestre de 2016. Segundo o documento, a existência de defasagens explica parte da persistência que vem sendo observada neste segmento, uma vez que a queda recente do hiato do produto e do rendimento real ainda não tiveram impactos significativos.

O texto sugere ainda que outros fatores influenciam a inflação de serviços diretamente, como expectativas, ou indiretamente, por meio do repasse de aumentos de preços de outros grupos do IPCA.

Segundo o texto, a inflação de serviços tem se situado em níveis superiores ao da inflação medida pelo IPCA desde 2005, apesar de apresentar certo recuo em períodos recentes.

O Banco Central apresentou nesta quarta-feira, 23, o ponto de partida para, finalmente, cumprir a meta de levar a inflação a 4,5% em 2017. Segundo o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de dezembro, o IPCA encerrará 2017 em 4,8% pelo cenário de referência e em 4,9% pelo de mercado. É bom lembrar que a margem de tolerância para desvios de rota naquele ano será menor de 1,5 ponto porcentual para cima ou para baixo - até 2016, a banda é de 2 pp.

Essa primeira referência sobre o que projeta o BC para o IPCA de aqui a dois anos é que calibrará a confiança dos agentes econômicos nos discursos e na probabilidade de entrega dessa tarefa pela instituição. Neste ano, como já adiantou o presidente Alexandre Tombini, ele terá de escrever uma carta ao Ministério da Fazenda para justificar os motivos que levaram ao descumprimento dessa missão.

##RECOMENDA##

Pela abertura do Relatório de Mercado Focus da última segunda-feira, os analistas do setor privado passaram a projetar um aumento da taxa básica Selic, atualmente em 14,25% ao ano, já na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Até 15 dias antes, o consenso era o de que a Selic ficaria estável ao longo de todo 2016. Este RTI será fundamental para afinar as apostas.

Pelos discursos mais recentes do BC, a inflação do ano que vem deverá se situar entre o centro de 4,5% e o teto de 6,5%. A deste ano, ficará em dois dígitos. Além de contar com uma forte desinflação em 2016, a instituição também espera uma colaboração da atividade econômica, em recessão, para proporcionar alívio dos preços. Pelos cálculos da autoridade monetária, o Produto Interno Bruto (PIB) deve ter queda de 3,6% em 2015 e de 1,9% em 2016. De acordo com a Focus da última segunda-feira, o mercado projeta uma queda de 3,70% para este ano e de 2,80% para o próximo.

O detalhamento do RTI será feito pela primeira vez pelo novo diretor de Política Econômica, Altamir Lopes, às 11 horas. Durante a divulgação do Boletim Regional no início de novembro, ele foi o primeiro a dizer de forma clara que o foco do BC para a convergência da inflação para a meta passou de ser 2017 - até então, a comunicação do BC trazia a expressão "horizonte relevante para a política monetária".

Na última edição do RTI, em setembro, o presidente Tombini surpreendeu a todos ao aparecer de surpresa para a divulgação. No dia da divulgação do RTI do terceiro trimestre, o mercado financeiro estava em polvorosa, ainda sentindo os efeitos do primeiro rebaixamento do Brasil pela agência de classificação Standard & Poors, no dia 9 daquele mês. O dólar era comercializado a R$ 4,20 e, após o discurso de Tombini, diminuiu a tensão nos negócios naquele dia.

Mesmo com a aproximação do fim do ano, a mediana das projeções para o IPCA de 2016 subiu mais um degrau no Relatório de Mercado Focus. Agora, a taxa está em 6,87% ante 6,80% da semana passada e de 6,64% de quatro semanas atrás. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (21) pelo Banco Central, que já avisou não focar mais 2016, mas, sim, 2017 em sua tarefa de levar a inflação para o centro da meta. A mediana das previsões para 2017 é atualizada pela instituição a partir das 9 horas.

No caso de 2015, a mediana avançou de 10,61% para 10,70%, registrando a 14a semana consecutiva em que há alta das estimativas para esta variável. Há quatro edições do documento, a mediana estava em 10,33%. No Top 5 de 2015, o ponto central da pesquisa passou de 10,72% para 10,77%. Há quatro semanas, essa mediana estava em 10,53%. Para 2016, o grupo dos analistas que costumam acertar mais as estimativas, elevou a perspectiva para o IPCA de 7,21% para 7,28%. Quatro edições atrás do boletim Focus, estava em 6,98%.

