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O Santos escolheu Alexandre Gallo para assumir o cargo de coordenador técnico no lugar de Paulo Roberto Falcão, que pediu demissão na semana passada em meio a uma acusação de importunação sexual. Conforme informado pelo clube do litoral paulista nesta quarta-feira, o novo profissional começa a trabalhar no CT Rei Pelé a partir de quinta.

Ex-volante, Gallo foi o capitão do vice-campeonato brasileiro do Santos em 1995. Após se aposentar dos gramados, voltou ao time como auxiliar de Vanderlei Luxemburgo em 2004, ano do último título brasileiro conquistado pelos santistas. Ao deixar a Vila Belmiro, iniciou carreira como treinador no Vila Nova.

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Na temporada seguinte, quando Luxemburgo foi para o Real Madrid, Gallo deixou a Portuguesa, time que estava treinando na época, para assumir o cargo de treinador alvinegro. "Estamos trazendo um profissional com identificação com o Santos, que já viveu muito esse time e que não pensou duas vezes em aceitar esse desafio", afirmou o presidente Andrés Rueda.

Com trabalhos em times como Internacional, Atlético-MG e Bahia, Alexandre Gallo também foi treinador da seleção brasileira sub-20. Em 2017, foi diretor de futebol do Atlético-MG. Ao sair do clube de Belo Horizonte, voltou a trabalhar como técnico e passou por São Caetano, Botafogo-SP, Santa Cruz e Cianorte. Seu último trabalho foi no Londrina, time que deixou em maio deste ano.

O Santos viveu dias conturbados na semana passada. Na sexta-feira, uma funcionária do hotel onde Paulo Roberto Falcão morava no litoral paulista fez um boletim de ocorrência contra ele, acusando-o de importunação sexual.

Algumas horas depois de o caso vir à tona, o ex-meio-campista pediu demissão "em respeito à torcida, pelos recentes protestos diante do desempenho do time em campo", conforme disse em nota oficial publicada em seu Instagram. "Sobre a acusação feita nesta sexta-feira, que recebi com surpresa pela mídia, afirmo que não aconteceu", completou.

No domingo, foi a vez de o técnico Paulo Turra ser demitido, após empate por 1 a 1 com o Athletico-PR, um dia antes. O uruguaio Diego Aguirre foi contratado para o cargo e será apresentado oficialmente nesta quarta-feira.

Assim como a sua curtíssima passagem no comando Santa Cruz desperta preocupação entre os torcedores corais, o depoimento do técnico Alexandre Gallo, ao anunciar a saída do clube, traz um alerta. O tom do discurso remete a uma instituição com problemas que, segundo Gallo, não são culpa da gestão atual, mas dizem respeito às administrações passadas.

“Não vejo, hoje, condições para que eu possa, em um curto espaço de tempo, seguir evoluindo com a equipe tecnicamente dentro de campo. Acho que o Santa Cruz parou um pouquinho dentro da situação de estrutura e acredito que com todo o investimento no mundo, ele vai demorar uns seis meses para trazer uma condição mínima de trabalho para os profissionais que aqui existem”, alegou o treinador. Gallo não deu detalhes minuciosos sobre os problemas estruturais, mas se prolongou ao pedir que a torcida abrace o time e sua direção.

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“É com pesar que venho aqui me despedir neste momento, pedi demissão ao nosso presidente. Sinto muito essa curta passagem, mas acho que o meu pedido de demissão é um alerta à toda nação. O Santa Cruz realmente é um gigante adormecido e esta direção que aí está precisa do abraço dessa grande torcida, nação que sempre fez diferença em campo”, declarou o técnico.

O treinador afirmou que, após a derrota para o Sete de Setembro nesse domingo (25), pelo Campeonato Pernambucano, se viu impossibilitado de contribuir para a evolução do time coral. “A gente vê hoje uma situação bem delicada. Me vi ontem, principalmente depois da partida, bastante engessado para o trabalho. É a primeira vez que isso acontece na minha carreira. Gostaria que todos os torcedores abraçassem essa diretoria, porque sei que são caras sérios e a médio/longo prazo vão trazer bons frutos”. Confira, em vídeo, o depoimento do treinador, gravado pela assessoria de comunicação do clube:

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Alexandre Gallo assumiu o Santa no dia 12 deste mês, com a missão de recuperar o futebol da equipe após um começo de temporada horrível. Nas partidas que disputou, contra Salgueiro, Náutico e Sete de Setembro, o comandante empatou e perdeu duas, respectivamente.

Neste ano, o Tricolor amargou desclassificação da Copa do Brasil e a lanterna em seu grupo no Nordestão. No Estadual, o Santa Cruz é o sexto colocado, com apenas nove pontos.

Em uma das passagens mais rápidas por um clube de futebol, o técnico Alexandre Gallo anunciou, na tarde desta segunda-feira (26), sua saída do Santa Cruz. O treinador disse que pediu demissão à diretoria coral; Gallo assumiu o time no dia 12 de abril e amargou um empate e duas derrotadas nas partidas que disputou, contra o Salgueiro, Náutico e Sete de Setembro, respectivamente, no Pernambucano.

