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Os economistas do mercado financeiro mudaram para melhor suas projeções para a inflação neste ano. O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira (21), pelo Banco Central (BC), mostra que a mediana para o IPCA - o índice oficial de inflação - este ano passou de 6,84% para 6,80%. Há um mês, estava em 6,89%. Já o índice para o ano que vem permaneceu em 4,93%. Há quatro semanas, apontava 5,00%.

Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para este ano caiu de 6,83% para 6,79%. Para 2017, seguiu em 4,81%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 6,89% e 5,03%. Já a inflação suavizada para os próximos 12 meses subiu de 4,93% para 4,94% de uma semana para outra - há um mês, estava em 4,95%.

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Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para novembro caiu de 0,39% para 0,36%. Um mês antes, estava em 0,40%. No caso de dezembro, a previsão do Focus seguiu em 0,60%, mesmo porcentual de quatro semanas atrás.

No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado no fim de setembro, o BC havia apresentado suas estimativas mensais para o IPCA no curto prazo, sendo que a taxa projetada na época para a inflação em novembro era de 0,45%.

Na ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), que justificou a decisão do colegiado de reduzir a Selic (a taxa básica de juros) de 14,25% para 14,00% ao ano, o BC afirmou que cortes maiores dependerão da retomada da desinflação de serviços e de avanços no ajuste fiscal.

A inflação de alimentos, que em documentos anteriores era citada pelo BC, deixou de ser um dos principais problemas para o afrouxamento monetário. A instituição também confirmou na ata suas projeções para a inflação nos próximos anos, pelo cenário de referência: 7,0% em 2016, 4,3% em 2017 e 3,9% em 2018.

Em comunicação recente, já após a eleição de Donald Trump nos EUA, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou que a mensagem da última ata do Copom continua válida.

Preços administrados

O Relatório Focus mostrou mudanças nas projeções para os preços administrados. A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador este ano foi de alta de 6,00% para avanço de 6,07%. Para o próximo ano, a mediana foi de elevação de 5,27% para alta de 5,30%. Há um mês, o mercado projetava aumento de 6,00% para os preços administrados em 2016 e elevação de 5,28% em 2017.

Na ata do último encontro do Copom, o colegiado do BC havia informado que esperava alta de 6,2% para os preços administrados em 2016, de 5,8% para 2017 e de 5,1% para 2018.

Outros índices

O Focus divulgado nesta segunda-feira também mostrou que a mediana do IGP-DI de 2016 passou de 7,06% para 6,88% da última semana para esta. Há um mês, estava em 7,31%. Para o ano que vem, a mediana das previsões foi de 5,30% para 5,17%. Quatro levantamentos atrás, estava em 5,43%. Os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do dólar e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.

Outro índice, o IGP-M, que é referência para o reajuste dos contratos de aluguel, passou de 7,36% para 7,25% nas projeções dos analistas para 2016. Quatro levantamentos antes estava em 7,65%. Para 2017, a previsão foi de 5,33% para 5,30% - um mês atrás estava em 5,33%.

A mediana das previsões para o IPC-Fipe de 2016 foi de 6,59% para 6,58%. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 6,65%. Para 2017, as expectativas para a inflação de São Paulo seguiram em 5,06%, ante 5,55% de um mês antes.

O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (14) traz leve mudança para a projeção de inflação em 2016. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estimado para este ano passou de 6,88% para 6,84%. Há um mês estava em 7,01%. Já o índice para o ano que vem passou de 4,94% para 4,93%. Há quatro semanas apontava 5,04%.

Na última quarta-feira, 9, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação em outubro foi de 0,26%, o menor patamar para o mês desde 2000. Ainda assim, houve aceleração ante a taxa de 0,08% de setembro. Em 2016, o IPCA acumula 5,78% e, em 12 meses, a taxa está em 7,81% - ainda distante da meta de inflação perseguida pelo Banco Central, de 4,5% com tolerância de até 2 pontos porcentuais. Para 2017, a meta também é de 4,5%, com margem de 1,5 ponto porcentual.