##RECOMENDA##

##RECOMENDA##

No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC havia apresentado estimativa de 9,5% para este ano tanto no cenário de referência quanto no de mercado. Pelos cálculos da instituição revelados no RTI, o IPCA para 2016 subiu de 4,8% para 5,3% no cenário de referência e passou de 5,1% para 5,4% no de mercado. Na ata do Copom mais recente, o BC informou que suas projeções subiram ainda mais tanto no cenário de mercado quanto no de referência. Um novo RTI será divulgado depois de amanhã.

Para a inflação de curto prazo, a estimativa para dezembro subiu de 0,90% para 0,98% de uma semana para outra ante taxa de 0,82% verificada há um mês. No caso de janeiro do ano que vem, a taxa permaneceu em 0,84% de uma semana para outra.

Quatro semanas atrás estava em 0,82%. Já as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente voltaram a subir, passando de 7,01% para 7,04% - quatro edições atrás estavam em 7,13%.

A mediana das projeções para o IPCA de 2016 subiu mais um degrau no Relatório de Mercado Focus. Agora, a taxa está em 6,80% ante 6,70% da semana passada e de 6,50% de quatro semanas atrás. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (14) pelo Banco Central, que já avisou não focar mais 2016, mas, sim, 2017 em sua tarefa de levar a inflação para o centro da meta.

No caso de 2015, a mediana avançou de 10,44% para 10,61%, registrando a 13ª semana consecutiva em que há alta das estimativas para esta variável. Há quatro edições do documento, a mediana estava em 10,04%. No Top 5 de 2015, o ponto central da pesquisa passou de 10,61 para 10,72%.

##RECOMENDA##

Há quatro semanas, essa mediana estava em 10,28%. Para 2016, o grupo dos analistas que costumam acertar mais as estimativas, elevou a perspectiva para o IPCA de 2017 de 7,07% para 7,21%. Quatro edições atrás do boletim Focus, estava em 6,98%.

No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC havia apresentado estimativa de 9,5% para este ano tanto no cenário de referência quanto no de mercado. Pelos cálculos da instituição revelados no RTI, o IPCA para 2016 subiu de 4,8% para 5,3% no cenário de referência e passou de 5,1% para 5,4% no de mercado. Na ata do Copom mais recente, o BC informou que suas projeções subiram ainda mais tanto no cenário de mercado quanto no de referência. Um novo RTI será divulgado antes do Natal.

Para a inflação de curto prazo, a estimativa para dezembro subiu de 0,85% para 0,90% de uma semana para outra ante taxa de 0,75% verificada há um mês. No caso de janeiro do ano que vem, a taxa permaneceu em 0,84% de uma semana para outra. Quatro semanas atrás estava em 0,80%. Já as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente voltaram a subir, passando de 6,99% para 7,01% - quatro edições atrás estavam em 6,76%.

Preços administrados

Mesmo com o ano prestes a acabar, as projeções do mercado financeiro para os preços administrados de 2015 e 2016 não param de subir. De acordo com o Relatório de Mercado Focus, a mediana das expectativas para este ano avançou de 17,65% para 18,00% de uma semana para outra. Estava em 17,00% quatro edições atrás do documento.

Para 2016, a mediana das estimativas para os preços administrados avançou de 7,35% para 7,50%. Há um mês, a mediana das estimativas para essa variável estava em 7,00%. Essa piora das previsões para o ano que vem deve incomodar o Banco Central, que conta com uma forte desaceleração dos preços monitorados pelo governo para deixar o IPCA abaixo do teto da meta em 2016.

Em sua última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central voltou a revisar para cima sua projeção para os preços administrados de 2015 e 2016. Pelos cálculos do colegiado, o avanço será de 17,7% este ano, e não mais de 16,9% como constava na edição anterior. Para 2016, a diretoria prevê taxa de 5,9% ante variação de 5,8% apresentada na ata anterior.

Para estimar a elevação desses itens, o BC considerou uma alta de 52,3% da tarifa de energia elétrica este ano - na edição anterior, a previsão era de 51,7%. A diretoria também levou em conta a hipótese de elevação de 17,6% do preço da gasolina (antes estava em 15%) e de alta de 21,7% do preço do botijão de gás, substituindo a taxa de 19,9%.