“É com pesar que venho aqui me despedir neste momento, pedi demissão ao nosso presidente. Sinto muito essa curta passagem, mas acho que o meu pedido de demissão é um alerta à toda nação. O Santa Cruz realmente é um gigante adormecido e esta direção que aí está precisa do abraço dessa grande torcida, nação que sempre fez diferença em campo”, declarou o técnico.

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“Não vejo, hoje, condições para que eu possa, em um curto espaço de tempo, seguir evoluindo com a equipe tecnicamente dentro de campo. Acho que o Santa Cruz parou um pouquinho dentro da situação de estrutura e acredito que com todo o investimento no mundo, ele vai demorar uns seis meses para trazer uma condição mínima de trabalho para os profissionais que aqui existem”, completou Alexandre Gallo.

O treinador não depositou culpas na atual diretoria do clube. Segundo ele, parte dos problemas do Santa Cruz, principalmente na questão de estrutura de trabalho, é fruto de gestões passadas. Gallo ainda disse: “A gente vê hoje uma situação bem delicada. Me vi ontem, principalmente depois da partida, bastante engessado para o trabalho. É a primeira vez que isso acontece na minha carreira. Gostaria que todos os torcedores abraçassem essa diretoria, porque sei que são caras sérios e a médio/longo prazo vão trazer bons frutos”.

No segundo jogo sob o comando do técnico Alexandre Gallo, o Santa Cruz entrou em campo, nesta quarta-feira (21), pela sétima rodada do Campeonato Pernambucano. No Arruda, o Tricolor enfrentou o Salgueiro, em partida que serviu para complementar os confrontos da rodada.

Sem apresentar um futebol primoroso, a Cobra Coral não saiu do 0x0 diante da equipe sertaneja. Com o empate, o Santa soma nove pontos no Estadual, ocupando a quinta colocação da disputa. O Salgueiro, por sua vez, está em terceiro lugar, com dez pontos.

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No dia 25 de abril, o time coral jogará a oitava rodada do Pernambucano, novamente no Arruda, contra o Sete de Setembro. Já o Salgueiro volta para o Sertão, onde vai encarar o Vitória de Santo Antão, na mesma data.

Anunciado nessa quarta (14), Alexandre Gallo deu sua primeira entrevista coletiva como técnico do Santa Cruz nesta quinta (15) e falou sobre o grande desafio de dirigir o tricolor pernambucano.

Felicidade de estar no Santa Cruz

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Gallo falou sobre a conversa que teve com a diretoria e o por que decidiu aceitar a proposta de comandar o clube.

“Tô muito feliz de estar aqui no Santa Cruz. É evidente que o Santa Cruz tirou várias informações ao meu respeito e eu também, por ter trabalhado aqui, por quatro vezes, tirei várias informações sobre as pessoas que estão no comando do Santa Cruz. Foi tudo colocado pra mim de uma maneira bem clara, da forma realmente que é, um grande desafio. Eu tenho como premissa da minha vida sempre aceitar grandes desafios, porque é muito cômodo você chegar numa condição de clube já pronto, clube estruturado, já tudo”, disse.

Trabalho na segunda divisão de São Paulo

O treinador aproveitou para lembrar que teve um desafio recente que o ensinou muito no futebol e demonstrou que ele gosta de desafios e por isso vai utilizar a experiência no comando do Santa Cruz.

“Nesses dois últimos anos passei por situações muito parecidas. O ano passado mesmo, com o São Caetano, numa situação inicialmente muito boa, depois o grande patrocinador, saiu, nós vivemos um momento bem difícil e talvez tenha sido o trabalho mais difícil que tive na minha carreira, ganhar, ser campeão da Série A2 do Campeonato Paulista. A2 que é o campeonato que mais fornece jogadores para clubes do Paulistão e tem uma premiação de 9 milhões, um valor que nenhum outro estado tem, então a importância que a competição tem, pouca gente saiba e foi uma dificuldade gigantesca e um desafio, como eu sei que vai ser e está sendo, com o Santa Cruz”.

Tudo às claras

Na sua primeira conversa com a direção, Gallo disse que deixou claro o que pensa para o projeto.

“Não sou mágico, sou um treinador de futebol preparado, sou um estudioso, amo demais o futebol, acho que devem ter pessoas que amam o futebol como eu, mas eu acho que vai ser difícil. Me preparei muito para estar aqui e sabendo disso e dessa dificuldade, assumi essa responsabilidade de vir para o Santa Cruz e poder ajudar e dar minha parcela de contribuição nesse momento”, afirmou.

Tempo

Gallo falou sobre precisar de tempo para fazer o time entrar na sua condição de trabalho.

“A gente sabe que não vai ser de uma hora pra outra, futebol é feito de trabalho, continuidade, dia a dia, qualidade técnica, física, evolução tática da equipe, tudo demanda tempo, pelo momento que estamos vivendo aqui”.

Assim como aconteceu com seu rival Comercial, o Botafogo-SP resolveu fazer mudanças na sua comissão técnica nesta quinta-feira. O time de Ribeirão Preto (SP) confirmou a saída do técnico Alexandre Gallo. Esta é a primeira mudança de treinador no Campeonato Paulista.

