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Mesmo com um time reserva e fora de casa, o Vasco ficou com um sabor amargo após empatar com o Luverdense por 1 a 1 no último sábado, pela Série B. O gol do adversário já aos 45 minutos do segundo tempo impediu a vitória carioca, mas não tirou a satisfação do técnico Jorginho pelo futebol apresentado pela equipe repleta de jovens jogadores.

"Tivemos um saldo positivo. O Alan jogou desde o início na lateral-esquerda e foi muito bem, sabemos que podemos contar com ele. O Evander foi bem no meio, teve muita personalidade. O Mateus e o Andrey também entraram e fizeram bem os seus papéis. O Rafael Marques esteve firme na sua estreia e é mais um jogador importante. A maioria dos atletas não estava com ritmo e a viagem dificultou o rendimento da equipe", comentou.

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Se os reservas foram elogiados por Jorginho, o destaque ficou por conta de alguém bem mais acostumado a atuar entre os titulares. O lateral Yago Pikachu foi o autor do gol vascaíno e recebeu comentários particulares do treinador, bastante satisfeito com sua atuação.

"O Yago Pikachu foi muito efetivo, bem na marcação e perigoso no contra-ataque. O Andrey jogou em alguns momentos de lateral para que eles fizessem a troca. Deu certo. O Yago Pikachu entrou na diagonal em velocidade e conseguiu fazer o gol. Eu tenho dois jogadores com categorias diferentes: Yago e Madson. Isso é muito bom para o time", apontou.

O resultado manteve o Vasco na liderança da Série B com 32 pontos, um à frente do CRB. Na próxima rodada, o time carioca terá pela frente o Bragantino, no sábado que vem, em São Januário.

O técnico Jorginho reconheceu o desempenho abaixo do esperado do Vasco contra o Paysandu, neste sábado, em rodada da Série B. Ao levar 2 a 0 do time paraense, o time carioca sofreu a segunda derrota em três jogos após sustentar uma invencibilidade de 34 jogos. O treinador, contudo, não demonstrou preocupação com os tropeços recentes.

"Natural no futebol, minha preocupação não estava em perder a invencibilidade aqui dentro. Minha preocupação era ser protagonista aqui, não podíamos pensar nem em empatar. Coloquei a equipe para frente, mas fomos infelizes e eles conseguiram nos superar. Vamos continuar tentando ser protagonista dentro de casa. Irei errar agindo, não por omissão", minimizou.

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Jorginho admitiu que o Vasco fez uma partida "ruim", sem criatividade, o que abriu brechas para a vitória dos visitantes. "Não estivemos bem, fizemos um jogo ruim. Não tivemos a criatividade necessária que nossa equipe possui. A posse de bola no campo do adversário foi muito pouca. O Paysandu foi muito bem, eles armaram para jogar no contra-ataque e estávamos trocando poucos passes. Agora é ter calma. Quando ganhamos não está tudo muito bom e quando perdemos também não está tudo muito ruim. Temos que reconhecer que não foi uma boa partida", disse o técnico.

Apesar do revés, o Vasco segue na liderança da Série B. Tem 22 pontos, contra 20 do Atlético-GO. CRB, com 18, e Náutico, com 17, completam o G4, que dá o acesso à primeira divisão.

A vitória do Vasco por 3 a 2 sobre o Náutico, na noite de terça-feira, foi marcante para Eder Luís. Afinal, o terceiro gol do time no jogo pela nona rodada da Série B, disputado em São Januário, foi marcado pelo atacante, que vivia um jejum desde dezembro de 2013 e chegou a ter a sua carreira em risco após sofrer uma grave lesão no joelho. Por isso, Jorginho disse ter um sentimento especial ao ver o jogador voltar a brilhar em campo.

"É uma vitória muito especial. Nós, que acompanhamos o Eder diariamente, víamos o temor que ele tinha de não voltar a jogar. Foi importante nós sabermos usá-lo no momento certo, aos poucos. Esse jogador foi ganhando confiança. Acompanhei o Eder há muito tempo, inclusive na primeira passagem dele pelo Vasco. É um atacante que bate muito bem de fora da área, é decisivo. Fico muito feliz de poder contar com ele no elenco. Todo o grupo comemorou bastante no momento do gol, pois ele é querido por todos", disse.

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Além do "resgate" de Eder Luís, o triunfo foi importante porque se deu logo após o time perder uma longa invencibilidade. Além disso, Jorginho lembrou que o Náutico é um rival direto do Vasco na luta pelo acesso - o time pernambucano ocupa o quarto lugar na classificação da Série B.

"A vitória nessa partida era fundamental. Se tratava de um jogo de seis pontos, pois o Náutico está bem colocado na competição. Conseguimos vencer e deixamos a perda da invencibilidade para trás. Sabia que a experiência da equipe iria ajudar nesse momento. Ficamos tristes pela perda da série, mas sabíamos que ia acontecer alguma hora. O importante é que nos mantemos firmes na busca pelo acesso. Já estamos seis pontos na frente do quinta colocado e isso é muito importante", afirmou.

Com a vitória, o Vasco retomou a liderança isolada da Série B, com 22 pontos. O time volta a jogar no próximo sábado, às 16h30, em São Januário, diante do Paysandu, pela décima rodada.

O técnico Jorginho avaliou que o empate do Vasco por 1 a 1 com o Oeste, na noite de terça-feira, na Arena Barueri, foi um resultado injusto, pois a sua equipe teve as principais chances de gol no duelo válido pela quinta rodada da Série B. Assim, minimizou o maior controle da posse de bola que o adversário teve, apontando que o seu time foi mais efetivo.