A mediana das projeções para o IPCA do ano que vem voltou a subir após uma semana de estabilidade em 6,64% no Relatório de Mercado Focus. Agora, a taxa está em 6,70% ante 6,47% de quatro semanas atrás. Os dados foram divulgados há pouco pelo Banco Central, que já avisou não focar mais 2016, mas, sim, 2017 em sua tarefa de levar a inflação para o centro da meta. A mediana das previsões para 2017 é atualizada pela instituição a partir das 9 horas.

No caso de 2015, a mediana avançou de 10,38% para 10,44%, registrando a 12ª semana consecutiva em que há alta das estimativas para esta variável. Há quatro edições do documento, a mediana estava em 9,99%. No Top 5 de 2015, o ponto central da pesquisa passou de 10,56% para 10,61%. Há quatro semanas, essa mediana estava em 10,16%. Para 2016, o grupo dos analistas que costumam acertar mais as estimativas, manteve a perspectiva para o IPCA em 7,07%. Quatro edições atrás do boletim Focus, estava em 6,98%.

##RECOMENDA##

No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC havia apresentado estimativa de 9,5% para este ano tanto no cenário de referência quanto no de mercado. Pelos cálculos da instituição revelados no RTI, o IPCA para 2016 subiu de 4,8% para 5,3% no cenário de referência e passou de 5,1% para 5,4% no de mercado. Na ata do Copom mais recente, o BC informou que suas projeções subiram ainda mais tanto no cenário de mercado quanto no de referência. Um novo RTI será divulgado antes do Natal.

Para a inflação de curto prazo, a estimativa para novembro subiu de 0,87% para 0,90% de uma semana para outra ante taxa de 0,62% verificada há um mês. No caso de dezembro, a taxa permaneceu em 0,85%. Quatro semanas atrás estava em 0,71%. Já as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente voltaram a cair, passando de 7,08% para 6,99% - quatro edições atrás estavam em 6,70%.

Preços administrados

As projeções do mercado financeiro para os preços administrados de 2015 e 2016 subiram mais uma vez. De acordo com o Relatório Focus, a mediana das expectativas para este ano avançou de 17,50% para 17,65% de uma semana para outra. Estava em 17,00% quatro edições atrás do documento. Para 2016, a mediana das estimativas para os preços administrados avançou de 7,08% para 7,35%. Há um mês, a mediana das estimativas para essa variável estava em 6,95%.

Em sua última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central voltou a revisar para cima sua projeção para os preços administrados de 2015 e 2016. Pelos cálculos do colegiado, o avanço será de 17,7% este ano, e não mais de 16,9% como constava na edição anterior. Para 2016, a diretoria prevê taxa de 5,9% ante variação de 5,8% apresentada na ata anterior.

Para estimar a elevação desses itens, o BC considerou uma alta de 52,3% da tarifa de energia elétrica este ano - na edição anterior, a previsão era de 51,7%. A diretoria também levou em conta a hipótese de elevação de 17,6% do preço da gasolina (antes estava em 15%) e de alta de 21,7% do preço do botijão de gás, substituindo a taxa de 19,9%.

IGP-DI

As previsões para o IGP-DI de 2015 passaram agora da marca de 11% no Relatório Focus. A mediana para o indicador deste ano subiu de 10,91% para 11,04% - um mês atrás estava em 10,44%. No caso do IGP-M de 2015, a taxa mediana subiu de 10,77% para 10,80%, bem acima da expectativa apresentada um mês atrás, que era 9,96%.

Para 2016, a previsão central da pesquisa Focus para o IGP-DI saiu de 6,15% para 6,17% - quatro semanas atrás, estava em 6,00%. Em relação ao IGP-M, o ponto central da pesquisa avançou de 6,30% para 6,43% - quatro edições anteriores estava em 6,01%.

A estimativa para o IPC-Fipe, que mede a inflação para as famílias de São Paulo, disparou de 10,32% para 10,77% de uma semana para outra para o horizonte de 2015 - um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 10,16%. Para 2016, no entanto a expectativa caiu de 5,46% para 5,27% - estava em 5,09% um mês atrás.