O Botafogo-SP optou por aproveitar a paralisação do Paulistão, devido à pandemia causada pela covid-19, para fazer alteração no seu comando técnico e iniciar a busca por um novo treinador. O intuito é anunciar um novo nome já nos próximos dias. O nome de Hemerson Maria, que deixou o Criciúma nesta quinta-feira, é cotado.

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O treinador era uma espécie de braço direito do diretor executivo do clube, Paulo Pelaipe, e, juntos, faziam o planejamento principalmente para a Série C do Campeonato Brasileiro. No entanto, Gallo acabou não resistindo ao início ruim de Paulistão e, em comum acordo, deixou o clube.

Alexandre Gallo deixa o Botafogo-SP com apenas um ponto conquistado em quatro jogos disputados no Paulistão - justamente na estreia, quando empatou com o São Paulo por 1 a 1. Depois foram três derrotas seguidas para Guarani (1 a 0), Ferroviária (5 a 0) e Ponte Preta (1 a 0).

O clube é o lanterna do Grupo A, atrás de Inter de Limeira (três), Santo André (cinco) e Corinthians (11). O Botafogo-SP aguarda um posicionamento da Federação Paulista de Futebol (FPF) para retornar aos gramados.

As seis vitórias consecutivas e oito jogos de invencibilidade são mais do que prova de que o técnico Givanildo Oliveira mudou a forma de jogar do Náutico nesta Série B. O técnico, que recebeu o time na 8ª colocação da competição após a queda de Alexandre Gallo, conseguiu em pouco tempo corrigir alguns erros de posicionamento do time em campo para colocá-lo de volta na briga pelo G4. Para o trabalho funcionar, o comandante alvirrubro tem como pilares da nova forma do time jogar o meia Marco Antônio e o atacante Rony.

Para entender a mudança em campo sofrida, é preciso analisar algumas mudanças de posicionamento realizadas pelo técnico. Utilizando de um 4-2-3-1, com algumas variações para o 4-1-3-2 e o 4-1-4-1, Givanildo tem no setor de criação do time o grande diferencial para a evolução nos últimos jogos, com constantes inversões de posicionamento entre Marco Antônio e Rodrigo Souza no meio e com Rony jogando mais aberto pelo lado direito, mas tendo a liberdade de flutuar na peça ofensiva sendo coberto por Vinícius. A marcação alvirrubra também passou a atuar de forma mais avançada pressionando na saída de bola.

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Diante do Brasil de Pelotas pela 30ª rodada, já no início da jogada do time gaúcho os alvirrubros se posicionam para fazer pressão sobre as opções de passe do defensor e assim conseguir recuperar a bola rapidamente. Um jogador do ataque, nesse caso Rony, fica com mais liberdade para em caso de retomada da posse de bola dar início a um ataque

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Contra o Joinville no primeiro turno, apesar do Náutico ter vencido o jogo, em alguns lances, a marcação do time no campo ofensivo do time catarinense era nula. Ao perder a bola, ninguém fazia pressão sobre o adversário que já tinham diante de si a última linha de marcação do Náutico, espaços abertos pelas laterais de campo e quatro opções de passe para sair jogando.

A compactação e pressão não foi vista apenas no campo ofensivo, mas também no defensivo. Exemplos contra o Ceará no primeiro turno e contra o mesmo alvinegro no segundo mostraram uma clara diferença de posicionamento da defesa em jogadas de ataque adversária.

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No jogo no Castelão, em um dos vários ataques do time somente no primeiro tempo do Ceará, perceba como os jogadores da última linha ficaram mal distribuídos em seu campo, dando total liberdade para que o time da casa construísse jogadas pelas laterais de campo. No alto da imagem, um jogador do Ceará aparece sem nenhum tipo de marcação. Entre as linhas, também haveria espaço caso para um jogador do Ceará receber sem marcação e ter bastante tempo para construir um jogada perigosa.

Contra o mesmo Ceará, as linhas seguiram compactas, mas com melhor distribuição em campo. Nenhum jogador do Ceará teve muita liberdade, além disso Marco Antônio, nesse momento atuando como volante fica colocado entre as linhas.

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O posicionamento de Marco Antônio também é um diferencial no time. Givanildo faz com que o meia desempenhe uma função bem parecida com a que Renato Augusto fazia no Corinthians de Tite campeão brasileiro de 2015. O meia recua para a linha defensiva ao lado dos zagueiros durante as saídas de bola para distibuir melhor o jogo. Enquanto isso, Rodrigo Souza sobe um pouco mais para compor a linha de três meias aparecendo como surpresa no ataque e marcando gols, assim como fez contra o Paraná, na  27ª rodada do campeonato.

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No campo de defesa, Marco Antônio começa a armação de jogadas do Náutico com total liberdade para poder pensar sobre a melhor opção de passe, dando assim uma melhor saída de bola ao time.