"Não basta ter posse de bola, precisa ser efetivo e objetivo. Reconheço que o Fernando Diniz está fazendo um belo trabalho, falei com ele aqui e disse isso para ele. Mas minha equipe poderia ter vencido o jogo de hoje, e bem. Porque nós fomos muito objetivos. Mas, você se desgasta, acaba cansando. Em muitos momentos poderíamos ter aumentado o placar. Treinamos para aproveitar os erros nestas saídas de bola deles e fomos felizes com o gol do Nenê", disse o treinador.

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Com o empate, o Vasco chegou aos 13 pontos, na liderança da Série B, mas agora sem 100% de aproveitamento. Jorginho fez questão de encarar com normalidade o fim da campanha perfeita, destacando que a segunda divisão nacional também possui times qualificados, como o Oeste, dirigido por Fernando Diniz e que fez parceria com o Audax, o atual vice-campeão paulista.

"Quero ressaltar que a gente não iria ficar nos 100%, é difícil, não estamos jogando contra ninguém, estamos enfrentando equipes qualificadas. Como é o caso do Oeste, um time muito ousado. São jogadores bem treinados, mas também trabalhamos para neutralizá-los e conseguimos. Tivemos boas chances, ainda na primeira etapa, de matar o jogo e não fizemos", comentou.

Durante o duelo, Jorginho promoveu as entradas dos jovens Willian Oliveira e Caio Monteiro. O treinador explicou que as substituições foram uma tentativa de rejuvenescer o time vascaíno, que possui vários veteranos na sua formação titular.

"Minha preocupação era deles criarem a linha de passe atrás de nossos volantes, pois possuem um bom toque de bola. Então, fizemos algumas mudanças no decorrer da partida. Coloquei o William, que tem pegada forte e boa chegada, deu dois chutes a gol. Precisávamos também de mobilidade na frente e aí botei o Caio. São jogadores novos, coloco eles aos poucos. Temos atletas com mais de 30 anos e estão muito bem, mas, às vezes é bom dar uma rejuvenescida", afirmou.

O Vasco volta a jogar pela Série B no próximo sábado, às 16h30, quando vai receber o Goiás, em São Januário, pela sexta rodada.

O Vasco chegou à incrível marca de 31 partidas de invencibilidade no último sábado, ao vencer mais uma na Série B do Campeonato Brasileiro. Em casa, a equipe abriu 2 a 0 sobre o Bahia, sofreu o empate, mas reagiu para fazer 4 a 3 e manter os 100% de aproveitamento na competição. O resultado agradou o técnico Jorginho, que, no entanto, admitiu alguns erros do time.

"O primeiro tempo foi bom, tivemos volume de jogo. Na segunda etapa, infelizmente, tomamos dois gols e eles conseguiram o empate. Tínhamos que estar atentos, porque sabíamos que entrariam com jogadores de velocidade. Mas, a equipe teve uma reação rápida com o gol do Nenê e poderia ter definido a partida. O Bahia é um time que vai lutar para ser campeão. Era um confronto direto, super importante o resultado positivo, principalmente em casa", avaliou.

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O treinador também fez questão de exaltar a marca invicta de seus comandados. "O mais importante é nossa vitória, se mantendo invicto. É um número muito legal para a gente. Claro que o principal é vencer e se manter na liderança, mas continuar invicto há 31 jogos é excelente, muito expressivo. Eu quero parabenizar meus jogadores por este número maravilhoso. Estamos encarando todos os jogos como final de campeonato."

Jorginho ainda elogiou e agradeceu a torcida vascaína pelo apoio durante a partida. "Gostaria muito de parabenizar a torcida que veio aqui. Está de parabéns, foi o tempo todo apoiando, até mesmo quando eles fizeram o terceiro gol. Não tenha dúvida que a torcida é fundamental em todo processo. Não vi nenhuma reclamação ou xingamento, foi apoio o tempo inteiro."

A vitória do Vasco por 2 a 1 sobre o Remo, em São Januário, que classificou o time para a segunda fase da Copa do Brasil, praticamente ficou em segundo plano na noite de quarta-feira, não só pela escalação de um time formado por reservas e pela proximidade da decisão do Campeonato Carioca, mas principalmente pelo interesse do Cruzeiro na contratação de Jorginho. Mas o treinador se recusou a comentar o assunto, garantindo que não quer perder a concentração na decisão do Estadual.

"Vocês me conhecem muito bem, a forma como eu lido com uma situação como essa. Respeito muito o Vasco, o torcedor, a diretoria e só quero me concentrar no jogo com o Botafogo. Qualquer coisa que vier, vai atrapalhar. O meu foco é o Carioca. Não confirmo nada porque meu foco é o Carioca", disse.

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Após o primeiro tempo da partida com o Remo terminar empatado em 0 a 0, o Vasco conseguiu abrir o placar com Caio Monteiro, aos 18 minutos. Jorginho destacou a sensação de alívio após o gol, pois aumentou a vantagem do time, que havia vencido o jogo de ida por 1 a 0.

"Foi importantíssimo sairmos na frente, até porque nem treinamos pênaltis. Acreditava muito no potencial do time. Sabia o quanto ia ser difícil, mas acreditava. O primeiro gol foi muito bom e o segundo deu uma tranquilidade para que pudéssemos sair com a vitória e conseguíssemos garantir a classificação", afirmou Jorginho, que ressaltou a importância da boa atuação de reservas que poderão ser importantes na sequência da temporada.

"Temos trabalhado desde a pré-temporada fazendo com que esses atletas possam ser incorporados ao profissional. É muito bom ver o Evander entrar com personalidade, jogando bem, tentando encontrar o seu espaço. Teve dificuldade no início, depois organizamos e trocamos de lado com o Eder e ele foi feliz. Mais uma vez, o Henrique foi muito bem e isso é muito bom. O Caio também entrou com personalidade, fez o gol. Isso é importante. Fortalecemos cada vez mais o grupo para uma Copa do Brasil e uma Série B com qualidade", comentou.