Depois de ultrapassar o teto da meta no Relatório de Mercado Focus da semana passada, a mediana das projeções para o IPCA deste ano se estabilizou em 6,64%. Quatro semanas atrás, estava em 6,22%. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira, 30, pelo Banco Central, que já avisou não focar mais 2016, mas, sim, 2017 em sua tarefa de levar a inflação para o centro da meta.

A mediana das previsões para 2015 avançou de 10,33% para 10,38%, registrando a 11ª semana consecutiva em que há alta das estimativas para esta variável. Há quatro edições do documento, a mediana estava em 9,91%. No caso do Top 5 de 2015, o ponto central da pesquisa passou de 10,53% para 10,56%. Há quatro semanas, essa mediana estava em 10,03%.

##RECOMENDA##

Para 2016, o grupo dos analistas que costuma acertar mais as estimativas aumentou a perspectiva para o IPCA de 6,98% para 7,07%, após duas semanas de estabilidade. Quatro edições atrás do boletim Focus, estava em 7,33%.

No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC havia apresentado estimativa de 9,5% para este ano tanto no cenário de referência quanto no de mercado. Pelos cálculos da instituição revelados no RTI, o IPCA para 2016 subiu de 4,8% para 5,3% no cenário de referência e passou de 5,1% para 5,4% no de mercado.

Na ata do Copom mais recente, o BC informou que suas projeções subiram ainda mais tanto no cenário de mercado quanto no de referência. Esta semana, a instituição fará nova atualização dos dados em nova ata do comitê.

Para a inflação de curto prazo, a estimativa para novembro subiu de 0,85% para 0,87% de uma semana para outra ante taxa de 0,60% verificada há um mês. No caso de dezembro, a taxa passou de 0,82% para 0,85%. Quatro semanas atrás estava em 0,70%. Já as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente caíram, passando de 7,13% para 7,08% - quatro edições atrás estavam em 6,47%.

Mediana

A mediana das projeções do mercado financeiro para o IPCA de 2017, que é o novo foco de atuação do Banco Central, subiu de 5,10% para 5,12%, na abertura do Relatório de Mercado Focus. De 9 de outubro até a semana retrasada, a previsão estava congelada em 5,00%. Para 2018 e 2019 não houve alteração nas estimativas do mercado: a inflação deve fechar em 5,00% em 2018 e em 4,50% em 2019.

Entre as instituições Top 5 - aquelas que costumam ver suas estimativas mais próximas da realidade - não houve mudanças nas previsões em relação à semana passada para o comportamento dos preços nesses três anos em questão. Para 2017, a mediana desse grupo seguiu em 5,35%; para 2018, em 5,25% e, para 2019, em 5,00%.

Preços administrados

Mesmo a um mês do fim do ano, e as projeções do mercado financeiro para os preços administrados de 2015 não dão trégua. De acordo com o Relatório de Mercado Focus, a mediana das expectativas para este ano avançou de 17,43% para 17,50% de uma semana para outra. Estava em 16,50% quatro edições atrás do documento. Para 2016, a mediana das estimativas para os preços administrados avançou de 7,00% para 7,08%. Há um mês, a mediana das estimativas para essa variável estava em 6,75%.

Em sua última ata do Copom, o Banco Central voltou a revisar para cima sua projeção para os preços administrados de 2015 e 2016. Pelos cálculos do colegiado, o avanço será de 16,9% este ano, e não mais de 15,2% como constava na edição anterior - no documento julho estava em 14,8%; no de junho, em 12,7%; no de abril, a previsão era de 11,8%; no de março, de 10,7%, e, no de janeiro, de 9,3%.

Para 2016, a diretoria prevê taxa de 5,8% ante variação de 5,7% apresentada na ata anterior - também estava em 5,7% em julho, mas vinha de 5,3%, em abril e junho; de 5,2%, em março, e de 5,1%, em janeiro.

Para estimar a elevação desses itens, o BC considerou uma alta de 51,7% da tarifa de energia elétrica este ano - na edição anterior, a previsão era de 49,2%. A diretoria também levou em conta a hipótese de elevação de 15% do preço da gasolina (antes estava em 8,9%) e de alta de 19,9% do preço do botijão de gás, substituindo a taxa de 15%.

