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Como o técnico Oswaldo de Oliveira resolveu poupar os principais jogadores para a final da Taça Rio, domingo, contra o Fluminense, o goleiro Jefferson será o único titular do Botafogo em campo no jogo desta quinta-feira, contra o CRB, em Alagoas, pela Copa do Brasil. E ele mostra confiança no time que foi escolhido pelo treinador para jogar no Estádio Rei Pelé.

"Hoje o Oswaldo tem a opção de fazer isso, o grupo é experiente, forte e qualificado. Se você olhar os jogadores, já atuaram como titulares, como Andrezinho, Renato, Antônio Carlos e André Bahia. Não são considerados reservas, podem ser usados a qualquer momento", afirmou Jefferson. "Vamos com força total, sabendo da dificuldade e que temos condições de conseguir a vitória. Vamos manter a pegada, a determinação e a vontade de vencer."

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Assim, a provável escalação do Botafogo para enfrentar o CRB nesta quinta-feira tem Jefferson; Edílson, Antônio Carlos, André Bahia e Lima; Lucas Zen, Renato, Gegê, Andrezinho e Vitinho; Bruno Mendes. Enquanto isso, os titulares nem viajam para Maceió, para que possam treinar no Rio para a decisão de domingo contra o Fluminense.

O ministro relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, afirmou que o presidente do PTB e delator do esquema, Roberto Jefferson, usou da prática de lavagem de dinheiro para receber recursos enviados pelo PT. Ele apontou como culpados do mesmo crime o ex-deputado Romeu Queiroz. Barbosa vai agora analisar a conduta do ex-parlamentar José Borba, que era do PMDB na época do mensalão.

Barbosa destacou que o próprio Jefferson disse ter recebido R$ 4 milhões em espécie, em duas parcelas, das mãos do publicitário Marcos Valério. "A entrega de tal dinheiro em espécie para o pagamento de vantagem indevida necessariamente segue mecanismo de lavagem de dinheiro para ocultar origem, destino e propriedade dos recursos", disse o relator.

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O ministro entendeu ainda que Queiroz cometeu o crime pelos saques feitos por intermediário no Banco Rural. Para Barbosa, ele se valeu do esquema de lavagem montado pelo banco em parceria com Valério.

O ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quarta pela condenação do presidente do PTB, Roberto Jefferson, pelo crime de corrupção passiva. O relator disse que os acusados ligados ao partido, como Jefferson, o ex-vice-líder Romeu Queiroz e o ex-presidente José Carlos Martinez (morto em outubro de 2003), receberam do Partido dos Trabalhadores mais de R$ 5 milhões nos dois primeiros anos do governo Lula. Para o ministro, o repasse a Jefferson, mesmo ele tendo sido o responsável pelas denúncias de existência do esquema, tinha como objetivo a compra de apoio político da legenda.

"O réu recebeu recursos oferecendo em troca a fidelidade e o apoio do partido em votações na Câmara dos Deputados", destacou. Barbosa lembrou que o PTB apoiou, nas eleições presidenciais de 2002, o então candidato do PPS, Ciro Gomes, contra o petista Luiz Inácio Lula da Silva.

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O ministro disse que a defesa do presidente do PTB não conseguiu comprovar a versão de que os R$ 4 milhões que recebeu do PT serviram para quitar dívidas de campanha. Segundo ele, Jefferson recusou-se a informar como utilizou o dinheiro, não há recibo da transferência e não falou sequer quem eram os beneficiários. "Os recursos não se destinaram a pagar despesas de campanha. O acusado (Roberto Jefferson) distribuiu dinheiro, tal como acusou Pedro Henry e Valdemar Costa Neto de terem feito", afirmou Barbosa, referindo-se, respectivamente, ao ex-líder do PP e o ex-presidente do PL (atual PR). Os dois receberam repasses do esquema, delatado pelo petebista.

O relator disse que o acordo entre o PTB e o PT envolveria o pagamento de R$ 20 milhões. Em 2005, o então tesoureiro trabalhista, Emerson Palmieri, viajou com o publicitário Marcos Valério para Portugal a fim de obter os R$ 16 milhões restantes do acerto. O ex-advogado das empresas de Valério, Rogério Tolentino, também participou da viagem. O publicitário, segundo o ministro, foi um emissário petista e Palmieri foi indicado por Roberto Jefferson, a pedido do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. A ideia era a Portugal Telecom antecipar 8 milhões de euros para que os dois partidos pudessem saldar as dívidas da campanha municipal do ano anterior.