Após avançar na Copa do Brasil, o Vasco volta de vez as suas atenções para a decisão do Campeonato Carioca, nos dois próximos domingos, diante do Botafogo. E Jorginho celebrou a realização dos dois clássicos no Maracanã, que ainda não recebeu partidas oficiais em 2016.

"Voltar a jogar no Maracanã é sempre uma alegria, até uma pena eu não jogar mais. Mas, é bom estar ali, ver o gramado, ver o estádio, toda a estrutura excelente. É um palco para nós cariocas muito importante. São duas equipes que merecem esta final, e o estádio estará muito bonito", afirmou.

O domingo não poderia ter sido melhor para o torcedor do Vasco. Não só o time manteve a longa invencibilidade diante do maior rival, como o triunfo por 2 a 0 sobre o Flamengo em Manaus significou a classificação para a decisão do Campeonato Carioca pela terceira vez consecutiva. De quebra, a atuação dominante ao longo dos 90 minutos encheu de orgulho o técnico Jorginho.

"Taticamente, foi uma das melhores partidas que fizemos. Esta foi a melhor partida do ano, e a segunda foi contra o próprio Flamengo em São Januário. Estamos muito atentos e repito: não ganhamos nada. Apenas credenciamos nossa equipe para final e sabemos o quanto vai ser difícil. Claro que fica todo mundo feliz, mas já começa a concentração para o próximo jogo", declarou o treinador.

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A vitória de domingo marcou a nona partida consecutiva sem derrota para o Flamengo, mas para o técnico Jorginho, o segredo do sucesso vascaíno é bem mais recente. Ele exaltou a postura da diretoria de manter a base do ano passado, que, apesar da queda para a Série B do Campeonato Brasileiro, conseguiu uma sequência de bons resultados no fim da temporada.

"A manutenção de uma base deixa mais fácil. Sabemos até onde o jogador pode dar. Não quero receber méritos. O mérito é para quem se coloca à disposição para fazer o que temos conversado e proposto como modelo de jogo. Ser protagonista, ter marcação alta... Os treinadores do passado falavam que quem se movimenta é responsável pelo passe. Os jogadores estão muito obedientes na questão tática", comentou.

Quem também fez questão de manifestar a satisfação com mais uma vitória sobre o Flamengo foi o presidente vascaíno, Eurico Miranda. Conhecido por suas declarações controversas, ele mais uma vez provocou ao dizer que "fez de tudo" para que o Vasco perdesse para o rival.

"Eu fiz tudo para perder do Flamengo. Tirei o jogo de São Januário, não pago 'bicho'... Mas aí, 2 a 0. Já perdi a conta (da invencibilidade contra o rival). O Flamengo é um caso à parte", provocou.

Ao contrário do que havia ocorrido na primeira fase do Campeonato Carioca, quando bateu o Flamengo em São Januário, o Vasco não conseguiu superar o rival na última quarta-feira, tendo arrancado o empate por 1 a 1 no Mané Garrincha. Mesmo assim, o técnico Jorginho ficou satisfeito com a postura da sua equipe, que lidera a Taça Guanabara, e exaltou o nível do clássico.

"Foi um jogo eletrizante, digno de Vasco e Flamengo. As duas equipes tiveram oportunidades. Eles um pouco mais em razão de buscar mais o resultado. A situação que nos encontramos permitia um empate. Em dois clássicos, tivemos uma vitória e um empate, que não seria mau resultado. Eles acabaram se expondo naturalmente. Estou muito satisfeito com minha equipe, feliz com a reação. Não se entregaram mesmo sofrendo um gol faltando dez minutos para o fim do confronto. Mantiveram a pegada, construíram o jogo e conseguiram. Estou muito satisfeito com o time e com a postura diante da adversidade. Temos erros, claro, mas a entrega foi fundamental", disse.

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O empate manteve o Vasco invicto em 2016 e na liderança da Taça Guanabara. Jorginho apontou a força do elenco como razão para o bom começo de temporada do seu time. "Ninguém consegue trabalhar com 11 jogadores. Não conquistamos nada, apenas estamos em um bom caminho. Precisamos nos manter assim. No futebol, você é tão bom quanto seu último resultado. As grandes equipes são as que mantêm a regularidade. É fundamental olhar para o banco e ver que tenho opções para mudar o jogo", afirmou.

No clássico com o Flamengo, o Vasco teve o retorno do goleiro Martín Silva, que estava na seleção uruguaia e viajou até Brasília para o confronto. O titular teve boa atuação e recebeu elogios de Jorginho, que não deixou de lembrar a boa atuação do reserva Jordi no último fim de semana, diante do Botafogo.

"Primeiro, quero ressaltar a grande atuação do Jordi, que foi fantástico contra o Botafogo e mostrou que o Vasco está bem de goleiro. Parabenizo a diretoria pelo esforço tremendo para que o Martín viesse. É um grande goleiro, acima da média. Fico feliz dele ter ido muito bem nos momentos decisivos em duas oportunidades claras no início do jogo. Em alguns momentos, foi experiente, frio", disse.

Recuperado de lesão, Riascos iniciou o clássico entre os reservas, mas entrou durante o segundo tempo e fez o gol que definiu o empate. Jorginho justificou a cautela com o colombiano e garantiu que poderá utilizá-lo ao lado de Thalles, que o substituiu nos últimos compromissos.

"Esperamos o momento certo para colocá-lo em campo por ter parado 15 dias. Até pensamos em deixar os dois, porque o Thalles estava bem, mas íamos nos expor muito. Mudamos a forma de jogar e o Riascos foi muito eficiente. Entrou e decidiu, foi fundamental. Mostrou que tanto ele quanto o Thalles estão em excelente momento. Em alguma situação, os dois vão estar juntos. É bom ter essas opções. Para quem sofreu com a falta de gols no ano passado, nos alegra muito ter essas alternativas", disse.