No caso de telefonia fixa, a autoridade monetária suprimiu a apresentação de sua previsão na ata. No documento passado, a estimativa para este segmento era de uma baixa de 3,5%. Um novo documento será divulgado pelo BC na próxima quinta-feira, 2, com a atualização de suas premissas.

IGP-DI

As previsões para os índices de preço no atacado de 2015 voltaram a subir no Relatório Focus, e se aproximam do patamar de 11%. A mediana para o IGP-DI de 2015 passou de 10,90% para 10,91% - um mês atrás estava em 10,14%. No caso do IGP-M de 2015, a taxa mediana subiu de 10,38% para 10,77%, bem acima da expectativa apresentada um mês atrás, que era 9,88%.

Para 2016, a previsão central da pesquisa Focus para o IGP-DI saiu de 6,11% para 6,15% - quatro semanas atrás, estava em 6,00%. Em relação ao IGP-M, o ponto central da pesquisa avançou de 6,29% para 6,30% - quatro edições anteriores estava em 6,01%.

A estimativa para o IPC-Fipe, que mede a inflação para as famílias de São Paulo, foi mantida em 10,32% de uma semana para outra para o horizonte de 2015 - um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 10,02%. Para 2016, a expectativa permaneceu em 5,46% - estava em 5,09% um mês atrás.

A mediana das projeções para o IPCA do ano ultrapassou o teto da meta no Relatório de Mercado Focus e está agora em 6,64%. No levantamento anterior, o ponto central da pesquisa estava em 6,50%. No levantamento de quatro semanas atrás, em 6,22%. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (23), pelo Banco Central, que já avisou não focar mais 2016, mas, sim, 2017 em sua tarefa de levar a inflação para o centro da meta.

No caso de 2015, a mediana avançou de 10,04% para 10,33%, registrando a décima semana consecutiva em que há alta das estimativas para esta variável. Há quatro edições do documento, a mediana estava em 9,85%. No caso do Top 5 de 2015, o ponto central da pesquisa passou de 10,28% para 10,53%. Há quatro semanas, essa mediana estava em 9,95%.

##RECOMENDA##

Para 2016, o grupo dos analistas que costuma acertar mais as estimativas, manteve a perspectiva para o IPCA em 6,98% pela segunda semana seguida. Quatro edições atrás do boletim Focus, estava em 7,30%.

No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC havia apresentado estimativa de 9,5% para este ano tanto no cenário de referência quanto no de mercado. Pelos cálculos da instituição revelados no RTI, o IPCA para 2016 subiu de 4,8% para 5,3% no cenário de referência e passou de 5,1% para 5,4% no de mercado. Na ata do Copom mais recente, o BC informou que suas projeções subiram ainda mais tanto no cenário de mercado quanto no de referência.

Para a inflação de curto prazo, a estimativa para novembro subiu de 0,66% para 0,85% de uma semana para outra ante taxa de 0,60% verificada há um mês. No caso de dezembro, a taxa passou de 0,75% para 0,82%. Quatro semanas atrás estava em 0,68%. As expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente subiram mais, passando de 6,76% para 7,13% - quatro edições atrás estavam em 6,50%.

Outros índices

Todas já na casa dos 10%, as previsões para os índice de preço no atacado voltaram a subir no Relatório de Mercado Focus. A mediana para o IGP-DI de 2015 passou de 10,54% para 10,90% - um mês atrás estava em 10,11%. Para 2016, a previsão central da pesquisa Focus saiu de 6,00% para 6,11% - quatro semanas atrás, estava em 6,00%.

No caso do IGP-M de 2015, a taxa mediana subiu de 10,26% para 10,38%, bem acima da expectativa apresentada um mês atrás, que era 9,59%. Para 2016, o ponto central da pesquisa avançou de 6,19% para 6,29% - quatro edições anteriores estava em 6,01%.

A estimativa para o IPC-Fipe, que mede a inflação para as famílias de São Paulo, subiu de 10,26% para 10,32%. no caso de 2015 - um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 9,86%. Para 2016, a expectativa avançou de 5,12% - taxa da semana passada e também de um mês antes - para 5,46% agora.

Preços administrados

Faltando praticamente um mês para fechar o ano, e as projeções do mercado financeiro para os preços administrados de 2015 ainda encontram espaço para subir. De acordo com o Relatório de Mercado Focus, a mediana das expectativas para este ano avançou de 17,00% para 17,43% de uma semana para outra. Estava em 16,11% quatro edições atrás do documento.