Sendo assim, as principais correções realizadas pelo pernambucano a frente do Timbu consertaram um dos principais erros que a equipe vinha tendo sob o comando de Gallo: a defesa em contraste com o ataque. Enquanto o setor ofensivo conseguia marcar bastante gols, sendo um dos melhores da Série B, a parte defensiva era falha e sofria muitos gols. Em oito jogos com Givanildo no comando, o time alvirrubro sofreu apenas três gols.

Afastado pelo ex-técnico Alexandre Gallo da relação do Náutico para a última partida, o volante João Ananias agora busca recuperar seu espaço na titularidade da equipe sob o comando de Givanildo Oliveira. O atleta, que ficou fora da relação do jogo contra o Sampaio Corrêa vem aos poucos conquistando a confiança do novo treinador. Já nos primeiros treinos sob olhares do comandante, ele ficou entre os titulares. Vendo a situação que passou como momento negativo na carreira, tenta esquecer e dar a volta por cima.

Evitando criar polêmica com o ex-comandante sobre o corte da relação na partida no Maranhão, João garante que não guarda magoas de Alexandre Gallo, porém quando perguntado sobre o motivo do seu corte da relação, o jogador é enfático ao afirmar que nenhum motivo lhe foi passado. “Ate eu quero saber por que não fui relacionado. Não me disseram nada”, declarou o volante.

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Abalado de início, o atleta ressalta que já superou o problema. O objetivo agora é mostrar para o novo técnico que poder retornar a titularidade do time. “Passei por muitos momentos difíceis na minha carreira e esse foi mais um. Pensei muito em casa no que fiz e no que podia fazer e não fiz, falei com minha esposa também, mas já são águas passadas. Agora é um novo começo, um novo treinador, tenho que conquistar a confiança dele para continuar jogando”, almeja.

De início, sem o Givanildo conhecer muito do seu futebol, o volante acreditava ser difícil retomar essa titularidade de imediato, isso também em virtude de não ter atuado na última rodada. Mas, com apoio dos atletas do elenco, vê uma situação diferente nos últimos dias. “O cara está jogando, jogando... e de uma hora para outra não vai nem para a relação. Quando muda treinador, ele se baseia pelo último jogo e eu não estava, então é bastante difícil. Mas, o grupo me deu muita força nesse momento. Agora volte e é pensar apenas em jogar”, finalizou. 

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Após declarar que o acerto já estava próximo, o Náutico definiu o novo técnico para o comando do clube na sequência da Série B. O nome é mesmo do pernambucano Givanildo Oliveira. Considerado rei do acesso, com seis no currículo durante a carreira, o treinador chega ao clube com a missão de conquistar o sétimo com o Timbu. Aos 68 anos, ele terá sua terceira passagem pelo alvirrubro. 

A última vez que ele comandou a equipe foi em 2002. Antes disso também já havia trabalhado no time em 1985. O último clube do pernambucano foi o América-MG, onde conquistou o acesso para a Série A no ano passado e o título mineiro deste ano. O técnico tem ao todo 95 partidas no comando do Náutico somando todas as suas passagens. No estado Givanildo ainda comandou o Santa Cruz em seis oportunidades e o Sport em outras cinco.

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O novo treinador, que chega para substituir Alexandre Gallo, deverá comandar o treino do Náutico já na tarde desta segunda-feira (5), durante a reapresentação do elenco após a derrota para o Sampaio Corrêa. 

O período sem técnico do Náutico não deverá demorar muito para ter um fim. Após demitir Alexandre Gallo no início da noite do último domingo (4), o Timbu já está bem próximo de fechar com o pernambucano Givanildo Oliveira para o comando da equipe para o restante da Série B. Restando apenas uma reunião para selar o acordo, dirigentes alvirrubros já se mostram confiantes com o acerto.

O diretor de futebol Marcílio Sales revela que a diretoria já entrou em contato com o técnico ainda durante o domingo e já na manhã desta segunda terá uma reunião com Givanildo para poder ajustar alguns detalhes. “Ainda estamos em conversa com o Givanildo. Não podemos falar que ele já está certo porque o contrato ainda não foi assinado. Mas já temos uma reunião marcada para esta segunda-feira”, declarou o dirigente ao Portal LeiaJá.

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Marcílio ainda comentou que outros nomes como o de Milton Mendes e de Gilson Kleina, que vem sendo especulados não foram sequer procurados. “Não houve nenhum desses nomes”, limitou-se a dizer. Ainda segundo ele, é garantido que o nome do novo técnico do Náutico sairá já nesta segunda-feira (5). “Sem dúvida que esse acerto sai hoje. Hoje anunciamos o novo técnico”, concluiu.

O Náutico tinha uma missão nada grata na noite deste sábado (3): voltar a vencer, logo em um jogo fora, contra um Sampaio Corrêa precisando muito de um resultado positivo na Série B, já que é o lanterna da competição. A pressão era grande em cima dos donos da casa e, em um jogo decidido todo no segundo tempo, o time maranhense quebrou a seca de vitórias.

Os primeiros minutos de jogo foram de poucas jogadas criativas. O Sampaio se mostrava um time de poucas cartas na manga e o Náutico aguardava uma chance de contra-atacar com lançamentos em profundidade. A tática do time visitante deu certo aos 17 minutos de jogo. Em bola que Rony recebeu pela ponta, cortou para dentro da área e rolou para Vinícius. O meia dominou e bateu no ângulo, sem chances para o goleiro Rodrigo Ramos, 1x0.

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O gol foi sentido pelos donos da casa que não conseguiam tocar a bola para chegar ao ataque. O time visitante, mesmo sem a posse, era dono das ações da partida. Quando tinha a bola, o Náutico chegava na boa, tocando. Porém, a tranquilidade do timbu foi tão grande que a zaga não viu a bola lançada por Tássio chegar em Pimetinha, livre de marcação para entrar na área e bater cruzado, 1x1. 

O técnico Flávio Araújo havia mexido alguns minutos antes do empate, colocando Jean Carlos no lugar de Enercino e a mudança mudou o patamar do jogo. Após o empate, o controle da partida ficou todo com o time maranhense. Pimentinha ainda teve outra chance pelo mesmo lado em que marcou o gol, mas o goleiro Rodolpho estava lá para evitar a virada. O apito de intervalo veio com um sabor ruim para o Náutico.

Dois pênaltis e reação tardia

O jogo recomeçou com tudo para o Náutico. Com apenas dois minutos, o meia Vinícius entrou sozinho na pequena área para completar cruzamento de Jefferson Nem. Mais uma vez os visitantes estavam à frente no placar, 2x1. A chance para empatar veio pouco depois em cobrança de falta frontal que Guilherme Lucena caprichou, mas Rodolpho fez a defesa.  O Sampaio fazia o possível para chegar ao gol e a pressão era grande no campo adversário.

O time alvirrubro cada vez mais esperava um espaço para encaixar os contra-golpes, enquanto o Sampaio pressionava. Em uma boa chance com Pimentinha, o bandeirinha enxergou um impedimento, que não houve, e evitou que o meia entrasse sozinho com o goleiro outra vez. A história do jogo começou a mudar aos 26 minutos, quando o árbitro potiguar viu um pênalti em cima de Pimetinha que Elias converteu. Dois minutos depois, Pimentinha foi atingido por Adalberto e o juiz marcou outra vez. Elias se posicionou e, mais uma vez, bateu certo, 3x2. 

Para piorar a situação do timbu, aos 30, em um contra-ataque de escanteio, Pimentinha recebeu sem goleiro para aumentar a vantagem, 4x2. Era difícil de acreditar que em quatro minutos, o Sampaio tivesse marcado três vezes, mas a realidade pegou o Náutico de jeito. O alvirrubro pressionava como podia e conseguiu diminuir o marcador aos 37 com gol de cabeça de Igor Rabello, 4x3. Mas parou por aí. A vitória do time da casa foi consolidada pela qualidade do meia Pimentinha e a interferência direta do árbitro. Pior para o Náutico que volta para casa com uma derrota sofrida em poucos minutos.

Ficha técnica:

Torneio: Campeonato Brasileiro - Série B

Local: Castelão - MA

Sampaio Corrêa: Rodrigo Ramos; Guilherme Lucena, Eder Sciola, Wagner e Renan Luís; Diogo Orlando, Tássio, Rayllan (Gustavo Marmentini) e Enercino (Jean Carlos); Pimentinha (Felipe Baiano) e Elias. Técnico: Flávio Araújo

Náutico: Rodolpho; Joazi (Yuri Mamute), Igor Rabello, Adalberto e Gastón Filgueira; Negretti, Maylson (Rodrigo Souza) e Vinícius; Hayner (Hugo), Jefferson Nem e Rony. Técnico: Alexandre Gallo

Arbitragem: Caio Max Augusto Vieira - RN

Assistentes: Flávio Gomes Barroca - RN / Vinícius Melo de Lima - RN 

Gols: Pimetinha x2 e Elias x2 (SAM) / Vinícius x2 e Igor Rabello (NAU)

Cartões amarelos: Rayllan e Pimentinha (SAM) / Joazi, Adalberto e Hugo (NAU)

A derrota em casa para o Londrina, na última rodada da Série B, não vai ''entrar em campo'' quando o Náutico encarar o Sampaio Corrêa, neste sábado (3). Ao menos é o que espera o treinador Alexandre Gallo. O comandante, que não pôde estar na área técnica por suspensão, diz que perder a segunda partida seguida em casa é algo que mexe com todos no clube. "Estes dois jogos machucaram bastante a gente. Infelizmente, não conseguimos alcançar o plano que traçamos para estar dentro do G4 depois do jogo do Londrina. Contávamos com estas vitórias", afirmou.

Apesar de jogar longe de casa, enfrentar um adversário que vive um momento muito ruim no campeonato deveria ser mais fácil, já que o Sampaio não vence há dez jogos e é o lanterna da segundona. Porém, tal situação não é nem um pouco favorável. De acordo com o técnico alvirrubro, a posição do time maranhense aumenta ainda mais a dificuldade do jogo e acredita ser errado pensar em tabela numa competição tão nivelada.

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"Não tem isso de achar que tal adversário dá, ou não dá. É uma coisa que não condiz com a realidade. O fato de um time estar na lanterna não o descredencia como adversário. Será um jogo muito difícil, assim como todos os outros. Existe muito equilíbrio no Brasileiro, tanto na Série A, quanto na B", enfatizou.

Para voltar a vencer fora, coisa que o timbu conseguiu diante do Vila Nova, em Goiás, Gallo crê que as mudanças devem acontecer não só na escalação, mas também na cabeça de seus atletas. "O trabalho do treinador é identificar e buscar dentro do grupo as mudanças necessárias. A ideia é que as mudanças aconteçam e vão acontecer", prometeu.

Náutico e Sampaio entram em campo às 21h, no estádio Castelão, em São Luís-MA. O alvirrubro é o oitavo colocado na Série B, com 31 pontos. O tubarão está na última posição e só somou 14 até o momento.

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Depois de 11 rodadas fora do time do Náutico por conta de uma lesão grave no tendão do tornozelo esquerdo, Rodrigo Souza volta a ser relacionado para o jogo com o Sampaio Corrêa. O volante esteve todo esse tempo se recuperando e viu muita coisa mudar na equipe titular. 

"Foi bastante tempo fora e tiveram muitas mudanças. Acredito que será uma equipe diferente contra o Sampaio. Fortalecida tecnicamente e mentalmente, porque todos sentiram o peso da última partida e querem fazer diferente. Eu conversei com o professor Gallo e contei que não estou 100%, mas disponível para a partida. Se precisarem de mim, estarei pronto para entrar no jogo", garantiu.

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Para a próxima partida, Rodrigo crê que o time precisa ter tranquilidade, pois será complicado encarar um adversário que luta para deixar a zona do rebaixamento. O volante dá a receita para o timbu se recuperar da derrota sofrida em casa, para o Londrina, na última terça-feira (30). "Manter a simplicidade. Continuar trabalhando firme, pois sabemos que não é fácil encarar um time que está na zona do rebaixamento, desesperado por resultado. A gente precisa manter a tranquilidade, tocar a bola e procurar os espaços, para quando surgir uma oportunidade, conseguir fazer os gols", afirmou.

Sampaio Corrêa e Náutico entram em campo às 21h deste sábado (3). O alvirrubro ocupa a 8ª colocação da Série B com 31 pontos, o Sampaio é o lanterna com 14.

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Sem revelar muito do time que mandará a campo no sábado (3) diante do Sampaio Correa, a única certeza do técnico Alexandre Gallo é que o meia Hugo não será titular. O experiente atleta, de 35 anos, sentiu a idade pesar nas últimas partidas pelo clube. Ele, inclusive, atuou em más condições físicas contra o Londrina, como revelado pelo auxiliar Waldir Benedito na ocasião. E, para evitar risco de lesões, ficará no banco de reservas contra os maranhenses.

Rodado por diversos clubes do Brasil, o banco de reservas não é um lugar onde Hugo tenha muito costume de ficar e ele ressalta essa preferência por atuar, porém também compartilha da visão do treinador de que a idade tem pesado na recuperação física e por isso vê a atitude como prudente. “A verdade é que eu gosto e sempre gostei de estar em campo, mas percebo que hoje o meu maior inimigo é a idade. A recuperação é mais lenta, impossibilitando que eu participe de todos os jogos”, reconheceu o atleta.

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Porém, mesmo de fora do time titular, o jogador é tido como uma das lideranças do jovem elenco, e carregando essa responsabilidade já conversou com o restante dos atletas sobre a importância da vitória sobre o atual lanterna da Série B. “O grupo sabe que novamente tem que buscar fora de casa os pontos perdidos”, concluiu cobrando, assim como foi com o Vila Nova, por uma nova vitória fora de Recife.

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Próximo de completar um mês de treinos no Náutico, a situação do lateral esquerdo Ávine está próxima de ter uma definição. E, tudo indica que será positiva para o atleta. Depois de ter a carreira interrompida por uma série de graves lesões nos últimos anos, o jogador vem agradando diretoria e comissão técnica do Náutico nos trabalhos no CT Wilson Campos. Com a necessidade de um lateral no elenco, ele ganha a confiança para um acerto com o Timbu.

Um dos pontos que auxilia a manutenção de Ávine no Náutico é o fato de já ter trabalhado com o técnico Alexandre Gallo. Ambos estiveram juntos no Bahia e no Santo André no ano de 2009. Sabendo do potencial do atleta, o técnico destaca as qualidades do possível novo reforços do time, porém ressalta que alguns exames ainda devem ser feitos para o contrato em definitivo ser assinado. “Ele tem melhorado bastante, mas ainda falta fazer um exame isocinético para uma última definição. Estou gostando da melhora dele, tem se entregado muito nos treinos e é um cara querido, de grupo. Já trabalhei com ele e sempre jogou muito bem, por isso estamos esperando por essa definição desse exame final”, revelou o treinador.