O gol no fim, aliás, levou o presidente do Vasco, Eurico Miranda, a mais uma vez aproveitar para ironizar o rival. "Por mais força que eu faça, eu não consigo perder para o Flamengo", declarou.

Com dez pontos, o Vasco lidera a Taça Guanabara e voltará a jogar no próximo domingo, quando vai receber o Volta Redonda, em São Januário, pela quinta rodada da segunda fase do Campeonato Carioca.

Apesar das vitórias nas duas primeiras rodadas do Campeonato Carioca, o técnico Jorginho admitiu nesta terça-feira (9) que o Vasco ainda está "longe do ideal". "Estamos longe do ideal. Os resultados foram importantes, mas precisamos corrigir várias coisas. Isso é normal em início de temporada", ponderou o treinador.

Na avaliação de Jorginho, os triunfos por 4 a 1 e 3 a 1 não são motivos para empolgação no time. "Eles surpreenderam fisicamente. Contra o Madureira, a realidade do jogo não foi 4 a 1. Eles poderiam ter empatado, marcaram a gente em cima. Contra o América também, o campo estava ruim e superamos dificuldades. Para a gente é ótimo ter conquistado os seis pontos. Não tem nenhuma euforia, a equipe é essa e todos conhecem", afirmou.

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Nesta terça-feira, Jorginho comandou treino leve em São Januário, no encerramento da preparação da equipe para o jogo contra o Volta Redonda, nesta quarta, em rodada do Estadual. O elenco participou de atividade recreativa e também de trabalho de fundamentos em jogadas de bola parada. Nenê e Rodrigo treinaram em separado cobranças de falta.

"Só penso no jogo do Volta Redonda agora. A gente já viu que é uma equipe muito perigosa, surpreendeu o Fluminense, e a gente não quer ser surpreendido", declarou Jorginho, referindo-se ao triunfo do Volta Redonda sobre o Flu por 3 a 1, na rodada de abertura do campeonato.

Com apenas um contratado para a próxima temporada até agora, o técnico Jorginho vai apostar na base para reforçar o elenco vascaíno durante a pré-temporada, em janeiro. O time vive momento difícil em termos de reforços porque só anunciou Yago Pikachu e a lista de dispensas supera uma dezena.

"Decidimos trazer outros garotos para a pré-temporada. Queremos ambientá-los, deixá-los mais à vontade e, ao mesmo tempo, fazer com que eles conheçam a nossa forma de trabalhar", explica o treinador, que deve contar com até oito reforços no elenco vindos da base vascaína.

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Os possíveis novos jogadores do time principal são: o goleiro Gabriel Félix, o zagueiro Kadu, o lateral-esquerdo Alan, o volante Andrey, os meias Matheus Índio e Evander, os atacantes Caio Monteiro e Paulo Vitor.

Para entrarem na equipe em bom ritmo, alguns iniciaram um trabalho antes da pré-temporada, agora no mês de dezembro. "Esse trabalho que antecede a pré-temporada é muito importante para que todos cheguem ao profissional mais equilibrados. É importante que eles se apresentem da melhor maneira possível. Esse processo deu certo nesse ano. O Mateus Vital e o Kayzer evoluíram muito depois que chegaram ao profissional", comenta Jorginho.

"O período em que eles ficarão conosco será de grande valia. Seguiremos esse processo de observação e alguns outros, certamente, serão incorporados após a Copinha. Vão seguir jogando no sub-20, mas treinarão conosco. Acho importante esse contato constante com a base, pois facilita e acelera a adaptação do atleta", aprova o treinador.

O técnico Jorginho chorou durante a entrevista coletiva neste domingo, em Curitiba, após o empate sem gols com o Coritiba, ao comentar o rebaixamento do Vasco para a Série B do Campeonato Brasileiro, o terceiro em oito anos. Apesar de o time ter melhorado o aproveitamento desde a sua chegada, o treinador não conseguiu evitar a queda e exagerou no sentimentalismo.

"O sentimento é como se a gente tivesse perdido alguém da família. É uma dor muito grande. Queria pedir desculpas ao nosso torcedor, que nos apoiou em todos os momentos. Se existe algo que foi positivo, além da entrega dos jogadores, foi acreditar no trabalho que viemos a desenvolver a partir do jogo do segundo turno. Fica a tristeza de não conseguir objetivo maior, mas a vida continua. Infelizmente, não foi suficiente para que fugir do rebaixamento", disse o treinador.

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Jorginho não conteve as lágrimas ao fazer uma retrospectiva dos quatro meses de clube. Revelou ter passado diversas noites sem dormir na preocupação de encontrar a melhor maneira de escalar a equipe. "Entreguei minha vida. Tudo que eu tinha de conhecimento no futebol, tudo que eu acumulei de experiência nos clubes que passei, como atleta e como jogador. Não faria nada diferente, demos nosso melhor, os jogadores fizeram o melhor", lamentou.

Além de ter que vencer o Coritiba, o Vasco chegou na última rodada do Brasileirão dependendo de tropeços do Avaí e do Figueirense para se livrar do rebaixamento. Mas como o Figueirense venceu o Fluminense por 1 a 0, não adiantava nem vencer o time paranaense. Mesmo assim, Jorginho reclamou de um pênalti não marcado em Nenê durante o empate sem gols no estádio Couto Pereira.

"Não foi a principal coisa, mas foi pênalti. O Wilson, que jogou comigo, disse que foi pênalti. O que é a tristeza. Não tenha dúvida que merecia algo diferente. Por hombridade. Essa torcida apaixonada que não alcançou o objetivo que tanto merecia", disse o treinador.

Com o empate na última rodada, o Vasco terminou o Brasileirão na antepenúltima colocação com 41 pontos em 38 rodadas disputadas. É a terceira queda em oito anos e demonstra que o clube precisa fazer um trabalho de reestruturação dentro e fora de campo para voltar à elite do futebol nacional. Choro e sentimentalismo é pouco para um clube centenário e com títulos internacional como o time cruzmaltino.

A vitória sobre o Santos no último domingo, por 1 a 0, manteve as esperanças do Vasco de manter-se na Série A do Campeonato Brasileiro. A uma rodada para o fim da competição, a equipe ocupa a 18.ª colocação da tabela, com 40 pontos, e precisa vencer o Coritiba fora de casa no domingo, além de torcer para outros resultados, para não cair pela terceira vez em sua história. A tarefa é difícil, mas ninguém parece acreditar nela mais do que o técnico cruzmaltino Jorginho.

"A gente continua na mesma situação, afunilou mais ainda, falta apenas um jogo, mas já estamos nessa batida há muito tempo. Agora estamos próximo de concretizar ou não uma situação que estamos buscando. Continuo confiante, continuo acreditando e não vou duvidar que iremos alcançar nosso objetivo. Dependemos de outras equipes, mas precisamos, em primeiro lugar, fazer a nossa parte em Curitiba. Precisamos ganhar esse jogo para continuarmos com esperança. Tudo pode acontecer. Fé é o que não falta", disse.

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Para conseguir manter o Vasco na Série A, Jorginho sabe que não basta confiar em seus comandados. A torcida para o Corinthians, que pega o Avaí em casa, e o Fluminense, que duela com o Figueirense em Florianópolis, será grande. E o treinador acredita no profissionalismo destas equipes, mesmo que elas já não tenham mais grandes ambições no Brasileirão.

"Realmente está muito difícil, pois não depende só do nosso resultado, mas confio em profissionais dignos da sua hombridade, do seu caráter. Eu vejo um Corinthians querendo bater recorde. Pode ser que poupe um ou outro jogador, mas eles já demonstraram contra o São Paulo que possuem um grande elenco. Acredito que o Corinthians fará uma grande partida e atingirá seu objetivo. Em relação ao Fluminense, eu conheço muitos jogadores que lá estão. Eu tenho certeza que esses profissionais de forma nenhuma vão jogar relaxados, pois são pessoas dignas nessa profissão. Eu acredito, sinceramente, que iremos alcançar o nosso objetivo", comentou.

O técnico Jorginho não escondeu o alívio pela vitória do Vasco sobre o Joinville, confronto direto na tentativa de evitar o rebaixamento, no domingo. E tratou de exaltar a "garra" e o "empenho" dos seus jogadores no triunfo por 2 a 1 que manteve o time carioca com chances de escapar da degola.

"Parabenizo meus atletas pela garra, pelo empenho e pela dedicação tática. É possível sairmos dessa situação. Temos duas pedreiras pela frente, mas estamos vivos na competição. Isso é o mais importante", disse o treinador, na Arena Joinville, no norte de Santa Catarina.

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Para Jorginho, o Vasco fez uma de suas melhores partidas no Brasileirão, ao mostrar regularidade ao longo de todo o jogo. "O resultado do primeiro tempo nos deu a confiança de que a coisa poderia terminar como terminou. Apesar das dificuldades, a equipe foi muito consistente, atenta, principalmente por conta do Joinville, que precisava da vitória por se encontrar numa situação delicada".

Mesmo assim, o técnico admitiu o vacilo da defesa no lance que originou o gol dos anfitriões - o Vasco já vencia por 2 a 0, com gols aos 5 e aos 9 minutos do primeiro tempo. "Estivemos muito atentos em relação às bolas paradas, era a nossa maior preocupação, e acabamos sofrendo um gol mais ou menos por aí. Fomos muito bem no primeiro tempo, mas recuamos demais e permitimos que eles crescessem dentro do jogo."

A batalha vascaína, contudo, ainda está longe de acabar. Para escapar do rebaixamento, o time terá que vencer suas duas partidas e torcer por tropeços dos rivais. O primeiro desafio será o Santos, no próximo domingo, em São Januário.

"Iremos enfrentar uma das melhores equipes do futebol brasileiro, que é o Santos. Um time com muitos jovens bons de bola e que possui o Ricardo Oliveira, um jogador muito experiente, de extrema qualidade e que retornou para a seleção brasileira. Será um jogo difícil", projetou Jorginho. Na rodada final, o Vasco fará um novo confronto direto na briga para evitar a degola. Desta vez, o adversário será o Coritiba, fora de casa.

O Vasco enfrentará o São Paulo nesta quarta-feira com a confiança no alto. Para o meia Nenê, as três vitórias nos últimos quatro jogos do Brasileirão ajudaram a reerguer o moral do elenco vascaíno, agora concentrado na disputa da Copa do Brasil.

"O grupo está realmente focado, todos estão querendo os resultados, trabalhando bastante. A confiança, que estava faltando, voltou. Em alguns jogos atrás a bola não entrava, mesmo jogando bem. Agora ela está entrando", comentou o experiente jogador.

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Além de foco, Nenê pediu inteligência ao time para vencer o São Paulo no jogo de ida das quartas de final, no Morumbi. "Temos que ter inteligência e concentração para saber que não podemos sair de lá com o resultado negativo. O jogo é difícil, não importa se estão bem ou não. Eles têm um elenco de qualidade e o primeiro jogo é em casa."

Por causa da sequência de jogos, o Vasco mal terá tempo para treinar entre a vitória sobre o Sport, por 2 a 1, no domingo, e o duelo com o São Paulo. Sem espaço para trabalho em campo, o time carioca aposta na conversa para fazer os devidos ajustes na equipe.

"A comissão técnica está trabalhando muito. Nós praticamente nem treinamos entre um jogo e outro. O fundamental é chegar na partida seguinte recuperado. Comer bastante, se alimentar direito. O Jorginho trabalhou bem esse lado psicológico. Estamos dando o máximo para que os resultados saiam", afirmou o meia.

Jorginho não usou de meias palavras para descrever o que sentiu durante a goleada de 6 a 0 que o Vasco levou do Internacional na noite desta quarta-feira. O treinador admitiu ter sentido "vergonha" e "indignação" com o duro placar, que volta a abalar a motivação do time carioca no Brasileirão.

"Primeiro, preciso me desculpar com nosso torcedor. Nos sentimos envergonhados, me sinto indignado por tomar de seis, primeira vez na minha vida que acontece isso e na vida de muita gente. O torcedor, que é completamente apaixonado, é a primeira pessoa por quem eu queria me dirigir, peço que nos perdoe", declarou.

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Jorginho demonstrou irritação com o desempenho do Vasco principalmente com as falhas em jogadas de bola parada, o que abriu o placar para o Inter, no Beira-Rio. "Foi um jogo em que desejamos muito a desejar. Treinamos a bola parada e o caminho foi aberto de bola parada, tomamos mais gols de bola parada. Não pode acontecer de novo, de jeito nenhum", reclamou.

Apesar disso, o treinador não desanimou e voltou a adotar seu discurso de confiança para cobrar superação dos seus jogadores. "A gente tem tanta experiência, a gente tem visto tanta gente superando tantos problemas e precisamos agora dessa reação. Precisamos ter reação muito rápida para que a gente sonhe com dias melhores", projetou.

A 15ª derrota no campeonato manteve o Vasco na última colocação, com apenas 13 pontos, sete atrás do Joinville, penúltimo da tabela. "A situação realmente é difícil, é complicada, mas se entregar, jamais. Porque ainda estamos vivos, estamos respirando. Temos que ter atitude de homem, de atletas que vencem em suas vidas, para mudar."

O técnico Jorginho assumiu nesta segunda-feira o comando do Vasco e já estabeleceu sua meta de trabalho: buscar regularidade nos jogos. Lanterna do Brasileirão, com apenas 13 pontos, o time está a sete pontos de sair da zona de rebaixamento e vai para seu terceiro técnico na competição.

"O mais importante é manter a regularidade. Não houve isso e quando há o time consegue se manter no meio da tabela", ponderou o treinador, que terá Zinho - com quem jogou na conquista do tetracampeonato mundial - como auxiliar. "Definimos isso desde o início do ano."

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Segundo o novo treinador, o elenco do Vasco "é bom", a despeito da posição na tabela. "Conheço muito bem o elenco do Vasco. Alguns jogadores não têm tido oportunidade, mas vou ter mais conhecimento. Temos que tentar ter uma base formada, é muito importante para mim como treinador manter todos atletas motivados", explicou Jorginho. "Fui atleta, sei que quem está no banco não fica feliz, mas todos precisam se sentir bem, precisa de bom ambiente."

Na avaliação do técnico, os reforços recém-contratados podem dar mais retorno. "Quem está chegando tem muita capacidade. Jorge Henrique é muito inteligente, tem aplicação tática, se doa para a equipe."

A primeira missão do novo técnico será na Copa do Brasil. Na quarta-feira, o Vasco encara o Flamengo em clássico pelas oitavas de final. "Iniciar trabalho com vitória sobre rival seria importantíssimo. Não é simples, mas temos capacidade."

Jorginho Campos não será o treinador da Ponte Preta em 2014. Após reunião com a diretoria na manhã desta sexta-feira, ficou definido que ele não terá seu vínculo renovado e deixará o clube. O principal motivo da saída é a nova situação financeira do clube, que terá menos dinheiro para investir com o rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro. O técnico é considerado caro pela direção do time campineiro.

Jorginho deu mostras de sua saída da Ponte Preta logo após a final da Sul-Americana na última quarta-feira. Logo após a partida, ele fez um discurso emocionado ainda dentro de campo, elogiando o trabalho do elenco e agradecendo o fato de ter feito parte da trajetória da equipe na competição. No desembarque no Brasil, ele se despediu dos funcionários ainda no aeroporto e fez questão de dizer obrigado a cada um.

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O presidente Márcio Della Volpe também não quis adiantar nada sobre o futuro do clube, que terá que remanejar seu planejamento inicial para a temporada 2014. A queda do time para a Série B do Brasileiro vai reduzir, de forma drástica, a receita do clube. A previsão era receber perto de R$ 30 milhões só dos direitos de televisão. Agora a cota deve girar em torno de R$ 3 milhões.

O nome favorito da diretoria para assumir o clube era o de Dado Cavalcanti, cotado desde a disputa do Brasileirão. O técnico, no entanto, foi apresentado nesta sexta-feira como treinador do Coritiba. Outros cotados como Silas Pereira e Sérgio Soares renovaram com América-MG e Ceará, respectivamente. Vadão, Estevam Soares e Argel Fucks chegaram a ser especulados.

Jorginho assumiu a Ponte no final de agosto no lugar de Paulo César Carpegiani e logo de cara classificou o time campineiro às oitavas de final da Sul-Americana após empate sem gols contra Criciúma. Foram 32 partidas, com oito vitórias, onze empates e 13 derrotas, conquistando um aproveitamento de 36% dos pontos disputados entre Sul-Americana e Brasileirão.

Logo que assumiu a equipe, entretanto, Jorginho demorou seis jogos (dois empates e quatro derrotas) para conquistar a primeira vitória - 2 a 0 sobre o Corinthians, em casa. No Brasileirão, a campanha do treinador não foi das melhores. Ele esteve no comando em 23 rodadas. Com 12 derrotas, seis empates e cinco vitórias, com 30% de aproveitamento. Com esta campanha, o time acabou rebaixado à Série B.

Por outro lado, o técnico foi um dos responsáveis pela campanha do vice-campeonato da Ponte na Sul-Americana. Pela primeira vez em uma competição internacional, ele conseguiu levar a equipe à decisão, eliminando times como Vélez e São Paulo. Na final, acabou derrotado pelo Lanús por 2 a 0, na Argentina, após empate por 1 a 1 no Brasil.

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De máquina de marcar gols no Pernambucano a saco de pancadas no Brasileiro. Dos Aflitos à Arena. Eliminado na primeira fase da Copa do Brasil. “Meta é Sul-Americana”. Na sonhada e querida competição internacional, a eliminação precoce para o arquirrival Sport. “Objetivo é permanecer na elite”. Então, o rebaixamento antecipado na - isolada e eterna - lanterna. 2013: o no que o Náutico passou em branco, novamente, e terminou no vermelho.

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Sete são as cores do arco-íris, os anões de Branca de Neve, as notas musicais, os pecados capitais. Sete foram os técnicos que comandaram o Náutico em 2013. Sete comandantes em oito meses. Em apenas um ano. Quem errou mais? Quem falhou menos? E alguém teve tempo para isso tudo? O Náutico foi o bastão em uma prova de corrida de revezamento de treinadores.

Técnico de seleção

Com candidatura a ídolo alvirrubro depois da boa campanha com o Timbu em 2012, Alexandre Gallo deixou o time ainda na terceira rodada do Campeonato Pernambucano – na fase do “não vale nada”. Saiu para assumir o comando das seleções de base do Brasil.

Foi Gallo quem montou o Náutico. Se há culpa de algum treinador na formação do elenco para 2013 é do quase-ídolo alvirrubro Alexandre Gallo. Saíram: Derley, Souza, Ronaldo Alves, Araújo e Rhayner.  A estreia do clube no ano foi escalada com o time sub-20. Resultado contra o Chã Grande: 2x2.

Depois, 3x1 sobre o Ypiranga. E seguinte, o mesmo placar diante do Pesqueira. No dia de despedida de Alexandre Gallo. Que foi comandar outro sub. Porém, antes de sair o quase-ídolo foi questionado sobre uma indicação e sobre a batuta do “nepotismo de bairro”, apontou o ex-vizinho e amigo, Vágner Mancini. Aquele mesmo que falhou no Sport em 2012.

Na partida seguinte à saída de Gallo, o objetivo de manter o sub-20 na disputa foi varrido para debaixo do tapete. Levi comandou o time na vitória por 3x0 contra o Porto. Gols de Kieza (2) e Rogério. “A dupla que deu o acesso em 2011 está de volta. E agora Rogério faz gol!” 

Quatro jogos depois, outro ídolo – agora, de fato – deixou os Aflitos. O artilheiro Kieza foi negociado para o futebol chinês. Ele ainda marcou um gol na despedida, na vitória por 3x2 contra o Belo Jardim.

Élton-Rogério

A saída de Kieza abriu vaga para um artilheiro. Ao menos, temporariamente, Elton preencheu o espaço com todos os requisitos básicos: centroavante, bom por cima, certeiro por baixo, forte e, claro, goleador. O substituto marcou 12 gols nos 11 jogos da segunda fase do Estadual. Mas, nem assim evitou a demissão de Mancini.

Vágner Mancini deu vitórias mais que convincentes para a torcida alvirrubra delirar, contra: Petrolina (8x0), Salgueiro (4x0), Belo Jardim (3x0), Porto (3x0) e Central (4x0). Mas perdeu quando não pôde. Foi derrotado por Sport (2x1) e Santa Cruz (2x0) – aos olhos de dirigentes, leia-se, respectivamente: Segunda e Terceira Divisão. Em Pernambuco, quem perde clássico cai, treinador. Vágner Mancini saiu com 57,44% de aproveitamento no Estadual.

Demissão relâmpago e colegiado

Silas foi contratado e demitido em menos de dois meses. Quem erra mais, empregado ou empregador? O comandante estreou em uma partida quase sem pressão no dia 21 de abril: na semifinal contra o Santa Cruz! Perdeu o primeiro jogo no Arruda por 2x0. Venceu o segundo – o lamentável clássico dos cartões –, por 2x1 e foi eliminado (ainda bem que pelo saldo de gols). 

O ex-atacante da seleção ainda comandou o Náutico no empate e derrota contra Ypiranga que rendeu-lhe a terceira colocação do Pernambucano.  Aí foi só seguir a lógica da qualidade alvirrubra no Brasileirão: perdeu para Grêmio (2x0) e Vitória (3x0). O técnico contratado para comandar o time no Brasileirão foi demitido ainda na terceira rodada, em 2 de junho. Deixou o time com um aproveitamento de 33,3%: ganhou uma, empatou duas e perdeu quatro.

Dentre as respostas à demissão de Silas está o desagrado ao colegiado alvirrubro. O grupo de 17 cartolas para mandar na elenco de menos de cerca de 40 profissionais de futebol. Muito cacique para pouco índio na oca.  

O Zé e a Arena

O ano do Náutico, na verdade, começou mais tarde. O primeiro técnico do Timbu com tempo para treinar, contratar e organizar o time foi Zé Teodoro. O treinador foi anunciado em 15 de junho, na pausa da Copa das Confederações.

No dia seguinte, o clube anunciou as contratações dos gringos: Diego Morales, da Argentina, Ângelo Peña, da Venezuela, e Juan Manuel Olivera, do Uruguai. Mais Jonatas Belusso, Ricardo Berna, Leandro Amaro, Tiago Real e Maikon Leite. Além dos já contratados: William Alves, Derley, João Filipe e Luiz Eduardo. Somou forças. Mas perdeu a casa.