Para 2016, no entanto, não houve mudança das expectativas. De acordo com o documento, a mediana das estimativas para os preços administrados do ano que vem segue em 7,00%, interrompendo uma série de nove elevações consecutivas das previsões. Há um mês, a mediana das estimativas para essa variável estava em 6,60%.

O Banco Central voltou a revisar para cima sua projeção para os preços administrados de 2015 e 2016 em sua última ata do Comitê de Política Monetária (Copom). Pelos cálculos do colegiado, o avanço será de 16,9% este ano, e não mais de 15,2% como constava na edição anterior - no documento julho estava em 14,8%; no de junho, em 12,7%; no de abril, a previsão era de 11,8%; no de março, de 10,7%, e, no de janeiro, de 9,3%.

Para 2016, a diretoria prevê taxa de 5,8% ante variação de 5,7% apresentada na ata anterior - também estava em 5,7% em julho, mas vinha de 5,3%, em abril e junho; de 5,2%, em março, e de 5,1%, em janeiro.

Para estimar a elevação desses itens, o BC considerou uma alta de 51,7% da tarifa de energia elétrica este ano - na edição anterior, a previsão era de 49,2%. A diretoria também levou em conta a hipótese de elevação de 15% do preço da gasolina (antes estava em 8,9%) e de alta de 19,9% do preço do botijão de gás, substituindo a taxa de 15%. No caso de telefonia fixa, a autoridade monetária suprimiu a apresentação de sua previsão na ata. No documento passado, a estimativa para este segmento era de uma baixa de 3,5%.

O valor do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) do Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes deve ficar 9,93% mais caro em 2016. O reajuste é calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado nos últimos 12 meses, que foi divulgado nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os boletos começarão a chegar à casa dos contribuintes em janeiro.

As administrações municipais têm, por lei, que utilizar o IPCA como referência, que é considerado o índice oficial de inflação do País. De acordo com a Prefeitura do Recife (PCR), a estimativa de arrecadação de IPTU em 2015 é de R$ 310 milhões, dos quais R$ 288,1 milhões já foram recolhidos.

##RECOMENDA##

O aumento do valor do IPTU vem sendo aplicado gradativamente. Em 2015, o contribuinte teve que arcar com um acréscimo de 6,59%, em relação ao ano anterior. Em 2014, o aumento foi de 5,84% em relação a 2013, seguindo a mesma regra de cálculo.

O IPCA fechou o mês de outubro com aumento de 0,82% em relação a setembro, quando o índice era de 0,54%. O resultado é o mais alto para os meses de outubro desde 2002, quando foi alcançado 1,31% de inflação. A inflação acumulada no Brasil já soma 8,52% de janeiro a outubro. 

Os combustíveis foram os maiores vilões da inflação de outubro. A alta de preços chegou a 6,09% e representou o maior impacto para o IPCA do mês, segundo o IBGE. A contribuição foi de 0,30%, o equivalente a 37% do resultado final.

Depois que o Banco Central jogou a toalha em relação ao cumprimento da meta de 4,5% também em 2016, as previsões para a inflação no Relatório de Mercado Focus dispararam em alguns casos e, no índice que mede o comportamento dos preços no atacado chegou a superar a marca dos 10%.

Segundo o documento divulgado na manhã desta segunda-feira, 26, pela instituição, a mediana para o IPCA do ano que vem subiu de 6,12% para 6,22%. Esta é a 12ª semana consecutiva de elevação. Há quatro edições, o ponto central da pesquisa era de 5,87%.

##RECOMENDA##

No caso da elite dos economistas que mais acertam as previsões para a inflação no médio prazo, denominada Top 5, a mudança foi ainda mais gritante. Há 15 dias, esse grupo passou a prever que o BC não entregará a inflação na meta também no ano que vem. Pela mediana das estimativas do boletim Focus de hoje, o IPCA do ano que vem terminará em 7,30%, e não mais em 6,72% como revelava a previsão anterior. Quatro edições atrás estava em 6,46%.

A meta de 2016 é de 4,5% com margem de tolerância de dois pontos porcentuais para baixo ou para cima, o que abrigaria uma taxa de até 6,50%.