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Contudo, acompanhando o dia-a-dia de treinos de Ávine com a camisa do Náutico, Gallo não tem muitas dúvidas quanto a manutenção do lateral na equipe. “Do meu ponto de vista ele é um jogador que está muito próximo de acertar com a gente e seguir trabalhando. É um bom atleta e vai poder ajudar muito o Náutico”, destacou. Atualmente, o técnico conta no grupo para lateral esquerda com Gastón Filgueira e Mateus Muller.

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Depois de manter a mesma escalação sem muitas alterações nas últimas três rodadas, o técnico Alexandre Gallo confirmou que diante do Sampaio Corrêa, no próximo sábado (3), o Náutico deverá entrar em campo com mudanças na formação. Realizando um treino secreto antes da viagem para o Maranhão, o comandante alvirrubro não quis confirmar quais as posições modificará, mas afirmou que a atitude é necessária diante dos últimos resultados negativos na Série B.

As recentes derrotas alertaram o técnico e fizeram o planejamento inicial, que era de já estar no G4 na 3ª rodada, ser alterado. Por isso, Gallo revelou uma análise em relação a equipe para fazer as alterações que considera necessárias. “A ideia é a gente encontrar dentro do grupo novas possibilidades. Trabalhamos a intertemporada, os atletas se dedicaram, mas infelizmente não conseguimos o objetivo inicial. Traçamos o plano para depois desse jogo contra o Londrina já estarmos no G4. Vínhamos numa campanha muito boa em casa e esses últimos jogos machucaram bastante, contávamos com as vitórias. Hoje estaríamos com 37 pontos em 2º ou 3º colocado e fugiu do controle. Quando foge do controle e não existe um rendimento como você pensa, é trabalho do treinador identificar e buscar as mudanças necessárias para voltarmos ao nosso melhor rendimento”, comentou o técnico sem dar muitas pistas do que irá fazer.

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A única certeza é de que o meia Hugo não iniciará jogando. Após sentir um desgaste na última terça-feira (30), o técnico prega cautela quanto ao aproveitamento do atleta e confirma que para não perdê-lo precocemente deve poupá-lo durante parte do jogo contra o Sampaio. “Hugo é um caso especial, conversei com ele junto com o departamento de fisiologia. É o terceiro jogo dele em uma semana, e ele já sofreu na recuperação desse último. Vamos dar um respiro para ele, pelo menos, no início da partida. Gosto muito dele, mas três jogos em sete dias, aos 35 anos, pesa um pouco. Ele vai ficar como opção, o resto não vamos revelar”, ressaltou.

Precavido pelo últimos jogos, o técnico evita contar pontos sobre o Sampaio fora de casa, mesmo com o adversário estando na última colocação. “Esse mesmo time do Sampaio empatou com Vasco, no Rio. O campeonato é equilibrado, qualquer adversário pode trazer surpresas, tivemos essas duas experiências agora, e quando acontece duas vezes tem que rever situações e buscar melhorias”, concluiu. 

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A busca por um atacante no Náutico teve fim, mas não da maneira que o clube esperava. Após tentar abertamente vários nomes como Roger e Wellington Paulista, da Ponte Preta, Bruno Rangel, da Chapecoense, Bruno Moraes, do Santa Cruz, e Vinícius Araújo, do Sport, a última tentativa do clube veio com o atacante Douglas Coutinho, que pertence ao Atlético/PR, mas estava emprestado ao Cruzeiro. Em conversas adiantadas com o jogador, o clube esperava apenas por alguns detalhes para o anúncio, porém no último dia da janela europeia o atleta acertou com o Braga, de Portugal, e frustrou as intenções alvirrubras.

Com o prazo de inscrições para a Série B se encerrando e sem mais ninguém sob a mira, o técnico Alexandre Gallo confirmou que o pretendido atacante não deverá vir mais para o Timbu. “A gente não vai ter mais tempo, o Douglas era a última grande tentativa. Falei com ele essa semana, foi meu atleta na seleção e estava disposto a vir, já estava tudo acertado. Entrei em contato para mostrar a ideia do que a gente queria e ele queria jogar, tinha essa necessidade, mas infelizmente perdemos para o mercado português porque não tem como você competir com o euro”, afirmou.

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O interesse do clube português, no entanto, não era novidade para o Náutico. Sabendo das conversas desde o início da negociação, diretoria e técnico nutriram esperanças no fechamento da janela na última quarta-feira (31). Porém, com o acerto de última hora do atacante, Gallo diz ter ficado sem opções no mercado. “Sabíamos desse interesse, o Atlético já tinha sinalizado para nós, mas como nada vinha acontecendo tivemos essa expectativa. É mais um atleta que não conseguimos, tentamos muitos atletas que estavam na Série A e colocamos situações melhores, mas não aconteceu. Agora, no mercado, a gente não visualiza um atleta que venha para suprir nossa necessidade. Queríamos ‘o atleta’ e o Douglas Coutinho seria ele para essa situação, agora não temos mais tempo para isso”, concluiu o técnico, que continuará contando como opções para o ataque os seguintes atletas: Rony, Jefferson Nem, Bérgson, Daniel Morais, Tiago Adan, Léo Santos e Yuri Mamute.

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A derrota para o Londrina, em casa, complicou o Náutico na Série B. O time alvirrubro agora está a seis pontos do G4 e perdeu uma posição, justamente para o adversário da noite. Já que Alexandre Gallo estava suspenso, pois cumpria suspensão após a expulsão no jogo contra o Vila Nova, o assistente técnico Waldir Benedito esteve à frente da equipe no jogo e encarou a missão de explicar o ocorrido aos repórteres.

"Não fizemos uma boa partida. Vários atletas foram abaixo do esperado, tanto que criamos poucas chances de gol. Temos que superar esse mole que a gente deu hoje, porque não dá para perder sempre que ficamos perto do G4", reclamou.

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Questionado se teria conversado com Gallo para realizar as substituições, Waldir conta que tudo foi acertado por telefone. "Conversei tudo, inclusive as substituições. A equipe não esteve bem, faltou criar, faltou encaixar boas jogadas pelos lados ou concluir direito. Não fez nada do esperado. Souberam marcar bem e, infelizmente, quando estamos perto de chegar, a gente perde. Temos que trabalhar para não acontecer mais", disse o interino.

Um dos jogadores mais criticados durante a derrota foi o lateral Joazi. O jovem da base sofreu com as vaias de parte da torcida sempre que tocava na bola. Benedito não concordou com a postura da torcida e acredita no potencial do atleta.

"A gente deu moral para ele, após o jogo, pois ele é um cara com muito potencial e que jogaria em qualquer equipe do Brasil. Eu indicaria para quem quisesse. É tranquilo, um menino bom. Sei que parte vaiou, mas os torcedores que aplaudiram têm razão, ele não foi o único culpado", afirmou.

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O primeiro turno da Série B do Náutico foi marcado por diversas lesões, fator que foi alvo de lamentações do técnico Alexandre Gallo por várias vezes no decorrer da competição. Situação que vem mudando durante o returno. Nomes que já não apareciam em campo há um bom tempo, como o volante Maylson, o volante Rodrigo Souza e o meia Esquerdinha, estão próximos de terem seu retorno aos gramados confirmado. Aprimorando apenas a parte física, dois deles podem já a partir da quarta ou quinta rodada ficar a disposição para atuar.

A única exceção é o volante Maylson, que não precisará esperar tanto como os companheiros. Já completamente liberado pelo DM, o atleta já deve aparecer novamente em campo nesta terça-feira (30), diante do Londrina. Com uma lesão muscular na coxa sofrida na 18ª rodada, ele ficou fora das últimas três partidas.

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Em uma situação bem diferente a do volante, Rodrigo Souza e Esquerdinha estão há bem mais tempo afastados dos gramados. O primeiro não atua desde a 11ª rodada, quando sofreu uma lesão no tornozelo durante uma partida contra o Brasil-RS, já o meia não entra em campo desde a segunda rodada da Série B, contra o Vila Nova, devido a uma lesão no púbis.

O preparador físico do Náutico, Adriano Souza, revela que o trabalho realizado com Esquerdinha precisou de um cuidado maior para evitar novos problemas, por isso a demora pelo retorno aos gramados. “A gente adotou um tratamento conservador porque é um local delicado, que envolve a musculatura central do corpo e adutores. Ele passou por um período de readaptação física, fazendo muitos trabalhos de prevenção e fortalecimento muscular, para, aos poucos, ser inserido nos trabalhos com bola”, destacou.

Quanto a Rodrigo Souza, mesmo já trabalhando com bola, o volante deve precisar de mais alguns dias de recondicionamento físico. “Ele ainda sente uma dor residual no tornozelo. Foi uma lesão grave (uma entrada dura no jogo contra o Brasil-RS) e ele ainda está inseguro. Precisa melhorar o padrão de movimento, dando uma sequência maior de adaptabilidade motora”, revelou Adriano Souza.

Após o retorno dos atletas, apenas dois nomes seguem no departamento médico do clube. Todos com problemas mais sérios, devendo retornar a campos apenas na próxima temporada são eles o zagueiro Rafael Ribeiro e o volante Niel, ambos se recuperando de cirurgias no joelho.

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Próximo do G4, o Náutico irá receber o Londrina na Arena de Pernambuco tentando voltar para o grupo dos melhores classificados na Série B. O técnico Alexandre Gallo, porém, não pensa no jogo dessa forma. Para o comandante alvirrubro, cada partida terá tanta importância quanto a próxima.

"Mantenho a linha do jogo a jogo. É importante estar próximo novamente. Acho que tivemos jogos que perdemos cinco pontos que nos dariam certo conforto. Mas o jogo mais importante é sempre o próximo, então vamos continuar olhando para frente", afirmou.

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Na última partida em casa, o timbu foi surpreendido pelo Criciúma ao tomar um gol ainda no primeiro tempo. Segundo Gallo, o problema esteve na marcação e espera que esse último tropeço sirva de lição para evitar novos erros. "Na verdade contra o Criciúma nossa equipe viveu um dia atípico. Somos vibrantes e temos como ponto forte a marcação e não fomos bem. Foi ali que eles encontraram o gol. É uma cicatriz que fica para a gente na competição, então precisamos ter mais atenção para não repetir tal situação", disse.

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