Ao tempo que fortificou o elenco, o Náutico abandonou os Aflitos. O caldeirão lotado. A pequena massa, mas reunida e inflamada. O campo ruim, porém com os buracos bem posicionados e prontos para deter os adversários. Tudo foi trocado pela Arena Pernambuco. Um palco, sem dúvida, melhor. Elegante! Com todas as ferramentas para um grande espetáculo. Só faltou ao Alvirrubro, mais bons protagonistas e menos figurantes. Um teatro que incapaz de ser devidamente preenchido.

A primeira vitória do time de Zé veio diante do Internacional, convincente como não era há muito tempo: 3x0. Com direito a gol de Maikon Leite na estreia. Mas as derrotas voltaram: três em quatro jogos. E veio a demissão de número quatro: que teve 14,81% de aproveitamento. 

A ira!

Jorginho é bom treinador. O trabalho recente feito nos clubes de médio porte garantem isso. Mas, o Náutico não é lá uma passagem primorosa no currículo do técnico. Estreou em 17 de agosto. Na derrota por 1x0 para o Fluminense. A três dias do debute na competição mais esperada do ano: Sul-Americana. 

Não poderia ser pior, o Náutico perdeu o primeiro jogo por 2x0 para o Sport e desacreditou a maioria dos alvirrubros – por mais que, agora, alguns neguem. Deu o troco na Arena em uma grande partida da equipe. Repetiu o placar e levou a partida para os pênaltis. Foi eliminado por conta da grande atuação do goleiro rubro-negro: Magrão. Mas, deixou o gostinho de quero mais.

Só que Sport é Série B. E o Timbu enfrentaria equipes da Série A no restante do ano. “O Náutico não tem um time para disputar a Primeira Divisão”, chegou a revelar Jorginho. Mas, antes, ele esbravejou com os jogadores. Deu grito em todo mundo no vestiário. Foi quem é. E não conseguiu arrancar nem um pingo de leite da pedra que é o Alvirrubro. Teve 19% de aproveitamento.

Santo de casa...

Durante todo ano, o assistente técnico Levi Gomes já havia assumido o time em cinco oportunidades. Nas safras entre-técnicos, o treinador da casa conseguiu fazer milagres um vez no Brasileirão. Então, poderia repetir, certo? Errado.

Após um empate na estreia, contra o Corinthians (0x0), vieram três derrotas consecutivas diante de Grêmio, Vitória e Portguesa – a mesma sequência que demitiu Silas, tirou Levi do comando. O interino teve um aproveitamento de 37,5%. E a diretoria se movimentou para o último ato, chamado Marcelo Martelotte.

As vitórias, mas a preguiça

Marcelo Martelotte também é bom treinador. Provou no Santa Cruz, quando venceu o Pernambucano. Atestou no Sport, ao assumir um time completamente desarrumado e enviar direto para o G4 da Série B. Teve uma demissão contestável na Ilha. E uma contratação incontestável nos Náutico.

Venceu logo as duas primeiras partidas. Aplicou 3x0 no Coritiba e 2x1 na Ponte Preta. Reanimou o espírito de sobrevivência e permanência na elite. Deu vida a Maikon Leite, que passou à média de um gol por jogo. E voltou à realidade da preguiça e do desânimo após uma derrota contra o líder Cruzeiro (4x1).

Martelotte encarrilhou seis derrotas – contando com a desse domingo, contra o Goiás. O técnico que treinou o trio-de-ferro de Pernambuco no mesmo ano apenas atestou a incapacidade do Náutico em ter sucesso na elite em 2013 com 25% de aproveitamento. Atestou a falha que vem sobre o comando da equipe, a falha que veio do controladores do clube, principalmente.

A avareza na hora de vender, a gula pelos resultados, a luxuria – a paixão – para contratar, ira de alguns, vaidade de outros e, no fim, preguiça de todos! O ano que começou mais tarde e acabou mais cedo para o Náutico. O 2013 dos sete!

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No programa desta sexta-feira (06), Vitor Araújo recebe os comentaristas Marcos Leandro e André Fontes, que conversam sobre a situação do único time pernambucano na séria A do Campeonato Brasileiro de Futebol. A situação do Náutico apenas piorou com a derrota para o Vasco da Gama por 3 a 0 ontem (05), na Arena Pernambuco. Com o resultado, o até então técnico do Timbu Jorginho pediu demissão do comando da equipe.

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Segundo Marcos Leandro, o treinador que passou um mês na equipe demorou muito para sair. Os constantes erros do grupo deveriam tê-lo feito sair do cargo há mais tempo. Já André Fontes afirma que o problema do time é uma má fase. "A culpa não foi só de Jorginho, o time perdeu cinco rodadas da série A", comenta.

Eles ainda falam sobre o próximo jogo do Sport pela série B. O Leão da Ilha vai enfrentar o Icasa e vai entrar em campo com necessidade de ganhar, já que a diretoria do clube afirmou que tirará a equipe técnica caso o time perca.

Especialmente nesta edição, o programa foi apresentado por Vítor Araujo. O Jogo Rápido é exibido toda semana pelo Portal LeiaJá

O Náutico está sem treinador. Após mais uma derrota, Jorginho entregou o cargo e não comanda mais o Timbu. A informação foi confirmada pelo diretor Toninho Monteiro, na sala de imprensa da Arena Pernambuco, depois do jogo contra o Vasco. Segundo o dirigente, a decisão partiu do próprio técnico e os dirigentes alvirrubros aceitaram. "Ele pediu para sair e nós achamos que foi a decisão certa e concordamos", comentou Toninho.

O ex-técnico alvirrubro foi à sala de entrevistas e não passou mais do que cinco minutos. Apenas agradecimentos saíram da boca de Jorginho.

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“Não vou responder nenhuma pergunta. Agradeço ao clube, aos dirigentes, aos atletas e principalmente aos torcedores, que não merecem isso. Os jogadores lutaram com unhas e dentes, mas infelizmente não aconteceu. Obrigado e tenham todos uma boa noite”, resumiu.

 

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