Já as projeções para a inflação deste ano subiram de 9,75% para 9,85% na pesquisa geral. Há quatro semanas, estavam em 9,46%. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC havia apresentado estimativa de 9,5% para este ano tanto no cenário de referência quanto no de mercado. Pelos cálculos da instituição revelados no RTI, o IPCA para 2016 subiu de 4,8% para 5,3% no cenário de referência e passou de 5,1% para 5,4% no de mercado.

Para a inflação de curto prazo, a estimativa para outubro disparou de 0,73% para 0,81% - estava em 0,60% quatro semanas atrás. Já a de novembro, passou de 0,61% para 0,63% de uma semana para outra ante taxa de 0,60% verificada há um mês.

As expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente também pioraram na pesquisa Focus de hoje, passando de 6,27% para 6,50% - exatamente no último limiar do teto da meta. A taxa de 6,05% era vista quatro edições atrás.

No caso do Top 5 de 2015, a mediana das previsões desse mesmo grupo saltou de 9,81% para 9,95% - também bem acima do teto da meta deste ano, que tem os mesmos parâmetros da de 2016. Há quatro semanas, essa mediana estava em 9,61%.

Preços administrados

As projeções para os preços administrados voltaram subir no Relatório de Mercado Focus tanto para 2015 como para 2016. A mediana das previsões para esse conjunto de itens no ano que vem passou de 6,35% para 6,60%. Há quatro semanas, estava em 5,92%.

Para 2015, as estimativas do mercado financeiro para os preços administrados saiu de 16,00% para 16,11% de uma semana para outra - um mês atrás, a mediana das estimativas era de 15,50%.

De acordo com o RTI de setembro, os preços administrados devem ter alta de 15,4% em 2015 no cenário de mercado e no de referência ante estimativa anterior de 13,7% em ambos os cenários.

Para chegar a estes porcentuais, o BC considerou a hipótese de variação de 9,6% do preço da gasolina até agosto de 2015 - vale lembrar que, depois disso, os combustíveis foram reajustados. Da mesma forma, o BC levou em conta a estimativa de alta de 15% do preço do botijão de gás, mesmo valor da ata e maior que os 4,3% do RTI passado.

No caso de tarifas de telefonia fixa, a estimativa era de -3% no RTI de junho, de -3,5% da ata passada e agora está em -3,5% no documento. Em relação aos reajustes das tarifas de energia elétrica, o BC projeta uma variação de 49,6% para 2015 ante alta de 43,4% do RTI de junho e de 49,2% da última ata.

A atualização do Relatório para os preços administrados em 2016 mostra que o BC espera um avanço desse conjunto de itens de 5,7% no cenário de mercado e no de referência. Em ambos casos, a previsão anterior da autoridade monetária no RTI era de uma alta de 5,3%.

Na ata do Copom, as projeções estavam em 15,2% para 2015 e em 5,7% para 2016. Na próxima quinta-feira, o BC trará em nova ata uma atualização dessas previsões.

O IPCA de setembro veio em linha com as expectativas e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse, no Peru, que está comprometido com a meta de 2016 a 15 meses de distância da data. Mesmo assim, as previsões no Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta manhã pelo BC, voltaram a subir. Segundo o documento, a mediana para a inflação de 2016 passou de 5,94% para 6,05% - um mês atrás estava em 5,64%.

Esta foi a décima elevação consecutiva. Já as projeções para a inflação deste ano subiram de 9,53% para 9,70%. Há quatro semanas, estavam em 9,28%. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC havia apresentado estimativa de 9,5% para este ano tanto no cenário de referência quanto no de mercado.

##RECOMENDA##

Pelos cálculos da instituição revelados no RTI, o IPCA para 2016 subiu de 4,8% para 5,3% no cenário de referência e passou de 5,1% para 5,4% no de mercado.

Para a inflação de curto prazo, a estimativa para outubro passou de 0,53% para 0,65% - estava em 0,47% quatro semanas atrás. Já a de novembro, passou de 0,55% para 0,57% de uma semana para outra ante taxa de 0,54% verificada há um mês. As expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente também pioraram na pesquisa Focus de hoje, passando de 6,11% para 6,24% ante taxa de 5,72% de quatro edições atrás.