Barbosa disse que Jefferson sabia da existência do duto de transferência de recursos desde a época em que José Carlos Martinez presidia o PTB e ele era o líder da bancada na Câmara dos Deputados. Ainda assim, destacou o relator, quando assumiu a presidência do partido, após a morte de Martinez em 2003, passou ele próprio a receber.

"Mesmo que, como alega a defesa, o senhor Roberto Jefferson não tivesse aderido à prática periódica de pagamentos, o crime de corrupção passiva estaria cometido", afirmou o ministro, ao ressaltar que o destino dado aos recursos é irrelevante para a caracterização do crime. Para o relator, o repasse dos recursos ao presidente do PTB tinha como "claro potencial" o apoio do partido aos projetos de interesses do governo.

O ministro também votou pela condenação do ex-vice-líder do PTB Romeu Queiroz pelo crime de corrupção passiva. O petebista recebeu R$ 350 mil do esquema montado por Marcos Valério e Delúbio Soares. Queiroz admitiu ter pedido dinheiro ao então ministro dos Transportes, Anderson Adauto, então no PL (atual PR). Segundo o relator, Adauto ligou para Delúbio Soares à sua disposição. O parlamentar do PTB também ocupava o cargo de presidente da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, área, segundo o ministro do STF, de interesse do governo.

O relator disse que o Queiroz também vendeu seu apoio na Câmara em troca de receber recursos do PTB. Para Barbosa, a alegação de que o dinheiro repassado a Queiroz foi entregue ao partido "não é irrelevante". O ministro votou também pela condenação de corrupção passiva de Emerson Palmieri, ex-tesoureiro do PTB, por ter intermediado os repasses a Jefferson e Queiroz.

O presidente nacional do PTB e deputado federal cassado, Roberto Jefferson, comprava remédios numa farmácia no Rio enquanto o ministro-relator Joaquim Barbosa pedia sua condenação por corrupção passiva no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele não acompanhou a leitura do voto. Voltou a dizer, no entanto, que não cometeu atos que caracterizem prática de corrupção.

O delator do mensalão se mostrou solidário com os representantes do antigo PL (atual PR) que também tiveram suas condenações pedidas pelo ministro-relator. Disse que entendia o sofrimento pelo qual está passado até mesmo o deputado federal Valdemar da Costa Neto, presidente e líder da legenda na época do escândalo, com quem Jefferson protagonizou violentas trocas de acusação.

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"Não me regozijo. O sofrimento que estou passando imagino que é o mesmo que ele esteja vivendo. Ninguém gosta. Se eu não gosto para mim, não gosto para ninguém", afirmou o ex-parlamentar. "Nem para o Zé Dirceu", completou Jefferson, referindo-se ao ex-ministro da Casa Civil, apontado por ele como o mentor do esquema do mensalão. Também réu do mensalão, Dirceu ainda não foi julgado pelo STF.

Delator do esquema do mensalão, o ex-parlamentar havia recebido horas antes alta do Hospital Samaritano, na zona sul, onde ficou internado por uma semana para se recuperar de problemas gastrointestinais e desidratação. Estava nove quilos mais magro. Jefferson foi submetido à retirada de um tumor maligno na região do pâncreas em julho. A internação obrigou sua equipe médica a adiar em uma semana o início da quimioterapia.

Julgamento

"Entendo que ele (Barbosa) está mantendo a mesma posição do início do julgamento, que é a mesma posição do Ministério Público Federal. Essa corrupção passiva não se aplica a mim. Divirjo abertamente. Eu não aluguei a minha bancada no mensalão. Eu não corrompi a minha bancada em atos de ofício em favor do governo. Isso é bobagem", disse o presidente do PTB. "Do ministro Joaquim eu nunca esperei nada. Eu divirjo, mas respeito a decisão do ministro".

Jefferson preferiu não fazer previsões sobre o resultado final de seu julgamento. Disse que pretende aguardar a manifestação dos demais ministros. "A cada dia o seu mal. Vou aguardar cada um se pronunciar", disse.

Com a saúde muito abalada pela extração do tumor, a reversão de uma cirurgia de redução no estômago e todos os problemas decorrentes, Jefferson demonstrou abatimento. Disse que seu protagonismo acabou no "ringue político" e que hoje é apenas mais um acusado no STF.

"Hoje, estou nivelado na acusação. Sou acusado como todos os outros. A minha posição de protagonista passou. Foi no ringue político. Nesse do Supremo, eu sou réu como todos os demais", disse o pivô do mensalão. Autorizado a voltar para casa, ele está submetido a uma rigorosa dieta baseada em alimentação pastosa.

O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, teve alta nesta quarta-feira do Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, onde estava internado desde o último dia 12 para tratamento de um quadro de infecção intestinal e desidratação.

De acordo com nota emitida pela assessoria de imprensa do Samaritano, o médico José de Ribamar Saboia de Azevedo, responsável pelo paciente, avaliou "que ele se encontra em condições clínicas favoráveis para receber alta", sem dar mais detalhes. Na nota emitida na terça-feira (18), o médico do ex-deputado explicou que ele recebeu antibiótico venoso durante o tratamento.

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Roberto Jefferson foi submetido a uma cirurgia para retirada de tumor no pâncreas, no mesmo hospital, no dia 28 de julho, recebendo alta no dia 5 de agosto. Na época, foi divulgado que o oncologista Daniel Tabak daria início ao tratamento de quimioterapia do tumor em quatro ou cinco semanas, com medicação aplicada de forma intravenosa. A previsão era de que o tratamento durasse seis meses e seria feito em casa. A assessoria de imprensa do hospital, no entanto, não soube informar se o tratamento foi interrompido durante a internação.

Jefferson é um dos 37 réus do caso conhecido como mensalão, que está sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi o pivô das denúncias do suposto esquema de compra de votos por parlamentares do PT, em 2005.

Genoino

O ex-presidente nacional do PT José Genoino, que também é réu no caso do mensalão, também recebeu alta. Ele deixou na terça-feira (18) à noite o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas, informou a assessoria de imprensa do Instituto. Ele estava internado sob observação médica após a realização de um exame de cateterismo.

De acordo com nota divulgada pela assessoria de imprensa do Incor, o resultado do exame foi considerado "normal para a faixa etária do paciente". Ainda de acordo com a nota, Genoino, que está licenciado do cargo de assessor especial do Ministério da Defesa, não será submetido a "qualquer intervenção terapêutica suplementar (angioplastia)".

O presidente do PTB, Roberto Jefferson, voltou a ser internado no Rio de Janeiro. No início de agosto, o ex-deputado passou por cirurgia para retirada de um tumor no pâncreas, mas a nova internação não teria ligação com a doença.

Segundo o Hospital Samaritano, Roberto Jefferson foi internado na quarta-feira com dores abdominais. O boletim médico divulgado nesta sexta-feira informou que o ex-deputado apresentava infecção intestinal e estava desidratado. O quadro de saúde é estável e ele respira sem ajuda de aparelhos. Ainda de acordo com o boletim, não há previsão de alta.

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Pivô do escândalo do mensalão, Jefferson estava no hospital quando começaram as sessões de julgamento do processo no Supremo Tribunal Federal (STF), em agosto. Na ocasião, declarou que o seu foco quando fez a denúncia sobre o suposto esquema de compra de votos, em 2005, não era o mensalão. "A minha luta era com o José Dirceu. Ele me derrubou, mas eu salvei o Brasil dele. Ele não foi, não é e não será o presidente do Brasil. Caímos os dois. Estou satisfeito."

Após a cirurgia, Jefferson permaneceu oito dias internado e passou por sessões de quimioterapia. O câncer, chamado de carcinoma coloide, se desenvolveu dentro do ducto do pâncreas. Segundo os médicos, trata-se de um tipo raro, mas de fácil tratamento.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva optou pelo silêncio em relação à acusação do advogado Luiz Fernando Corrêa Barbosa de que o ex-presidente era o mandante do esquema conhecido como mensalão. Barbosa, que defende o ex-deputado e atual presidente do PTB, Roberto Jefferson, disse ter sido Lula quem ordenara o esquema e pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que incluísse o ex-presidente no processo. Lula informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não iria se manifestar. Como vem fazendo desde o início do julgamento do processo em Brasília, ele passou o dia em seu escritório no instituto que leva seu nome, no bairro Ipiranga, em São Paulo, e não falou com a imprensa.

Durante a tarde, Lula manteve longa reunião com o governador petista da Bahia, Jaques Wagner, mas a agenda não foi divulgada e o governador baiano saiu sem dar entrevista. O senador paraguaio Alberto Grillon Conigliaro, também recebido pelo ex-presidente, disse que Lula "está acompanhando" o julgamento em Brasília e se mantém "tranquilo, muito seguro". Congliaro disse que tratou com Lula apenas assuntos da política no Paraguai. O senador João Ribeiro (PR-TO) também esteve com o ex-presidente na companhia da filha Luana Ribeiro, candidata do partido à prefeitura de Palmas. Segundo ela, Lula fez fotos e gravou para o programa da candidata, apoiada por uma coligação que inclui o PT. "A participação de Lula é fundamental para a campanha pelo legado que ele deixou para o Brasil", disse a candidata.

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O advogado Luiz Fernando Corrêa Barbosa afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era o mandante do esquema conhecido como "mensalão" e pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que abra processo contra ele. Barbosa defende o ex-deputado e atual presidente do PTB, Roberto Jefferson.

Barbosa destacou que três ex-ministros são réus, José Dirceu, Luiz Gushiken e Anderson Adauto, mas ressaltou que eles eram apenas auxiliares do ex-presidente. "Ele (Lula) não só sabia como ordenou o desencadeamento de tudo isso que essa ação penal discute aqui. Ele ordenou. Aqueles ministros eram só auxiliares".

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O advogado citou a exposição de Roberto Gurgel, procurador-geral da República, de que o esquema ocorria no Palácio do Planalto. Para o advogado, dizer que Lula não sabia é uma ofensa ao ex-presidente. "Claro que sua excelência (Gurgel) não pode afirmar que o presidente da República fosse um pateta, um deficiente, que sob suas barbas estivesse acontecendo tenebrosas transações e ele não soubesse nada".

Barbosa destacou que Jefferson contou a Lula sobre o esquema e disse que este não tomou nenhuma medida para investigá-lo. Destacou que uma certidão emitida pela então chefe da Casa Civil Dilma Rousseff, atual presidente da República, dava conta que nenhum procedimento foi aberto a mando de Lula.

O advogado afirmou que as provas apresentadas pela PGR são fracas porque o "mandante" ficou de fora e previu um "festival de absolvições". Destacou que Lula responde a uma ação civil pública relativa a uma suposta ação em favor do BMG para a concessão de crédito consignado a aposentados e pensionistas. O BMG é um dos bancos que fez os empréstimos que serviram para o pagamento a parlamentares.

O defensor de Jefferson pediu que a ação penal do mensalão seja convertida em diligência para que Lula seja investigado ou que se abra outro processo contra o ex-presidente. "Não é possível que um escândalo dessa dimensão passe lotado por essa Suprema Corte. Normas há, e essa decisão se pede".

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá ser novamente citado nesta segunda-feira na retomada do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa do presidente do PTB, Roberto Jefferson, pretende questionar da tribuna por que o nome Lula não foi incluído no processo do mensalão, mesma pergunta que levou ao tribunal em seguidas petições. Todas rejeitadas.

Nas alegações finais encaminhadas ao STF, o advogado de Jefferson, Luiz Francisco Corrêa Barbosa, classificou como "omissão" a decisão do então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, de não incluir nas suas investigações e na denúncia o nome de Lula.

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Na sexta-feira passada, as defesas do deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), do ex-tesoureiro do extinto PL, Jacinto Lamas e de seu irmão, Antonio Lamas, citaram o ex-presidente ao pedir a absolvição de seus clientes. Os advogados destacaram que Lula deveria ter sido investigado.

Um dos integrantes da Corte afirmou reservadamente que o nome de Lula não foi incluído no processo por estratégia do Ministério Público. Se Lula fosse denunciado as investigações ficariam travadas. Em recente entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o ministro Marco Aurélio Mello também questionou a ausência de Lula: "Você acha que um sujeito safo como o presidente Lula não sabia?"

Roteiro

O advogado de Jefferson seguirá o mesmo roteiro dos demais réus. Confirmará que houve repasses de recursos, como acusa o Ministério Público, mas insistirá na tese de que o dinheiro era parte de um acordo eleitoral entre PTB e PT. Assim, tentará livrar seu cliente das acusações de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro.

Barbosa afirmará que a acusação não confirma a suposta compra de votos. Além disso, o advogado dirá que seu cliente não tinha como supor que o dinheiro teria origem ilegal.

O STF ouvirá, até a quarta-feira, as últimas defesas dos réus. O relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, começa a proferir seu voto na quinta-feira. De acordo com as estimativas de integrantes do tribunal, o ministro deve levar três ou quatro dias para concluir a leitura de seu voto. Depois, votará o ministro Ricardo Lewandowski, revisor da ação penal do mensalão. Em seguida, se houver tempo, o ministro Cezar Peluso antecipa seu voto. Peluso completa 70 anos no dia 3 de setembro e deve deixar a Corte até o dia 31 deste mês. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Na véspera do início do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-deputado Roberto Jefferson, um dos 38 réus do processo, foi informado de que há um "foco maligno" no tumor retirado do pâncreas em cirurgia no último sábado. Exame preliminar realizado no mesmo dia da cirurgia havia indicado que o tumor não era maligno, porém a análise patológica mais detalhada indicou a presença do câncer.

O resultado do exame, realizado pelo patologista Wilhermo Torres, foi confirmado na tarde desta quarta em boletim do Hospital Samaritano, onde Jefferson foi operado e está internado. A nota informa que o ex-deputado está lúcido, respira sem ajuda de aparelhos e tem recebido visita apenas da família. Não há previsão de alta.

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"Dentro do tumor de 4,9 centímetros, há um foco maligno de menos de 2 centímetros. É um estágio muito inicial", afirmou o cirurgião Ribamar Azevedo, que atende o ex-deputado. Jefferson foi examinado nesta quarta pelo oncologista Daniel Tabak, que vai orientar o paciente sobre o tratamento indicado. Ribamar Azevedo disse que "possivelmente" será necessário algum tipo de tratamento quimioterápico. Pivô do mensalão, Roberto Jefferson, de 59 anos, denunciou o esquema de pagamento de propina a deputados governistas em junho de 2005 e teve o mandato cassado em setembro do mesmo ano. O ex-deputado é presidente nacional do PTB.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo na quarta-feira passada, o petebista afirmou: "Tenho menos preocupação com a sentença do Supremo do que com a sentença da biópsia." O ex-deputado brincou com o fato de passar por um momento delicado de saúde no momento em que o STF vai julgar o mensalão. "Nunca corri de mulher, agora estou correndo. Tenho pesadelo: a mulher da foice, com aquele capuz, e a mulher da venda nos olhos e a espada. Eu corro para um lado e a mulher da foice vem atrás de mim. Corro para o outro, vem a mulher da espada", afirmou.

Na véspera do início do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-deputado Roberto Jefferson, um dos 38 réus no processo, foi informado de que há um "foco maligno" no tumor retirado do pâncreas em cirurgia no último sábado (28). Exame preliminar realizado no mesmo dia da cirurgia havia indicado que o tumor não era maligno, porém a análise patológica mais detalhada indicou a presença do câncer.

"Dentro do tumor de 4,9 centímetros, há um foco maligno de menos de dois centímetros. É um estágio muito inicial", afirmou nesta quarta-feira (1°) o cirurgião geral Ribamar Azevedo, que atende o ex-deputado.

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Segundo o médico, Jefferson será examinado pelo oncologista Daniel Tabak, que vai orientar o paciente sobre o tratamento indicado. Azevedo disse que "possivelmente" será necessário algum tipo de tratamento quimioterápico. Informações mais precisas da doença serão prestadas por Ribamar e sua equipe, em entrevista prevista para amanhã (2).

O anúncio oficial do resultado do exame será divulgado ainda na tarde desta quarta-feira (1°), em boletim do Hospital Samaritano, onde Jefferson foi operado e está internado.

Pivô do mensalão, Roberto Jefferson, de 59 anos, denunciou o esquema de pagamento de propina a deputados governistas em junho de 2005 e teve o mandato cassado em setembro do mesmo ano. O ex-deputado é presidente nacional do PTB.

A defesa de José Dirceu de Oliveira e Silva, personagem central do mensalão, vai sustentar na tribuna do Supremo Tribunal Federal (STF) que "a história foi montada por Roberto Jefferson" e que o esquema de compra de apoio parlamentar "não existiu". A apenas três dias do início do julgamento, José Luís Oliveira Lima, criminalista, defensor do ex-ministro, mira Roberto Jefferson, ex-deputado do PTB, autor da denúncia que levou à cassação de Dirceu.

A Procuradoria-Geral da República classifica o ex-chefe da Casa Civil no governo Lula de principal articulador da engrenagem do mensalão, "sofisticada organização criminosa". Oliveira Lima não perde a serenidade quando indagado sobre o desafio que o espera. As próximas horas ele passará debruçado, como já o fez no fim de semana, sobre os autos da ação penal 470. Aqui e ali, rastreia atalhos para fustigar a denúncia do Ministério Público Federal, que formalmente atribui a Dirceu formação de quadrilha e corrupção ativa.

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"Foram mais de 500 depoimentos, nenhuma testemunha confirma as acusações levantadas por Roberto Jefferson", assinala o advogado, que desembarca em Brasília na quarta-feira para sua missão mais delicada.

Em alegações finais, Oliveira Lima rechaçou o libelo da procuradoria contra seu cliente. "Derrubando cada um dos indícios brandidos pela denúncia, a prova judicial assegurou que José Dirceu se dedicava exclusivamente ao governo, não comandava os atos dos dirigentes do PT, não tinha controle nem ciência das atividades de Delúbio Soares, não decidia nomeações e não mantinha vínculo com Marcos Valério."

Nesse documento, da página 113 e até a 144, um capítulo só para golpear Jefferson. "As contradições e as inconsistências nas manifestações de Roberto Jefferson sobre a imaginada compra de votos são incontáveis e se agravam ainda mais quando se referem à suposta participação de José Dirceu. Provou-se nesta ação penal que Roberto Jefferson estava acuado e no foco de investigações no exato momento em que formulou a acusação de compra de votos."

Na sexta-feira, dia 3, os ministros do Supremo e o País vão ouvir o criminalista em sua manifestação na Corte. A ele caberá a primeira da longa série de sustentações orais. Dele e de seus argumentos depende o destino de José Dirceu. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O ex-deputado Roberto Jefferson internou-se na manhã desta quinta-feira no Hospital Samaritano, em Botafogo, zona sul do Rio, onde será submetido a uma cirurgia para retirada de um tumor no pâncreas, no próximo sábado. A cirurgia é considerada delicada e complexa pelos médicos e deverá durar entre oito e dez horas.

Além da retirada do tumor, a intervenção vai desfazer a cirurgia bariátrica feita pelo deputado em abril do ano 2000 para combater a obesidade. A internação acontece a uma semana do início do julgamento do Mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF). No processo, Jefferson, cassado em setembro de 2005, é um dos 38 réus.

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Responsável pela defesa do ex-deputado Roberto Jefferson, autor da denúncia do mensalão e um dos 38 réus do processo, o advogado Luiz Barbosa disse nesta terça que seu cliente "exagerou" ao inocentar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Barbosa vai sustentar tese contrária no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF): dirá que Lula "ordenou" o mensalão.

"O Supremo considerou plausível para iniciar o processo que três ministros - José Dirceu, Anderson Adauto e Luiz Gushiken - estariam pagando deputados federais para votarem projetos de lei de iniciativa do presidente da República. Eles (ministros) foram os auxiliares e ele (Lula) ordenou, sim, que se fizesse aquilo que diz a acusação. Se ele não tivesse ordenado, seria um pateta. É claro que os ministros não mandavam mais do que ele (Lula)", sustenta o advogado.

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Questionado sobre a razão de Jefferson ter dito que o então presidente da República era "inocente", o advogado respondeu: "Foi uma licença poética, por recomendação minha. Naqueles dias turbulentos ele não deveria atacar Lula e Dirceu a um só tempo. O Lula não sabia nem onde apagava a luz, o Dirceu tinha controle total do governo. Então o alvo foi o Dirceu. Não demorou nem dois dias e ele deixou o governo (Dirceu era chefe da Casa Civil) e voltou para a Câmara. Eu acho que o Roberto Jefferson exagerou dizendo que Lula era um homem inocente. De todo modo, o responsável pela defesa sou eu. Tenho total liberdade, sob pena de não patrocinar a defesa. É meu trato com ele."

Roberto Jefferson passará por uma cirurgia para retirada de um tumor no pâncreas no dia 28 de julho e não irá ao Supremo para o julgamento, que começa dia 2 de agosto. Barbosa afirmou que a decisão de Jefferson foi tomada antes do diagnóstico. "Não é produtivo, não ajuda o julgamento", diz.

O advogado rejeita os dois crimes atribuídos ao cliente pela Procuradoria Geral da República, de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ex-deputado, que teve o mandato cassado em setembro de 2005, disse ter recebido R$ 4 milhões do PT para o PTB. Jefferson é presidente nacional do PTB. "Esse processo não poderia ter existido e foi feito para silenciá-lo, porque ele seria a melhor testemunha de acusação. Ele recebeu R$ 4 milhões e deveria ter recebido R$ 20 milhões para a eleição municipal de 2004. E que lavagem de dinheiro se o PT na época era uma vestal incontestável? Ele (Jefferson) não poderia suspeitar da origem do dinheiro, nem ele nem ninguém", diz Barbosa. Para o advogado, salvo alguns réus que respondem por evasão de divisas, o julgamento "vai ser um festival de absolvições".

Reconduzido na quarta-feira (18) à presidência nacional do PTB, por aclamação e pelo quarto mandato consecutivo, o ex-deputado Roberto Jefferson está, neste momento, sendo submetido a exames pré-operatórios no Rio de Janeiro.

Com um diagnóstico de câncer na cabeça do pâncreas, em estágio inicial, Jefferson será operado no próximo dia 28, no Hospital Bom Samaritano da capital fluminense. A equipe escalada para a cirurgia é composta pelos médicos José Ribamar Saboia, Alexandre Resende e Áureo Ludovico.

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O presidente do PTB disse na manhã desta sexta-feira (20) à Agência Estado que está bastante confiante até pela experiência positiva de sua mãe, dona Neusa, que também passou por cirurgia para tratar problema semelhante e se recuperou muito bem.

Às vésperas do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB, diz que Arlindo Chinaglia (SP), então líder do governo, ofereceu uma "saída pela porta dos fundos" para que não seguisse com a denúncia que abalou o governo petista em 2005.

Pela proposta, Jefferson entregaria a presidência do PTB ao então ministro Walfrido dos Mares Guia (hoje no PSB). Depois, seria escalado um "delegado ferrabrás" para tocar o processo e um relatório pelo não indiciamento do petebista.

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"Acharam que eu ia me acovardar. Me confundiram com o Valdemar Costa Neto. De joelho eu não vivo, eu caio de pé", disse Jefferson à reportagem antes da Convenção Nacional do PTB, ontem, em Brasília. Durante mais de três horas, discursos enalteceram a "coragem" do ex-deputado por denunciar o maior escândalo do governo Lula.

A reunião do PTB foi feita para mostrar ao Supremo que Jefferson não é um "qualquer" e que goza de prestígio em seu partido. Ideia do advogado do réu petebista, Luiz Francisco Corrêa Barbosa, que sugeriu antecipar o evento, previsto para novembro, e transformá-lo em "convenção-homenagem".

Alhos com bugalhos

O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) nega ter feito qualquer proposta para o ex-deputado Roberto Jefferson não denunciar o mensalão. "Eu fui, sim, à casa dele na época, mas isso não tem nada a ver. Se existiu essa conversa, não foi comigo. Vou dar a ele o benefício da dúvida e dizer que ele pode ter se confundido, misturou alhos com bugalhos."

O petista tenta puxar pela memória. "Se eu falei alguma coisa, deve ter sido na linha de ir atrás de informações diante de uma história tão incrível (como o mensalão). Posso ter tentado travar algum diálogo, o que me cabia como líder do governo, mas não teve proposta nenhuma." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

 

O lateral Jefferson nem chegou a estrear em uma partida oficial pelo Santa Cruz e já deve deixar o clube. O atleta chegou ao Arruda no dia 29 de maio, após ser dispensado pelo Náutico, por quem disputou o Campeonato Pernambucano deste ano. O diretor de futebol do Tricolor, Constantino Júnior, confirmou que chegou uma proposta nesta manhã pelo jogador.

A saída do jogador já vinha sendo especulada desde a semana passada, mas a direção coral desmentiu a chegada de algum tipo de proposta, que só chegou de maneira concreta ao Arruda na manhã desta terça-feira (19). O contrato do atleta tem uma cláusula que o libera em caso de proposta do exterior.

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De acordo com Tininho, a proposta pelo atleta vem do futebol português e, portanto, a saída de Jefferson já é dada como certa nas Repúblicas Independentes do Arruda. O clube interessado no futebol do jogador não foi divulgado pelo diretor de futebol tricolor, mas especula-se que seja o Estoril, de Portugal, pois Jefferson já vestiu a camisa deste clube.

Com menos de um mês no Arruda, o lateral-esquerdo Jefferson já teve o nome envolvido em especulações para deixar o clube. Especulações mesmo, já que segundo o empresário do atleta, Gilson Marcos, e o diretor Constantino Júnior, não existe nenhuma proposta oficial. A informação surgiu na imprensa de Portugal, através do jornal Record, que já dava como certa a transferência na edição da última quarta-feira (13).

E essa proposta do exterior que é o verdadeiro temor dos tricolores, pois existe uma cláusula no contrato de Jefferson que libera o atleta nessa situação. “Jefferson tem contrato com o Santa Cruz. Porém, ele tem uma cláusula, que em caso de proposta do exterior, o Santa Cruz tem que liberar o jogador. Só que oficialmente não existe nada, tanto é que nem o próprio Jefferson foi comunicado, nem os agentes. É só especulação”, garante o empresário.

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Quem também confirma a permanência dele no Arruda é o diretor de futebol Constantino Júnior. “Não existe proposta oficial, então fica do no campo da especulação”, afirma o gestor, que complementa: “Além disso o atleta não quer ir para Portugal, já manifestou vontade de permanecer no Brasil. Ele gosta daqui, gosta do Santa, então estamos tranquilos quanto a sua permanência. Se tivesse alguma proposta ele nem teria jogado um amistoso contra o Chã Grande, na chuva e com risco de machucar”.

Jefferson é atleta da empresa Traffic e o atraso para o início da Série C seria também um motivo para essas especulações. “A falta de competições complica. Investiram forte no Jefferson e querem o jogador em movimento. Mas queremos respeitar o contrato e a nossa intenção é que ele venha a cumprir o vínculo”, explicou Gilson Marcos.

O lateral Jefferson perdeu um pênalti no amistoso contra o Chã Grande, no último domingo (17), mas teve personalidade e foi bater mais uma penalidade já nos acréscimos da partida e acabou marcando o gol de empate, no apagar das luzes. O jogador gostou do desempenho da equipe no jogo, que serviu para manter o grupo em atividade.

“Nós, jogadores, não gostamos de perder nem dama ou dominó. Mas graças a Deus eu tive a felicidade de concluir a segunda batida de pênalti. Eu tirei muito na primeira, mas o futebol é isto. A gente veio para poder ganhar, mas infelizmente empatamos. Mas pelo menos deu para colocar a equipe para treinar para o início da série C”, disse.

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Ele ainda afirmou que na série C os adversários vão jogar com muita pegada, assim como foi o Chã Grande. “Estes jogos servem de preparativo, porque todos os jogos da série C serão assim, de pegada. Então nós estamos nos acostumando para que quando comece a gente entre com o pé direito”, afirmou o lateral tricolor.

O atleta ainda falou que já se sente completamente adaptado ao clima das Repúblicas Independentes do Arruda. “Desde o primeiro dia que eu cheguei eu já estava adaptado e a cada dia que passa melhora”, concluiu Jefferson, que demonstrou esperança no início da série C do Campeonato Brasileiro já para esta semana.

O lateral-esquerdo Jefferson chegou ao Santa Cruz e foi apresentado na tarde desta terça-feira (29), no Arruda. Com passagens pelo Náutico, o jogador deixou claro que agora respira novos ares e não quis comentar sua saída da equipe da Rosa e Silva.

“O Náutico é passado. Nem eu entendi direito o que aconteceu. Ninguém esperava por isso, nem eu, nem a torcida e nem vocês da imprensa. Vocês têm que perguntar o motivo para ele (Alexandre Gallo, técnico do Náutico)”, declarou Jefferson.

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Ao chegar no Santa, o atleta já ficou ciente que terá o grande desafio de disputar a ala esquerda com respeitado Renatinho. “Vai ser uma briga boa. O importante é que quem for escolhido seja capaz de ajudar a equipe”, ressaltou.

Um dos reforços para a Série C, Jefferson já vem treinando a parte física. Na última segunda-feira, aliás, o jogador participou da atividade junto ao elenco tricolor, na praia de Boa Viagem.

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