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Na ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), publicada no dia 25 de outubro, o Banco Central informou que a inflação projetada para 2016 no cenário de referência seguia em 7%. Para 2017, o cenário de referência projetava, de acordo com o BC, inflação em 4,3%, abaixo, portanto, da meta de 4,5%.

No relatório Focus, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, as medianas das projeções para este ano melhoraram, passando de 6,97% para 6,83%. Para 2017, foram de 5,03% para 4,81%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 7,02% e 5,13%.

A inflação suavizada 12 meses a frente também cedeu, passando de 4,95% para 4,93% de uma semana para outra - há um mês estava em 5,05%. Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para novembro passou de 0,40% para 0,39%. Um mês antes estava em 0,45%. No caso de dezembro, a previsão seguiu em 0,60%, como já estava há quatro semanas.

Apesar da aceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na passagem de setembro para outubro, de 0,08% para 0,26%, a trajetória da inflação em 12 meses é de desaceleração. O fenômeno tem ajudado tanto na trégua dos alimentos quanto no arrefecimento da demanda, segundo Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Dá para chamar de uma trajetória clara de desaceleração, principalmente porque estamos vendo números bem mais moderados nos últimos meses do que foram nos meses equivalentes do ano anterior", justificou Eulina.

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Segundo ela, o cenário de pressão sobre preços mudou, assim como o patamar para a inflação acumulada em 12 meses. "O contexto é outro, ainda mais quando a gente está vendo alimentos em queda e praticamente todos os reajustes de administrados já foram. Não tem pressão forte prevista de preços administrados", lembrou a coordenadora.

No entanto, Eulina lembra que, embora o ritmo de aumento de preços tenha arrefecido, as famílias continuam pagando mais caro pela cesta básica de produtos. O aumento acumulado apenas para a alimentação no domicílio nos 12 meses encerrados em outubro foi de 14,85%. "A cesta continua mais cara. Ou seja, houve quase 15% de aumento só na cozinha", acrescentou.

Serviços

A inflação de serviços acelerou na passagem de setembro para outubro, de 0,33% para 0,47%, dentro do IPCA. No entanto, a taxa acumulada em 12 meses recuou de 7,04% para 6,88%, o menor patamar desde o início da série histórica apurada pelo IBGE, em 2012 .

"Quando a gente olha em 12 meses, a gente vê que os serviços estão perdendo a resistência", apontou Eulina.

Em outubro, a aceleração foi pressionada pelo aumento dos gastos com alimentação fora de casa (0,75%) e passagens aéreas (10,06%). "Mas as passagens aéreas variam muito mês a mês, são voláteis", observou Eulina.

No caso dos preços de bens e serviços monitorados também houve aceleração: a inflação de administrados saiu de 0,37% em setembro para 0,54% em outubro. Houve pressão da taxa de água e esgoto (0,74%) e da gasolina (1,22%). Mas a taxa em 12 meses também diminuiu, de 7,90% para 7,00% no mesmo período.

"Nos 12 meses, quando a gente olha para os monitorados a taxa também está lá convergindo para os 7%", ressaltou a pesquisadora.

Embora o resultado geral do IPCA tenha ficado em 0,26% em outubro, aquém tanto da inflação de serviços quanto de monitorados, a taxa em 12 meses está maior, aos 7,87%.

Os preços dos alimentos diminuíram o ritmo de queda na passagem de setembro para outubro, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O grupo Alimentação e bebidas passou de recuo de 0,29% para queda de 0,05% no período, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Houve importantes pressões tanto no sentido de conter quanto de elevar a taxa do último mês. O leite longa vida ficou 10,68% mais barato em outubro, exercendo o principal impacto negativo sobre a inflação do mês, o equivalente a -0,13 ponto porcentual sobre o IPCA. Também recuaram os preços do feijão-carioca (-8,79%), cebola (-6,48%), feijão-mulatinho (-4,85%), ovos (-4,77%) e hortaliças (-4,45%), entre outros.

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Na direção oposta, as carnes ficaram 2,64% mais caras em outubro, principal pressão sobre a inflação do mês, o equivalente a uma contribuição de 0,07 ponto porcentual. Em Curitiba, as carnes chegaram a ficar 4,40% mais caras. Em Fortaleza, o aumento chegou a 4,19%; em Vitória, 4,18%; e no Rio de Janeiro, 4,09%.

Também pressionaram o orçamento das famílias os aumentos no feijão-fradinho (4,02%), açúcar cristal (2,87%), pescado (2,10%) e tomate (1,74%), entre outros.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou outubro com alta de 0,26% ante uma variação de 0,08% em setembro, informou nesta quarta-feira (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que iam de uma taxa de 0,23% a 0,39%, com mediana de 0,29%.

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A taxa acumulada no ano foi de 5,78%. Em 12 meses, o resultado ficou em 7,87%, ainda muito acima do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%.

Queda

A taxa de inflação de 0,26% apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou outubro no menor patamar para o mês desde 2000, quando estava em 0,14%, informou o IBGE.

Como consequência, o resultado acumulado em 12 meses desacelerou de 8,48% em setembro para 7,87% em outubro, menor resultado desde fevereiro de 2015, quando era de 7,70%.

A inflação registrada no mês de outubro de 2015 tinha sido de 0,82%.

Apesar dos anúncios mais recentes de alta nos preços de energia e de elevação de impostos no Rio de Janeiro, os economistas do mercado financeiro pouco mudaram suas projeções para a inflação. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (7) mostra que a mediana para o IPCA - o índice oficial de inflação - este ano permaneceu em 6,88%. Há um mês, estava em 7,04%. Já o índice para o ano que vem foi alterado, mas para melhor: de 5,00% para 4,94%. Há quatro semanas, apontava 5,06%.

No dia 28 de outubro, sexta-feira, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu que as faturas de energia terão a cobrança da chamada "bandeira amarela" em novembro. Os impactos sobre as projeções do IPCA foram captados pelo relatório divulgado hoje. Além disso, na última sexta-feira, dia 4 de novembro, o governo do Rio propôs o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide em produtos como gasolina, energia elétrica, serviços de comunicação, gasolina, fumo, cervejas e refrigerantes.

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No relatório Focus de hoje, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para este ano subiu de 6,89% para 6,97%. Para 2017, seguiu em 5,03%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 7,02% e 5,13%.

Já a inflação suavizada para os próximos 12 meses permaneceu em 4,95% de uma semana para outra - há um mês, estava em 5,07%.

Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para outubro permaneceu em 0,30%. Um mês antes, estava em 0,39%. No caso de novembro, a previsão do Focus foi de 0,39% para 0,40%. Há quatro semanas, era de 0,45%. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado no fim de setembro, o BC havia apresentado suas estimativas mensais para o IPCA: 0,40% para outubro e 0,45% para novembro.

Na ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), que justificou a decisão do colegiado de reduzir a Selic (a taxa básica de juros) de 14,25% para 14,00% ao ano, o BC afirmou que cortes maiores dependerão da retomada da desinflação de serviços e de avanços no ajuste fiscal. A inflação de alimentos, que em documentos anteriores era citada pelo BC, deixou de ser um dos principais problemas para o afrouxamento monetário. A instituição também confirmou na ata suas projeções para a inflação nos próximos anos, pelo cenário de referência: 7,0% em 2016, 4,3% em 2017 e 3,9% em 2018.

 

Preços administrados

Após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciar, em 28 de outubro, a cobrança da "bandeira amarela" nas contas de energia elétrica em novembro, o Relatório de Mercado Focus mostrou mudanças nas projeções para os preços administrados, mas apenas para 2017.

A mediana das previsões do mercado financeiro para o indicador este ano permaneceu com alta de 6,00%. Para o próximo ano, a mediana foi de avanço de 5,20% para alta de 5,29%. Há um mês, o mercado projetava aumento de 6,11% para os preços administrados em 2016 e elevação de 5,30% em 2017.

Na ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), o colegiado do BC havia informado que esperava alta de 6,2% para os preços administrados em 2016, de 5,8% para 2017 e de 5,1% para 2018.

 

Outros índices

O Relatório de Mercado Focus, divulgado pelo BC, mostrou que a mediana do IGP-DI de 2016 passou de 7,29% para 7,30% da última semana para esta. Há um mês, estava em 7,59%. Para o ano que vem, a mediana das previsões seguiu em 5,38%. Quatro levantamentos atrás estava em 5,50%. Os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do dólar e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.

Outro índice, o IGP-M, que é referência para o reajuste dos contratos de aluguel, permaneceu em 7,53% nas projeções dos analistas para 2016. Quatro levantamentos antes estava em 7,91%. Para 2017, a previsão foi de 5,41% para 5,36% - um mês atrás estava em 5,50%.

A mediana das previsões para o IPC-Fipe de 2016 foi de 6,65% para 6,61%. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 6,76%. Para 2017, as expectativas para a inflação de São Paulo caíram de 5,55% para 5,32%, ante os mesmos 5,32% de um mês antes.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou setembro com alta de 0,08%, ante uma variação de 0,44% em agosto, informou na manhã desta sexta-feira (7) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou abaixo do piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que ia de 0,10% a 0,23%, com mediana de 0,19%. A taxa é a menor desde julho de 2014. O IPCA de setembro também é o mais baixo para o mês desde 1998.

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A taxa acumulada no ano foi de 5,51%. Em 12 meses, o resultado ficou em 8,48%, ainda muito acima do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%. A coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, concede entrevista coletiva na manhã desta sexta para comentar os resultados.

Após a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) pelo Banco Central, na semana passada, os economistas do mercado financeiro reduziram levemente suas projeções para a inflação em 2016. O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (3) mostra que a mediana para o IPCA - o índice oficial de inflação - este ano passou de 7,25% para 7,23%. Há um mês, estava em 7,34%. Já o índice para o ano que vem permaneceu em 5,07%. Há quatro semanas, apontava 5,12%.

No RTI, o BC atualizou suas projeções para a inflação e, pela primeira vez, estimou que o IPCA pode fechar 2017 abaixo de 4,5% (centro da meta de inflação perseguida). Conforme o RTI, a inflação pelo cenário de referência do BC, que considera a Selic (taxa básica de juros da economia) em 14,25% ao ano e câmbio a R$ 3,30, ficará em 7,3% em 2016, 4,4% em 2017 e 3,8% em 2018. Para boa parte do mercado financeiro, estas projeções indicam que o BC está perto de iniciar o ciclo de cortes da Selic.

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No relatório Focus desta segunda, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para este ano permaneceu em 7,30%. Para 2017, seguiu em 5,50%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 7,42% e 5,25%.

Já a inflação suavizada 12 meses a frente voltou a ceder, passando de 5,16% para 5,15% de uma semana para outra - há um mês, estava em 5,28%.

Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para setembro passou de 0,26% para 0,24%. Um mês antes, estava em 0,36%. No caso de outubro, a previsão do Focus seguiu em 0,40%. Há quatro semanas, era de 0,42%. No RTI, o BC também apresentou suas estimativas mensais para o IPCA: 0,19% para setembro, 0,40% para outubro e 0,45% para novembro.

Outros índices

O Relatório Focus mostrou ainda que a mediana do IGP-DI de 2016 passou de 8,00% para 7,94% da última semana para esta. Há um mês, estava em 7,75%. Para o ano que vem, a mediana das previsões permaneceu em 5,50%, mesmo porcentual de quatro levantamentos atrás. Os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do dólar e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.

Outro índice, o IGP-M, que é referência para o reajuste dos contratos de aluguel, passou de 8,17% para 8,01% nas projeções dos analistas para 2016. Quatro levantamentos antes estava em 8,23%. Para 2017, as previsões foram de 5,53% para 5,50% - um mês atrás estava em 5,57%.

A mediana das previsões para o IPC-Fipe de 2016 caiu esta semana, de 7,21% para 7,07%. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 7,22%. Para 2017, as expectativas para a inflação de São Paulo subiram de 4,92% para 5,12%, ante 5,26% de um mês antes.

O Índice do Custo de Vida aumentou 0,36% em agosto na cidade de São Paulo segundo o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).  O acumulado nos últimos 12 meses chegou a 8,57%, alavancado pelo aumento nos custos dos alimentos no período. As maiores altas que contribuíram para a elevação foram registradas nos setores de alimentação (0,78%), habitação (0,52%) e transporte (0,39%).

Os resultados do setor de habitação são consequência da alta no preço da mão de obra da construção civil (2,63%). Nesse quesito, também são levados em conta os gastos com reformas, manutenção das moradias, condomínio e alugueis. No que se refere a alimentação, o índice sofreu pressão principalmente pelos preços do leite in natura e das frutas, registrando respectivamente altas de 7,62% e 4,62%. No último ano, o feijão foi o “vilão” dos preços, o item indispensável na dieta do brasileiro registrou alta de 148%.

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No grupo classificado como despesas pessoais pelo levantamento do DIEESE, destaques para os cigarros, que sofreram alta de quase 20% entre setembro de 2015 e agosto de 2016, e a pasta de dente, com 20,8%. Valores semelhantes aos registrados pelo álcool combustível no item transporte, com 19,36%. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostra alta de 9,32% no mesmo período, e a inflação registra 8,93%.

Por Wagner Silva

A taxa de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou agosto no maior nível para o mês desde 2007, quando estava em 0,47%, informou nesta sexta-feira (9), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com a alta de 0,44% no IPCA do último mês, o resultado acumulado em 12 meses acelerou de 8,74% em julho para 8,97% em agosto, maior patamar desde maio, quando era de 9,32%.

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A inflação registrada no mês de agosto de 2015 tinha sido de 0,22%.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou agosto com alta de 0,44%, ante uma variação de 0,52% em julho, informou na manhã desta sexta-feira (9), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que iam de uma taxa de 0,35% a 0,48%, com mediana de 0,44%.

A taxa acumulada no ano, de acordo com o IBGE, foi de 5,42%. Em 12 meses, o resultado ficou em 8,97%, ainda muito acima do teto da meta estipulada pelo governo federal, de 6,5%.

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A coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, concederá entrevista coletiva ainda na manhã desta sexta-feira para comentar os resultados do índice.

Nos últimos tempos é comum encontrar pessoas reclamando da ‘carestia’ do orçamento apertado, que a cada mês a despesa com alimentos aumenta. Para corroborar com tais argumentos a divulgação do IPCA de julho trás a luz o fato de que a inflação dos alimentos e bebidas é superior a inflação geral da economia.

Variação de indicadores entre julho de 2006 e 2016

Ao considerar a variação do IPCA entre 2006 e 2016, percebe-se que sua elevação no grupo de alimentos e bebidas foi muito superior ao indicador geral, bem como também foi superior a elevação do salário mínimo no período. Logo, faz sentido o sentimento de orçamento curto, principalmente quando consideramos que uma grande parcela da renda das famílias é destinada a alimentação.

Ao considerar a variação do INPC no mesmo período, tal indicador mede a inflação para famílias com renda entre 1 e 5 salários mínimos, também pode ser notado uma elevação no grupo de alimentos e bebidas superior a inflação geral, no entanto, a inflação de alimentos e bebidas é inferior a elevação do salário mínimo.

Ou seja, a inflação de alimentos na série é maior que a média, e afeta com mais intensidade as famílias de renda média no Brasil.

O que pode explicar essa elevação tão significativa no preço dos alimentos?

Algumas possíveis causas de tal elevação são:

- Estiagens e secas mais freqüentes (seca prolongada no nordeste, por exemplo)

- Elevação do preço nos mercados internacionais (commodities agrícolas)

- Elevação da demanda

Após o repique de 10,37% registrado em maio, a taxa de água e esgoto apresentou variação de 2,64% em junho, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar da desaceleração no ritmo de aumento, ainda houve pressões de Salvador (com elevação de 7,98%, devido ao reajuste de 9,98% em vigor a partir de 6 de junho); Brasília (aumento de 7,69%, após reajuste de 7,95% em 1º de junho); Belo Horizonte (alta de 5,57%, devido ao reajuste de 13,90% vigente desde 13 de maio, além da revisão na estrutura tarifária praticada pela empresa de abastecimento de água e de esgotamento sanitário da região); e São Paulo (alta de 3,25%, como consequência do reajuste de 8,40% desde 12 de maio).

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Já o item energia elétrica diminuiu o ritmo de alta de 2,28% em maio para 0,05% em junho, refletindo os resultados de Curitiba (com queda de 2,58% em junho, devido à redução na tarifa de 13,83% em 24 de junho) e Porto Alegre (recuo de 0,75%, graças à redução de 7,50% em uma das concessionárias em 19 de junho). Em Belo Horizonte, a conta de luz aumentou 3,26%, devido ao reajuste de 3,78% em 28 de maio. Além disso, em oito das 13 áreas pesquisadas houve redução nas alíquotas do PIS/COFINS sobre a tarifa de energia elétrica.

Os produtos alimentícios devem ditar os rumos da inflação nos próximos meses, uma vez que serviços e reajustes de monitorados perderam força, segundo Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Enquanto o enfraquecimento da demanda ajuda a conter o ritmo de aumento de preços, o clima ainda impulsiona alguns reajustes em itens como o feijão e o leite.

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No acumulado em 12 meses, a inflação de serviços desacelerou de 7,52% em maio para 7,02% em junho. Já a inflação de bens e serviços monitorados diminuiu de 10,89% em maio para 9,92% em junho. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) saiu de 9,32% para 8,84%.

Em junho, os preços monitorados subiram 0,24%, após a alta de 1,40% registrada em maio. Houve recuo nos preços da gasolina, gás veicular, gás de botijão, gás encanado e ônibus interestadual, além de desaceleração nos itens taxa de água e esgoto e energia elétrica residencial.

Já os serviços tiveram alta de 0,33% em junho, após aumento de 0,37% em maio. Ficaram mais baratos as passagens aéreas, boate e danceteria, hotel, motel, excursão, ingresso para jogo, consertos e manutenção, seguro voluntário de veículo, conserto de automóvel e estacionamento, entre outros.

O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 27, pelo Banco Central (BC) segue insensível em relação à projeção da instituição para o IPCA do ano que vem, pelo cenário de referência, que pela primeira vez ficou em 4,50%. A mediana das previsões para o indicador de 2017 permaneceu em 5,50% pela sexta semana consecutiva. Já para a inflação deste ano, a trajetória de alta das estimativas foi mantida pela sexta vez consecutiva, ao passar de 7,25% para 7,29%.

Essa rigidez das previsões para o ano que vem traz inquietações dentro do Comitê de Política Monetária (Copom), pelo que apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, há cerca de 15 dias. A avaliação é a de que, sem um sinal do setor privado de que há espaço para diminuição dessa taxa, fica mais difícil para o colegiado baixar a taxa básica de juros Selic, atualmente em 14,25% ao ano. Amanhã, o presidente da instituição, Ilan Goldfajn, concederá sua primeira entrevista coletiva desde que assumiu a função.

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Para 2016, a mediana do boletim Focus passou de 7,25% para 7,29%. Na ata do Copom, os diretores da instituição enfatizaram que há um "choque temporário" dos preços dos alimentos, mas que já há algum sinal de redução da pressão do setor de serviços, o mais resiliente até então. Quatro semanas atrás, a pesquisa trazia uma taxa de 7,06% para o IPCA deste ano.

Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do índice no médio prazo, denominadas Top 5, as medianas das projeções para este ano avançaram de 7,15% para 7,29%. Para 2017 permaneceram em 5,30%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de, respectivamente, 7,16% e 5,50%.

Já a inflação suavizada 12 meses à frente, que apresentou alta novamente, passando de 5,93% para 5,98% de uma semana para outra - há um mês, estava em 5,96%. As estimativas do mercado para os índices mensais também avançaram: as de junho subiram de 0,35% para 0,39% (quatro semanas antes estavam em 0,31%). Para julho, avançou de 0,33% para 0,40% - um mês antes estava em 0,25%.

Preços administrados

O Relatório de Mercado Focus, divulgado pelo BC, trouxe bastante estabilidade nas projeções para os preços administrados. Pelo documento, a mediana das estimativas para 2016 passou de 6,99% para 7,00%, voltando, portanto para o mesmo nível verificado um mês atrás. Vilões da inflação de 2015, ao avançarem 18,07%, no caso de 2017, os administrados devem apresentar variação de 5,50% em 2017, conforme a mediana das expectativas, patamar no qual se encontra há sete semanas seguidas.

O BC conta com forte desinflação desse segmento este ano para levar o IPCA para o intervalo de 4,5% a 6,5% em 2016. Nos últimos tempos, o dólar mais baixo também tem mostrado que pode colaborar.

Na ata do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC informou que projeta variação de 6,8% para os preços administrados em 2016, mesmo valor da reunião do Copom de abril. Entre outros fatores, segundo o colegiado, essa projeção considera reajuste médio de 19,7% nas tarifas de água e esgoto, de 13,6% nos planos de saúde e redução de 3,5% nos preços da energia elétrica.

Para 2017, a estimativa do BC é de uma taxa de 5,0%, mesmo valor das três últimas reuniões. Amanhã, a instituição divulgará o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) com as suas estimativas mais detalhadas para a inflação deste e do próximo ano.

Outros índices

Não param de subir, e com bastante força, no Relatório de Mercado Focus, as projeções do setor privado para os índices de inflação do atacado, com destaque para a alta dos preços das commodities agrícolas. De acordo com o documento divulgado há pouco pelo Banco Central (BC), a mediana das estimativas dos analistas para o IGP-DI de 2016 saltou de 8,27% na semana passada para 8,55% agora. A diferença em relação a um mês atrás é de mais de 1,30 ponto porcentual (pp), já que a mediana para o IGP-DI deste ano estava em 7,20% na ocasião.

No caso do IGP-M, referência para o reajuste dos contratos de aluguel, a mediana das estimativas para este ano também avançou, passando de 8,34% para 8,47%. Quatro semanas antes estava em 7,40%, portanto uma alta superior a 1 pp também em 30 dias.

Para 2017, as previsões apresentaram pequeno alívio para o IGP-DI, que passou de 5,59% para 5,58%. Um mês antes, estava em 5,56%. Já a mediana das expectativas para o IGP-M de 2017 subiu de 5,60% para 5,63% - um mês atrás estava exatamente neste patamar.

Já o IPC-Fipe para 2016 baixou novamente, saindo de 7,34% para 7,30%, segundo a pesquisa Focus de hoje. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 7,26%. Para 2017, houve avanço das expectativas para a inflação de São Paulo, que passaram de 5,30% para 5,50%. Um mês atrás, a mediana estava em 5,25%.

Entre os impactos negativos no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio, o destaque foi o preço dos combustíveis, que caiu 2,43%, retirando 0,13 ponto porcentual (p.p.) da taxa mensal. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA de maio ficou em 0,78%.

Segundo a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, o etanol, em plena época de moagem da cana-de-açúcar, foi o grande responsável pela queda nos preços. Sozinho, o etanol recuou 4,89% em maio, com impacto negativo de 0,10 p.p. no índice mensal. Como o etanol entra na mistura da gasolina, os preços do derivado de petróleo caíram 0,85% em maio.

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A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou abril com alta de 0,61%, ante uma variação de 0,43% em março. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou acima do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de uma taxa de 0,41% a 0,60%, com mediana de 0,54%. Como resultado, a taxa acumulada no ano foi de 3,25%. Nos 12 meses encerrados em abril, o IPCA foi de 9,28%, ainda muito acima do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%.

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Em contrapartida, a inflação acumulada em 12 meses atingiu o menor patamar desde junho de 2015, quando estava em 8,89%. A desaceleração na taxa acumulada em 12 meses teve início em fevereiro deste ano, quando diminuiu de 10,71% em janeiro para 10,36%. Em março, o resultado era de 9,39%.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) será pressionada em abril pelo reajuste de 12,5% para os medicamentos, autorizado pelo governo. No entanto, com a entrada em vigor da bandeira verde, a tarifa de energia elétrica deve voltar a dar trégua, trazendo alívio ao indicador neste mês.

O impacto da alta dos medicamentos não é definitivo, dado que foi estabelecido apenas o limite máximo para os aumentos. "O reajuste máximo nos medicamentos é de 12,5%, vai depender de como esses 12,5% vão ser distribuídos", disse Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Os itens que devem pressionar a inflação de abril são a taxa de água e esgoto (com reajuste de 10,69% em Recife a partir de 20 de março, e de 10,48% em Curitiba a partir de 1º de abril); tarifa de ônibus urbano em Porto Alegre, que aumentou 15,38% em 30 de março; táxi (em Fortaleza, alta de 11,74% em 20 de março, e reajuste de 2,95% em Porto Alegre, em 5 de abril); ônibus intermunicipal em Campo Grande, com alta de 10,36% em 15 de março; e metrô no Rio de Janeiro, com reajuste de 10,81% em 2 de abril.

A tarifa de energia elétrica absorverá o reajuste de 6,92% em 15 de março em uma das empresas que atam no Rio de Janeiro e a alta de 7,40% em Campo Grande a partir de 8 de abril. No entanto, a bandeira tarifária passa de amarela em março para verde em abril, o que significa o fim da cobrança adicional na conta de luz. "A cobrança extra estava em R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em abril, passa para nada", lembrou Eulina.

O IBGE informou ainda que o fim do programa de bônus da Sabesp, a partir do dia 1º de maio, será integralmente absorvido pelo IPCA de maio.

A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou março  com variação de 0,43%. O resultado - que é o menor para os meses de março desde o 0,21% de março de 2012 - chega a ser menos da metade (0,47 ponto percentual) da alta de fevereiro, quando a taxa havia subido 0,9%. Houve, também, desaceleração na taxa acumulada nos últimos doze meses, que caiu de 10,36% para 9,39%, queda de 0,97 ponto percentual em relação aos doze meses encerrados em março de 2015.

Em março do ano passado, o IPCA havia ficado em 1,32%, a maior taxa desde fevereiro de 2003 (1,57%). Os dados do IPCA, índice utilizado pelo Banco Central para balizar o plano de metas estabelecido pelo governo para a inflação oficial do país, foram divulgados hoje (8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Com o resultado do mês passado, o IPCA fechou o primeiro trimestre do ano com alta acumulada de 2,62%, resultado 1,21 ponto percentual inferior aos 3,83% de igual período de 2015.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou em março o mais baixo resultado para o mês desde 2012. A taxa de 0,43% em março de 2016 foi a mais comportada desde os 0,21% registrados quatro anos atrás, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já o resultado acumulado em 12 meses voltou a patamar abaixo dos 10% após passar quatro meses rodando em dois dígitos. O resultado de 9,39% acumulado até março foi o mais baixo desde junho de 2015, quando estava em 8,89%.

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