Top 5

A elite dos economistas que mais acertam as previsões para a inflação no médio prazo, denominada Top 5 pelo Banco Central, já prevê agora que a instituição não entregará a inflação na meta também no ano que vem. Pela mediana das estimativas do Relatório Focus, o IPCA do ano que vem terminará em 6,72%.

A meta de 2016 é de 4,5% com margem de tolerância de dois pontos porcentuais para baixo ou para cima, o que abrigaria uma taxa de até 6,50%. Houve mudança do grupo que compõe o Top 5 de médio prazo para o IPCA esta semana, mas a alteração era latente, já que a mediana estava em 6,46% no levantamento anterior - em 5,98% quatro edições atrás.

"O compromisso do Banco Central é fazer a reancoragem das expectativas", disse o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, na semana passada, no Peru.

Já para 2015, a mediana das previsões desse mesmo grupo apresentou um comportamento contrário, caindo de 9,66% para 9,61% - obviamente também bem acima do teto da meta deste ano, que tem os mesmos parâmetros da de 2016. Há quatro semanas, essa mediana estava em 9,37%.

O gás de botijão ficou 12,98% mais caro em setembro, resultado que adicionou 0,14 ponto porcentual à taxa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 0,54% no mês passado. A alta é fruto do reajuste de 15% autorizado pela Petrobras nas refinarias, vigente desde 1º de setembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Enquanto em algumas regiões pesquisadas o preço do produto aumentou bem menos do que o reajuste concedido, a exemplo do Rio de Janeiro, que ficou em 9,49%, em outras o preço superou em muito o reajuste. É o caso de Vitória, onde atingiu 20,08%, Goiânia, 19,68%, e Brasília, 19,23%", mencionou o IBGE.

##RECOMENDA##

Com o resultado do gás de botijão, o grupo Habitação acelerou de 0,29% em agosto para 1,30% em setembro, a maior alta do mês entre os grupos do IPCA. Outros itens, porém, contribuíram para o movimento.

Segundo o órgão, a taxa de água e esgoto ficou 1,48% mais cara no mês passado, tendo em vista aumentos ocorridos em Curitiba, São Paulo, Vitória e Rio de Janeiro. A energia elétrica, por sua vez, avançou 0,28%, em função de reajustes em Brasília e Goiânia. Nas demais regiões, os resultados oscilaram, apontou o IBGE, por causa de impostos e da redução de 18% no valor da bandeira vermelha a partir de 1º de setembro.

Além disso, também subiram o aluguel residencial (0,59%) e o condomínio (0,45%), segundo o instituto.

As projeções para a inflação deste ano, que já estavam altas, ganharam mais pressão agora com o aumento de 6% do preço da gasolina e de 4% do óleo diesel. A mediana das estimativas no Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 5, pelo Banco Central, passou de 9,46% para 9,53%. Há quatro semanas, estava em 9,29%. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC havia apresentado estimativa de 9,5% para este ano tanto no cenário de referência quanto no de mercado.

Para 2016, a mediana da pesquisa apresentou a nona elevação consecutiva, passando de 5,87% para 5,94% - há um mês, estava em 5,58%. No Top 5 de médio prazo, grupo dos economistas que mais acertam as estimativas, a previsão para 2016 permaneceu em 6,46% de uma semana para outra. Quatro semanas antes estava em 5,28%. No caso de 2015, o ponto central do Top 5 passou de 9,61% para 9,66% ante 9,41% de quatro edições atrás.

##RECOMENDA##

O BC promete levar a inflação para a meta de 4,5% no fim do ano que vem, mas a autarquia vem chamando a atenção para "novos riscos" que surgiram para o comportamento dos preços. Pelos cálculos da instituição revelados no RTI de setembro, na semana passada, o IPCA para 2016 subiu de 4,8% para 5,3% no cenário de referência e passou de 5,1% para 5,4% no de mercado.

Para a inflação de curto prazo, a projeção para setembro passou de 0,48% para 0,51% - estava em 0,39% quatro semanas atrás. Já a de outubro, aumentou de 0,50% para 0,53% de uma semana para outra ante taxa de 0,47% verificada há um mês. As expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente também pioraram na pesquisa Focus de hoje, passando de 6,05% para 6,11% ante taxa de 5,65% de quatro edições atrás.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando